O ritual, dirigido por um imame, foi seguido com grande fervor por manifestantes da oposição que estão chegando maciçamente ao local, epicentro dos protestos contra o regime de Hosni Mubarak.
Em seu sermão, o imame solicitou orações pelos mortos da revolta popular, mais de uma centena até o momento, um pedido que foi seguido com lágrimas por muitos dos participantes do ato.
"Os protestos dos jovens se transformaram em um movimento nacional", afirmou.
O imame também disse que cristãos e muçulmanos estão participando do protesto juntos. Nas orações deste meio-dia, acompanhada por uma imensa maioria de muçulmanos, também se viam cristãos seguindo suas próprias rezas.
"É um momento crucial", afirmou à Agência Efe Adam Molyneuh, um dos manifestantes que se encontravam nesta sexta-feira na praça Tahrir.
A imagem de tanta gente rezando ao mesmo tempo é frequente em Meca por ocasião das peregrinações anuais, mas não no Egito, onde as orações de meio-dia da sexta-feira, o momento religioso mais importante da semana para o Islã, se limitam à intimidade das mesquitas.
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