Em
depoimento, a vítima disse que não denunciou o pastor Marcos (foto) por
medo de ser morta e por temer deixar a igreja e ir para o inferno.
Uma
das supostas vítimas do pastor Marcos Pereira da Silva confirmou, em
depoimento nesta segunda-feira (1º) à 2ª Vara Criminal de São João de
Meriti (Grande Rio), ter sofrido abuso sexual pelo pastor Marcos Pereira
da Silva, da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, segundo
informações da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro (TJ-RJ).
A depoente disse que não o denunciou por ter
medo de ser morta a mando dele e também por temer deixar a igreja e ir
para o inferno.
Além dela, foram ouvidas três testemunhas de
acusação, que afirmaram ter sofrido abuso por parte do pastor quando
ainda eram membros da igreja. Duas eram menores de idade na época dos
crimes e algumas relataram terem sido obrigadas a participar de orgias.
A
defesa ouviu duas testemunhas: a secretária da igreja e uma
frequentadora. Segundo o TJ-RJ, a secretária afirmou que a vítima do
processo parecia viver bem e feliz quando morava na igreja e ambas
declararam desconhecer qualquer fato que desabonasse a conduta do
pastor.
No interrogatório, Marcos Pereira voltou a
responsabilizar os membros do ONG Afro-Reggae de convencerem as
testemunhas a depor contra ele, negando todas as acusações de abuso
sexual. Agora o processo entrará na fase de alegações finais e depois de
sentença.
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Igreja Universal participa da posse do novo ministro do STF
Na última quarta-feira (26) o bispo Domingos Siqueira, responsável pela Igreja Universal do Reino de Deus em Brasília, participou da posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Domingos declarou que Barroso é um “dos mais brilhantes juristas do Brasil” e disse que o convite para acompanhar a posse foi uma homenagem à denominação, pois o STF estaria reconhecendo o papel social que a IURD desempenha.
Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1980, Luís Roberto Barroso se tornou procurador-geral do Estado em 1985 e dez anos mais tarde conseguiu o cargo de professor na UFRJ, tudo isso sem deixar a atividade de advogado, mantendo um escritório no Rio e filiais em São Paulo e Brasília.
A indicação de Barroso ao STF foi feita pela presidente Dilma Rousseff, e apesar de ter o respeito e admiração pelo bispo da Igreja Universal, outros grupos religiosos foram contra a indicação e se posicionaram tentando impedir que ele fosse nomeado.
Entre os grupos que se levantaram contra Barroso está o Pró-Família, da Igreja Católica, que não aceitam o posicionamento favorável ao aborto que o novo ministro representa. Na semana da indicação, o advogado Paulo Fernando, que representa o Pró-Família, se manifestou dizendo que Barroso não poderia ser impedido por eles, mas que ele precisava saber que o grupo estará de olho em suas atitudes.
O pastor Silas Malafaia também mostrou preocupação com a indicação de Dilma lembrando que além de ser favorável ao aborto, o ministro também é a favor do casamento gay. “Como podemos votar em alguém onde a sua pratica sinaliza seus princípios que são totalmente contrários aos nossos?”, questionou o líder religioso já pensando nas eleições presidenciais de 2014, quando Dilma tentará ser reeleita. Com informações Arca Universal.
Criança morre afogada durante retiro de igreja em Roraima
A família do menino estava participando de um retiro evangélico quando o incidente aconteceu. O garoto e seu irmão gêmeo estavam tomando banho e pelas informações que chegaram ao Hospital Infantil Santo Antônio, os dois se afogaram, mas um deles conseguiu ser socorrido a tempo.
O menino que morreu ficou muito tempo debaixo da água, o que complicou o socorro. Uma servidora do hospital disse também que o corpo da criança foi levado ao hospital em um carro particular.
Os pais do garoto chegaram minutos depois e foram atendidos pela assistente social da unidade de saúde que prestou apoio enquanto o corpo era levado ao necrotério da cidade para depois ser velado.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Polêmica: mulher diz que deixou de ser lésbica após emagrecer 32kg
A
britânica Collette Newbound disse ao periódico Sun que, após perder 32
quilos, deixou para trás anos como lésbica e “virou heterossexual”.
“Não sou bissexual. Quando saía com
mulheres, eu era a lésbica mais convicta que você pode imaginar. Agora
sou heterossexual. Não consigo me imaginar dormindo com outra garota”,
afirmou a mulher de 41 anos.
Collette ainda acrescentou: ”Posso
honestamente dizer que as mais belas mulheres do mundo podem passar na
minha frente agora que não terei o menor interesse por elas. Desde que
virei heterossexual, só me interesso por homens. E quanto maiores e mais
masculinos, melhores eles são. Eu adoro homens grandes e musculosos que
estejam no controle da situação e que façam com que eu me sinta
mulher”.
A britânica cresceu em uma pequena cidade
da Austrália e namorou meninos até os 21 anos. Foi quando teve sua
primeira experiência homossexual. E esta foi sua orientação até o ano
passado, de volta ao Reino Unido, quando terminou um namoro com uma
mulher e decidiu emagrecer.
O resultado da balança animou mulheres e
homens. Foi então que Collette disse perceber que só tinha interesse
pelo que os homens achavam do seu corpo remodelado com dieta e malhação.
Fonte: O Globo
Sepal oferece capacitação para mulheres de pastores e líderes
Há
dois anos a missionária da Sepal (Servindo Pastores e Líderes) Ilaene
Schüler tem estado a frente do Projeto Mulheres Mentoras que capacita
esposas de pastores e líderes para realizar os mais diferentes trabalhos
das igrejas.
Quem faz parte deste grupo participa de diversas atividades com foco em valores como os relacionamentos saudáveis, trabalho em equipe, discipulado e outros.
“As mulheres enquanto esposas de pastores e líderes têm um espaço importante em todas as áreas de ação das igrejas e, no caso das esposas de pastor, ainda oferecem encorajamento e suporte para seus maridos realizarem seus ministérios”, afirma Ilaene.
O projeto Mulheres Mentoras foi baseado em ministérios como o do ex-missionário da Sepal David Kornfiel que há 21 anos criou o movimento de Pastoreio de Pastores e juntamente com ele um voltado para as esposas.
“É importante vermos que Jesus nos afirma como mulheres, sem precisarmos seguir um modelo masculino como único e ideal. Cabe a nós a tarefa de conhecer a nossa identidade feminina e nos encorajarmos mutuamente a cumprir o Ide de Jesus, levando em consideração nossas características tão próprias de mulheres e que foram afirmadas por Ele”, afirma a missionária.
Interessados em conhecer mais sobre este projeto e saber em quais cidades brasileiras há grupos formados, pode acessar o site www.sepal.org.br.
Quem faz parte deste grupo participa de diversas atividades com foco em valores como os relacionamentos saudáveis, trabalho em equipe, discipulado e outros.
“As mulheres enquanto esposas de pastores e líderes têm um espaço importante em todas as áreas de ação das igrejas e, no caso das esposas de pastor, ainda oferecem encorajamento e suporte para seus maridos realizarem seus ministérios”, afirma Ilaene.
O projeto Mulheres Mentoras foi baseado em ministérios como o do ex-missionário da Sepal David Kornfiel que há 21 anos criou o movimento de Pastoreio de Pastores e juntamente com ele um voltado para as esposas.
“É importante vermos que Jesus nos afirma como mulheres, sem precisarmos seguir um modelo masculino como único e ideal. Cabe a nós a tarefa de conhecer a nossa identidade feminina e nos encorajarmos mutuamente a cumprir o Ide de Jesus, levando em consideração nossas características tão próprias de mulheres e que foram afirmadas por Ele”, afirma a missionária.
Interessados em conhecer mais sobre este projeto e saber em quais cidades brasileiras há grupos formados, pode acessar o site www.sepal.org.br.
Conheça os gays que são contra o casamento gay
Vários países estão abrindo caminhos jurídicos para a aprovação do
casamento entre pessoas do mesmo sexo e outros já oficializaram este
tipo de união.
Na França, apesar de inúmeros protestos, o primeiro casamento gay já foi realizado.
Após um decisão do Parlamento britânico, Inglaterra e o País de Gales também poderão realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo em breve.
No Brasil, em maio, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que todos os cartórios do país sejam obrigados a habilitar, celebrar o casamento civil ou converter a união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Nos Estados Unidos, duas decisões que serão tomadas pela Suprema Corte nas próximas semanas poderão acelerar a aprovação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no país.
Apesar do forte ativismo dos americanos, muitos nos Estados Unidos são contra o casamento gay, e não fazem parte de comunidades conservadoras.
'Comprovadamente não é o mesmo que um casamento heterossexual, o significado religioso e social de uma cerimônia de casamento gay simplesmente não é o mesmo', disse Jonathan Soroff.
Sorroff é homossexual e vive com seu companheiro Sam em Massachusetts, no leste do país.
Assim como metade de seus amigos, ele é contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.
'Não vamos procriar como um casal e, enquanto o desejo de demonstrar compromisso pode ser louvável, as tradições religiosas que acomodaram os casais de mesmo sexo precisaram fazer algumas distorções razoáveis', afirmou.
Para Soroff, que escreve para o jornal 'Improper Boston', o objetivo é igualdade e não vale a pena se prender apenas a uma palavra.
'Estive em alguns casamentos gays adoráveis, mas imitar o casamento heterossexual tradicional é estranho e não entendo porque alguém quer fazer isto. Não digo que as pessoas que querem não deveriam ter, mas, para mim, tudo o que importa é a questão legal', afirmou.
