terça-feira, 15 de março de 2011

Asilo da cidade japonesa de Sendai vive dois dias de pesadelo

Nos andares superiores de um asilo de Sendai, protegido das águas do tsunami que alagou o térreo, Kaori Ohashi e seus colegas de trabalho tratam de 200 idosos enfermos em condições calamitosas, sem luz e com medo dos tremores secundários recorrentes após o terremoto mais forte registrado no Japão.
Na tarde de sexta-feira, quando seguia para o trabalho, Ohashi viu horrorizada as ondas gigantes e tomadas de escombros avançando sobre a cidade.
Viu carros flutuando a toda velocidade com os motoristas dentro, impotentes, e pessoas agarradas às árvores em uma tentativa desesperada de evitar a pressão letal da água.
“Pensei que a vida havia acabado”, declarou à AFP Ohashi, que passou duas noites de horror com os pacientes.
O térreo foi rapidamente tomado pela lama e os funcionários do asilo levaram os idosos para as partes altas do edifício.
“Durante todo este tempo, sentimos tremores secundários violentos. Começou a nevar e a noite chegou. A energia elétrica foi cortada. Parecia um pesadelo”, recorda a mulher de 39 anos.
Apesar da coragem, ela admite que se sentiu isolada e que temeu pela vida dos pacientes.
Com os colegas, Ohashi continuou cuidando dos idosos, que foram alimentados com pequenas porções de atum em conserva e um pouco de pão, à luz de uma lanterna.
“Os residentes estavam assustados. Não acredito que tenham entendido que era um tsunami, mas alguns ficaram com medo porque seus quartos estavam frios e às escuras”, conta Ohashi.
“Muitos perceberam que algo acontecia e não dormiram até duas ou três da manhã. Tentamos tranquilizá-los conversando com eles”, completa.
“Estávamos completamente isolados e dava medo sair do edifício, já que a qualquer momento poderia acontecer um tsunami ou tremores”.
Após 24 horas, a água começou a recuar e a esperança retornou ao asilo. Um helicóptero sobrevoou o centro para idosos e dois socorristas pediram a Ohashi que suportasse mais um pouco, até a chegada das equipes de resgate.
No domingo, as equipes de socorro chegaram e examinaram os pacientes. Por milagre nenhum estava gravemente ferido.
“Uma enfermeira veio até mim e disse ′você fez um bom trabalho`. Naquele momento comecei a chorar”, confessa.
Agora Ohashi está com o filho de 12 anos e com a filha de dois em um ginásio de uma escola de Sendai, a capital do município de Miyagi, com outros 400 desabrigados. Cada vez que um tremor secundário balança o edifício, ela abraça os filhos.


