O relator da PEC é o deputado Antônio Bulhões, do PRB-SP, que é o partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.
A CCJC (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), da Câmara dos Deputados, concedeu no início do ano seu parecer favorável à proposta ligada à Bancada Evangélica que vai permitir que templos religiosos paguem menos pela energia elétrica. Se aprovada, concede subsídios (desconto bancado pelo governo) aos templos e igrejas nas tarifas de energia elétrica.
De autoria do deputado Eduardo Valverde, que morreu no ano passado, a Proposta de Emenda Constitucional 497/2010 altera o artigo 19 da Constituição, o que legisla sobre a laicidade do Estado afirmando: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança”.
O relator da PEC é o deputado Antônio Bulhões (foto), do PRB-SP, que é o partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, que defende os subsídios afirmando que eles se justificam pelo fato de as igrejas prestarem “relevante trabalho de cunho social em benefício de segmentos carentes da população”.
A PEC do subsídios na tarifa de energia elétrica ainda terá de passar por outras comissões para chegar ao plenário da Câmara. Essa proposta segue a mesma linha do projeto de lei 3044/2011 do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) que, caso fosse aprovada, liberaria recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para financiar a construção de templos e igrejas.
“Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta
fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus.”
Hebreus 12:1-2
Os versículos acima descritos pelo autor da carta aos Hebreus, faz duas atribuições muito importantes a Jesus no qual ele concentra toda a força de expressão para nos exortar a olhar de maneira firme, não vacilante para o próprio Jesus.
AUTOR E CONSUMADOR.
Como autor, a atribuição vem desde os tempos antigos, na promessa do Messias Salvador, toda a escritura fala de Jesus. As“sombras” do velho testamento apontam para Jesus, os patriarcas construíram a base do relacionamento com Deus na esperança futura, mesmo sem ver para que nós herdássemos a promessa.(Hebreus 11:8-13)
Um autor de uma obra, é aquele que a concebe, o escritor escreve seu livro e todo o conteúdo dele é publicado, realidade ou ficção. Assim também um pintor que expressa na tela suas idéias através de cores e estilos, ou mesmo um músico que coloca todo o sentimento associado à letra e música resultando numa canção. Quando lemos um livro de nosso interesse, a história gera em nós algo quase real, de maneira que nós trazemos a nossa memória referências que vão dando impressões reais dessa leitura, assim acontece com a pintura, se vemos um cenário de uma paisagem as vezes imaginamos o lugar, temos sensações parecidas com um lugar em que estivemos, de maneira que entendemos aquilo que o autor da obra nos transmite, na música não é diferente; se nós analisarmos o hino muito apreciado por nós cantado pelo Cantor Junior: “Soldado Ferido”, nós imaginamos o cenário de um combate e freqüentemente nos colocamos no lugar do soldado quando estamos em alguma dificuldade onde espiritualmente somos abatidos por um momento.
Assim Jesus autor gera em nós a fé, crer sem que haja referência de coisas visíveis naquilo que a promessa aponta. A fé no invisível, como visível torna em nós certeza.
Em Jesus autor estão todas as prerrogativas para que a fé seja o principal instrumento de sobrevivência do crente, é em primeiro lugar necessário crer, e quando chegamos aos pés de Jesus reconhecemos o autor dessa maravilhosa fé derramada pela graça.
Como consumador, era preciso que toda a idéia central fosse concluída de maneira satisfatória.
O escritor tem sua obra completa quando publicada, dos rascunhos, ele passa ao processo de digitação, revisão, edição, e finalmente sua obra é publicada no formato de um livro. Assim o pintor, da idéia ele gera seus rascunhos e esboços, escolhe os materiais, tintas e pinçéis
até que finalmente transfere suas idéias para a tela. Com o músico não é diferente, quando ouvimos a canção ela já passou pelos processos parecidos, de rascunhos, e ensaios até finalmente nota por nota se encaixar com a letra.
Era preciso que em Jesus cada profecia a seu respeito se cumprisse, e o sacrifício pelo pecado de toda a humanidade plenamente aceito. Jesus “concluiu” sua obra, quando consumou o sacrifício e sua ressurreição revogaram a necessidade de qualquer outra substituição.
Mas existe ainda a necessidade de que estas obras sejam expostas ao público, para apreciação.
O livro é lançado e distribuído pela editora, a tela do pintor exposta em galerias e pessoas convidadas a vê-la, e a música produzidas em cds e lançamentos em rádios e shows.
Assim a necessidade de que a obra do Senhor tenha seu papel fundamental de ser apresentada a todos, e nós somos os veículos pelo qual o Senhor deseja usar para isso.
Que Deus abençoe você que tem se esforçado, para que o nome do Senhor seja anunciado.
VIA GRITOS DE ALERTA
Pr. Roberto Camilo