quarta-feira, 14 de março de 2012

Entrevista exclusiva com Caio Fábio

“Eu só quero viver em paz”. Em entrevista exclusiva ao Cristianismo Hoje, o pastor Caio Fábio diz não rejeitar seu passado e que quer ser livre do sistema religioso.

Depois de vários anos sumido do noticiário nacional, o pastor Caio Fábio D’Araújo Filho voltou às manchetes no fim do ano passado. Réu na ação movida contra ele por conta do episódio conhecido como Dossiê Caimã – conjunto de documentos falsos que, pouco antes da eleição presidencial de 1998, acusava altas figuras do governo de ter contas secretas naquele paraíso fiscal –, Caio foi condenado por uma juíza federal a pouco mais de três anos de reclusão. Cabe recurso, e o pastor já avisou que vai até às últimas instâncias. “A juíza quer aparecer”, ataca, sustentando a mesma versão que conta desde o início do imbróglio: a de que foi envolvido inocentemente numa conspiração política. Essa parte de seu passado, bem como muitas outras, já não são conhecidas pelas novas gerações de crentes. Contudo, os evangélicos mais maduros sabem que Caio foi a mais destacada liderança evangélica já surgida no país, cuja visibilidade, catapultada por uma ação ministerial intensa – como a criação da organização Visão Nacional de Evangelização, a Vinde, e da Fábrica de Esperança, megaprojeto social que atendeu centenas de milhares de carentes num conjunto de favelas do Rio –, marcou época entre os anos 1970 e 90.

Hoje, Caio olha para esse passado com serenidade. Ele diz que não repudia nada do que fez, mas que não quer mais saber de ser a figura pública, aclamada e requisitada de outrora. “Esse tempo acabou definitivamente para mim. Minha alma não tolera mais a possibilidade dessa vida itinerante”, diz, em sua casa em Brasília. Cercado de árvores, jardins e recantos, é dali que ele grava os programas que exibe pela internet, parte importante das atividades do Caminho da Graça, ministério que hoje capitaneia. Tida como uma igreja de perfil alternativo, o grupo reúne-se em várias cidades brasileiras e, segundo Caio Fábio, procura restaurar o sentido da comunhão cristã. “Ele é um movimento conduzido pela Palavra e pelo Espírito Santo. Queremos que invada a massa, abranja tudo e se torne incontrolável como o vento que sopra onde quer”, diz, com a retórica privilegiada que conquistou milhões de admiradores e fez sucesso em mais de 100 livros publicados. De certas experiências do passado, ele não esconde a dor – como a separação de sua primeira mulher, Alda Fernandes, com quem teve quatro filhos, e a trágica morte de Lukkas, o terceiro deles. Contudo, embora muito criticado e contestado ao longo desses anos todos, ele assegura, “diante de Deus”, que não sente mágoa de ninguém. Aos 57 anos de idade, casado com Adriana Ribeiro, Caio Fábio D’Araújo Filho se diz em paz. “Eu sou livre. Sou nascido do Evangelho, nascido de Jesus. Hoje, sirvo ao Senhor e não preciso perder o meu ser, a minha saúde, a minha paz, o meu convívio familiar. Isso é graça de Deus para mim!”

CRISTIANISMO HOJE – Recentemente, o senhor voltou ao noticiário com a notícia de sua condenação no processo que investiga o episódio do Dossiê Caimã. Como ficou esse processo?CAIO FÁBIO D’ARAÚJO FILHO – Meu advogado entrou com recurso e eu ganhei. Agora, deve seguir para outra instância. Esse processo é uma loucura inominável. Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que seria o maior prejudicado se a história fosse verdadeira, já veio a público me isentar de qualquer culpa.

Se sua inocência é tão óbvia como diz, por que um assunto praticamente esquecido pela opinião pública foi trazido novamente à tona?Por iniciativa de uma juíza federal que gosta de aparecer. Como o episódio foi um fato histórico que envolveu até a Presidência da República, ela quis ser a mulher que decretou a prisão do indivíduo que seria o boi de piranha daquele negócio todo. Um grupo de advogados amigos de São Paulo queria até entrar com uma representação contra ela perante os conselhos de Magistratura, porque acharam que ela passou dos limites. Mas o advogado que me representa nos autos não deixou.

A quem interessaria uma condenação sua?Ah, interessaria a muitos religiosos. O próprio pessoal da imprensa que me ligou disse que isso é uma coisa surreal, que aquela mulher é doida. Ninguém acredita em nada daquilo. Só a Folha de São Paulo é que deu com um destaque maior por uma razão política que eu não vou dizer aqui. E a TV Record [ligada à Igreja Universal do Reino de Deus], por razões óbvias. Estou junto como réu ao lado de Paulo Maluf e Lafayette Coutinho. No entanto, só eu fui condenado! Mas olha, se, por algum motivo totalmente inexplicável, esse negócio chegar ao Superior Tribunal de Justiça, será liquidado lá. E, se por alguma insanidade passar e for ao Supremo, vai morrer na praia.

O senhor trabalha com a hipótese de uma condenação definitiva?Se, por alguma conjunção cósmica totalmente irracional, eu for mesmo condenado a prestar serviço comunitário ou fazer ação social, eu vou dar um grande “aleluia”, porque estarei sendo condenado a ser eu mesmo, a fazer o que sempre fiz esses anos todos, por minha total iniciativa.

O senhor concebeu e liderou um dos maiores projetos de cunho social de iniciativa de evangélicos já feitos neste país, a Fábrica da Esperança, considerado o maior do gênero na América Latina. Com esta credencial, como o senhor avalia a relativamente pequena atuação da Igreja brasileira na área social, ainda mais evidenciada quando consideramos as altíssimas somas de dinheiro arrecadadas pelos grandes ministérios e denominações?Não existe nenhum grupo mais ególatra dentre todos os movimentos religiosos planetários do que o movimento evangélico. Isso por causa da semente dele – a semente é má, é de divisão. A semente original, de protesto contra a Igreja Católica, transformou-se numa semente de protesto existencial contra tudo. Essa divisão criou a ênfase no dogma doutrinário. Isso divide, qualquer que seja o desencontro, em qualquer nível na escala de valores. Falta tolerância naquilo que não tem significado para a salvação, no que não altera o DNA do Evangelho. Esse tipo de tolerância no olhar nunca existiu. O que se instituiu foi a prevalência do existencialismo espiritual, e esse não lida com as categorias objetivas de valor. E logo o chamado movimento protestante virou esse guarda-chuva evangélico, sob o qual cabem todas as coisas. Quando é que pode haver unidade e serviço ao próximo se, no meio evangélico a unção para nada serve senão para erigir egos? A unção do Espírito Santo deve redundar no amor, na compaixão, na misericórdia, no serviço – mas a “unção” que vemos aí só tem poder para criar lúciferes com purpurina na cara, que atuam em palcos com luzes.

