O crime, pela versão do aposentado, teria sido cometido no momento em que o pastor evangélico espancava a sua esposa.
O
delegado regional de Batalha (AL), Rômulo Monteiro, revelou, nesta
quinta-feira (19) que está totalmente esclarecido o assassinato do
pastor evangélico Carlos Roberto dos Santos, de 53 anos, morto a tiros
no início da manhã da segunda-feira (16), em uma residência da Rua
Castro Alves, naquela cidade do Sertão alagoano.
De acordo com o
delegado, o autor do crime foi o aposentado Geraldo Francisco da Silva,
de 53 anos, que se apresentou na delegacia, acompanhado por advogado, e
confessou ter feito os disparos. O crime, pela versão do aposentado,
teria sido cometido no momento em que o pastor evangélico espancava a
sua esposa Rosineide Ferreira da Silva. Ele conta que a arma estava em
poder de Carlos Roberto e conseguiu tomá-la. “Primeiro atirei no chão
para intimidá-lo. Mas ele partiu para cima de mim e então o matei”,
acrescentou.
O delegado Rômulo Monteiro disse que não está
confirmado que o revólver pertencia ao pastor, e que vai continuar
investigando esta versão de legítima defesa apresentada pelo suspeito. O
aposentado Geraldo Francisco contou ainda, no interrogatório, realizado
na Delegacia Regional de Batalha, que depois do crime fugiu para
Arapiraca, resolvendo se apresentar dois dias depois.
A polícia
apurou que Carlos Roberto residia na casa de uma tia, Maria Anizete
Ferreira, cuja filha – Rosineide – é casada com o suspeito. Conforme a
versão de Rosineide, confirmada pela mãe, há seis meses, o pastor chegou
de São Paulo e passou a morar com a tia. “Ele não fazia nada e depois
que soube que minha mãe iria receber uns atrasados de sua aposentadoria,
passou a exigir R$ 30 mil para ir embora”.
No dia do crime,
ainda segundo Rosineide, Carlos Roberto acordou irritado e gritou com
sua mãe. “Ela ligou para mim pedindo que eu fosse até a casa dela. Disse
ao pastor que não gritasse com minha mãe, e ele me agrediu”.
A
mulher confirma que foi seu marido, o aposentado Geraldo Francisco, quem
atirou na vítima, quando chegou na casa e viu o pastor a espancando.
Fonte: Tribuna Hoje
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013
ATÉ TÚ PASTOR ANTONIO - Suposto Pastor é acusado de constranger jovens em busca de vantagem sexual
A 1ª Promotoria de Justiça de Estreito, no Maranhão, apresentou denúncia
contra Antonio Carvalho de Oliveira, conhecido como Pastor Antonio.
O pastor da Igreja Pentecostal Jesus Cristo é o Senhor estaria se aproveitando sexualmente de adolescentes sob o pretexto de ensinar-lhes lições sobre sexualidade.
De acordo com as investigações realizadas pelo Ministério Público, os atos aconteceram em 2010, nas dependências da própria igreja, no centro de Estreito.
O pastor convidava os adolescentes, sempre do sexo masculino, para dormirem na igreja, sob o pretexto de estudarem durante a noite.
Fonte: 180 Graus - Maranhão
O pastor da Igreja Pentecostal Jesus Cristo é o Senhor estaria se aproveitando sexualmente de adolescentes sob o pretexto de ensinar-lhes lições sobre sexualidade.
De acordo com as investigações realizadas pelo Ministério Público, os atos aconteceram em 2010, nas dependências da própria igreja, no centro de Estreito.
O pastor convidava os adolescentes, sempre do sexo masculino, para dormirem na igreja, sob o pretexto de estudarem durante a noite.
Fonte: 180 Graus - Maranhão
AM: bebê é enterrado vivo em suposto ritual de magia negra
A Polícia Militar (PM) encontrou no início da noite de
quinta-feira o corpo de um recém-nascido em um terreno baldio no bairro
Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul de Manaus. Há a suspeita de
que o bebê tenha sido enterrado ainda vivo durante um suposto ritual de
magia negra.