Legalização
A questão legal mencionada por Soroff pode estar a caminho. Os nove juízes da Suprema Corte americana estão analisando se uma lei federal que não reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e, por isso, nega a eles e elas os benefícios desta união, é inconstitucional.
Um segundo veredicto será dado em relação à legalidade da proibição do casamento gay na Califórnia.
Mas, para alguns homens e mulheres gays americanos, a aprovação do casamento gay seria uma vitória de uma instituição patriarcal.
Claudia Card, professora de filosofia da Universidade de Wisconsin-Madison, afirma que algumas lésbicas são contra esta união alegando razões feministas, pois acreditam que o casamento serve mais aos interesses do homem do que os da mulher.
A professora afirma que a questão do casamento é uma 'distração'.
'Ativistas gays deveriam colocar suas energias em questões ambientais como a mudança climática, pois há uma chance de fazer diferença (de forma mais) moralmente defensável e urgente', disse.
Legba Carrefour, que se descreve como um 'homossexual radical', chama o casamento gay de 'um modo de vida destrutivo' que produz famílias destruídas.
'Estamos a apenas uma ou duas gerações de distância de filhos vindos de casamentos gays que também são lares desfeitos', disse.
Para ele, uma prioridade maior para a comunidade gay é combater o aumento da violência contra transexuais.
'Não estou preocupado se posso me casar, mas se vou morrer na rua nas mãos de homofóbicos.'
Entre os americanos, o apoio ao casamento gay em geral já está acima de 50%, segundo o instituto Gallup, mas os números de aprovação na comunidade gay são mais difíceis de descobrir, pois os centros de pesquisa nunca fizeram tal levantamento.
União civil
Na Grã-Bretanha, o colunista do 'Daily Mail' Andrew Pierce foi chamado de homofóbico por ser contra o casamento gay, apesar de sua longa história de luta pelos direitos da comunidade.
Pierce acredita que as uniões civis, introduzidas na Grã-Bretanha em 2005 para garantir direitos iguais aos casais do mesmo sexo, já são o bastante.
'Nós temos casamento, é chamado de união civil e eu me alegro com o fato de que pessoas como eu, que são diferentes dos héteros, possam fazer algo que eles não podem', disse.
Na França, homens e mulheres homossexuais se juntaram aos protestos contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, introduzido neste ano no país.
A ativista Yasmin Nair afirmou que, por muitos anos, a instituição conservadora do casamento nunca esteve em pauta entre os gays. Mas, se transformou em objetivo na década de 1990, quando o movimento gay emergiu do choque da epidemia de Aids sem a sua antiga energia política.
Igualdade
Stampp Corbin, editor da revista 'LGBT Weekly', afirma que vê paralelos entre o ativismo gay atual e o movimento de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos.
'Sou afro-americano e havia muitas coisas que a sociedade nos impedia de fazer. Quando éramos escravos, não podíamos nos casar, não podíamos nos casar com alguém que não fosse de nossa raça e, mais notável, não podíamos frequentar os mesmo locais que os brancos.'
'Então, quando ouço que os LGBTs falando a mesma coisa: 'Não acho que gays e lésbicas deveriam se casar', é diferente de escravos falando: 'não acho que escravos deveriam ser capazes de se casar'?'
'É ódio internalizado, criado pela opressão. Porque você quer negar a uma pessoa que tem sua orientação sexual a capacidade de se casar? Ninguém está te obrigando a se casar', afirmou.
FONTE . BBC / G1.COM.BR
Na França, apesar de inúmeros protestos, o primeiro casamento gay já foi realizado.
Após um decisão do Parlamento britânico, Inglaterra e o País de Gales também poderão realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo em breve.
No Brasil, em maio, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que todos os cartórios do país sejam obrigados a habilitar, celebrar o casamento civil ou converter a união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Nos Estados Unidos, duas decisões que serão tomadas pela Suprema Corte nas próximas semanas poderão acelerar a aprovação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no país.
Apesar do forte ativismo dos americanos, muitos nos Estados Unidos são contra o casamento gay, e não fazem parte de comunidades conservadoras.
'Comprovadamente não é o mesmo que um casamento heterossexual, o significado religioso e social de uma cerimônia de casamento gay simplesmente não é o mesmo', disse Jonathan Soroff.
Sorroff é homossexual e vive com seu companheiro Sam em Massachusetts, no leste do país.
Assim como metade de seus amigos, ele é contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.
'Não vamos procriar como um casal e, enquanto o desejo de demonstrar compromisso pode ser louvável, as tradições religiosas que acomodaram os casais de mesmo sexo precisaram fazer algumas distorções razoáveis', afirmou.
Para Soroff, que escreve para o jornal 'Improper Boston', o objetivo é igualdade e não vale a pena se prender apenas a uma palavra.
'Estive em alguns casamentos gays adoráveis, mas imitar o casamento heterossexual tradicional é estranho e não entendo porque alguém quer fazer isto. Não digo que as pessoas que querem não deveriam ter, mas, para mim, tudo o que importa é a questão legal', afirmou.
Legalização
A questão legal mencionada por Soroff pode estar a caminho. Os nove juízes da Suprema Corte americana estão analisando se uma lei federal que não reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e, por isso, nega a eles e elas os benefícios desta união, é inconstitucional.
Um segundo veredicto será dado em relação à legalidade da proibição do casamento gay na Califórnia.
Mas, para alguns homens e mulheres gays americanos, a aprovação do casamento gay seria uma vitória de uma instituição patriarcal.
Claudia Card, professora de filosofia da Universidade de Wisconsin-Madison, afirma que algumas lésbicas são contra esta união alegando razões feministas, pois acreditam que o casamento serve mais aos interesses do homem do que os da mulher.
A professora afirma que a questão do casamento é uma 'distração'.
'Ativistas gays deveriam colocar suas energias em questões ambientais como a mudança climática, pois há uma chance de fazer diferença (de forma mais) moralmente defensável e urgente', disse.
Legba Carrefour, que se descreve como um 'homossexual radical', chama o casamento gay de 'um modo de vida destrutivo' que produz famílias destruídas.
'Estamos a apenas uma ou duas gerações de distância de filhos vindos de casamentos gays que também são lares desfeitos', disse.
Para ele, uma prioridade maior para a comunidade gay é combater o aumento da violência contra transexuais.
'Não estou preocupado se posso me casar, mas se vou morrer na rua nas mãos de homofóbicos.'
Entre os americanos, o apoio ao casamento gay em geral já está acima de 50%, segundo o instituto Gallup, mas os números de aprovação na comunidade gay são mais difíceis de descobrir, pois os centros de pesquisa nunca fizeram tal levantamento.
União civil
Na Grã-Bretanha, o colunista do 'Daily Mail' Andrew Pierce foi chamado de homofóbico por ser contra o casamento gay, apesar de sua longa história de luta pelos direitos da comunidade.
Pierce acredita que as uniões civis, introduzidas na Grã-Bretanha em 2005 para garantir direitos iguais aos casais do mesmo sexo, já são o bastante.
'Nós temos casamento, é chamado de união civil e eu me alegro com o fato de que pessoas como eu, que são diferentes dos héteros, possam fazer algo que eles não podem', disse.
Na França, homens e mulheres homossexuais se juntaram aos protestos contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, introduzido neste ano no país.
A ativista Yasmin Nair afirmou que, por muitos anos, a instituição conservadora do casamento nunca esteve em pauta entre os gays. Mas, se transformou em objetivo na década de 1990, quando o movimento gay emergiu do choque da epidemia de Aids sem a sua antiga energia política.
Igualdade
Stampp Corbin, editor da revista 'LGBT Weekly', afirma que vê paralelos entre o ativismo gay atual e o movimento de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos.
'Sou afro-americano e havia muitas coisas que a sociedade nos impedia de fazer. Quando éramos escravos, não podíamos nos casar, não podíamos nos casar com alguém que não fosse de nossa raça e, mais notável, não podíamos frequentar os mesmo locais que os brancos.'
'Então, quando ouço que os LGBTs falando a mesma coisa: 'Não acho que gays e lésbicas deveriam se casar', é diferente de escravos falando: 'não acho que escravos deveriam ser capazes de se casar'?'
'É ódio internalizado, criado pela opressão. Porque você quer negar a uma pessoa que tem sua orientação sexual a capacidade de se casar? Ninguém está te obrigando a se casar', afirmou.
FONTE . BBC / G1.COM.BR
Thalles estréia programa de rádio e comemora sucesso de audiência
#SouDos3 é apresentado pelo cantor, todos os sábados, a partir das 20h na Rede Gospel 90.1 FM
Desde o dia 6/4, está no ar o programa #SouDos3, apresentado por Thalles - todos os sábados, às 20h - na Rede Gospel 90.1 FM. Em menos de quatro semanas, a atração, que é um diário da vida do cantor, já é sucesso na grade de programação da emissora.
“Este projeto, nasceu a partir de um convite que recebi do Apóstolo Estevam Hernandes e da Bispa Sônia durante algumas de nossas conversas. Inicialmente, a missão parecia impossível, diante de todos os compromissos do nosso ministério. No entanto, depois de estabelecermos a configuração do programa, tudo ficou mais fácil e divertido” salientou o cantor.