Em função deste e de vários outros projetos e iniciativas, o senhor levantou muito mais recursos do que o de diversos líderes de hoje, que estão até comprando aviões particulares. À época, o senhor teve o seu?Nunca tive avião ou helicóptero. Faz parte da minha filosofia não adquirir nada. Nem esta casa onde vivo eu comprei, ela me foi alugada a um valor simbólico por três senhoras amigas. Eu nunca comprei coisa nenhuma, nunca acreditei em compra de nada. O Caminho da Graça nunca vai comprar nada. Creio que imobilizar dinheiro do povo de Deus com patrimônio físico é pecado. Quem diz que a nossa pátria está nos céus e faz aquisições poderosas ou erige templos salomônicos está pecando contra o espírito do Evangelho. Tudo o que eu construí e mantive era alugado. Passei 25 anos declarando que não tinha o menor compromisso com a manutenção de coisa alguma que virasse um fim em si mesmo. Quando você é dono de propriedades, você acaba vivendo para fazer a manutenção de tudo e as coisas perdem a finalidade.

E o senhor vive de quê?Sempre vivi exclusivamente do ministério. Todos os direitos autorais dos meus livros e a renda obtida com nossas atividades no passado – TV, rádio, revista, editora – era voltada para a atividade missionária, social, evangelizadora e de treinamento. Era tudo reinvestido naquilo que fazíamos. E continua sendo assim hoje.

Quem o ouve falar percebe que o senhor faz questão de traçar uma linha divisória entre o que é hoje e o que fez, em especial em relação ao seu passado institucional, quando era uma figura pública dentro e fora da Igreja. Há algo que o senhor repudia em seu passado?Não. Eu nunca rechacei meu passado. Só não faria de novo. Naquela época, contudo, foi necessário. Só de uma coisa me arrependo no meu passado institucional: ter aceitado a imposição de ter sido feito presidente da Associação Evangélica Brasileira [AEVB], pela qual eu mesmo trabalhei muito para ver criada. Eu não queria a função, mas fui eleito por aclamação. Praticamente me obrigaram a aceitar, porque a entidade surgiu com o patrocínio da Vinde. Noventa por cento da AEVB estavam ligados aos ministérios que eu dirigia. Eu não queria e nem precisava presidir a AEVB. Pelo contrário – eu é que dei mídia para ela.

Mas a AEVB não cumpriu um papel importante na época? Afinal, ela esteve à frente de movimentos marcantes dos anos 90, como o Celebrando a Deus como Planeta Terra, o Rio Desarme-se e o Reage Rio, entre outras mobilizações que contaram com o apoio dos evangélicos.Quando se criou a AEVB, a gente já havia perdido tempo demais discutindo o sexo dos anjos. Já estávamos correndo no vácuo do prejuízo. Esperamos muitos anos num processo lento, de muita conversa infrutífera. A AEVB só surgiu em 1991, depois que o [bispo Edir] Macedo já havia começado a dar as cartas do neopentecostalismo brasileiro. A AEVB foi criada com apoio desse pessoal que agora fundou a Aliança Cristã Evangélica Brasileira e de outros, mas ninguém botava dinheiro, ninguém se mobilizava para fazer nada.

O senhor foi convidado a participar da Aliança?Não fui convidado, e mesmo se fosse, não iria, porque não acredito mais nisso. Todos esses irmãos queridos que estão lá sabem que eu sempre quis ser livre para dizer o que eu queria. Esse tipo de iniciativa tinha que ser criada bem antes, lá no início dos anos 1980, quando havia muita gente séria, respeitável, de corações generosos. Isso tinha de ser criado logo depois do Congresso Brasileiro de Evangelização, em 1983, que para mim foi o maior evento representativo da história da Igreja brasileira. Ali ocorreu a grande oportunidade de unidade. As almas ainda estavam ingênuas, puras, sinceras. A teologia da prosperidade não existia por aqui, o que prevalecia era a teologia da missão integral. Havia uma quantidade enorme de pastores piedosos e desejosos de ver o melhor de Deus acontecer neste país. Creio que, àquela altura, ainda dava tempo de a Igreja ter um papel de relevância e significado, Ainda dava para virar as coisas e não perder os significados do termo evangélico.

A sua separação foi um acontecimento público, que envolveu adultério. Naquela época, isso ganhou enorme peso perante a Igreja. No entanto, já àquele tempo diversas denominações já ordenavam pastores divorciados e encaravam a questão de forma liberal. Também são muitos os exemplos de pastores famosos – alguns, líderes de denominações – que se divorciaram em condições semelhantes às suas, mas a repercussão em nada se aproximou do tratamento que lhe foi concedido. Por que o seu caso, até hoje, suscita tanto escândalo? O senhor se considera perseguido?Eu daria três razões para este tratamento especial e a grande comoção que o episódio causou. Em primeiro lugar, a minha situação para essa moçada toda foi insuportável. Ministerialmente, eu funcionava como uma espécie de foice, rodando em cima de cabeças conceituais. Toda vez que aparecia um maluco – e eu nunca precisei nominar os malucos, apenas expunha seus erros e dizia que o Evangelho era de outro jeito –, essa foice cortava logo aquela cabeça, o cara virava herege. Por isso, todo mundo tinha medo de que minha opinião conceitual colocasse alguém em situação difícil. Eu tenho certeza absoluta da quantidade enorme de gente que torcia por uma fragilidade de minha parte justamente por causa desse papel que eu exercia. E esse não foi um papel que eu pleiteasse ou buscasse; ele aconteceu espontaneamente. Foi Deus que fez isso por sua graça, eu só estava pregando o Evangelho, que, aliás, é o que eu sempre fiz.

Então, o senhor acredita que parte desta liderança que ai está não teria o espaço que tem se não fosse a sua saída do cenário? Seu espólio foi negociado?Com certeza. Não preciso falar nada. Basta ver até 1998 quem era quem e o que aconteceu de 2000 em diante. Quer ver uma coisa? Logo depois do que aconteceu, diante daquela comoção toda sobre o que tinha acontecido comigo, houve uma reunião de 300 pastores em São Paulo especificamente para tratar sobre quem ia ficar com qual parte do meu despojo, para saber quais eram os espaços que eu havia deixado abertos e quem deveria ocupá-los. E foram milhares que também fizeram isso. Não quero nem falar de traição, porque no meu coração já estão todos perdoados, mas se eu abrisse a boca ninguém ficava em pé. Esta foi uma razão. Em que pese o fato de que eu cometi um ato pecaminoso de traição e infidelidade, isso está longe de ser a causa principal da grande comoção. Sabe qual foi a causa? Eu ter tomado a iniciativa de contar tudo, ou seja, por minha vontade expor tudo em verdade, sem que qualquer coisa tivesse sido descoberta por ninguém. E eu que ouvia a confissão de tantos deles e sabia de suas fraquezas, das promiscuidades… E, depois, estes mesmos iam à TV bater em mim confiando na minha integridade, pois sabiam que eu não os exporia.

