segunda-feira, 4 de julho de 2011

VOCÊ QUER ISSO AQUI NO BRASIL ? Clérigo muçulmano "forja" caso de blasfêmia contra família cristã (Paquistão)




Mais uma vez, as controversas leis de blasfêmia do Paquistão têm sido usadas indevidamente. Conforme a ANS descobriu, um clérigo muçulmano “forjou” um caso contra alguns cristãos locais e os denunciou pela acusação de blasfêmia, o que eles negam totalmente.

Investigações revelaram que um caso de polícia contra três membros de uma família cristã foram registrados na delegacia de Lahore.

Joseph Francis, chefe do centro de assistência legal e assentamento (CLAAS) relatou o sofrimento da família cristã em entrevista à ANS. Ele disse que “a pobre família cristã tem vivido em condições terríveis”. No recinto da delegacia local havia “pendurado uma cortina de pano na frente do banheiro para manter a privacidade”, e acrescenta que “eles não podiam pagar por um pedaço de madeira ou porta de aço para seu banheiro.” 

Mas agora, em uma tática já conhecida, um muçulmano local disse que na cortina de pano, que ele chamou de cartaz, foram inscritos com versículos do Alcorão e que haviam profanado o nome de Maomé, embora não houvesse nenhuma evidência disso. 

O autor, Moulvi (titulo para clérigo muçulmano) Muhammah Ibrahim, durante a as negociações de paz para tentar resolver a acusação de blasfêmia, disse que a família cristã pendurou um cartaz com versículos do Alcorão na frente do banheiro e, portanto, haviam profanado o Alcorão. 

De acordo com uma equipe de investigação da CLAAS, os acusador de blasfêmia são: Yousaf Masif, líder da família cristã, sua esposa Bashiran Bibi e seu filho-de-lei Zahid Masih. 

ANS estabeleceu que o time de advogados da CLAAS são : Tahir Bashir, Tahir Gull Saddiq, Tanvir Gill, Ashir Sarfraz e Nasir Anjum e eles estão trabalhando para defender a família sob a liderança do Mr. Francis como também um padre católico, Fr. William, Chaudhary Aashiq Masih, e outros dignatários cristãos que se reuniram com alguns homens muçulmanos, incluindo o autor Moulvi Muhammad Ibrahim, bem como outros muçulmanos para a reconciliação. 

Joseph Francis disse que as conversações de paz foram feitas em “perfeita harmonia e serenidade” e os muçulmanos “asseguraram-nos que eles queriam co-existir pacificamente com os cristãos locais.” 

Mas então 3.000 muçulmanos bloquearam a estrada e gritaram para que os cristãos supostamente envolvidos em blasfêmias fossem penalizados. 

Dois cristãos, identificados como Laal Masih, conhecido como Lalla e James Masih, que tentaram acalmar a multidão muçulmana, foram presos e mais tarde liberados. 

O chefe do CLASS, Joseph Francis disse que o queixoso muçulmano, desde então comprometeu-se em retirar a acusação e viver em “perfeita paz” com os cristãos locais durante as negociações. 

A Christian Liberation Front (CLF) também protestou contra a “fabricação” do caso de blasfêmia registrado contra a família cristã.


Tradução: Carla Priscilla Silva 



Fonte: ANS

VOCÊ QUER ISSO AQUI NO BRASIL ? Ameaça terrorista às igrejas dos EUA


Ameaça terrorista às 
igrejas dos EUA Conselho de Segurança da Flórida aconselha os cristãos a permanecerem em alerta
Com a exibição recente de um vídeo da al-Qaeda que encoraja os muçulmanos a atacarem as instituições religiosas, igrejas cristãs estão sendo avisadas.
Em um vídeo divulgado pelo porta-voz da Al-Qaeda Adam Gadahn, o muçulmano nascido nos Estados Unidos pede aos jihadistas que obtenham rapidamente armas e realizem ataques terroristas contra o Ocidente. Ele afirma que os muçulmanos são colocados na região para “causarem grandes danos aos inimigos do Islã, fazendo guerra contra seus lugares sagrados, familiares e religião deles.”