De acordo com a PM, crianças que brincavam no
local encontraram o corpo dentro de uma caixa de sapatos que estava
enterrada e encoberta com folhas. Vizinhos ao terreno disseram que ao
redor do local onde o corpo estava haviam velas e garrafas de cachaça.
"Parece coisa do diabo isso aí. Parece aqueles rituais. Credo!", disse
Maria da Conceição Costa, dona de casa de 37 anos que mora há duas ruas
do local.
Uma outra vizinha que não quis se identificar disse ter
ouvido choro de bebê por volta da 15h e, minutos depois, viu duas
mulheres com uma criança deixarem o terreno. A PM chegou a deter duas
mulheres que foram levadas para o 12º Distrito Integrado de Polícia
(DIP), mas segundo o delegado plantonista, Caio César, elas foram apenas
prestar informações.
A polícia também não confirma a versão do possível
ritual de magia negra e nem se a criança foi enterrada viva. "O caso vai
ser investigado pela delegacia de homicídios", se resumiu a dizer o
delegado.
Na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros
(DEHS) ninguém quis comentar o crime. Segundo a chefe de investigação o
motivo é que ainda é muito prematuro falar algo sobre o que ocorreu. O
corpo do recém-nascido foi encaminhado para o Instituto Médico Legal
(IML).
TERRA.
MINISTÉRIO DO TRAMBIQUE . OPS , DO TRABALHO - Trabalho protegeu ONGs irregulares, diz CGU
Na definição de Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da
União, o Ministério do Trabalho encontra-se em “situação extrema”.
Tornou-se uma pasta extremamente irregular. Em entrevista ao blog, Hage
contou que o ministério comandato pelo PDT desde 2007 mantém convênios
ativos com mais de 20 ONGs irregulares. Abasteceu-as de verbas públicas
sem se importar com as recomendações em contrário feitas pela CGU.
Há mais: o Ministério do Trabalho descuidou até das aparências. Absteve-se de analisar a escrituração formal dos acordos firmados com ONGs. “Tem mais de mil prestações de contas acumuladas”, disse Hage. Há pior: passando por cima de um decreto de Dilma Rousseff, o ministério livrou ONGs de fancaria de figurar num cadastro oficial de entidades que, por inidôneas, não poderiam continuar recebendo dinheiro público.
Vale a pena ouvir Jorge Hage: “O que foi determinado aos ministérios no decreto da presidenta Dilma é que, havendo irregularidades, eles comuniquem à CGU para que a ONG vá para o cadastro de impedidas e, paralelamente, instaurem a tomada de contas especial. O Ministério do Trabalho, na grande maioria das vezes, não comunicou a situação irregular da entidade para nós colocarmos no cadastro.”
O decreto de Dilma foi editado em 2011, o ano da “faxina”. Um período em que foram ao olho da rua por corrupção seis ministros, três deles enrolados com ONGs: o peemedebista Pedro Novais (Turismo), o ‘comunista do B’ Orlando Silva (Esportes) e o pedetista Carlos Lupi (Trabalho). Depois dessa “varredura”, afirmou Jorge Hage, todos os ministérios se aprumaram, menos um. “O caso específico do Ministério do Trabalho diria que talvez tenha sido o pior dos exemplos. Nós reiteramos inúmeras vezes as recomendações e elas não foram cumpridas”, declarou o chefe da CGU.
Há pelo menos quatro anos o feudo do PDT na Esplanada frequenta as auditorias da CGU de ponta-cabeça. Em 2009 e 2010, último biênio da gestão Lula, a equipe de Jorge Hage fez ressalvas ao aprovar as contas do Ministério do Trabalho. Em 2011 e 2012, já sob Dilma, as contas da pasta receberam o carimbo de “irregular”. Por quê?