:: Fonte: pernambuco.com

Perseguição policial termina com refém em igreja na Capital do Pará

Pouco mais de 42 anos de vida e Isabel Cristina Lobo da Silva nunca havia comparecido numa unidade policial. Mas ontem (13) à tarde a dona de casa viveu a experiência indesejável: esteve na Seccional da Marambaia, em Belém, para servir de testemunha de um episódio de tentativa de homicídio, seguida de sequestro. “Durante toda a minha vida, nunca pisei numa Delegacia”, desabafou Isabel diante da imprensa.
O fato que a dona de casa presenciou aconteceu na rua Benjamim, no loteamento do Sabbá, no bairro da Cabanagem. O atentado ocorreu no instante em que Isabel se preparava para entregar um copo com vinho a um homem conhecido como “Macaco”, que bebia juntamente com familiares e amigos de Isabel para comemorar a vitória de uma partida de futebol “pelada”.
“Antes de eu entregar o copo, um homem chegou numa motocicleta. Um outro (homem) desceu da motocicleta e deu uns cinco tiros no ‘Macaco’”, relatou a dona de casa.
Incrivelmente, “Macaco’ ficou apenas ferido no ombro esquerdo e conseguiu escapar da visão de alcance do autor dos disparos, Denílson Correa Ferreira, de 18 anos.
INVASÃO
Enquanto isso, policiais militares da viatura 9149, da 5ª ZPol, perceberam a intensa movimentação e foram ao local. Denílson, por sua vez não obteve êxito na fuga e invadiu a igreja evangélica “Deus é Amor”, que fica nas imediações.
Nesse momento, várias crianças e suas respectivas mães se encontravam dentro da igreja. “Ele entrou com um capacete e uma arma. Depois me agarrou e gritou: refém, refém!”, relembrou o “obreiro” Júnior Roçada.
Em seguida, a polícia cercou o local. Daí em diante, foram minutos de tensão e o “obreiro” chegou a conversar com Denílson. “Perguntei por que ele não ia embora e ele me respondeu que iriam atirar nele”.
EXIGÊNCIA
Júnior lembrou que Denílson ainda exigiu a presença da imprensa, mas as negociações com o sargento J.Batista avançaram rapidamente. “Ele estava armado. Então, qualquer deslize poderia ser um problema”, comentou o sargento.
Cerca de 20 minutos depois, Denílson se entregou e foi levado à Seccional da Marambaia. Como não havia delegado, nem escrivão Denílson foi conduzido para Central de Flagrantes na Seccional de São Brás.
Antes de entrar na viatura, Denílson foi indagado por jornalistas sobre o que o levou a tentar assassinar “Macaco”. “Ele matou o meu irmão”, respondeu friamente. Denílson foi autuado por tentativa de homicídio e cárcere privado.
Para a dona de casa Isabel da Silva restaram as lembranças da cena que presenciou e as manchas de sangue na camisa, que respingaram no instante em que “Macaco” foi ferido. Este último, foi encaminhado para o Hospital Metropolitano, mas não há informações a respeito de seu estado de saúde.
:: Fonte: Notícias Cristãs

Já chega a 3.373 o total de mortos no Japão, diz polícia

O número oficial de mortos pelo terremoto de 8,9 graus na escala Richter e pelo subsequente tsunami que atingiram na sexta-feira o Japão chegou hoje a 3.373, segundo a polícia. Já o total de desaparecidos é de 6.746, informou a agência nacional de polícia em seu último balanço. O número de feridos se manteve em 1.897.
A crise nuclear no Japão subiu na escala de gravidade. O acidente ocorrido na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, é agora classificado como de nível 6, em um escala internacional para acidentes nucleares que vai até 7, disse hoje Andre-Claude Lacoste, chefe da Autoridade de Segurança Nuclear da França.
O acidente em 1979 em Three Mile Island, na Pensilvânia, Estados Unidos, é classificado como de escala 5. Já o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, considerado o pior da história, é apontado como nível 7.
Anteriormente, a agência de segurança nuclear do Japão classificou o acidente de Fukushima na escala 4. “O incidente tomou uma dimensão completamente diferente comparado com ontem. Está claro que nós estamos no nível 6″, disse Lacoste em entrevista coletiva. “A escala de gravidade mudou.” As informações são da Dow Jones.


:: Fonte: JC Online / Projeto AMIGOS

Missionário diz que cunhado vem lhe ameaçando de morte constantemente e na noite de ontem,11, o abordou com arma em punho

Missionário Alves diz que cunhado quer lhe matar (Foto: Portal Infonet)
O pastor da Universal do Reino de Deus, Ricardo Alves, de 30 anos, mais conhecido como missionário Alves, esteve na Delegacia Plantonista na manhã deste sábado, 12, para prestar queixa contra seu cunhado que, segundo ele, vem lhe ameaçando de morte.

De acordo com Ricardo Alves, seu cunhado M. C. apareceu por volta das 20h dessa sexta-feira, 11, na porta de sua casa, localizada na rua Pernambuco, bairro Siqueira Campos, com uma arma em punho para ameaçá-lo.  “Meu cunhado, que mantém uma relação estável com minha irmã, vem me ameaçando de morte. Ontem à noite, ele apareceu na porta da minha casa com uma arma na presença de minha mãe e mais três vizinhas. Não é a primeira ameaça que ele me faz”, relatou o pastor Alves.
Com medo, o missionário teve que mudar a rotina. “Com essas ameaças, eu já não posso mais realizar minhas vigílias e evangelizar até tarde da noite porque meu cunhado quer me matar", diz a vítima, que afirma que a desavença é pessoal.
Segundo o missionário não é a primeira vez que ele procura a polícia, mas até o momento nada foi resolvido. O caso está sendo investigado pela Delegacia Plantonista.
Por Jeimy Remir e Kátia Susanna

Bebê de quatro meses é encontrado com vida em meio a lama de tsunami O bebê foi encontrado depois que a equipe de resgate ouviu o choro, três dias depois do tsunami. Ela estava desaparecida desde a sexta-feira.