“Isso é muito preocupante”, afirma Steve Amundson do Conselho de Segurança da Flórida . “Adam Gadhan viveu aqui no sul da Califórnia por alguns anos. Ele estudou com Dr. Muzammil Siddiqi no Centro Islâmico de Orange County, que está em Garden Grove”, explica ressaltando que muçulmanos conhece bem o país.

Gadahn pediu aos muçulmanos dos EUA que vingassem a morte de Osama bin Laden. Em resposta, a Rede de Emergência Cristã emitiu um alerta para as igrejas nos Estados Unidos, e Amundson aconselha os cristãos a permanecerem em alerta.

“Igrejas locais, assim como as de todo mundo, digo-lhes que estejam vigilantes, cientes do perigo”, ele insiste. “Não andem por aí como se estivesse tudo bem, porque estamos em momentos diferentes agora, e é hora de os americanos serem vigilantes, estarem cientes e em alerta, pois algo pode acontecer.”

Igrejas também são aconselhadas a terem uma equipe de emergência pronta para realizar regularmente exercícios de treinamento para o caso dessas ameaças se concretizarem.

Com a exibição recente de um vídeo da al-Qaeda que encoraja os muçulmanos a atacarem as instituições religiosas, igrejas cristãs estão sendo avisadas.
Em um vídeo divulgado pelo porta-voz da al-Qaeda Adam Gadahn, o muçulmano nascido nos Estados Unidos pede aos jihadistas que obtenham rapidamente armas e realizem ataques terroristas contra o Ocidente. Ele afirma que os muçulmanos são colocados na região para “causarem grandes danos aos inimigos do Islã, fazendo guerra contra seus lugares sagrados, familiares e religião deles.”

“Isso é muito preocupante”, afirma Steve Amundson do Conselho de Segurança da Flórida . “Adam Gadhan viveu aqui no sul da Califórnia por alguns anos. Ele estudou com Dr. Muzammil Siddiqi no Centro Islâmico de Orange County, que está em Garden Grove”, explica ressaltando que muçulmanos conhece bem o país.

Gadahn pediu aos muçulmanos dos EUA que vingassem a morte de Osama bin Laden. Em resposta, a Rede de Emergência Cristã emitiu um alerta para as igrejas nos Estados Unidos, e Amundson aconselha os cristãos a permanecerem em alerta.

“Igrejas locais, assim como as de todo mundo, digo-lhes que estejam vigilantes, cientes do perigo”, ele insiste. “Não andem por aí como se estivesse tudo bem, porque estamos em momentos diferentes agora, e é hora de os americanos serem vigilantes, estarem cientes e em alerta, pois algo pode acontecer.”

Igrejas também são aconselhadas a terem uma equipe de emergência pronta para realizar regularmente exercícios de treinamento para o caso dessas ameaças se concretizarem.

Fonte: Zip Gospel / CPAD News

Concerto de música gospel junta 70 músicos no Lubango

Concerto de música gospel junta 70 músicos no Lubango

Evento acontece no próximo domingo, 3 de julho
Um concerto de música gospel, sob o lema "Louvai a Deus no firmamento do seu poder", acontece no domingo, (03) no auditório da Faculdade de Medicina, na cidade do Lubango, província da Huíla, numa iniciativa do grupo juvenil Estrela da Huíla e do Coral Experimental. O evento vai juntar 70 músicos.

Em declarações à Angop (Angola Press), no Lubango, o responsável pelo projeto, Quim da Rosa, sublinhou que para este "megaconcerto" foram convidados os grupos Harpa da Chela e DW, ambos da cidade de Lubango.