#SouDos3 é um programa de reflexões, ministração, entrevistas, histórias e testemunhos que Thalles Roberto grava durante suas viagens e momentos de descanso. “As vezes estou no avião, no hotel, no camarim e surge aquela inspiração. Na mesma hora, tiro o gravador do bolso e registro o pensamento. Tenho total liberdade para conduzir o meu programa e por conta disso, cada um deles, acaba tendo uma estética diferenciada. As vezes o foco é na reflexão. Outras, em entrevistas com pessoas que foram transformadas por Deus a partir de minhas canções. A ideia é conversar com o ouvinte como se estivesse cara a cara com ele. Falo de coisas do dia-a-dia, dos bastidores dos shows, de encontros especiais e de experiências pessoais que tenho com o Espírito Santo. Sou dos 3 é assim. O roteiro é Deus quem faz. Eu só obedeço” conclui Thalles Roberto.
De acordo com Giba de Jesus, supervisor da Rede Gospel FM, a emissora tem recebido milhares de mensagens elogiando a iniciativa. “O programa já está colhendo bons frutos e ao que tudo indica, tende a colher muito mais. Todos os dias recebemos vários testemunhos de pessoas abençoadas e edificadas por Deus com as experiências do Thalles e isso é motivo de grande satisfação para nós”.
MAIS INFOS.:
#SouDos3 é transmitido todos os sábados a partir das 20h - tem 55 minutos de duração - e pode ser acompanhado através do sitehttp://
MATADORES DE CRISTÃOS - PADRE MORTO NA SIRIA POR MUÇULMANOS JIHADISTAS
Um vídeo publicado recentemente na internet mostraria o assassinato do
padre católico sírio François Murad, morto no dia 23 de junho em
Gassanieh, no norte da Síria. Segundo sites católicos, o vídeo mostra
Murad sendo decapitado por jihadistas. A morte de Murad foi confirmada
pelo Vaticano, mas as circunstâncias não foram oficializadas.
Segundo o site “Christian Today”, a execução publica que aparece no vídeo aconteceu em frente a um grupo de extremistas, depois que o padre foi acusado de colaborar com o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad. A gravação mostra homens gritando “Deus é bom” durante a execução.
O homem visto na gravação estava com as mãos atadas e foi decapitado com uma faca de cozinha. Como as circunstancias da morte não foram divulgadas oficialmente, há dúvidas de que o vídeo mostre Murad – há relatos de que o padre foi morto a tiros, e não decapitado como aparece na gravação.
Segundo a agência católica Fides, o monastério onde o padre estava refugiado foi atacado por militantes ligados ao grupo jihadista Jabhat al-Nusra. A Rádio Vaticano afirmou que ele tentou resistir ao ataque no monastério franciscano de Santo Antônio de Pádua em Gassanieh, uma localidade predominantemente cristã na província de Idlib.
Murad iniciou na vida religiosa com os frades franciscanos. O monastério onde ele vivia foi bombardeado no início da guerra civil na Síria.
O arcebispo de Hassaké-Nisibis, Jacques Behnan Hindo, afirmou que “toda a história dos cristãos no Oriente Médio é marcada pelo sangue dos mártires em diversas perseguições. Padre Murad havia me enviado mensagens que claramente mostravam o quão consciente ele estava de viver em uma situação perigosa, e ofereceu sua vida pela paz na Síria e ao redor do mundo.”
VIA GRITOS DE ALERTA
Segundo o site “Christian Today”, a execução publica que aparece no vídeo aconteceu em frente a um grupo de extremistas, depois que o padre foi acusado de colaborar com o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad. A gravação mostra homens gritando “Deus é bom” durante a execução.
O homem visto na gravação estava com as mãos atadas e foi decapitado com uma faca de cozinha. Como as circunstancias da morte não foram divulgadas oficialmente, há dúvidas de que o vídeo mostre Murad – há relatos de que o padre foi morto a tiros, e não decapitado como aparece na gravação.
Segundo a agência católica Fides, o monastério onde o padre estava refugiado foi atacado por militantes ligados ao grupo jihadista Jabhat al-Nusra. A Rádio Vaticano afirmou que ele tentou resistir ao ataque no monastério franciscano de Santo Antônio de Pádua em Gassanieh, uma localidade predominantemente cristã na província de Idlib.
Murad iniciou na vida religiosa com os frades franciscanos. O monastério onde ele vivia foi bombardeado no início da guerra civil na Síria.
O arcebispo de Hassaké-Nisibis, Jacques Behnan Hindo, afirmou que “toda a história dos cristãos no Oriente Médio é marcada pelo sangue dos mártires em diversas perseguições. Padre Murad havia me enviado mensagens que claramente mostravam o quão consciente ele estava de viver em uma situação perigosa, e ofereceu sua vida pela paz na Síria e ao redor do mundo.”
VIA GRITOS DE ALERTA
Entidade que é dona de domínio do “Movimento Passe Livre” recebe dinheiro da Petrobras e do Ministério da Cultura e tem incentivo da Lei Rouanet
Ai, ai…
O
Movimento Passe Livre tem um site, cujo endereço é “www.mpl.org.br” — e,
claro, há um site específico para São Paulo: “saopaulo.mpl.org.br”.
Muito bem. Uma das curiosidades lícitas que a gente pode ter é esta: em
nome de quem está registrado esse domínio? O leitor pode, então,
recorrer ao site http://registro.br/ e descobrir. Basta escrever no
campo de busca o endereço “mpl.org.br”. E encontrará isto.
Alquimídia?
Como? Associação Alquimídia? Mas que diabo é isso? Bem, leitor, aí você pode, ainda movido pela curiosidade que a imprensa até agora não teve, visitar a página da dita associação. E vai se deparar com isto aqui:
Como? Associação Alquimídia? Mas que diabo é isso? Bem, leitor, aí você pode, ainda movido pela curiosidade que a imprensa até agora não teve, visitar a página da dita associação. E vai se deparar com isto aqui:
É isto
mesmo. A tal “Alquimídia” é uma dessas ONGs que se dizem interessadas na
“democratização da mídia” financiadas com dinheiro público: Ministério
da Cultura e Petrobras, podendo captar recursos da Lei Rouanet. Jamais
duvidem: é muito difícil não haver petismo na raiz de boa parte do que
não presta no país.
O nome do
chefão da Alquimídia, que é dona do domínio da entidade que está a
promover, com meia dúzia de gatos-pingados, o caos em várias capitais
brasileiras é Thiago Skárnio, como se vê acima. Não sei se é sobrenome
real ou artístico, mas é muito significativo.
A base de
operações do rapaz é Florianópolis, cidade, diga-se, onde o protesto
contra o reajuste de tarifas de ônibus tem um histórico de violência e
radicalização. Se o leitor decidir navegar pelo site “Alquimídia”,
descobrirá que essa entidade “ponto org” funciona como uma produtora
privada de conteúdo qualquer. A diferença é que é alimentada com
dinheiro público e diz trabalhar apenas para “coletivos” e “entidades do
terceiro setor”, embora possa, sim, ter a parceria de “empresas
privadas”. Ah, bom…
Skárnio, a única cara visível da Alquimídia, se define assim na rede (em vermelho):
Iniciei minhas atividades como desenhista. Depois de produzir charges e ilustrações para publicações independentes e sindicais, passei a trabalhar também com fotografia, texto, produção gráfica e audiovisual.
Além da produção alternativa de vídeos e a edição do site SARCASTiCOcomBR, apoio causas como a cultura digital, liberdade de expressão, estado laico, democracia líquida e as políticas públicas para a cultura, e participo de organizações e movimentos como o FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, ABRAÇO – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária, Pontos de Cultura, CNC – Conselho Nacional de Cineclubes, Cinemateca Catarinense (ABD-SC), TV Comunitária de Florianópolis e Movimento Mega-Não.
Atualmente coordeno o Pontão Ganesha de Cultura Digital, projeto mantido pelo Ministério da Cultura e a Alquimídia.org (organização que ajudei a fundar) e fui eleito para a cadeira de Cultura Digital do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis.
Iniciei minhas atividades como desenhista. Depois de produzir charges e ilustrações para publicações independentes e sindicais, passei a trabalhar também com fotografia, texto, produção gráfica e audiovisual.
Além da produção alternativa de vídeos e a edição do site SARCASTiCOcomBR, apoio causas como a cultura digital, liberdade de expressão, estado laico, democracia líquida e as políticas públicas para a cultura, e participo de organizações e movimentos como o FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, ABRAÇO – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária, Pontos de Cultura, CNC – Conselho Nacional de Cineclubes, Cinemateca Catarinense (ABD-SC), TV Comunitária de Florianópolis e Movimento Mega-Não.
Atualmente coordeno o Pontão Ganesha de Cultura Digital, projeto mantido pelo Ministério da Cultura e a Alquimídia.org (organização que ajudei a fundar) e fui eleito para a cadeira de Cultura Digital do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis.
O que é
“democracia líquida”? É uma tese neofascista (pesquisem a respeito) que,
sob o pretexto de instituir a democracia direta, prega, na prática, o
fim do Poder Legislativo. Cada questão importante da sociedade seria
decidida por indivíduos eleitos exclusivamente para aquele fim. O
linchamento, por exemplo, não deixa de ser uma forma de “democracia
líquida”…
Eis aí: eu tinha a convicção — e agora tenho a certeza — de que, na raiz dessa história, estavam as tetas do estado.
“Ah, o Alquimídia só registrou o nome; não tem nada a ver com isso.” Claro que não…
AZEDO O LEITE .