“Já não era possível reiterar as mesmas recomendações que simplesmente não eram cumpridas”, disse Jorge Hage. “Sempre havia uma desculpa, uma justificativa para continuar com o convênio… Então, chegou-se a essa situação extrema.” Dilma sabe de tudo isso?, indagou o repórter. E Hage: “Ela tem a informação global, geral, como é adequado ao seu nível de gestão, como maior autoridade do Executivo.”
Embora saiba, no geral, o que se passa na pasta do Trabalho, a presidente manteve o PDT no comando das irregularidades. Ao ser ejetado da poltrona, em dezembro de 2011, Carlos Lupi, presidente do PDT federal, escreveu numa nota: “…Decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável. Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence.”
Dilma também mandou divulgar uma nota. O texto não ornava com a cena: “A presidenta agradece a colaboração, o empenho e a dedicação do ministro Lupi ao longo de seu governo e tem certeza de que ele continuará dando sua contribuição ao país.” A contribuição de Lupi ao país é até hoje desconhecida. Mas o auxílio dele a si próprio e ao PDT materializou-se na figura do também pedetista Paulo Roberto Pinto. Segundo na hierarquia do Trabalho, ele assumiu interinamente o ministério.
A interinidade de Paulo Roberto durou cinco meses, até Dilma converter o deputado Brizola Neto em ministro. Desafeto de Lupi, o neto de Leonel Brizola teve vida curta no ministério. Há seis meses, rendendo-se às ameaças de Lupi de fechar com outro presidenciável em 2014, Dilma permitiu que ele indicasse outro ministro: o catarinense Manoel Dias, secretário-geral do PDT.
O novo preposto de Lupi devolveu à cadeira de número 2 da pasta do Trabalho o preposto anterior, Paulo Roberto Pinto. Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal informou ao país qual foi o resultado da ação entre amigos. Num par de operações —Esopo e Pronto Emprego— a PF desativou esquemas que transferiram do Trabalho para a caixa registradora de ONGs algo como R$ 418 milhões. Foram em cana duas dezenas de pessoas. Manoel Dias tornou-se um ministro seminovo. Registraram-se baixas na equipe do ministério. Entre os que caíram, estava Paulo Roberto, o número 2.
Instado a comentar a emboscada política que se armou contra o contribuinte no Ministério do Trabalho, Jorge Hage preferiu tomar distância: “Não quero entrar nem devo entrar na análise política das nomeções, não é parte da minha competência.” Soou categórico, porém, ao confirmar que as logomarcas que mobilizam a Polícia Federal a imprensa são frequezas de caderneta da CGU.
No dizer de Jorge Hage, são ONGs “carimbadas, velhas conhecidas da nossa auditoria.” Segundo ele, as entidades são fraudadoras de mostruário. Não há “nenhuma dúvida quanto às irregularidades cometidas por elas”. Coisas “já apontadas em auditorias nossas desde 2009, 2010, 2011… Repetidamente, não há surpresa nenhuma para ninguém.”
A pedido de Manoel Dias, Jorge Hage repassou para o Ministério do Trabalho uma relação com os nomes das ONGs mais enroladas. A lista inclui o Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania. Uma usina de devios que drenou das arcas do Tesouro cerca de R$ 400 milhões. A relação traz anotado também o nome de uma entidade de Santa Catarina, Estado do ministro. Chama-se ADRVale, abreviação de Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim.
Numa série de reportagens, o jornal Estado de S.Paulo demonstrou que a entidade, vinculada ao PDT e ao próprio Manoel Dias, usou verbas recebidas de Brasília com fins partidários. Esquivando-se de comentar as vinculações políticas da entidade, Jorge Hage declarou que a catarinense ADRVale se inclui no rol das “velhas conhecidas da nossa auditoria”.