A atividade vai também servir para fazer a apresentação de dois primeiros trabalhos discográficos do grupo coral Estrela da Huíla e do Irmão Ricardo.


Fonte: Notícias Cristãs com informações da Angop

VOCÊ QUER ISSO AQUI NO BRASIL ? Supremo Tribunal do Irã defende pena de morte para o pastor


Supremo Tribunal do Irã defende pena de morte para o pastor Youcef Nadarkhani foi preso em outubro de 2009
A sentença de morte por um pastor condenado por apostasia no Irã foi confirmada pela Corte Suprema do país.

Pastor Youcef Nadarkhani foi preso em outubro de 2009 durante tentativa de registrar sua igreja evangélica casa na cidade de Rasht.

De acordo com a Christian Solidarity Worldwide (CSW), sua prisão está ligada às críticas que ele fez sobre o monopólio muçulmano sobre a instrução religiosa das crianças no Brasil.

Ele foi inicialmente acusado de protestar, mas as acusações foram posteriormente alteradas para a apostasia, e ele foi condenado à morte no ano passado.

A CSW tem recebido relatos de que a sentença de morte já foi confirmada pela Terceira Secção do Supremo Tribunal Federal na cidade de Qom.

Pastor Nadarkhani, que pertence à Igreja do Irã, tem sido mantido na prisão Lakan desde que sua sentença foi proferida.

Seu advogado entrou com um recurso em dezembro passado, mas já confirmou que o apelo não teve sucesso, apesar de  nnenhuma notificação oficial fter sido emitida pelos tribunais até agora.

Andrew Johnston, representante da CSW, disse que era um "resultado devastador" para o pastor Nadarkhani , sua família e a Igreja do Irã.

"Nossos pensamentos e orações estão com eles", disse ele.

"CSW condena a decisão de manter este veredicto nos termos mais fortes possíveis.

"A sentença de morte para o cargo de apostasia não é codificada em lei iraniana".

"A decisão tem implicações profundamente preocupantes para todos os cristãos no Irã, e é mais um indicador de desconsideração do regime de direitos humanos básicos e liberdades".

Johnston disse que o regime iraniano, muitas vezes, decreta as sentenças de morte sem aviso prévio às famílias dos presos, advogados e às vezes até mesmo aos próprios presos.

Ele conclamou a comunidade internacional a urgentemente colocar pressão sobre o regime iraniano para rescindir a sentença "injusta".

” Ele disse: "A liberdade de mudar de religião é um direito fundamental que o Irã se comprometeu a defender, quando assinou o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP). O Irã deve ser instado aderir a seus compromissos sob a lei internacional.".

Igrejas domésticas têm estado sob intensa pressão, no ano passado, com uma onda de prisões aleatórias e cada vez mais a retórica anti-cristã.

Em maio, o alto perfil clérigo iraniano, aiatolá Mesbah Yadzi, supostamente criticou as autoridades por não conter o crescimento das igrejas domésticas, apesar de intensificar os seus esforços.

Ele apelou para uma melhor disciplina e fiscalização dessas autoridades encarregadas de suprimir as igrejas, e sugeriu que o governo criou um sistema central para monitorar e coordenar a supressão de igrejas.