VIA GRITOS DE ALERTA / REINALDO AZEVEDO
Entenda a diferença entre Plebiscito e Referendo e porque o plebiscito é considerado um golpe nesse momento Entenda primeiro a diferença entre Plebiscito e Referendo:
Clique nas Imagens para ampliá-las |
PLEBISCITO:
Aprovar
um Plebiscito nesse momento é dar um cheque em branco ao Governo e a
Câmara para fazer a Reforma Política. Assim, eles poderão efetuar as
mudanças que o governo desejar e conseguir negociar na Câmara, todos
sabemos como isso funciona no Brasil. É sabido que o governo atual
deseja perpetuar-se no Poder. O Plebiscito pode, nesse caso, ser um tiro
no pé do povo, com "cara" de democrático.
REFERENDO:
O referendo é muito mais simples e eficiente, já que o Povo é quem dirá se
aceita
as propostas de mudança da Reforma Política ou Não. Isso só acontecerá
depois que soubermos o que foi proposto, podendo aprovar parcialmente ou
recusar totalmente, o que é muito mais seguro! Não concorda?
Evangélicos vão aos clubes de strip e convenções pornô para compartilhar o amor de Jesus
Ministérios cristãos do sul da Califórnia
estão entre vários no país que estão alcançando trabalhadores em clubes
de strip e convenções pornôs.
Em vez de marginalizar e condenar homens e mulheres que trabalham na indústria da pornografia, dois ministérios cristãos do sul da Califórnia estão entre vários no país que estão alcançando trabalhadores em clubes de strip e convenções pornôs, na tentativa de compartilhar o amor de Deus por eles.
Seus esforços estão mostrando resultados positivos, dizem os líderes de um grupo de mulheres no Rock Church, em San Diego. O grupo começou uma sucursal do ministério do JC’s Girls há sete anos, e, em Pasadena, onde a XXXCHURCH está sediada e alcança homens e mulheres.
Sheri Brown, um dos coordenadores da JC’s Girls de San Diego, disse ao The Christian Post na terça-feira que o campo de missão de seus voluntários treinados inclui ir a todos os clubes de strip em San Diego e convenções pornográficas em Los Angeles. Eles afirmam que também vão para qualquer outro lugar que Deus os chama para ir para "alcançar em amor", à medida que eles formam conexões com as mulheres que estão desesperadamente à procura de amor e satisfação em suas vidas.
"Apenas fazemos o que o Espírito Santo nos chama a fazer e permitimos que Ele faça o resto", disse Brown. "Houve vezes que Deus nos mostrou fruto de dois a quatro anos após evangelização, que totalmente nos abençoa. Mas todo o ministério não é para nós, é para Ele. Sabemos que Deus está sempre trabalhando nos bastidores e eu realmente acredito que Ele só nos permite ver uma pequena fração do que ele está realmente fazendo."
Para construir um relacionamento com as mulheres, JC’s Girls pegam uma grande cesta cheia de Bíblias rosa, jóias, cremes, doces, esmaltes, gloss, e cópias da "Carta de Amor do Pai". O ministério de San Diego é composto por seis equipes ministeriais, incluindo uma equipe de evangelismo.
"Quando as mulheres expressam um interesse em ingressar na equipe de evangelismo, temos alguns requisitos que devem ser atendidos antes mesmo de serem entrevistadas. Elas devem se comprometer a participar de estudos bíblicos - e ter participado de forma consistente por pelo menos quatro meses - o seu amor por Jesus deve ser evidente, os seus motivos para querer fazer evangelismo devem ser puros, e seus corações precisam estar no lugar certo. Elas também devem ler Amor Redentor do autor Francine Rivers, preencher um requerimento e reunir-se com a equipe de liderança para uma entrevista," Brown disse.
Brown, aconselha fortemente não permitir que as mulheres que já trabalharam em clubes de strip ou aquelas que estão lutando com o vício em pornografia se juntem à equipe de evangelismo do JC’s Girls. Ela, que disse ao CP que seu ministério tem afinado suas estratégias durante os últimos sete anos, disse que as tentações para elas podem ser esmagadoras.
"Quando começamos o ministério, eu pensei que qualquer mulher que saiu da indústria seria perfeita para a equipe de evangelismo, mas isso não foi verdade. Nós na verdade perdemos as mulheres para a indústria novamente antes porque não tínhamos diretrizes no local. A tentação para as mulheres de voltar para os clubes pode ser muito forte, então nós realmente tentamos nosso melhor para usar discernimento e sabedoria, e nós oramos cuidadosamente sobre cada decisão."
Ainda que as evangelizadoras JC’s Girls não estejam ministrando às mulheres no exterior, elas ainda são impactados por seu trabalho missionário, que pode ser mentalmente, emocionalmente e espiritualmente cansativo. Isso porque elas interagem com as mulheres que trabalham na indústria do sexo, assim como os homens que se encontram dentro dos clubes de strip e as convenções pornográficas da Califórnia.
Brown ressaltou a importância do poder da oração, e disse que a equipe de oração os cobre em oração enquanto eles estão fora, e então eles "oram, oram e oram um pouco mais! Nós normalmente vamos a evangelizar logo depois de nosso estudo da Bíblia e oramos antes de sair da igreja, antes de entrar no clube e depois de sair dele”.
O pastor Craig Gross, co-fundador da XXXChurch.com com sede em Pasadena, na Califórnia, também não é estranho à abordagem do tema da pornografia. Por 11 anos esteve estendendo a mão para os homens e mulheres que trabalham na indústria do sexo. O mais notável entre eles é Ron Jeremy, a quem ele estabeleceu uma amizade.
Craig disse ao CP que o XXXCHURCH stripchurch.com começou em 2009 e agora tem 64 pontos de evangelismo em todo o mundo que alcançam a mulheres que trabalham na indústria do sexo, inclusive bordéis, clubes de strip-tease e prostituição de rua. Da mesma forma, eles vão para entre oito e 11 shows pornôs por ano para ministrar para as pessoas que trabalham na indústria, bem como aqueles que participam das convenções.
“Nós vamos onde a maioria dos religiosos têm medo de ir”, disse Craig. “Nosso lema é: ‘você não pode culpar a escuridão por ser escura, você tem que culpar a luz por não iluminar a escuridão’. Nós desenvolvemos relacionamentos, mostramos amor, e aparecemos no mundo deles e não esperamos que venham para o nosso mundo. Não pedimos por nada. Servimos e mostramos a eles que cuidamos.
Para assegurar que aqueles que são parte da evangelização da XXX Church não sejam tentados ou atraídos no mundo corrupto moralmente e sexualmente da indústria do sexo, Craig enfatizou que uma das equipes viaja sozinha. Mas ele também notou que as pessoas geralmente não caem em tentação quando estão evangelizando, e diz que as pessoas que são tentadas pela pornografia geralmente o são na privacidade de suas casas.
“Nós não deixamos por menos, mas nós não temos medo também”, disse ele. “Nós pegamos pessoas que tem o coração para essas pessoas e eu não tenho medo que isso venha a ser um lugar onde você iria ver pessoas caírem enquanto eles estão tentando servir. A maioria das pessoas caem atrás das portas, mas não fora na linha de frente”.
Para preparar as equipes de evangelismo eles oram, ministram e aconselham aqueles que precisam de amor de Jesus Cristo. Craig disse que através da igreja eles estabeleceram uma rede de ministérios afins que se comunicam através de uma conta fechada do Facebook, blogs semanais, e chamadas mensais por telefone ou internet para apoiar e encorajar um ao outro à medida que eles continuam seu trabalho de missão. O mais importante disso é que eles compartem elogios para as vidas que vem sendo transformadas por Jesus Cristo.
Fonte: The Christian Post
Em vez de marginalizar e condenar homens e mulheres que trabalham na indústria da pornografia, dois ministérios cristãos do sul da Califórnia estão entre vários no país que estão alcançando trabalhadores em clubes de strip e convenções pornôs, na tentativa de compartilhar o amor de Deus por eles.
Seus esforços estão mostrando resultados positivos, dizem os líderes de um grupo de mulheres no Rock Church, em San Diego. O grupo começou uma sucursal do ministério do JC’s Girls há sete anos, e, em Pasadena, onde a XXXCHURCH está sediada e alcança homens e mulheres.
Sheri Brown, um dos coordenadores da JC’s Girls de San Diego, disse ao The Christian Post na terça-feira que o campo de missão de seus voluntários treinados inclui ir a todos os clubes de strip em San Diego e convenções pornográficas em Los Angeles. Eles afirmam que também vão para qualquer outro lugar que Deus os chama para ir para "alcançar em amor", à medida que eles formam conexões com as mulheres que estão desesperadamente à procura de amor e satisfação em suas vidas.
"Apenas fazemos o que o Espírito Santo nos chama a fazer e permitimos que Ele faça o resto", disse Brown. "Houve vezes que Deus nos mostrou fruto de dois a quatro anos após evangelização, que totalmente nos abençoa. Mas todo o ministério não é para nós, é para Ele. Sabemos que Deus está sempre trabalhando nos bastidores e eu realmente acredito que Ele só nos permite ver uma pequena fração do que ele está realmente fazendo."
Para construir um relacionamento com as mulheres, JC’s Girls pegam uma grande cesta cheia de Bíblias rosa, jóias, cremes, doces, esmaltes, gloss, e cópias da "Carta de Amor do Pai". O ministério de San Diego é composto por seis equipes ministeriais, incluindo uma equipe de evangelismo.