Um bebê de quatro meses foi encontrado com vida no meio da lama. A criança foi arrancada dos braços dos pais pelo tsunami.
O bombeiro, sorrindo, carrega a menina de quatro meses. O bebê foi encontrado depois que a equipe de resgate ouviu o choro, três dias depois do tsunami. Ela estava desaparecida desde a sexta-feira.
No dia da tragédia, os pais estavam dentro de casa abraçados com bebê. A onda gigante invadiu a casa. Com a força da água, a menina foi arrastada. Não há informações sobre a mãe da criança, mas o bebê foi entregue ao pai.
O bebê foi encontrado em Ishinomaki, no nordeste do Japão. No mesmo vilarejo houve outro resgate, de um homem que ficou preso nos destroços durante cinco dias. Ele foi resgatado hoje.
Ainda há muitos lugares que estão isolados, onde só é possível chegar de barco.
Nas cidades mais destruídas pelo tsunami equipes de resgate trabalham sem parar tentando encontrar sobreviventes. Procuram em meio a lama, entulho, chamam por pessoas dentro das casas.
Também hoje, uma senhora de 75 foi encontrada com vida dentro de casa. O filho dela já havia tentado resgatá-la, mas como há muito entulho, não conseguiu chegar até a mãe. A mulher sofreu hipotermia, foi levada ao hospital, mas não corre risco de morrer.
Na região de Myagi, três pessoas que estavam presas dentro de um carro por 20 horas foram resgatadas. A lama do tsunami impedia os sobreviventes de abrir a porta do carro.

fonte  Jornal Hoje

Conselho de Direitos Humanos da ONU faz sessão sobre minorias


   
 
Homens muçulmanos  
MUNDO MUÇULMANO - Os países-membros do Conselho de Direitos Humanos estão reunidos hoje (15) em sua sede, em Genebra, para analisar a situação de minorias em várias partes do mundo. Num relatório, apresentado pela alta comissária do órgão, Navi Pillay, especialistas sugerem que a causa de muitos conflitos internos que acabam se transformando em guerras regionais e internacionais está na violação dos direitos de minorias. E cita a minoria cristã.

Um dos debates sobre o direito das minorias é a liberdade de culto. O órgão diz que a proteção da existência de fieis que pertencem a grupos religiosos minoritários se dá também através da preservação de sua herança cultural, como igrejas, mesquitas, sinagogas e outros templos. O documento também cita o direito, que cada cidadão tem, de utilizar sua língua materna.

O tema das minorias é um dos assuntos da sessão anual do Conselho de Direitos Humanos, que começou no fim de fevereiro, e já tratou de vários tópicos, como por exemplo, a tortura.

Declaração brasileira sobre liberdade religiosa

Semana passada a missão brasileira na ONU fez feira uma declaração enfática, condenando a intolerância religiosa no mundo.

A declaração oficial, lida na sessão principal do dia no Conselho de Direitos Humanos e obtida pelo site de VEJA, diz: “O Brasil deplora veementemente todas as ações de discriminação e incitação ao ódio religioso que vêm ocorrendo em várias partes do mundo. Muitas vidas inocentes foram perdidas por causa da intolerância e da ignorância”.

O documento afirma que o Brasil está preocupado com a situação dos seguidores de certas religiões que são alvos de discriminação em diversas partes do mundo, como as crenças de origem africana e a fé Bahai, um dos maiores grupos não muçulmanos, perseguido no Irã.  “O Brasil reitera seu compromisso de assegurar uma sociedade plural, tolerante e livre. A liberdade de religião e de crenças é um direito fundamental garantido pela Constituição do país”.