Fonte: Christian Today

Casados, mas eternos namorados


casal feliz Casados, mas eternos namorados
Certa vez, ouvindo uma palestra sobre casamento, o preletor exemplificou o tema com a seguinte história: “Um casal há muito havia perdido o romantismo entre eles. Então, o marido, em uma atitude ousada, chegou em casa e disse à sua esposa: ‘Querida, amanhã trarei à nossa casa um convidado muito especial. Quero que você vista a sua melhor roupa. Quero, também, que deixe a nossa casa um brinco. E não se esqueça de preparar uma comida bem especial’. No dia seguinte, a mulher, apressadamente, arrumou toda a casa, deixando-a completamente limpa e cheirosa. Preparou uma comida bem saborosa. Logo depois se preparou, vestindo a sua melhor roupa. Enfim, ela estava linda! No horário marcado, o marido chegou e tocou a campainha. Ela, com os olhos brilhando, foi logo abrir a porta para ver quem era o tal convidado. Porém, teve uma surpresa: do lado de fora estava somente o seu marido. Ela foi logo perguntando: ‘Onde está o tal convidado? Fiz tudo o que você pediu para nada? Ele não veio?’ O marido abaixou a cabeça e entristecido disse: ‘O convidado especial sou eu, meu bem! Ou não significo mais nada para você? Veja quanto tempo estamos casados e você nunca mais se arrumou assim para mim e nem mais preparou um prato especial para me esperar?’ Naquele instante, o silêncio pairou entre os dois e os olhares de um para outro diziam mais que palavras.”
Esta é uma história bem simples, porém significativa e nos deixa uma grande lição: o cuidado mútuo entre os cônjuges deve ser cultivado a cada dia. Quantos casais não sabem mais o que é namorar ou o que é sair de mãos dadas? Parece papo de pré-adolescentes apaixonados. Não, não mesmo. E se engana quem pensa assim, pois o romantismo não é privilégio restrito aos casais mais jovens, pois cada idade tem o seu esplendor e o coração jamais envelhece.
O romantismo é um dos pilares de sustentação do casamento, que, infelizmente, há muito vem sendo negligenciado. É triste dizer, mas o que mais vemos hoje são casamentos de “fachada”, aqueles que mostram uma felicidade aparente para a sociedade, entretanto, entre quatro paredes, o clima entre o casal é outro.
É interessante observar que no período de namoro é fácil colocar o romantismo em prática. Presentes pra lá e pra cá, elogios, bilhetinhos e cartas de amor, palavras de incentivo, demonstrações de carinho e afeto. No entanto, depois de casados, muitos casais parecem desaprender as diversas linguagens do amor. Começam as cobranças, as trocas de ofensas, as irritações constantes por causa de pouca coisa. O romantismo cede espaço para o desgaste do relacionamento. Com o tempo, marido e mulher perdem o desejo um pelo outro.
Assim como este marido da história teve a idéia de surpreender a sua esposa, fazendo-a refletir sobre o que estava acontecendo entre eles, da mesma forma precisamos ter força de vontade para investir no casamento. Há quanto tempo você não diz “Eu te amo” para o seu cônjuge? Talvez, nos últimos anos, você tenha se dedicado mais a outras coisas como trabalho, amizades, jogar bola, sair sempre sozinho e, principalmente, subtraindo o tempo que você teria para dialogar com seu cônjuge e filhos pelas infinitas horas em frente à TV. Um bom diálogo também faz parte do romantismo.
Em seu artigo “Nossa casa: lar ou pensão?”, da Revista Lar Cristão (Vol. 1, Nº 4), Willian Féres, que além de médico endocrinologista atua, com sua esposa, Rute Nery Féres, na área de casais, fala da comunicação entre os cônjuges: “Um bom parâmetro para saber como está a comunicação, é verificar se você pode chamar sua esposa e filhos de amigos”. Nesse caso, o autor se referiu aos maridos. Porém, a frase também serve para as esposas.
Não importa o mau tempo e nem o passar dos anos. Em Deus tudo se renova. O romantismo independe de uma data especial para ser colocado em prática. Por isso, transforme o seu “Dia do Nada” em uma data para lá de especial. Curta o seu cônjuge. Os resultados serão surpreendentes. Experimente!
Lagoinha

Marcha para Jesus leva multidão de evangélicos na Bahia

Em um dos 15 trios que passaram pela avenida estavam Cacique Johnny, ex-Chiclete com Banana e até Débora Brasil, ex-dançarina do É o Tchan.