"Quando as mulheres expressam um interesse em ingressar na equipe de evangelismo, temos alguns requisitos que devem ser atendidos antes mesmo de serem entrevistadas. Elas devem se comprometer a participar de estudos bíblicos - e ter participado de forma consistente por pelo menos quatro meses - o seu amor por Jesus deve ser evidente, os seus motivos para querer fazer evangelismo devem ser puros, e seus corações precisam estar no lugar certo. Elas também devem ler Amor Redentor do autor Francine Rivers, preencher um requerimento e reunir-se com a equipe de liderança para uma entrevista," Brown disse.
Brown, aconselha fortemente não permitir que as mulheres que já trabalharam em clubes de strip ou aquelas que estão lutando com o vício em pornografia se juntem à equipe de evangelismo do JC’s Girls. Ela, que disse ao CP que seu ministério tem afinado suas estratégias durante os últimos sete anos, disse que as tentações para elas podem ser esmagadoras.
"Quando começamos o ministério, eu pensei que qualquer mulher que saiu da indústria seria perfeita para a equipe de evangelismo, mas isso não foi verdade. Nós na verdade perdemos as mulheres para a indústria novamente antes porque não tínhamos diretrizes no local. A tentação para as mulheres de voltar para os clubes pode ser muito forte, então nós realmente tentamos nosso melhor para usar discernimento e sabedoria, e nós oramos cuidadosamente sobre cada decisão."
Ainda que as evangelizadoras JC’s Girls não estejam ministrando às mulheres no exterior, elas ainda são impactados por seu trabalho missionário, que pode ser mentalmente, emocionalmente e espiritualmente cansativo. Isso porque elas interagem com as mulheres que trabalham na indústria do sexo, assim como os homens que se encontram dentro dos clubes de strip e as convenções pornográficas da Califórnia.
Brown ressaltou a importância do poder da oração, e disse que a equipe de oração os cobre em oração enquanto eles estão fora, e então eles "oram, oram e oram um pouco mais! Nós normalmente vamos a evangelizar logo depois de nosso estudo da Bíblia e oramos antes de sair da igreja, antes de entrar no clube e depois de sair dele”.
O pastor Craig Gross, co-fundador da XXXChurch.com com sede em Pasadena, na Califórnia, também não é estranho à abordagem do tema da pornografia. Por 11 anos esteve estendendo a mão para os homens e mulheres que trabalham na indústria do sexo. O mais notável entre eles é Ron Jeremy, a quem ele estabeleceu uma amizade.
Craig disse ao CP que o XXXCHURCH stripchurch.com começou em 2009 e agora tem 64 pontos de evangelismo em todo o mundo que alcançam a mulheres que trabalham na indústria do sexo, inclusive bordéis, clubes de strip-tease e prostituição de rua. Da mesma forma, eles vão para entre oito e 11 shows pornôs por ano para ministrar para as pessoas que trabalham na indústria, bem como aqueles que participam das convenções.
“Nós vamos onde a maioria dos religiosos têm medo de ir”, disse Craig. “Nosso lema é: ‘você não pode culpar a escuridão por ser escura, você tem que culpar a luz por não iluminar a escuridão’. Nós desenvolvemos relacionamentos, mostramos amor, e aparecemos no mundo deles e não esperamos que venham para o nosso mundo. Não pedimos por nada. Servimos e mostramos a eles que cuidamos.
Para assegurar que aqueles que são parte da evangelização da XXX Church não sejam tentados ou atraídos no mundo corrupto moralmente e sexualmente da indústria do sexo, Craig enfatizou que uma das equipes viaja sozinha. Mas ele também notou que as pessoas geralmente não caem em tentação quando estão evangelizando, e diz que as pessoas que são tentadas pela pornografia geralmente o são na privacidade de suas casas.
“Nós não deixamos por menos, mas nós não temos medo também”, disse ele. “Nós pegamos pessoas que tem o coração para essas pessoas e eu não tenho medo que isso venha a ser um lugar onde você iria ver pessoas caírem enquanto eles estão tentando servir. A maioria das pessoas caem atrás das portas, mas não fora na linha de frente”.
Para preparar as equipes de evangelismo eles oram, ministram e aconselham aqueles que precisam de amor de Jesus Cristo. Craig disse que através da igreja eles estabeleceram uma rede de ministérios afins que se comunicam através de uma conta fechada do Facebook, blogs semanais, e chamadas mensais por telefone ou internet para apoiar e encorajar um ao outro à medida que eles continuam seu trabalho de missão. O mais importante disso é que eles compartem elogios para as vidas que vem sendo transformadas por Jesus Cristo.
Fonte: The Christian Post
Revista Veja investiga prática da “cura gay” em igrejas evangélicas
A reportagem de VEJA SÃO PAULO percorreu dez
igrejas evangélicas da capital para saber o que os pastores pregam
sobre a homossexualidade.
Com o crescimento da polêmica em torno do projeto conhecido como “cura gay”, a revista Veja vez uma reportagem especial para investigar como o assunto é tratado nas igrejas evangélicas. Identificando-se como um homossexual buscando mudar sua orientação, um repórter da revista percorreu dez igrejas evangélicas em São Paulo, levantando dados sobre conselhos dados por pastores nessa situação.
O objetivo era saber como essa questão é tratada no dia a dia dessas religiões. Em outras palavras: afinal, a tão falada “cura gay” existe na prática? – explica o texto da reportagem.
De acordo com a revista, nos templos visitados, ninguém usou o termo “cura gay” ou demonstrou ter um programa específico para tal finalidade, mas nove dos dez pastores consultados sugeriram algum tratamento espiritual para a pessoa se livrar da prática, considerando-a um pecado grave.
Confira a reportagem abaixo:
28.jun.2013 por João Batista Jr. [Colaboraram Daniel Bergamasco e Nathalia Zaccaro]
O salão térreo de um casarão colonial onde se localiza a Igreja Cristã Pentecostal Independente Maravilhas de Jesus, no centro, tem bancos de estofado puídos e um palco pequeno. Ao lado das portas de entrada, três pastores estão a postos para receber os fiéis. Às 15 horas da última quarta (26), um dos líderes espirituais disponíveis era Aristides de Lima Santos. Usando calça de brim creme, camisa azul-claro com todos os botões fechados e um blazer escuro por cima, o senhor de estatura baixa aparentava pouco mais de 50 anos de idade. Ao ser abordado, simpático e solícito, contou um pouco de sua história. Lembrou que, antes de aceitar Jesus, vivia no pecado: era um mulherengo incorrigível. “Desses que não conseguem passar uma semana sem uma companheira diferente”, confessou. Na função de orientar o rebanho, está acostumado a lidar com todo tipo de gente e de angústias. Conta já ter recebido por lá algumas pessoas dispostas a abandonar a homossexualidade. Com base nessa experiência, criou uma teoria a respeito dos gays que querem se tornar héteros. “Irmão, é preciso arrumar uma mulher quanto antes para casar e ter filhos”, costuma aconselhar. “Ela não precisa saber que o senhor tinha essa tendência. Vai ajudar na sua libertação.”
Em seguida, Santos abre sua bolsa e tira uma Bíblia cheia de anotações e trechos grifados. Com voz calma, lê passagens para justificar essa linha de raciocínio. Cita Mateus 26:41, olhando nos olhos do interlocutor: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Do Levítico 18:22 extrai a seguinte passagem: “Não te deitarás com um homem, como se fosse uma mulher: isso é uma abominação”. As palavras do livro sagrado servem para justificar o pensamento do pastor. Segundo ele, na escala de malfeitorias, um homossexual está na mesma categoria do ladrão, do assassino, do viciado em drogas e do adúltero. Todos são pecadores mortais. “Mas Deus é misericordioso e não discrimina ninguém, desde que a pessoa liberte sua alma do diabo”, ameniza. Termina a pregação fazendo uma ressalva: “Homossexuais são como as prostitutas: sofreram alguma macumba e têm influências de forças malignas”.
Na semana passada, VEJA SÃO PAULO ouviu frases como essas em um périplo por dez igrejas evangélicas da metrópole, das mais variadas vertentes. Sem se identificar como jornalista, o repórter bateu às portas de cada uma dizendo que era um homossexual disposto a tentar uma nova vida. O objetivo era saber como essa questão é tratada no dia a dia dessas religiões. Em outras palavras: afinal, a tão falada “cura gay” existe na prática?
O assunto entrou no centro das discussões após um projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO) que suspende o trecho da resolução do Conselho de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da área de oferecer tratamento e cura de homossexualidade. Um profissional que iniciar uma terapia com o objetivo de fazer de um gay um heterossexual pode ser hoje processado e ter seu diploma cassado. A proposta de Campos foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos, liderada pelo pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Essa mudança provocou uma grande polêmica e virou um dos temas da atual onda de manifestações no país. No último dia 21, segundo cálculos da PM, cerca de 1 000 pessoas iniciaram uma passeata na Praça Roosevelt, no centro, portando cartazes como “Feliciano, cura o Ricky Martin para mim?”. Na quarta passada, aproximadamente 300 pessoas (também de acordo com estimativas da PM) realizaram um ato parecido na Avenida Paulista.
No universo dos templos visitados, ninguém usou o termo “cura gay” ou demonstrou ter um programa específico para tal finalidade. Nove dos dez pastores consultados, entretanto, sugeriram algum tratamento espiritual para a pessoa se livrar do que consideram um pecado grave. Para eles, a prática homossexual é condenável e precisa ser mudada imediatamente, sob o risco de o transgressor acabar no inferno. “Com muita oração, renegando os amigos homossexuais e tirando a influência de qualquer magia negra, é possível um gay se casar e ter filhos. Já vi muitos pastores convertidos”, garantiu na última terça (25) André Luís, da Universal do Reino de Deus localizada na Rua dos Timbiras, no centro.