E a terceira razão foi que, naquele momento, eu aproveitei a oportunidade e pulei fora do barco. Este foi o elemento mais doído de todos. A Igreja Presbiteriana me propôs uma discipina como condição para minha restauração. Eu respondi que não estava pleiteando nada, e que estava me desligando da denominação unilateralmente. Eu não queria mais ser parte daquilo. Escrevi três cartas e eles não aceitaram nenhuma. Pensei: “Meu Deus, isso aí não é a máfia, da qual o camarada só sai morto”! Depois me propuseram dar o tempo que eu julgasse necessário e que, depois, se eu quisesse voltar, seria restaurado e estava tudo certo. Mas eu disse que não queria.

O que passava pela sua cabeça naquele momento. O que o senhor desejava? Para onde queria ir?Eu queria vir para cá! Queria voltar aos meus 18 anos... Eu nunca quis ser pastor ordenado. Eu sabia quem eu era e que Deus tinha me ungido. Sabia que isso tinha vindo do céu, e que não dependia de ninguém. Foi a Igreja Presbiteriana que disse que não era possível que eu, aos 19 anos, em Manaus, fosse considerado pastor pela cidade inteira, pregasse a Palavra sem ser ordenado pastor e sem aceitar ir para ao seminário.

Então a questão crucial foi a rejeição?Sim. Eles agiram passionalmente. Era como se dissessem: “Nós amávamos esse cara e ele decidiu não ser mais parte do nosso grupo”. E, conquanto eu estivesse fazendo aquilo sem que, na minha mente, quisesse ofender nenhum daqueles irmãos, o que eu não queria era, depois do acontecido, ter de me curvar a nenhum tipo de restauração humana, mentirosa, hipócrita e plástica que queriam me oferecer. Eu sabia que o único a me restaurar era o Senhor. Eu não aceitaria nada que não viesse daquele que me ungiu e sabendo que entrar naquele esquema era vender a minha alma. Então, eles aproveitaram essa minha atitude para vender ao povão a ideia de que eu estava rebelado contra a comunhão dos santos e o amor dos irmãos.

Ao longo dos anos, foram construídos certos mitos a seu respeito e que o rotulam como extremamente liberal e até antibíblico. Um deles é de que o senhor, devido ao que lhe aconteceu, seria um incentivador de divórcios, em especial de pastores. O que o senhor tem a dizer sobre isso?Isso é uma suposição absurda. Já haviam acontecido milhares de separações de pastores antes da minha. E muita dessa gente vinha me contar os dramas conjugais e chorar as mazelas comigo. Então, é hipocrisia dizer que o que me aconteceu é que abriu as portas para que outros pastores adulterassem ou largassem da mulher. Essa percepção a meu respeito é suscitada pelo diabo na cabeça de muita gente doida. Eu nunca defendi o divórcio. Defendo que continuem casados aqueles que se amam, mas que todos aqueles que se fazem mal, que se machucam, que se ferem e se odeiam, não deveriam estar casados, pelo bem de suas almas. Sempre aconselhei todo mundo a não adulterar, a não trair a mulher. Quando cheguei aqui em Brasília, no meu primeiro ano o que eu mais fiz foi atender pastores e mulheres de pastores que queriam se divorciar e vinham me pedir aconselhamento. Gente de tudo quanto é igreja – batistas, assembleianos, presbiterianos, pentecostais. Na medida do possível, ajudei esse pessoal todo a não se divorciar. Eu dizia a quem me procurava com casos extraconjugais: “Sai dessa, você vai se estrepar com essa amante”. O que Deus uniu, que o homem não separe; e o que Deus não uniu, que não se ajunte, porque vira uma desgraça. O que me aconteceu foi, isso sim, um ato pecaminoso, de traição e de infidelidade. Um pecado diante de Deus e perante a mãe dos meus filhos. Mas o que me aconteceu não teria derrubado nada que já não estivesse demolido. É ridículo dizer que meu caso serviu de legitimação para os atos de quem quer que seja.

Por falar nisso, como é sua relação com Alda Fernandes, sua ex-mulher?Ela é minha amiga. Passamos o último Natal juntos. Estamos sempre com nossos filhos e netos.

Quando seu filho Lukkas morreu atropelado, em 2004, houve quem atribuísse a tragédia e um juízo de Deus sobre sua vida. O que o senhor sentiu na época e como lida hoje com as pessoas que o criticam?Só tive coração para a dor e a saudade pela partida do meu filho. Nada do que soube que disseram teve poder de gerar qualquer coisa ruim em mim. O que senti naquele momento foi paz, e se todos os meus filhos morressem, a minha resposta seria a mesma. E tem mais uma coisa – não existe ninguém, nenhum ser humano, que eu não tenha perdoado. Digo isso diante do Deus vivo e dos principados e potestades malignas. Meu coração nunca dormiu com ira em relação a ninguém, eu não tenho ódio nenhum para contar. Não tenho inimizades contra pessoas. Por outro lado, tenho opiniões a dar sobre ideias e conceitos equivocados de quem quer que seja. Não é por causa do fato de eu não ter inimizade pessoal por um indivíduo que vou deixar que a vandalização do Evangelho aconteça sem que eu me una a Paulo na luta comum da defesa do Evangelho, como todo aquele que carrega o temor de Jesus no coração.

Esse seu discurso costuma ser extremamente crítico em relação ao que chama de “igrejas institucionalizadas” e “sistema religioso”. Na sua opinião, as igrejas não têm nada de bom?Mas é claro que têm coisas boas! Elas têm gente boa, e gente é o que existe de melhor em qualquer lugar. Ministério, para mim, é gente, só é bom se for feito por gente e para gente. Está cheio de gente boa de Deus nas igrejas. Mesmo quando há um pastor paspalhão lá na frente, os bancos estão repletos de gente boa, que sente até pena daquele indivíduo lá na frente, que faz negócios para todos os lados e com quem apareça. Tem gente que suporta o púlpito muito mais para não perder os relacionamentos de comunhão e o convívio de anos com os irmãos. Eles sabem que aqueles caras lá na frente vão passar, as modas vão passar, mas eles vão continuar ali. Existe gente maravilhosa nos ministérios. Veja aquele pessoal da Juvep [Juventude Evangélica da Paraíba, entidade que atua de maneira missionária no sertão nordestino], por exemplo. Eles perseveram há anos na mesma purezinha de alma, na mesma ideia de serviço ao próximo. Há também a Jocum [Jovens com uma Missão, movimento missionário internacional], com seus tantos braços de ação penetrados nos lugares mais distantes, em favelas, em comunidades miseráveis, em bolsões de carência no mundo todo.