O Carnaval passou faz tempo, mas, na tarde de ontem, muitos baianos voltaram a vestir abadás e a pular atrás do trio. Era a 14ª Marcha Com Jesus que, além de reunir evangélicos de igrejas de várias denominações pentecostais e neopentecostais, como Renascer em Cristo e Assembleia de Deus, trouxe de volta à avenida vários artistas do axé music que fizeram sucesso na década de 80 e 90 e que, dessa vez, desfilaram pela Avenida Oceânica louvando a Deus. Mas, embora o propósito agora seja diferente, o ritmo continua o mesmo.

Em um dos 15 trios que passaram pela avenida estavam o Pastor Ivan Dias, que começou a carreira na banda Laranja Mecânica; Cacique Johnny, ex-Chiclete com Banana; Julinho Cavalcante, que tocou na Banda Reflexus; e até Débora Brasil, ex-dançarina do É o Tchan, que se juntaram para animar os “foliões” tocando axé. A diferença agora é que, ao invés de tirar os pés do chão, eles sugerem "pisar na cabeça do Diabo".

Ivan Dias explica: "Tocamos o mesmo ritmo, mas a mensagem é diferente. É uma mensagem de vida. Oramos para a família, para a cidade, no intuito de resgatar alguns valores que foram perdidos. A Bíblia afirma que Davi dançava, Moisés dançava. Então não há nada que não seja bíblico aqui".

Em um palco montado no final do percurso, no Farol da Barra, o prefeito João Henrique recebeu uma chave simbólica da cidade e orou ao lado de apóstolo Estevam Hernandes, um dos líderes da Igreja Renascer em Cristo. A Polícia Militar não confirmou a estimativa de público que era de 1 milhão de pessoas.

Fonte: Correio 24 Horas

Magno Malta: “Lei anti-homofobia é um defunto”

Senador evangélico e presidente da Frente em Defesa da Família diz que o PL 122, que torna crime a homofobia, não tem a menor chance de ser aprovado no Congresso.

A temática da sexualidade talvez nunca tenha provocado tanta celeuma no Congresso, em toda a sua história, como nesta legislatura. A decisão do Supremo Tribunal Federal de aceitar a união civil de pessoas do mesmo sexo; a tramitação do projeto que torna crime a homofobia; o ingresso no Parlamento do primeiro deputado gay declarado e defensor das causas da homossexualidade – eis algumas das iniciativas a gerar forte antagonismo dos grupos ligados a religiões e outros setores da sociedade que condenam o que chamam de desvios de comportamento e imoralidade. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) pode ter se tornado o mais estridente representante desse segundo grupo, mas não está sozinho.

No Senado, os representantes da bancada religiosa trabalham para matar por inanição o Projeto de Lei 122/2006, conhecida como Lei Anti-homofobia. Se depender do senador Magno Malta (PR-ES), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Família, a lei sequer irá além das discussões em comissões temáticas, uma das etapas iniciais da tramitação. "O projeto é um defunto", desafia Magno Malta, em entrevista ao Congresso em Foco.

O projeto já passou pela Comissão de Assuntos Sociais (confira o relatório aprovado), está em análise na Comissão de Direitos Humanos (CDH) e, se passar pelo colegiado, deve seguir para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Audiências públicas, textos substitutivos, emendas de redação, entre outros procedimentos, têm emperrado a tramitação do PL. Que sequer chegará à CCJ, se depender do presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Família – não por coincidência, o próprio Magno Malta, que apresentou o requerimento de audiência pública em meados de maio, ato mais recente do colegiado em relação à matéria. Ele chegou a publicar em sua página na internet que, caso o projeto fosse aprovado sem alterações, renunciaria ao cargo.

“Se o PL 122 for aprovado eu renuncio ao meu mandato. Se isso acontecer eu renuncio! Mas isso não vai acontecer. Este projeto está morto. Você já viu um morto ressuscitar? Apenas Lázaro, e parou ali. O que vai acontecer é que nós vamos sepultar este projeto, e fim”, declarou Magno em entrevista à revista religiosa Comunhão, veiculada na versão on-line em 20 de junho.