Endereços da Assembleia de Deus Ministério do Belém, da Internacional da Graça de Deus e da Deus É Amor também foram visitados. “Não é natural ser assim: 100% dos homossexuais sofreram feitiço”, afirmou a pastora Maria do Carmo Moreira, da Comunidade Cristã Paz e Vida. “Entregue sua alma a Jesus e não procure um psicólogo, que vai achar tudo normal e querer que o senhor se aceite.” Na Igreja Mundial do Poder de Deus, o pastor Eder Brotto foi categórico: “Isso é coisa do capeta”. Depois de proferir uma oração de libertação (“Feche os olhos, leve a mão direita à altura do coração e comece a renegar os prazeres da carne”), Brotto sugeriu ao repórter que frequentasse a igreja às sextas e aos domingos, além de rezar três vezes por dia ajoelhado no chão.
A homossexualidade é condenada por praticamente todos os segmentos do cristianismo, com poucas exceções, como a Igreja Anglicana, que até já ordenou sacerdotes gays. A abordagem do tema, porém, é muito variável. “Em geral, casos de exorcismo e gritaria são mais comuns nas evangélicas neopentecostais, enquanto nas protestantes tradicionais e na católica a questão costuma ser tratada em conversas individuais, na privacidade do gabinete pastoral”, diz a teóloga Sandra Duarte de Souza, professora e pesquisadora da Universidade Metodista de São Paulo. “Essa forma mais discreta, entretanto, não significa que seja menos violenta. A pressão em conversas duras pode ser tão devastadora quanto os rituais ao estilo ‘sai, capeta’.”
Os pastores que pregam contra a prática gay se valem invariavelmente de trechos da Bíblia. Trata-se de um terreno minado. Ocorre que as discussões sobre interpretação e até mesmo as traduções dos textos fazem com que o significado de tais passagens seja questionado. “Os fundamentalistas tomam ao pé da letra alguns trechos, esquecendo de outros nos quais Jesus prega o acolhimento e o amor aos excluídos”, observa o teólogo Paulo Sérgio Lopes Gonçalves, da PUC de Campinas.
O trabalho de libertação, como dizem nas igrejas evangélicas, acabou criando um novo gênero: os ex-gays. Eles são quase como propagandas ambulantes do processo, apontados como provas vivas de que, com a ajuda de Deus — e dos pastores, claro —, é possível transformar sua orientação sexual. “Graças ao Senhor, entendi que a maneira como eu vivia era errada e busquei forças para sair daquilo”, conta o presbítero Eduardo Rocha, representante da Igreja Sal da Terra. Rocha era um transformista conhecido pelo nome de guerra Grevâniah Rhiuchélley. Ele começou a se vestir de mulher aos 16 anos, mas conta que sentia atração por meninos desde os 12. Cocaína e maconha entraram rápido na sua rotina. “Eu debochava de religião, não tinha respeito por Jesus”, penitencia-se.
Tudo mudou durante uma rave na cidade de Alto Paraíso, no interior de Goiás. Foi quando Rocha teria ouvido uma voz. “Ela me dizia que o Senhor ia mudar minha vida.” Desde então, o baladeiro passou a ler a Bíblia e a frequentar cultos. “O processo não foi traumático ou agressivo, mas muito difícil”, lembra. Cinco anos depois da conversão, em 2007, Rocha se casou com a musicista Genoveva Geni. Hoje, eles trabalham para que outros jovens encontrem a tal salvação. Às quartas-feiras, o ex-transformista se encontra com um grupo de cerca de vinte gays em reuniões nos moldes dos alcoólicos anônimos. “Oramos, lemos a Bíblia, cada um conta sua história e tento fazê-los entender que precisam sair da vida de pecado”, descreve. Rocha também dá seus testemunhos em diversas igrejas evangélicas da cidade e organiza o Seminário de Sexualidade Cristã, que aborda temas como “pureza sexual” e “restauração da identidade”. Diz ele: “Todos que estão vivendo como homossexuais enfrentam um desvio de personalidade que deve ser contornado”.
Na contracorrente, começaram a surgir no meio evangélico algumas dissidências. É o caso da pastora Lanna Holder, lésbica assumida e fundadora da igreja Comunidade Cidade de Refúgio. Até os 20 anos, segundo relata, Lanna levou a vida com fartura de drogas, álcool e namoradas. “Depois me converti e passei a pregar contra as lésbicas”, conta. Na época, chegou a se casar com um homem e teve um filho. Lanna defendeu a “cura gay” por dezesseis anos. O ponto de virada tem nome e sobrenome: Rosania Rocha, uma cantora gospel. As duas lutaram contra a paixão, tentaram se libertar da atração, mas jogaram os panos. Em 2011, fundaram juntas a Comunidade Cidade de Refúgio, localizada no centro. Elas já contam com 600 fiéis, em sua maior parte gays. “Quase todos eles tentaram se ‘salvar’ e não conseguiram. É normal recebermos aqui gente que já quis se matar várias vezes devido a esses processos, que causam um problema sério de autoaceitação”, diz Lanna.
Não são apenas igrejas fundadas por homossexuais que pregam a tolerância. “Desvirar gay para quê?”, perguntou ao repórter de VEJA SÃO PAULO a obreira Rose Silva, do Centro de Meditação Cristã, no Brás, no encontro ocorrido no fim da tarde da última quarta (26). “Faça uma oração da libertação para se aceitar, não para se reprimir. Deus ama a todos em sua plenitude.” Rose concorda que as igrejas evangélicas não toleram a prática homossexual, mas para ela a questão deveria ser abordada com outro viés. “Em primeiro lugar, penso se a pessoa interfere negativamente na vida dos outros. Se não, quero mais é que ela seja feliz.”
"ISSO É COISA DO CAPETA"
Em nove dos dez endereços visitados pelo repórter, que não se identificou como tal, os pastores trataram a homossexualidade como um pecado e deram conselhos para a conversão. A seguir, trechos de alguns dos encontros
► Igreja Cristã Pentecostal Independente Maravilhas de Jesus, no centro (pastor Aristides de Lima Santos)
— Sou gay e quero mudar de lado. Como faço?
— Precisa seguir o ditado bíblico: “Vigiai para não entrar em tentação”. É fundamental que o senhor se case para aceitar Jesus, se libertar e não pensar em homem.
— Não há o risco de minha companheira ser infeliz? — Ela não precisa saber que o senhor era gay. A Bíblia diz que varão não pode ter relacionamento com outro varão. A homossexualidade é um pecado mortal, assim como matar.
► Comunidade Cristã Paz e Vida, no centro (pastora Maria do Carmo Moreira)
— Sou gay e quero saber se é possível virar heterossexual.
— Para Deus, nada é impossível. Não é natural ser assim: 100% dos homossexuais sofreram feitiço.
— O que devo fazer para mudar?
— Depende de você saber que está no caminho errado e fazer a vontade de Deus. Leia este livro, Jesus, a Vida Completa, frequente os cultos, ore e abandone a vida de prazeres da carne. O caminho será um processo natural, pode ter certeza.
► Igreja Universal do Reino de Deus, no centro (pastor André Luís)
— Sou gay e quero saber se é possível trocar de lado.
— Sim, conheço alguns pastores que eram assim e hoje são casados e têm filhos. Assim como um viciado em cocaína precisa se livrar dos amigos drogados, um homossexual tem de deixar de lado a sua turma. É preciso também evitar bares e baladas para não cair em tentação.
— O que mais?
— No começo, precisa vir pelo menos quatro vezes por semana à igreja para tirar o capeta do seu corpo. Pagar os 10% do dízimo também é fundamental. É devolver para Deus a graça de você ter ido para o caminho certo.
► Igreja Mundial do Poder de Deus, na Zona Leste (pastor Eder Brotto)
— Sou gay e quero virar heterossexual. É possível?
— É fundamental, caso contrário vai para o inferno. Isso é coisa do capeta.
— Como faço?
— Tem de vir aqui às sextas, dias em que tiramos o capeta do corpo, e aos domingos. Tenha uma Bíblia ao lado da cama. Ore três vezes ao dia, ajoelhado (podemos nos humilhar para Deus). Sugiro ler Isaías, capítulo 44. Fala da aceitação do Senhor. E não deixe de pagar o dízimo.
► Igreja Pentecostal Deus É Amor, no centro (pastor Lourival de Almeida)
— Quero deixar de ser gay. É possível?
— Claro. Tudo é uma questão de poder do controle.
— Como assim?
— Sou homem no sentido heterossexual da palavra. Todo homem é, por essência, polígamo. É preciso ter o próprio domínio para respeitar e honrar a mulher. O mesmo vale para o homossexual: controle seu desejo.
Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus, na Zona Leste (pastor Paulo Rogério)
— Quero me tornar heterossexual. Como faço?
— Para tirar a influência do diabo, precisa fazer uma série de orações.
— Por exemplo?
— Sexta é o dia em que o diabo está mais presente na sociedade. Faça jejum à noite, antes de vir para a igreja. Volte a comer no sábado de manhã. Vai ajudar no trabalho de purificação.
Casa da Bênção, na Zona Leste (pastor Cléber Lana)
— Como faço para deixar de ser gay?
— Isso é uma maldição hereditária. Existem outras pessoas assim na sua família?
— Que eu saiba, não.
— Então pode ser algum trabalho feito contra você. Sugiro que se entregue a Deus, ore e frequente cultos de libertação.