Sitiado por tantas organizações “conhecidas”, o governo só consegue recuperar algo como 15% do dinheiro desviado de seus cofres, informou Jorge Hage. Para complicar, o cenário econômico de cintos apertados impõe cortes orçamentários também à CGU. Sem dinheiro para a passagem e a hospedagem, a Controladoria teve de suspender todas as auditorias que faria em municípios no interior do país. No dizer de Jorge Hage, os malfeitores terão um “refresco”.
VIA GRITOS DE ALERTA / INF. UOL
Há mais: o Ministério do Trabalho descuidou até das aparências. Absteve-se de analisar a escrituração formal dos acordos firmados com ONGs. “Tem mais de mil prestações de contas acumuladas”, disse Hage. Há pior: passando por cima de um decreto de Dilma Rousseff, o ministério livrou ONGs de fancaria de figurar num cadastro oficial de entidades que, por inidôneas, não poderiam continuar recebendo dinheiro público.
Vale a pena ouvir Jorge Hage: “O que foi determinado aos ministérios no decreto da presidenta Dilma é que, havendo irregularidades, eles comuniquem à CGU para que a ONG vá para o cadastro de impedidas e, paralelamente, instaurem a tomada de contas especial. O Ministério do Trabalho, na grande maioria das vezes, não comunicou a situação irregular da entidade para nós colocarmos no cadastro.”
O decreto de Dilma foi editado em 2011, o ano da “faxina”. Um período em que foram ao olho da rua por corrupção seis ministros, três deles enrolados com ONGs: o peemedebista Pedro Novais (Turismo), o ‘comunista do B’ Orlando Silva (Esportes) e o pedetista Carlos Lupi (Trabalho). Depois dessa “varredura”, afirmou Jorge Hage, todos os ministérios se aprumaram, menos um. “O caso específico do Ministério do Trabalho diria que talvez tenha sido o pior dos exemplos. Nós reiteramos inúmeras vezes as recomendações e elas não foram cumpridas”, declarou o chefe da CGU.
Há pelo menos quatro anos o feudo do PDT na Esplanada frequenta as auditorias da CGU de ponta-cabeça. Em 2009 e 2010, último biênio da gestão Lula, a equipe de Jorge Hage fez ressalvas ao aprovar as contas do Ministério do Trabalho. Em 2011 e 2012, já sob Dilma, as contas da pasta receberam o carimbo de “irregular”. Por quê?
“Já não era possível reiterar as mesmas recomendações que simplesmente não eram cumpridas”, disse Jorge Hage. “Sempre havia uma desculpa, uma justificativa para continuar com o convênio… Então, chegou-se a essa situação extrema.” Dilma sabe de tudo isso?, indagou o repórter. E Hage: “Ela tem a informação global, geral, como é adequado ao seu nível de gestão, como maior autoridade do Executivo.”
Embora saiba, no geral, o que se passa na pasta do Trabalho, a presidente manteve o PDT no comando das irregularidades. Ao ser ejetado da poltrona, em dezembro de 2011, Carlos Lupi, presidente do PDT federal, escreveu numa nota: “…Decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável. Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence.”
Dilma também mandou divulgar uma nota. O texto não ornava com a cena: “A presidenta agradece a colaboração, o empenho e a dedicação do ministro Lupi ao longo de seu governo e tem certeza de que ele continuará dando sua contribuição ao país.” A contribuição de Lupi ao país é até hoje desconhecida. Mas o auxílio dele a si próprio e ao PDT materializou-se na figura do também pedetista Paulo Roberto Pinto. Segundo na hierarquia do Trabalho, ele assumiu interinamente o ministério.
A interinidade de Paulo Roberto durou cinco meses, até Dilma converter o deputado Brizola Neto em ministro. Desafeto de Lupi, o neto de Leonel Brizola teve vida curta no ministério. Há seis meses, rendendo-se às ameaças de Lupi de fechar com outro presidenciável em 2014, Dilma permitiu que ele indicasse outro ministro: o catarinense Manoel Dias, secretário-geral do PDT.