O Caminho da Graça é uma espécie de reinvenção da igreja?Não, ele é simplesmente a sequência de um caminho que eu sempre trilhei. O Caminho da Graça é a expressão de visibilidade de uma coisa subversiva que eu incito. Eu tento fazer com que o Caminho seja apenas, com muita leveza, um elemento de visibilidade mínima da possibilidade de uma comunhão cristã sem que uns mordam e devorem uns aos outros. Por isso, não tenho aquele desejo de fazê-lo crescer, ter expansão numérica simplesmente – quero que o que cresça seja essa coisa que ninguém nomeia, um movimento conduzido pela Palavra e pelo Espírito Santo que invade a massa, abranja tudo e se torne incontrolável como o vento que sopra onde quer.

O senhor diz que o Caminho da Graça é um movimento não institucionalizado, mas recentemente nomeou presbíteros e diáconos para sua sede em Brasília. Isso não vai acabar tornando o ministério como uma das igrejas que o senhor tanto critica?Nós funcionamos baseados em dons, e não em hierarquias. Nas igrejas convencionais, o diácono é mais do que o membro e o presbítero é mais do que o diácono. Aqui no Caminho, essas funções expressam simplesmente dons de serviço. O presbítero, o mentor, não é um sujeito mais elevado na hierarquia, não tem poderes ou prerrogativas especiais. Ele é simplesmente o cara que surge pela observação dos outros: “Puxa, quanta sabedoria fulano tem recebido e manifestado”. Essas funções surgem por opiniões múltiplas, não existe reunião de concílio ou votação para escolher ninguém. E tem outra coisa: se, algum dia, lá na frente, o Caminho da Graça deixar de ser o que nasceu para ser, é a coisa mais simples do mundo – acaba tudo e começa outra vez. O problema do pessoal é que eles querem se eternizar. Querem que o grão de trigo dure para sempre, mas se o grão não morrer, não há fruto. Eu não quero perenizar nada. Eu só tenho o compromisso de servir à minha geração, não quero deixar nenhum legado, nenhum império. É preciso reconhecer que a vida é cíclica. Eu já acabei com muita coisa que tinha começado no curso da minha vida. E que ninguém duvide que, se eu tiver vida longa e alguma coisa que estou fazendo hoje se corromper lá na frente, eu mesmo vou lá e termino com tudo, não espero, não.

A manutenção do Caminho da Graça e dos ministérios a ele ligados é feita através de dízimos e ofertas?A gente recolhe ofertas. A espontaneidade da dádiva tem que ser baseada no amor, na alegria de dar. Quem pode dar mais, dá mais; quem pode dar menos, dá menos; e quem não pode dar nada não dá nada, recebe. Paulo ensinou que é justo que aqueles que recebem bens daqueles que lhes ministram os galardoem e ajudem com bens. Mesmo com toda a capacidade que Jesus tinha de multiplicar pães e peixes e de transformar água em vinho, ele era sustentado pelas ofertas práticas e objetivas das mulheres que o serviam e de outras pessoas. O princípio espiritual da doação era operativo na vida e no ensino de Jesus e no Novo Testamento como um todo.

E quanto ao dízimo? Nesta ótica, ele seria antibíblico?O que as igrejas ensinam é lei, é obrigatoriedade. A Igreja tornou-se uma espécie de agente substitutivo do antigo templo de Jerusalém, uma espécie de “receita federal” de Deus. É uma coletora de impostos. O dízimo é esse imposto, e ainda dizem que quem não pagar vai sofrer as desgraças descritas no capítulo 3 de Malaquias. Como a Igreja não ensina a obediência ao Evangelho como resultado do amor de Cristo constrangendo nosso coração, como Paulo ensina em II Coríntios 5, as pessoas não veem a questão da doação como algo inerente à generosidade.

Se um homossexual assumido quiser frequentar o Caminho nesta condição, como ele será tratado?Nunca ninguém chegou no Caminho da Graça dizendo para mim que é gay praticante e que quer ficar ali. Mas não sou persecutório e nem homofóbico acerca de nenhum ser humano. Se ele quiser ficar, ouvirá o Evangelho e saberá que esse Evangelho pode criar um espaço de generosidade misericordiosa para ele ouvir a Palavra de Deus e crescer – mas nunca ouvirá uma única palavra de incentivo a qualquer relação sexual que não seja heterossexual. Se eu fizesse isso, estaria estabelecendo um paradigma que não encontro nenhum precedente para estabelecer.

Logo, ainda que solicitado, o senhor não celebraria um casamento gay?Eu não faço esse tipo de casamento, até porque a união estável entre homossexuais não é casamento, é uma relação societária, uma empresa limitada. O Estado tem o dever de defender essa relação no que se refere ao respeito à propriedade, aos bens. Se dois gays que construíram uma vida juntos, com aquisição de bens e tudo o mais, resolvem não mais viver em comum, que se divida o que têm, e cada um leva a sua parte. Isso é uma questão de Estado, não tem nada a ver com a Igreja. Mas não estimulo nenhum tipo de união estável, a não ser aquela estabelecida entre homem e mulher que se amem.

Sua maneira de falar e até as roupas que o senhor tem usado provocam muitos comentários. A esta altura da vida, o senhor sente-se livre para dizer e fazer o que quer?Pelo amor de Deus, você não pode mais ser o que é? Eu me visto desse jeito porque gosto. Eu sou só um carinha que deseja viver. Quem não gosta do meu jeito é livre para viver da maneira que quiser. Eu sou livre como o Evangelho. Sou nascido do Evangelho, nascido de Jesus. Sou como o vento, nascido do Espírito Santo. Quem não suporta minhas declarações, minha sinceridade e a propriedade do que digo que vá dormir com esse barulho.

Fonte: Cristianismo Hoje

Casas-culto são alvo de perseguição deliberada na China


Casas-culto são alvo de perseguição deliberada na China
Nos últimos meses, uma casa-culto pertencente à denominação China para Cristo tem sido alvo de ataques por parte das autoridades locais na cidade de Zhuozhou, província de Hebei, norte da China. Os membros da igreja são ilegalmente detidos, interrogados e enviados para campos de trabalho forçado simplesmente por assistirem aos cultos ou participarem de outras atividades relacionadas à igreja, apurou a agência de noticias China Aid.

No fim do ano passado, 52 moradores se reuniram para um culto na casa de um cristão chamado Wang Jinfeng, na aldeia de Xuyi, distrito de Diaowo, Zhuozhou. Por volta das 4h15 da tarde, cerca de 140 funcionários do Serviço Nacional de Segurança, do departamento de Assuntos Civis, e da Secretaria de Assuntos Religiosos, liderados pela polícia local, cercaram a casa culto onde os cristãos se reuniam. Em seguida, entraram na sala onde o culto estava sendo realizado e ordenaram a todos os participantes para que não se movessem, enquanto isso começaram a filmar. O filme serviria como prova às autoridades da “atividade ilegal”.