“A Constituição já diz que nós somos iguais. Então nós vamos criar um texto para dizer de novo que nós somos iguais, que o respeito dado ao índio, ao negro, ao judeu é o mesmo que tem de ser dado ao homossexual? O PL 122 apodreceu, é um defunto, está morto”, vociferou o evangélico, em entrevista concedida ao Congresso em Foco na última quarta-feira (29), um dia movimentado de deliberações no Plenário do Senado. Magno, que presidiu até há poucos meses a CPI da Pedofilia, apressou-se em reafirmar que é frontalmente contra qualquer modalidade de sexo que não seja entre homem e mulher.

“Deus criou macho e fêmea. Fulana está grávida de um menino ou de uma menina. Você não diz que fulana está grávida de um homossexual, não existe isso!”, exclamou o senador, apontando que o fato de o projeto reforçar a liberdade de opção sexual estimulará “aberrações”.

“O projeto é cheio de sutilezas. Uma das sutilezas brabas é essa: se você não aceitar a opção sexual de alguém, você comete um crime. Se esse texto for aprovado assim, estão legalizados a pedofilia, o sadomasoquismo, a bestialidade da relação com animais, a necrofilia, que é relação sexual com defuntos... Quer dizer, qual a lei que o juiz vai obedecer?”, vislumbra o senador, caprichando na criatividade escatológica.

“Por exemplo, uma viúva pode dizer: 'Meu defunto vai ficar aqui no prédio, eu quero viver com ele aqui mais dez anos, embalsamado. E o fedor entrando... A viúva pode levar um bode pra dentro do prédio, um jumento, até porque você só comete crime com animais silvestres e exóticos. Bode, jumento não estão nesse meio”, lembra Magno Malta, antes de adentrar o plenário para mais um discurso contra o que considera atentados aos dogmas cristãos.

Confira a íntegra da entrevista:

Congresso em Foco - O senhor chegou a dizer que renunciaria ao mandato caso fosse aprovado o projeto que torna crime a homofobia. A promessa continua de pé?
Magno Malta -
O que eu quis dizer foi o seguinte: eu tento tanta certeza de que ele [o projeto] não vai ser [aprovado], que eu disse que renunciaria. Muitos eleitores, e mesmo pessoas da imprensa, deram publicidade a essa minha fala em outro contexto. No dia em que os hackers invadiram a página da presidenta Dilma, naquela madrugada também houve uma invasão à minha página, inclusive colocando a “digital” na invasão, porque citavam exatamente elementos para o que o PL 122 fosse aprovado, para que eu renunciasse. Estão tentando transformar isso numa luta entre evangélicos e homossexuais. E não é. Eu, que presido a Frente Parlamentar da Família, sei que tem pessoas de segmentos religiosos diversos, gente que não professa fé nenhuma, que pensa da mesma forma. E que fazem parte da Frente, e somos maioria absoluta na Comissão de Direitos Humanos. Qualquer coisa que vier [a favor do projeto], certamente não terá sucesso.

Mas quando a senadora Marta Suplicy fala que o projeto pode voltar à estaca zero, isso não significaria uma recuo na luta contra o preconceito?Esse número [PL] 122 é podre. Não aprovaremos nada com esse número. Eu encontrei esse rapaz, o [deputado] Jean [Willys]. Estávamos eu ele e o ascensorista apenas, e eu disse a ele: “Você está falando muita bobagem a meu respeito”. Porque ele dá entrevista dizendo que meu discurso é odioso, que eu disse que todo homossexual é pedófilo. Isso é uma mentira, onde está escrito isso? Eu sempre faço a defesa da opção das pessoas. Eu disse a ele: “Olha, isso [o PL 122] apodreceu. Eu topo conversar com você, no meu gabinete. Vamos discutir um texto novo”. Um texto para dar satisfação ou descarga na consciência, porque a Constituição já diz que nós somos iguais. Então nós vamos criar um texto para dizer de novo que nós somos iguais, que o respeito dado ao índio, ao negro, ao judeu é o mesmo que tem de ser dado ao homossexual? Ou mesmo a um garoto que nasceu com deficiência, um garoto estrábico, que não pode ser zombado na escola? Ora... Então vamos fazer, só para dar descarga na consciência? Vamos fazer. Está na Constituição, são as relações de boa convivência. A nossa dívida constitucional é essa, é respeitar as pessoas, as suas opções. Agora, com a participação de todos os partidos, vamos começar do zero, com novo número. Porque o PL 122 é um defunto, está morto.