Fonte: Site da Revista Veja São Paulo
Com o crescimento da polêmica em torno do projeto conhecido como “cura gay”, a revista Veja vez uma reportagem especial para investigar como o assunto é tratado nas igrejas evangélicas. Identificando-se como um homossexual buscando mudar sua orientação, um repórter da revista percorreu dez igrejas evangélicas em São Paulo, levantando dados sobre conselhos dados por pastores nessa situação.
O objetivo era saber como essa questão é tratada no dia a dia dessas religiões. Em outras palavras: afinal, a tão falada “cura gay” existe na prática? – explica o texto da reportagem.
De acordo com a revista, nos templos visitados, ninguém usou o termo “cura gay” ou demonstrou ter um programa específico para tal finalidade, mas nove dos dez pastores consultados sugeriram algum tratamento espiritual para a pessoa se livrar da prática, considerando-a um pecado grave.
Confira a reportagem abaixo:
28.jun.2013 por João Batista Jr. [Colaboraram Daniel Bergamasco e Nathalia Zaccaro]
O salão térreo de um casarão colonial onde se localiza a Igreja Cristã Pentecostal Independente Maravilhas de Jesus, no centro, tem bancos de estofado puídos e um palco pequeno. Ao lado das portas de entrada, três pastores estão a postos para receber os fiéis. Às 15 horas da última quarta (26), um dos líderes espirituais disponíveis era Aristides de Lima Santos. Usando calça de brim creme, camisa azul-claro com todos os botões fechados e um blazer escuro por cima, o senhor de estatura baixa aparentava pouco mais de 50 anos de idade. Ao ser abordado, simpático e solícito, contou um pouco de sua história. Lembrou que, antes de aceitar Jesus, vivia no pecado: era um mulherengo incorrigível. “Desses que não conseguem passar uma semana sem uma companheira diferente”, confessou. Na função de orientar o rebanho, está acostumado a lidar com todo tipo de gente e de angústias. Conta já ter recebido por lá algumas pessoas dispostas a abandonar a homossexualidade. Com base nessa experiência, criou uma teoria a respeito dos gays que querem se tornar héteros. “Irmão, é preciso arrumar uma mulher quanto antes para casar e ter filhos”, costuma aconselhar. “Ela não precisa saber que o senhor tinha essa tendência. Vai ajudar na sua libertação.”
Em seguida, Santos abre sua bolsa e tira uma Bíblia cheia de anotações e trechos grifados. Com voz calma, lê passagens para justificar essa linha de raciocínio. Cita Mateus 26:41, olhando nos olhos do interlocutor: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Do Levítico 18:22 extrai a seguinte passagem: “Não te deitarás com um homem, como se fosse uma mulher: isso é uma abominação”. As palavras do livro sagrado servem para justificar o pensamento do pastor. Segundo ele, na escala de malfeitorias, um homossexual está na mesma categoria do ladrão, do assassino, do viciado em drogas e do adúltero. Todos são pecadores mortais. “Mas Deus é misericordioso e não discrimina ninguém, desde que a pessoa liberte sua alma do diabo”, ameniza. Termina a pregação fazendo uma ressalva: “Homossexuais são como as prostitutas: sofreram alguma macumba e têm influências de forças malignas”.
Na semana passada, VEJA SÃO PAULO ouviu frases como essas em um périplo por dez igrejas evangélicas da metrópole, das mais variadas vertentes. Sem se identificar como jornalista, o repórter bateu às portas de cada uma dizendo que era um homossexual disposto a tentar uma nova vida. O objetivo era saber como essa questão é tratada no dia a dia dessas religiões. Em outras palavras: afinal, a tão falada “cura gay” existe na prática?
O assunto entrou no centro das discussões após um projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO) que suspende o trecho da resolução do Conselho de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da área de oferecer tratamento e cura de homossexualidade. Um profissional que iniciar uma terapia com o objetivo de fazer de um gay um heterossexual pode ser hoje processado e ter seu diploma cassado. A proposta de Campos foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos, liderada pelo pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Essa mudança provocou uma grande polêmica e virou um dos temas da atual onda de manifestações no país. No último dia 21, segundo cálculos da PM, cerca de 1 000 pessoas iniciaram uma passeata na Praça Roosevelt, no centro, portando cartazes como “Feliciano, cura o Ricky Martin para mim?”. Na quarta passada, aproximadamente 300 pessoas (também de acordo com estimativas da PM) realizaram um ato parecido na Avenida Paulista.
No universo dos templos visitados, ninguém usou o termo “cura gay” ou demonstrou ter um programa específico para tal finalidade. Nove dos dez pastores consultados, entretanto, sugeriram algum tratamento espiritual para a pessoa se livrar do que consideram um pecado grave. Para eles, a prática homossexual é condenável e precisa ser mudada imediatamente, sob o risco de o transgressor acabar no inferno. “Com muita oração, renegando os amigos homossexuais e tirando a influência de qualquer magia negra, é possível um gay se casar e ter filhos. Já vi muitos pastores convertidos”, garantiu na última terça (25) André Luís, da Universal do Reino de Deus localizada na Rua dos Timbiras, no centro.
Endereços da Assembleia de Deus Ministério do Belém, da Internacional da Graça de Deus e da Deus É Amor também foram visitados. “Não é natural ser assim: 100% dos homossexuais sofreram feitiço”, afirmou a pastora Maria do Carmo Moreira, da Comunidade Cristã Paz e Vida. “Entregue sua alma a Jesus e não procure um psicólogo, que vai achar tudo normal e querer que o senhor se aceite.” Na Igreja Mundial do Poder de Deus, o pastor Eder Brotto foi categórico: “Isso é coisa do capeta”. Depois de proferir uma oração de libertação (“Feche os olhos, leve a mão direita à altura do coração e comece a renegar os prazeres da carne”), Brotto sugeriu ao repórter que frequentasse a igreja às sextas e aos domingos, além de rezar três vezes por dia ajoelhado no chão.
A homossexualidade é condenada por praticamente todos os segmentos do cristianismo, com poucas exceções, como a Igreja Anglicana, que até já ordenou sacerdotes gays. A abordagem do tema, porém, é muito variável. “Em geral, casos de exorcismo e gritaria são mais comuns nas evangélicas neopentecostais, enquanto nas protestantes tradicionais e na católica a questão costuma ser tratada em conversas individuais, na privacidade do gabinete pastoral”, diz a teóloga Sandra Duarte de Souza, professora e pesquisadora da Universidade Metodista de São Paulo. “Essa forma mais discreta, entretanto, não significa que seja menos violenta. A pressão em conversas duras pode ser tão devastadora quanto os rituais ao estilo ‘sai, capeta’.”
Os pastores que pregam contra a prática gay se valem invariavelmente de trechos da Bíblia. Trata-se de um terreno minado. Ocorre que as discussões sobre interpretação e até mesmo as traduções dos textos fazem com que o significado de tais passagens seja questionado. “Os fundamentalistas tomam ao pé da letra alguns trechos, esquecendo de outros nos quais Jesus prega o acolhimento e o amor aos excluídos”, observa o teólogo Paulo Sérgio Lopes Gonçalves, da PUC de Campinas.
O trabalho de libertação, como dizem nas igrejas evangélicas, acabou criando um novo gênero: os ex-gays. Eles são quase como propagandas ambulantes do processo, apontados como provas vivas de que, com a ajuda de Deus — e dos pastores, claro —, é possível transformar sua orientação sexual. “Graças ao Senhor, entendi que a maneira como eu vivia era errada e busquei forças para sair daquilo”, conta o presbítero Eduardo Rocha, representante da Igreja Sal da Terra. Rocha era um transformista conhecido pelo nome de guerra Grevâniah Rhiuchélley. Ele começou a se vestir de mulher aos 16 anos, mas conta que sentia atração por meninos desde os 12. Cocaína e maconha entraram rápido na sua rotina. “Eu debochava de religião, não tinha respeito por Jesus”, penitencia-se.
Tudo mudou durante uma rave na cidade de Alto Paraíso, no interior de Goiás. Foi quando Rocha teria ouvido uma voz. “Ela me dizia que o Senhor ia mudar minha vida.” Desde então, o baladeiro passou a ler a Bíblia e a frequentar cultos. “O processo não foi traumático ou agressivo, mas muito difícil”, lembra. Cinco anos depois da conversão, em 2007, Rocha se casou com a musicista Genoveva Geni. Hoje, eles trabalham para que outros jovens encontrem a tal salvação. Às quartas-feiras, o ex-transformista se encontra com um grupo de cerca de vinte gays em reuniões nos moldes dos alcoólicos anônimos. “Oramos, lemos a Bíblia, cada um conta sua história e tento fazê-los entender que precisam sair da vida de pecado”, descreve. Rocha também dá seus testemunhos em diversas igrejas evangélicas da cidade e organiza o Seminário de Sexualidade Cristã, que aborda temas como “pureza sexual” e “restauração da identidade”. Diz ele: “Todos que estão vivendo como homossexuais enfrentam um desvio de personalidade que deve ser contornado”.