Um oficial do escritório de assuntos religiosos anunciou que a reunião era ilegal porque não havia sido registrada e aprovada pelos departamentos governamentais que supervisionam cultos religiosos pelo país. Ele ordenou o término imediato da reunião e que o local fosse submetido a uma investigação. Sem qualquer procedimento legal, as autoridades locais confiscaram 170.000 yuan (27.000 dólares) que foram doados por membros da igreja.

Os cristãos foram levados ao terceiro andar de uma escola de Diaowo onde seus dados pessoais foram registrados e eles foram interrogados. Quatro horas depois, todos foram transferidos a uma sala de aula no primeiro andar e distribuídos em salas separadas para novos interrogatórios, mas desta vez com um escrivão documentando os depoimentos. Por volta da meia noite, os detidos foram levados sob escolta de volta para o local da casa culto, onde eram vigiados por vários policiais. Só foram liberados por volta das 6 horas da manhã do dia 9 de novembro. No entanto, três cristãos, Zhang Suhua, Lee Bangrong e Liu Cuiying foram levados para a prisão. Os cristãos já estão em liberdade.

Além de demolirem a casa-culto, as autoridades enviaram alguns dos cristãos ali reunidos para campos de trabalho forçado. Durante a revolução comunista na China (1949) os bens da igreja foram confiscados, propriedades inteiras foram estatizadas e templos transformados em edifícios políticos. Essa foi uma das formas que o governo de Mao Tsé Tung encontrou para impedir o crescimento do cristianismo e que seus adeptos se reunissem como igreja. Diante de tal oposição os cristãos criaram a prática de se reunir secretamente em casas culto, prática que dura até hoje.

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Valdemiro Santiago diz que perdoa seus acusadores

Valdemiro Santiago diz que perdoa seus acusadores
O apóstolo Valdemiro Santiago pregou na manhã desta terça-feira (13) na sede da Igreja Mundial do Poder de Deus em São Paulo e disse que Deus pediu para que ele perdoasse aqueles que estão acusando e fazendo calúnias contra seu ministério e família.
Através da TV Mundial foi possível acompanhar o trecho do culto onde o líder religioso pede para seus membros não discutam com fiéis de outras igrejas, dando a orientação de apenas orar por eles. Nas últimas semanas a Igreja Universal do Reino de Deus tem feito críticas severas contra o ministério de Valdemiro Santiago.
No domingo o bispo Edir Macedo publicou um texto enviando por um obreiro que se sente incomodado com os convites constantes para que ele conheça o ministério da IMPD. Sem ter o desejo de trocar de igreja ele responde ao convite fazendo diversas perguntas sobre a fundação da Igreja Mundial e sobre os pastores que saíram da IURD e hoje atuam ao lado de Santiago.
A resposta para essa nova crítica foi dada durante o culto da manhã. “Eu vou pagar o preço, mas vou ver o meu Deus sendo glorificado pela maior autoridade desse país”, disse ele que na segunda-feira (12) foi homenageado por deputados em Brasília.
Valdemiro Santiago foi bispo da IURD até que em 1998 fundou a Igreja Mundial do Poder de Deus, ministério que hoje tem alcançado diversas pessoas não só pelos quase 4.000 templos como também pela quantidade de horas compradas em emissora de TV.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/valdemiro-santiago-diz-que-perdoa-seus-acusadores/#ixzz1p5K7P1Ol

IRÃ - PAÍS AMIGO DO PT FECHA IGREJAS E PERSEGUE CRISTÃOS.

Enquanto o mundo debate futuro de Nadarkhani, Irã fecha igrejas e prende cristãos
Os cristãos estão sofrendo com uma nova onda de perseguição no Irã. As autoridades iranianas estão fechando “igrejas subterrâneas”, e prendendo indiscriminadamente líderes e membros. Cinco igrejas “oficiais”, ligadas às Assembleias de Deus, também foram fechadas recentemente.
Desde o Natal passado, as igrejas em Ahwaz, Shiraz, Esfahan,Teerã e Kermanshah foram alvos da polícia religiosa. Dezenas de cristãos foram presos em suas casas e locais de trabalho.
Durante um ataque na cidade de Esfahan, Giti Hakimpour, de 78 anos de idade foi presa em sua casa no dia 22 de fevereiro. Ela havia passado recentemente por uma cirurgia no joelho e não estava em boas condições de saúde, precisando de cuidados especiais. Após persistentes esforços os irmãos, Giti foi solta três dias depois.
Hekmat Salimi, pastor de uma igreja em Esfahan, teve sua casa foi saqueada por agentes do governo, que o levaram preso e confiscaram seu computador, livros e outros pertences.
Em Kermanshah, província a 526 quilômetros da capital Teerã, Masoud Delijani, um ex-muçulmano convertido, foi sentenciado à três anos de prisão acusado de trocar de religião, fazer reuniões ilegais em sua casa e evangelizar muçulmanos.
Preso em março de 2011, Masoud, um professor, ficou na solitária por 114 dias. Ele conta que foi submetido a ‘intensa pressão física e mental’ antes de ser libertado mediante o pagamento de uma fiança de cerca de US$ 100 mil.
Congregações inteiras que se reuniam em casas foram presas. Em 21 de fevereiro, os 13 cristãos (incluindo algumas crianças) que se reuniam para cultuar foram levados por agentes de segurança em Kermanshah. Três deles ainda permanecem sob custódia do governo.
Esta onda de prisões ocorre justamente quando o Irã recebe forte pressão internacional para que abandone o seu programa nuclear. As autoridades iranianas estão acusando todos os cristãos de terem uma “aliança” com os países ocidentais.
Estima-se que, em 2011, cerca de 70 cristãos foram presos, alguns deles estão desaparecidos e não se sabe se continuam vivos ou não. O número de pessoas presas em 2012 é difícil de ser calculado, mas além de Assembleias de Deus, as igrejas presbiterianas, anglicanas e as pentecostais assírias tem sofrido uma pressão crescente.
O chefe da Mohabat, agência iraniana de notícias cristãs, Saman Kamvar descreve a situação:
“Os relatórios que temos de fontes dentro do país é que os cristãos foram forçados a fugir do Irã por causa do tratamento desumano e cruel do Estado. A pressão dos interrogatórios os intimida por horas, querendo que testemunhem contra os seus companheiros crentes. Eles o colocam em solitárias por longos períodos, pressionam física e mentalmente para fazê-los renunciar à sua fé e voltar ao islamismo.
Há evidências de ferimentos por torturas físicas, como chicotadas… Em um esforço para pressionar as famílias dos cristãos detidos, as autoridades pedem grandes quantidades de dinheiro como fiança… Recentemente houve relatos de que juízes ou interrogadores pediram que os familiares apresentem as escritura de suas casas como fiança para conseguir sua liberdade provisória…
Mesmo assim, o regime atual do Irã está observando um crescimento do cristianismo como nunca antes, especialmente de cristãos convertidos do islamismo”.