Qual o problema com o número 122?Porque é o “PL da Homofobia”, coisa e tal. O Brasil não é homofóbico, esse termo é uma desgraça que criaram. Por exemplo, você chega em casa e vê um casal heterossexual se beijando em baixo de sua janela, você fala e pede: “Amigo, minhas crianças estão aqui”. Se você pedir para um homem e uma mulher, eles não vão pedir para você ser preso. Quer dizer que você pode falar para um casal hetero que se contenha e não pode falar para um casal homossexual? Isso é uma brincadeira!

Esse é um dos pontos do projeto, deputado. Na sua opinião, qual o pior ponto do PL?Todos são muito ruins. Ele tem sutilezas demais. Uma das sutilezas brabas é essa: se você não aceitar a opção sexual de alguém, você comete um crime. Se esse texto for aprovado assim, estão legalizadas também a pedofilia, o sadomasoquismo, a bestialidade da relação com animais, a necrofilia, que é relação sexual com defuntos... Quer dizer, qual a lei que o juiz vai obedecer? Qual será a interpretação dele?

Mas isso que o senhor está citando é crime ...A lei maior se sobrepõe à menor. Vai ficar uma dúvida. O advogado do pedófilo vai poder pegar essa lei e alegar que essa é a opção sexual dele, que ele gosta de garoto de 9 anos de idade, de 2 anos. E aí? O juiz vai decidir como, se tem uma lei que diz que se você não respeitar a opção você é que é o criminoso? E o pedófilo deixa de ser criminoso. Olha que troço louco! Por exemplo, uma viúva pode dizer: “Meu defunto vai ficar aqui no prédio, eu quero viver com ele aqui mais dez anos, embalsamado. E o fedor entrando... A viúva pode levar um bode pra dentro do prédio, um jumento, até porque você só comete crime com animais silvestres e exóticos. Bode, jumento não estão nesse meio. Se isso for legalizado, como é que decide o juiz? São sutilezas. E essas pessoas que estão defendendo isso...

Mas, senador, será que não existe mesmo preconceito? Há, por exemplo, a questão da não contratação de homossexuais só por causa da orientação sexual...Esse é outro absurdo. Se você não admitir um homossexual, cinco anos de cadeia. Se você demitir, sete. Se você não alugar seu imóvel, sete também. Dá problema de cadeia.

O senhor está dizendo que não será admitida a demissão de um homossexual se ele for incompetente?Não vai! De jeito nenhum! E outra, se ele colocar o currículo na sua empresa, aí você se lascou. Você vai ter de admitir, se não vão ser sete anos de cadeia. Quer dizer, você pode demitir um negro, um índio, você pode demitir uma pessoa com deficiência. Você pode não alugar seu imóvel para um portador de deficiência que você não vai preso. Segundo o PL 122, se for um homossexual, aí você vai preso. Então, estão criando um império homossexual no Brasil, uma casta diferenciada em detrimento de uma grande maioria que não aceita isso.

Mas mesmo que o projeto tenha contradições, o senhor não teme que o acirramento dessa discussão possa aumentar os casos de violência contra homossexuais no país?Não conheço essa violência que eles falam.

