A presidente da República Dilma Rousseff, por meio de seu gabinete, enviou ofício ao deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), informando que recebeu os livros “Quebrando o silêncio” e “Voz Pela Vida”, bem como os documentários em vídeo “Hakani” e “Quebrando o Silêncio”.
Para o deputado Roberto de Lucena, a sensibilidade da presidente será primordial para que o tema seja visto de forma urgente. “É preciso que façamos algo rapidamente, a fim de evitarmos que mais crianças inocentes morram em nome de uma tradição”, disse o deputado.
Roberto de Lucena, que é vice-líder do Partido Verde e membro Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas, disse ainda que nenhuma cultura ou tradição devem estar acima da vida. “Temos que defender essas crianças e mães indígenas”, concluiu.
Material foi entregue em reunião oficial
No dia 25 de agosto, durante uma reunião oficial com a Presidente Dilma no Palácio do Planalto, o deputado federal Roberto de Lucena entregou a ela uma cópia do filme “Hakani”, produzido pela instituição ATINI – Voz Pela Vida, e uma cópia do documentário “Quebrando o Silêncio”, da cineasta Sandra Terena. Ambos retratam a violência contra as crianças indígenas no Brasil.
O deputado também fez questão de entregar à presidente uma cópia do Projeto de Lei 1057/2007, mais conhecido como Lei Muwadji, que tem como objetivo inibir a prática do infanticídio indígena e pediu o apoio da Presidência da República para que a proposta legislativa seja aprovada com brevidade.
VIA GRITOS DE ALERTA
Um filme com cenas do Holocausto e argumento contra o aborto tornou-se um fenômeno do YouTube, com 1.3 milhões de acessos.
O documentário de 33 minutos fala da relação entre o Holocausto com o aborto legalizado, comparando a matança de milhares de vidas inocentes nos dois episódios. Jovens entrevistados no filme pelo narrador Ray Comfort são forçados a fazer a conexão do extermínio de judeus com a aceitação pela sociedade atual da morte de crianças não nascidas, o que os fazem repensarem seus conceitos e se oporem ao aborto.
"180o. é um passeio em uma montanha-russa de emoções, você observa as pessoas serem colocadas em um dilema moral, quando questionados se eles poderiam enterrar judeus vivos (algo que aconteceu na 2 ª Guerra Mundial)", disse Comfort.
Segundo ele, esse é um teste de quanto as pessoas valorizam a vida humana. Comfort aponta a ignorância de um dos momentos mais obscuros da história humana que inevitavelmente resulta na desvalorização da vida, o que configura uma repetição do Holocausto.
Comfort espera que o filme chegue a diversas escolas. Só no mês passado, foram distribuídas de 180 a 200 mil cópias do DVD às 100 melhores universidades dos EUA. Agora o autor, que é um pastor judeu messiânico, está voltando a distribuição também ao Ensino Médio.
Comfort relata que nas filmagens para o filme, gravou 14 entrevistas com pessoas que pensavam que Hitler era um comunista, um ator, ou mesmo nunca tinham ouvido falar nele. "Esses jovens são bastante ignorantes quanto ao período que talvez seja o mais obscuro da história humana, porque o sistema educacional norte-americano é falho".
O filme tem ajudado muitos jovens a mudarem suas opiniões. Em uma sala de aula, iniciou-se uma discussão sobre se eles achavam que o aborto poderia ser uma escolha, se a criança é saudável ou se a gravidez foi causada por um estupro. Uma vez relacionado o assunto a Hitler, as opiniões mudaram. O filme fez com que todos os estudantes afirmassem que o aborto deveria ser ilegal.