Traduzido e adaptado de Mohabat News


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Brasil será o maior país evangélico do mundo, afirma Estevam Hernandes

Brasil será o maior país evangélico do mundo, afirma Estevam Hernandes
Durante o café da manhã da CIEAB (Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil) que aconteceu no Renascer Hall na segunda-feira (12) o apóstolo Estevam Hernandes profetizou que o Brasil será o maior país evangélico do mundo.
A reunião direcionada para líderes ministeriais tinha como objetivo compartilhar a Palavra de Deus e integrar as igrejas de visão apostólica como explica o próprio presidente da CIEAB.”A confederação é uma visão de Deus para estarmos unidos em Cristo Jesus, queremos a igreja crescendo solidamente no Brasil e visamos formar líderes dentro da visão apostólica”, disse Estevam Hernandes.
O café da manhã contou com a apresentação de Jordana Cantarelli e o grupo Renascer Praise, liderado pela bispa Sônia Hernandes. Já a pregação especial foi feita pelo pastor norte-americano John Hull, que faz parte do ministério John Maxwell, reconhecido no mundo inteiro por possuir uma grande experiência em liderança.
Estevam Hernandes aproveitou a centena de pastores presentes para comunicar a data da Marcha para Jesus 2012 que vai acontecer em São Paulo no dia 14 de julho. Assim como as edições anteriores o evento deve reunir milhões de pessoa na capital paulista.
Com informações Guia-me


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terça-feira, 13 de março de 2012

Coca-cola e Pepsi podem causar câncer, aponta estudo

Foto: Reprodução

Um estudo publicado pelo Center for Science in the Public Interest (CSPI) revelou novas evidências de que os refrigerantes Coca-Cola, Coca-Cola Diet, Pepsi e Pespi Diet podem provocar câncer. A substância cancerígena é a 4-MI, que dá a pigmentação às bebidas. A seu uso é limitado a uma quantidade que possa causa câncer em 1 em 100.000 pessoas. O estudo da CSPI diz que a quantidade usada nos refrigerantes pode provocar a doença em 4,8 de 100.000.

Um bioquímico da Vanderbilt University afirmou à revista ‘Time’ que o risco dos corantes utilizados na Coca-Cola provocarem câncer, mesmo na proporção maior que o normal, só aconteceria se uma pessoa tomasse 1000 latas por dia. A Coca-Cola também garantiu, num email ao Huffington Post, que a quantidade de 4-MI utilizada em seus produtos é completamente segura.


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CANCRO NA POLITICA BRASILEIRA - Jean Wyllys quer legalizar a prostiuição

Deputado Jean Wyllys prepara projeto de lei para legalizar a prostituição no Brasil
O deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) está articulando a criação de um Projeto de Lei (PL) para regulamentar a atividade de prostituta no Brasil. A iniciativa de Wyllys se baseia em projetos de lei semelhantes, como a legislação alemã, voltada para as profissionais do sexo, e também nos projetos de lei arquivados, dos ex-deputados Fernando Gabeira e Eduardo Valverde.
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Segundo a justificativa elaborada para a proposição do projeto, a prostituição é uma “atividade cujo exercício remonta à antiguidade, e que, apesar da exclusão normativa e da condenação do ponto de vista dos ‘bons costumes’, ainda perdura”.
O deputado Jean Wyllys, defende a criação da profissão de prostituta, pois a sociedade apesar de discriminar, utiliza-se das práticas da prostituição: “A mesma sociedade que desaprova a prostituição a utiliza. Essa hipocrisia e moralismo superficial causa injustiças, a marginalização de um segmento considerável da sociedade e também a negação de direitos aos profissionais cuja existência nunca deixou de ser fomentada. Desenvolver a cidadania das e dos profissionais de prostituição caminha no sentido da efetivação da dignidade humana”, argumenta.
O projeto de lei prevê medidas de combate à exploração sexual infantil e diferenciação jurídica de casos em que prostitutas viajam ao exterior para desenvolverem a atividade de forma voluntária e de casos em que mulheres são atraídas e transformadas em escravas sexuais.
Jean Wyllys argumenta em defesa do projeto afirmando que “o atual estágio normativo, que não reconhece os trabalhadores do sexo como profissionais é inconstitucional e acaba levando e mantendo esses profissionais no submundo, na marginalidade. Precisamos resgatá-los para o campo da licitude”, diz o deputado, segundo informações em seu site. Participam da elaboração do projeto integrantes da organização “Da Vida”, ligada às profissionais do sexo.

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Por Que Daniel Não Fechou as Janelas?



A história mais conhecida da vida do profeta Daniel é sobre a noite que ele passou numa cova de leões. Depois de resumir a história, vamos refletir no motivo de Daniel deixar as janelas da sua casa abertas.

Daniel foi levado ao cativeiro babilônico 605 anos a.C. e passou o resto da sua vida longe da sua terra natal. Ele foi formado para servir na administração do governo e continuou na Babilônia durante o resto da história daquele império. Quando a Babilônia caiu aos Medo-Persas em 539 a.C., Daniel ainda estava vivo e foi reconhecido no novo governo por sua fidelidade e competência. Ele logo foi colocado numa posição importante no novo governo. Esta ascensão de Daniel provocou inveja entre outros oficiais do governo, e procuraram meios para derrubar este judeu. Perceberam que o único ponto vulnerável seria a fé deste homem, e assim tramaram contra ele. Persuadiram o rei a assinar um decreto que proibia que seus sujeitos fizessem qualquer petição a outros poderes, a não ser ao próprio rei. A cilada estava armada e pronta para Daniel!

Daniel costumava orar ao Senhor três vezes por dia com as janelas da sua casa abertas. Mesmo sabendo do decreto do rei, ele continuou orando da mesma maneira de sempre, e seus rivais conseguiram o motivo desejado para prendê-lo. O rei gostava de Daniel e não queria aplicar a pena prevista, mas suas mãos estavam atadas pela lei. Daniel foi jogado aos leões, onde Deus o protegeu.

Sabemos que tudo deu certo, mas ainda ficamos com uma pergunta: por que Daniel não fechou as janelas? Com certeza, ele entendeu que as orações são para Deus e não para os homens. Deus não ouviria suas orações em secreto?

Estas perguntas se tornam ainda mais interessantes à luz do ensinamento de Jesus mais de 500 anos depois. Jesus repreendeu os religiosos da sua época, condenando suas práticas de oração. Ele disse: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:5-6).