Fonte de acréscimos: Veja e Rádio ONU

Padre alerta sobre perseguição depois que governo do Brasil lança disque-denúncia contra “homofobia”


SÃO PAULO, Brasil, 14 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — O padre católico e ativista pró-vida Luiz Carlos Lodi da Cruz está alertando que os brasileiros que discordam da conduta homossexual e rejeitam a agenda política homossexual no Brasil logo poderão virar alvo de um novo sistema instituído pela presidenta brasileira Dilma Rousseff, onde os cidadãos poderão denunciar outros cidadãos.
Iniciando no final de fevereiro, o governo brasileiro começou a receber queixas de “homofobia” em sua linha de emergência Disque 100, que foi criada para facilitar denúncias de abusos de direitos humanos. O sistema foi anunciado junto com uma nova campanha governamental com o lema “Faça do Brasil um território livre da homofobia”, que inclui um logotipo especial.
“Se alguém diz: ‘preciso de ajuda’ em qualquer município brasileiro, é preciso agir em rede. Não é só o atendimento pontual, mas o desenvolvimento de uma política integrada de proteção ao cidadão”, disse Maria do Rosário, ministra de Direitos Humanos do Brasil, durante a apresentação da campanha.
Numa mensagem a seus apoiadores, Lodi da Cruz chama o novo sistema de um meio de “perseguição àqueles que desaprovam o vício contra a natureza”.
“Note-se que, mesmo sem previsão legal, a ministra já quer dar punição aos que não encaram com naturalidade as condutas antinaturais. Quem denuncia não precisa preocupar-se, pois é garantido o sigilo da fonte”, escreve Lodi da Cruz. “Portanto, no final do segundo mês da posse de Dilma, seu governo já instalou a perseguição religiosa baseada em ligações telefônicas gratuitas e anônimas”.
Embora a “homofobia” no Brasil seja usada para se referir a atos de violência perpetrados contra homossexuais, é também usada para condenar aqueles que publicamente fazem objeções à conduta homossexual.
O Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff tem frequentemente buscado criminalizar críticas à homossexualidade, mas os legisladores, atentos ao fato de que o público rejeita o homossexualismo, têm repetidamente votado contra o PLC 122, o “projeto anti-‘homofobia’” do partido. Contudo, apesar da falta de apoio legislativo para sua agenda, os tribunais têm tratado as leis existentes como se já proibissem tais expressões.
Lodi da Cruz oferece alguns cenários preocupantes que poderão surgir do novo sistema.
“A Santa Missa está sendo celebrada. Durante a homilia, o sacerdote faz alusão ao primeiro capítulo da carta de São Paulo aos Romanos, que condena fortemente o homossexualismo, tanto feminino quanto masculino (Rm 1:26-28). Cita as palavras do Apóstolo segundo o qual o entregar-se a ‘relações contra a natureza’ (Rm 1:26) foi o castigo daqueles que ‘trocaram a verdade de Deus pela mentira’ (Rm 1:25). Nesse momento alguém passa pela frente da igreja e se sente incomodado com a pregação. Dirige-se a um telefone público e denuncia o celebrante ‘homofóbico’”.
O padre nota que problemas semelhantes poderão ser provocados se uma mãe que rejeita a conduta homossexual decidir não contratar uma lésbica para cuidar de seu filho, ou se um proprietário pedir que homossexuais que se engajam em atos imorais saiam de seu estabelecimento comercial.
“Se um homossexual é assassinado, o homicida deve ser punido. Mas é um absurdo que a lei imponha uma pena especial pelo fato de a vítima ser homossexual”, escreve Lodi da Cruz. “O mesmo se diga de alguém que espanca um homossexual. Não tem cabimento que o autor responda por um crime mais grave do que a lesão corporal prevista no Código Penal”.
O Pe. Lodi da Cruz, que é presidente da organização Pró-Vida de Anápolis, já foi vítima de restrições à liberdade de expressão no Brasil. Em 2005 ele foi forçado a pagar indenização financeira à antropóloga pró-aborto Débora Diniz Rodrigues por chamá-la de “abortista”, pois o termo “ofende gravemente a honra e dignidade pessoal dela”. A decisão foi sustentada por tribunais de apelações, e o Supremo Tribunal Federal do Brasil não quis tratar do caso.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...