Na contracorrente, começaram a surgir no meio evangélico algumas dissidências. É o caso da pastora Lanna Holder, lésbica assumida e fundadora da igreja Comunidade Cidade de Refúgio. Até os 20 anos, segundo relata, Lanna levou a vida com fartura de drogas, álcool e namoradas. “Depois me converti e passei a pregar contra as lésbicas”, conta. Na época, chegou a se casar com um homem e teve um filho. Lanna defendeu a “cura gay” por dezesseis anos. O ponto de virada tem nome e sobrenome: Rosania Rocha, uma cantora gospel. As duas lutaram contra a paixão, tentaram se libertar da atração, mas jogaram os panos. Em 2011, fundaram juntas a Comunidade Cidade de Refúgio, localizada no centro. Elas já contam com 600 fiéis, em sua maior parte gays. “Quase todos eles tentaram se ‘salvar’ e não conseguiram. É normal recebermos aqui gente que já quis se matar várias vezes devido a esses processos, que causam um problema sério de autoaceitação”, diz Lanna.
Não são apenas igrejas fundadas por homossexuais que pregam a tolerância. “Desvirar gay para quê?”, perguntou ao repórter de VEJA SÃO PAULO a obreira Rose Silva, do Centro de Meditação Cristã, no Brás, no encontro ocorrido no fim da tarde da última quarta (26). “Faça uma oração da libertação para se aceitar, não para se reprimir. Deus ama a todos em sua plenitude.” Rose concorda que as igrejas evangélicas não toleram a prática homossexual, mas para ela a questão deveria ser abordada com outro viés. “Em primeiro lugar, penso se a pessoa interfere negativamente na vida dos outros. Se não, quero mais é que ela seja feliz.”
"ISSO É COISA DO CAPETA"
Em nove dos dez endereços visitados pelo repórter, que não se identificou como tal, os pastores trataram a homossexualidade como um pecado e deram conselhos para a conversão. A seguir, trechos de alguns dos encontros
► Igreja Cristã Pentecostal Independente Maravilhas de Jesus, no centro (pastor Aristides de Lima Santos)
— Sou gay e quero mudar de lado. Como faço?
— Precisa seguir o ditado bíblico: “Vigiai para não entrar em tentação”. É fundamental que o senhor se case para aceitar Jesus, se libertar e não pensar em homem.
— Não há o risco de minha companheira ser infeliz? — Ela não precisa saber que o senhor era gay. A Bíblia diz que varão não pode ter relacionamento com outro varão. A homossexualidade é um pecado mortal, assim como matar.
► Comunidade Cristã Paz e Vida, no centro (pastora Maria do Carmo Moreira)
— Sou gay e quero saber se é possível virar heterossexual.
— Para Deus, nada é impossível. Não é natural ser assim: 100% dos homossexuais sofreram feitiço.
— O que devo fazer para mudar?
— Depende de você saber que está no caminho errado e fazer a vontade de Deus. Leia este livro, Jesus, a Vida Completa, frequente os cultos, ore e abandone a vida de prazeres da carne. O caminho será um processo natural, pode ter certeza.
► Igreja Universal do Reino de Deus, no centro (pastor André Luís)
— Sou gay e quero saber se é possível trocar de lado.
— Sim, conheço alguns pastores que eram assim e hoje são casados e têm filhos. Assim como um viciado em cocaína precisa se livrar dos amigos drogados, um homossexual tem de deixar de lado a sua turma. É preciso também evitar bares e baladas para não cair em tentação.
— O que mais?
— No começo, precisa vir pelo menos quatro vezes por semana à igreja para tirar o capeta do seu corpo. Pagar os 10% do dízimo também é fundamental. É devolver para Deus a graça de você ter ido para o caminho certo.
► Igreja Mundial do Poder de Deus, na Zona Leste (pastor Eder Brotto)
— Sou gay e quero virar heterossexual. É possível?
— É fundamental, caso contrário vai para o inferno. Isso é coisa do capeta.
— Como faço?
— Tem de vir aqui às sextas, dias em que tiramos o capeta do corpo, e aos domingos. Tenha uma Bíblia ao lado da cama. Ore três vezes ao dia, ajoelhado (podemos nos humilhar para Deus). Sugiro ler Isaías, capítulo 44. Fala da aceitação do Senhor. E não deixe de pagar o dízimo.
► Igreja Pentecostal Deus É Amor, no centro (pastor Lourival de Almeida)
— Quero deixar de ser gay. É possível?
— Claro. Tudo é uma questão de poder do controle.
— Como assim?
— Sou homem no sentido heterossexual da palavra. Todo homem é, por essência, polígamo. É preciso ter o próprio domínio para respeitar e honrar a mulher. O mesmo vale para o homossexual: controle seu desejo.
Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus, na Zona Leste (pastor Paulo Rogério)
— Quero me tornar heterossexual. Como faço?
— Para tirar a influência do diabo, precisa fazer uma série de orações.
— Por exemplo?
— Sexta é o dia em que o diabo está mais presente na sociedade. Faça jejum à noite, antes de vir para a igreja. Volte a comer no sábado de manhã. Vai ajudar no trabalho de purificação.
Casa da Bênção, na Zona Leste (pastor Cléber Lana)
— Como faço para deixar de ser gay?
— Isso é uma maldição hereditária. Existem outras pessoas assim na sua família?
— Que eu saiba, não.
— Então pode ser algum trabalho feito contra você. Sugiro que se entregue a Deus, ore e frequente cultos de libertação.
Fonte: Site da Revista Veja São Paulo
Testemunha de Jeová aciona justiça para tratamento sem transfusão de sangue
Único tratamento oferecido em São Paulo para pacientes com leucemia é via transfusão de sangue.
Com leucemia, a aposentada Lucília Calves Pereira, de 73 anos, teve que recorrer à Justiça para que seu plano de saúde custeasse o tratamento contra a doença no hospital Carlos Chagas em São Paulo (SP).
A medida drástica foi tomada porque o único tratamento oferecido no Estado para este tipo de patologia é via transfusão de sangue, mas como a idosa é testemunha de Jeová, a religião não permite que receba sangue de outra pessoa.
Diante da situação, a família buscou especialistas no Estado que pudessem realizar um tratamento alternativo que é oferecido em outros hospitais do País. “Nós consultamos pelos menos 10 médicos especializados em hemoterapia, mas nenhum é capacitado para fazer o tratamento sem transfusão de sangue”, explica o filho da vítima, o fotografo João Batista Gener, de 34 anos.
Gener conta que informou ao plano de saúde sobre a necessidade de transferir a mãe para o hospital paulista. “Eles negaram e a única alternativa que encontramos foi entrar na justiça”, diz.
A família entrou com um pedido de liminar na noite do dia 6 deste mês, às 15 horas do dia 7 o juiz Ricardo Gomes Façanha, da 3ª Vara Civil, determinou que o plano “ cubra o tratamento alternativo requisitado pela vítima, a prestando toda e qualquer assistência necessária, até a resolução da presente demanda, sob pena de multa diária, inicialmente, em 30 dias, de R$ 4 mi”. Com a decisão judicial, no dia 8 a idosa foi internada no hospital Carlos Chagas.
Segundo Gener, o tratamento oferecido pelo hospital não necessita de transfusão. “ Um medicamento aplicado via subcutânea e estimula a produção de glóbulos vermelhos. Com isso minha mãe vai ter mais energia para ser submetida a quimioterapia”, explica.
Conforme Gener, a família entrou na justiça não só pela questão biblica seguida pelos Testemunhas de Jeová, mas também para evitar problemas futuros que a transfusão de sangue pode acarretar. " 80% das pessoas que recebem transfusão acabam tendo hepatite", afirma.
A idosa continuava internada no hospital, sem previsão de alta.
O plano de saúde ainda pode recorrer da decisão.
Fonte: Fátima News
Com leucemia, a aposentada Lucília Calves Pereira, de 73 anos, teve que recorrer à Justiça para que seu plano de saúde custeasse o tratamento contra a doença no hospital Carlos Chagas em São Paulo (SP).
A medida drástica foi tomada porque o único tratamento oferecido no Estado para este tipo de patologia é via transfusão de sangue, mas como a idosa é testemunha de Jeová, a religião não permite que receba sangue de outra pessoa.
Diante da situação, a família buscou especialistas no Estado que pudessem realizar um tratamento alternativo que é oferecido em outros hospitais do País. “Nós consultamos pelos menos 10 médicos especializados em hemoterapia, mas nenhum é capacitado para fazer o tratamento sem transfusão de sangue”, explica o filho da vítima, o fotografo João Batista Gener, de 34 anos.
Gener conta que informou ao plano de saúde sobre a necessidade de transferir a mãe para o hospital paulista. “Eles negaram e a única alternativa que encontramos foi entrar na justiça”, diz.
A família entrou com um pedido de liminar na noite do dia 6 deste mês, às 15 horas do dia 7 o juiz Ricardo Gomes Façanha, da 3ª Vara Civil, determinou que o plano “ cubra o tratamento alternativo requisitado pela vítima, a prestando toda e qualquer assistência necessária, até a resolução da presente demanda, sob pena de multa diária, inicialmente, em 30 dias, de R$ 4 mi”. Com a decisão judicial, no dia 8 a idosa foi internada no hospital Carlos Chagas.
Segundo Gener, o tratamento oferecido pelo hospital não necessita de transfusão. “ Um medicamento aplicado via subcutânea e estimula a produção de glóbulos vermelhos. Com isso minha mãe vai ter mais energia para ser submetida a quimioterapia”, explica.
Conforme Gener, a família entrou na justiça não só pela questão biblica seguida pelos Testemunhas de Jeová, mas também para evitar problemas futuros que a transfusão de sangue pode acarretar. " 80% das pessoas que recebem transfusão acabam tendo hepatite", afirma.
A idosa continuava internada no hospital, sem previsão de alta.
O plano de saúde ainda pode recorrer da decisão.
Fonte: Fátima News
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