Se Daniel tivesse orado em secreto, como Jesus disse, não teria passado aquela noite com os leões famintos. Por que ele não fez isso?

Ironicamente, a resposta se encontra nestes mesmos ensinamentos de Jesus. O problema com as orações dos hipócritas foi o desejo de chamar atenção para si, negando a glória devida a Deus. Eles não pensavam principalmente em serem ouvidos por Deus, e sim em serem admirados pelos homens. Jesus ensinou sobre a exaltação do Senhor e exigiu a humildade dos homens.

Daniel, porém, orou com as janelas abertas para engrandecer o nome de Deus, mesmo arriscando sua própria vida. Ele pensou na glória de Deus, e não em benefício próprio.

Quando oramos ao Senhor, o importante não é o local. Deus aceita orações públicas e particulares, e também rejeita orações abertas e secretas. O princípio frisado, tanto no exemplo de Daniel quanto no ensinamento de Jesus, é o mesmo que precisamos lembrar em todas as nossas orações, e em todos os nossos outros atos: a glória pertence a Deus, e não a nós! Qualquer pessoa que ora, independente do local e ambiente, para se destacar diante dos homens, peca contra Deus e nega a glória que lhe é devida. Deus não ouvirá tais orações egoístas. Por outro lado, o servo do Senhor que ora com sinceridade e humildade e respeita a vontade de Deus pode ter certeza de que Deus ouve suas petições: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 João 5:14).

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DENNIS ALLAN

Ortodoxos pedem proibição de propaganda homossexual na Rússia

 

A Igreja Ortodoxa Russa pediu nesta segunda-feira a ampliação para todo o país da lei que proíbe a propaganda homossexual entre os menores de idade e que foi já aprovada em São Petersburgo, segunda maior cidade russa.
“A obstinação das minorias sexuais e seus planos para manifestar-se de novo na frente de centros infantis demonstra como foi oportuna a aprovação da lei regional”, disse Dmitry Pershin, chefe do comitê de juventude da Igreja Ortodoxa, citado pela agência oficial “RIA Novosti”.
Pershin, que também é membro da comissão parlamentar para a família e os assuntos infantis, afirmou que “a lei deve receber um status federal o mais rápido possível, um trabalho que compete aos deputados” da Duma (Câmara Baixa do Parlamento).
O representante da Igreja Ortodoxa foi um dos analistas que participou da redação da lei aprovada na semana passada pelo governador da região de Leningrado, onde passou a ser proibida por lei a propagação de informação sobre a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade e a pedofilia.
A lei prevê uma pena com multas administrativas que variam entre US$ 170 e US$ 17 mil.
As organizações homossexuais criticaram a lei por considerá-la uma violação da liberdade de expressão e que servirá de pretexto para continuar proibindo as manifestações de orgulho gay.
Leis similares foram aprovadas nos últimos meses nas regiões de Astrajan, Kostroma e Ryazan. A última tentativa de realizar uma passeata de orgulho gay em maio de 2011 na capital russa terminou em confrontos violentos entre ativistas homossexuais e ultranacionalistas, além da detenção de dezenas de pessoas.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos ditou uma sentença que considera que a proibição de manifestações de orgulho gay em Moscou em 2006, 2007 e 2008 “contradiz a Convenção Europeia de Defesa dos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamentais”.
Até 27 de maio de 1993 não havia sido abolido o artigo 121 do código penal da Rússia, que sancionava com penas de prisão as práticas homossexuais. Nesse mesmo ano também se deixou de considerar as relações entre pessoas do mesmo sexo como uma doença mental.


Fonte: Folha

Mais de 30 mil escolas vão ter aula em tempo integral este ano, diz presidente

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que mais de 30 mil escolas em todo o país terão aula em tempo integral ainda em 2012. Segundo ela, o Programa Mais Educação, que oferece atividades em tempo integral aos estudantes do 1º ao 9º ano, deve beneficiar 5 milhões de estudantes em todo o país – inclusive em escolas rurais.
“O Programa Mais Educação é responsável por uma grande transformação que já estamos fazendo em 15 mil escolas do ensino fundamental de todo o país. Hoje, 2,8 milhões de estudantes do 1º ao 9º ano já ficam na escola o dia todo. Eles participam de atividades orientadas, que vão desde o acompanhamento das tarefas escolares até a prática de esportes, aulas de arte e informática”, explicou a presidente.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma ressaltou que a meta de 30 mil escolas com ensino fundamental em tempo integral era esperada para 2014 e que o novo número definido para o último ano de governo passou a ser de 60 mil escolas integradas ao Mais Educação.
“Elas [as crianças] ficam na escola, no mínimo, sete horas por dia. Lá, recebem um lanche pela manhã, almoçam e depois, à tarde, fazem novo lanche. E o que é importante: têm reforço em matemática, português, ciências, praticam esportes, têm aula de arte e ainda fazem informática”, explicou Dilma.
O Ministério da Educação está com inscrições abertas até o próximo dia 30 para novas adesões das prefeituras ao Mais Educação. Ao todo, o governo deve investir R$ 1,4 bilhão este ano no programa. Têm prioridade escolas onde estudam beneficiários do Bolsa Família e também as que tiveram baixa avaliação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
“As atividades complementares podem contribuir muito para melhorar a qualidade da educação das nossas crianças”, disse a presidente. “É uma forma de superar desigualdades, permitir que todas as crianças tenham uma boa educação e acesso a atividades que serão muito importantes para o seu futuro”, concluiu.
* Com informações da Agência Brasil

CIEAB realiza primeiro café de pastores do ano, em São Paulo


Aconteceu no dia, (12/03), no Renascer Hall em São Paulo o primeiro café da manhã do CIEAB (Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil). O evento que reuniu centenas de pessoas, contou com o louvor de Jordana Cantarelli e o grupo Renascer Praise, que dirigirido pela Bispa Sônia Hernandes ministraram dois louvores: "Andando Sobre as Águas” e “Falando em Mistérios”.

Em suas palavras de boas vindas o Apostólo Estevam Hernandes explicou o real objetivo do CIEAB."A confederação é uma visão de Deus para estarmos unidos em Cristo Jesus, queremos a igreja crescendo solidamente no Brasil e visamos formar líderes dentro da visão apostólica" explica.

Hernandes também aproveitou o momento para anúnciar a data da próxima Marcha para Jesus, neste ano o evento acontecerá no dia 14 de julho e deve reunir milhares de pessoas, como já acontece em todas as edições. Para o apóstolo, o Brasil nunca mais foi o mesmo desde quando os evangélicos sairam as ruas na Marcha para Jesus. " O Brasil ainda será o maior país evangélico do mundo" profetiza o apostólo.