Mas e os casos registrados na Avenida Paulista, no centro de São Paulo?Mas e a Cracolândia? E a Avenida Dom Pedro? E o Glicério, e a Praça da Sé, em São Paulo? Eu conheço a violência contra nordestinos, contra mendigos, contra meninos de rua, contra meninas de rua, que são violentadas, contra viciados. A violência que se faz quando se mata de fome milhares de famílias neste país, que são expostas ao relento. A violência é contra todos! Quem tem coragem de espancar ou matar um homossexual tem coragem de fazer isso com um idoso, um portador de deficiência. Não adianta trazer estatística, porque aí eu vou trazer mais estatísticas de gente que morreu no trânsito, atropelada por ricos. Por políticos bêbados, que se recusam a fazer [teste de] bafômetro]. Agora foi o [ex-deputado federal] Índio da Costa, antes foi o Aécio [Neves, senador], que não têm exemplo nenhum para dar a ninguém – um foi candidato a vice-presidente e o outro, agora, quer ser presidente. E se recusam a fazer bafômetro? E os anônimos, vão cobrar o quê dos anônimos? Então quer dizer que não tem proteção para um indivíduo que ficou tetraplégico porque foi atingido por um indivíduo desse, bêbado, na avenida? Tem proteção pro outro, que, para se proteger, diz que não faz bafômetro. Morre gente no trânsito todo dia, gente fica tetraplégica todo dia. O Brasil é um país violento. O uso e o abuso de drogas, que é o adubo da violência, faz vítimas todos dos dias, e não são homossexuais. É só ver as ocorrências de mortos pelos hospitais e delegacias que você vai ver que 99% são pessoas estavam vindo do trabalho, foram assaltadas, e morreram. Ou o cara que morreu dentro da rave [festa eletrônica], foi assaltar e morreu. Ou o outro que morreu dentro da boca de fumo. Essa história de colocar a violência contra homossexual para criar polêmica, que é um casuísmo muito grande, essa não vale.

O senhor teme ser comparado com o deputado Jair Bolsonaro?Não. Acho que o homem é a sua decisão, é o que ele defende. E cada qual tem o direito de defender o que quer e o que acredita.

O que o senhor acha do deputado Bolsonaro?Eu o respeito, porque ele tem posição. Só não respeito quem não tem posição, quem é camaleão, que fica da cor da situação para tirar proveito. Agora, ele é um sujeito incisivo, duro. Eu não. Eu sempre respeitei os homossexuais. Os homossexuais pagam imposto, trabalham, tem muitos prestando serviços a esse país, e precisam do nosso respeito. Eu trabalho na recuperação de drogados há 30 anos, e está cheio de drogados homossexuais. Eu sempre os recebi. Eu sou presidente de um partido que, em meu estado, tem travesti.

O senhor acha que homossexualismo é questão de doença?Eu não entraria nesse mérito. Eu sei que Deus criou macho e fêmea. Fulana está grávida de um menino ou de uma menina. Você não diz que fulana está grávida de um homossexual, não existe isso! Agora, se o homem, por conta da sua cultura, quer se envolver com outro homem, isso é velho! No capítulo 1º de Romanos, a Bíblia diz o seguinte: “Por que se inflamaram na sua homossexualidade?”. Eu sou um homem cristão, e acredito nos moldes de Deus, macho e fêmea. Eu não acredito [em desvios sexuais], vou lutar até o final. Esse Senado da República não vai criar um terceiro sexo.

O senhor está certo, então, de que o projeto não será aprovado?Completamente certo. Eu estou inclusive propondo banir essas audiências públicas e sugerir que se coloque em votação. Bota pra votar. Vamos enterrar esse defunto de uma vez, jogar terra em cima dele. E, se quiserem, vamos discutir um texto genérico só pra dar satisfação à consciência.

Então o senhor não vai renunciar...De jeito nenhum.

Fonte: Congresso em Foco

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...