Uma lição sobre liderança

O café contou também com a ministração especial do norte-americano John Hull, que faz parte do ministério John Maxwell, que possui grande experiência em liderança e reconhecimento em todo o mundo.

Em sua mensagem Hull explanou sobre três questões que um líder deve fazer a ele mesmo diariamente.Para o pastor, o verdadeiro líder deve ter interesse genuíno pelas pessoas." Os melhores líderes são aqueles que valorizam as pessoas que lideram e se relacionam com cada uma delas. Se sua liderança não está servindo as pessoas para honra e glória de Deus, você está fazendo errado" alerta.

Outro ponto ressaltado por John é a maneira como os líderes tem cuidado do hoje. Segundo ele os melhores líderes decidem as coisas importantes logo cedo e dirigem essas decisões pelo resto da sua vida."Estamos constantemente exagerando o passado, enfatizando enormemente o amanhã e substimando o hoje" diz.
John Hull finalizou sua mensagem profetizando sobre a liderança brasileira." Deus vai usar o Brasil de maneira estratégica.Uma grande colheita está chegando nesta nação.Estejam preparados" finalizou.

Um dos outros momentos importante da celebração foi a unção de bispos a apóstolos feita pelo Apóstolo Estevam Hernandes, declarando que a igreja está mais forte e alcança um novo nível de autoridade. "Assim como fez Jesus Cristo esses homens de Deus formarão discípulos, vidas serão transformadas e libertas através de suas vidas. O senhor está colocando a chave de um novo tempo nas mãos deles", declarou o Presidente da CIEAB.

O evento terminou com a celebração da Santa Ceia do Senhor. O próximo café da CIEAB acontecerá nos próximos meses em celebração a Marcha Para Jesus.

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Autor evangélico diz que governo de Barack Obama é anti-bíblico e contrário aos valores cristãos

Autor evangélico diz que governo de Barack Obama é anti-bíblico e contrário aos valores cristãos
David Barton, um influente conservador ativista, defensor da sociedade judaico-cristã americana, juntou-se a uma longa lista de críticos do mandato do presidente americano Barack Obama e seu impacto sobre as liberdades religiosas.
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Barton, que é evangélico e historiador autodidata, levou sua crítica a outro nível no blog WallBuilders, alegando que a administração de Obama é a mais biblicamente hostil da história dos EUA:
“Talvez a descrição mais precisa sobre o presidente Obama a respeito dos católicos, protestantes, judeus religiosos e a nação judaica seria caracterizá-lo como anti-bíblico. E então, quando sua hostilidade com as pessoas bíblicas de fé é contrastada com seu tratamento preferencial dos mulçumanos e nações muçulmanas, isso reforça ainda mais essa gestão anti-bíblica. ”
Segundo o The Christian Post, Barton cita exemplos de comentários do presidente e ações que ele diz apoiarem sua opinião. A lista inclui a insistência da Casa Branca para que símbolos religiosos no local de palestras de Obama devem ser cobertos quando ele fala, a nomeação de Obama de três indivíduos pró-aborto como embaixadores ao Vaticano (as quais foram rejeitadas pelo Vaticano), e seu recente mandato contraceptivo que exigiria que todas as companhias de seguros, incluindo as organizações religiosas que poderiam ser auto-seguradas, fornecessem controle de nascimento gratuito para todas as mulheres.
“Como eu disse antes, uma das grandes forças dos Estados Unidos é…e como eu mencionei…temos uma grande população cristã, mas nós não nos consideramos uma nação cristã ou uma nação judaica ou uma nação muçulmana . Nós nos consideramos uma nação de cidadãos que estão ligados por ideais e um conjunto de valores “, disse Obama.
Barton e outros têm questionado a declaração de Obama sobre nação cristã, pois difere de presidentes anteriores, que declararam publicamente que os Estados Unidos são de fato uma nação cristã.
O autor evangélico conclui em seu último post, alegando sobre Obama que seus “atos de hostilidade em relação às pessoas de fé bíblica” são “literalmente sem precedentes.”

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Movimento gay lança manifesto contra a “homofobia evangélica” e acusa: “Querem implantar Inquisição Evangélica no Brasil”

Movimento gay lança manifesto contra a “homofobia evangélica” e acusa: “Querem implantar Inquisição Evangélica no Brasil”

Um manifesto divulgado no blog “Missão Pró-LGBT” mostra a articulação que entidades ligadas ao ativismo homossexual estão organizando para aumentar os protestos contra os evangélicos no país.
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No texto publicado a organização afirma que “o principal objetivo desse manifesto é se focalizar na homofobia dentro do contexto evangélico brasileiro dos últimos anos”. As críticas aos evangélicos se estendem ao que o texto define como “interpretações literais da Bíblia por grupos fundamentalistas evangélicos para impor o seu estilo de vida religioso à toda sociedade civil brasileira”.
O manifesto foi escrito por um ativista homossexual que embora não se identifique, apresenta-se como cristão evangélico com “formação teológica em um seminário batista”, e que afirma que a constatação de que o “Brasil é o país que mais mata gays no mundo” foi a motivação para a iniciativa de organizar a “Missão Pró-LGBT”.
As criticas mencionam o pastor Silas Malafaia, por sua postura polêmica na crítica aos ativistas homossexuais: “Enquanto afirmam: “amamos os gays”, pastores midiáticos famosos conclamam multidões para “baixar o porrete em cima dos gays, para esses caras aprender” (Sr Silas Maldafala) -sic- em plena rede de TV nacional. Enquanto dizem: “amamos os gays, dizem que tem o direito de xingá-los de bichas, veados, imorais, promíscuos, pedófilos, aliciadores de menores, traficantes e de bater nos gays ou até matar sem receber pena aumentada por discriminação”.
O texto não se restringe a criticar os princípios cristãos contrários à homossexualidade, mas também aponta a teologia da prosperidade como uma das características hostis da igreja evangélica no Brasil: “Em seus cultos, o principal a ser anunciado não são os valores. O que mais é destacado são as “conquistas”, os “milagres”, as “bênçãos”, os carros e casas novos, as “curas”, e na grande maioria das vezes não se vêem ser pregados valores como amor, bondade, tolerância, misericórdia, altruísmo, justiça”.
No âmbito político, a atuação dos parlamentares da bancada evangélica é criticada severamente pelo manifesto, que acusa deputados e senadores cristãos de quererem implantar a “Inquisição Evangélica”. Segundo o texto, a suposta inquisição estaria sendo “implantada não por papas medievais, mas pela ‘moderna’ ‘bancada evangélica’, que querem se utilizar dos recursos do Estado para fazer sua evangelização e transformar o Estado num Instrumento de Salvação Compulsória, garantindo assim que todos os brasileiros tenham a ‘salvação’ da alma ‘melhor assegurada’ – longe dos gays”.

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O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...