O novo preposto de Lupi devolveu à cadeira de número 2 da pasta do Trabalho o preposto anterior, Paulo Roberto Pinto. Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal informou ao país qual foi o resultado da ação entre amigos. Num par de operações —Esopo e Pronto Emprego— a PF desativou esquemas que transferiram do Trabalho para a caixa registradora de ONGs algo como R$ 418 milhões. Foram em cana duas dezenas de pessoas. Manoel Dias tornou-se um ministro seminovo. Registraram-se baixas na equipe do ministério. Entre os que caíram, estava Paulo Roberto, o número 2.
Instado a comentar a emboscada política que se armou contra o contribuinte no Ministério do Trabalho, Jorge Hage preferiu tomar distância: “Não quero entrar nem devo entrar na análise política das nomeções, não é parte da minha competência.” Soou categórico, porém, ao confirmar que as logomarcas que mobilizam a Polícia Federal a imprensa são frequezas de caderneta da CGU.
No dizer de Jorge Hage, são ONGs “carimbadas, velhas conhecidas da nossa auditoria.” Segundo ele, as entidades são fraudadoras de mostruário. Não há “nenhuma dúvida quanto às irregularidades cometidas por elas”. Coisas “já apontadas em auditorias nossas desde 2009, 2010, 2011… Repetidamente, não há surpresa nenhuma para ninguém.”
A pedido de Manoel Dias, Jorge Hage repassou para o Ministério do Trabalho uma relação com os nomes das ONGs mais enroladas. A lista inclui o Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania. Uma usina de devios que drenou das arcas do Tesouro cerca de R$ 400 milhões. A relação traz anotado também o nome de uma entidade de Santa Catarina, Estado do ministro. Chama-se ADRVale, abreviação de Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim.
Numa série de reportagens, o jornal Estado de S.Paulo demonstrou que a entidade, vinculada ao PDT e ao próprio Manoel Dias, usou verbas recebidas de Brasília com fins partidários. Esquivando-se de comentar as vinculações políticas da entidade, Jorge Hage declarou que a catarinense ADRVale se inclui no rol das “velhas conhecidas da nossa auditoria”.
Sitiado por tantas organizações “conhecidas”, o governo só consegue recuperar algo como 15% do dinheiro desviado de seus cofres, informou Jorge Hage. Para complicar, o cenário econômico de cintos apertados impõe cortes orçamentários também à CGU. Sem dinheiro para a passagem e a hospedagem, a Controladoria teve de suspender todas as auditorias que faria em municípios no interior do país. No dizer de Jorge Hage, os malfeitores terão um “refresco”.
VIA GRITOS DE ALERTA / INF. UOL
PAPA JOGA ÁGUA FORA DA BACIA - Igreja não pode interferir espiritualmente na vida dos gays
Em sua primeira entrevista exclusiva em seus seis meses de
pontificado, o Papa Francisco fez declarações surpreendentes para a
revista La Civilta Cattolica [Civilização Católica]. O novo número da
publicação jesuíta, ordem a qual ele pertence, foi lançado hoje na
Itália. A entrevista foi reproduzida simultaneamente por 16 revistas
jesuítas de todo o mundo e inclui longas reflexões do Papa sobre a
identidade da Igreja que ele deseja imprimir.
Na longa matéria de capa, a revista traz o pontífice abordando temas constantes no discurso religioso: aborto e casamento gay. “A religião tem o direito de expressar sua opinião ao servir as pessoas, mas Deus nos fez livres: é impossível interferir espiritualmente na vida das pessoas”, disse ele.
Para Francisco, existe uma “obsessão” dos religiosos em pregar contra o aborto e o casamento gay. Para ele, “a Igreja Católica não tem o direito de interferir espiritualmente na vida dos homossexuais… A Igreja deve ser uma casa aberta a todos, e não uma pequena capela focada em doutrina… Os homossexuais devem ser aceitos com “respeito, compaixão e sensibilidade”.
Aproveitou para esclarecer uma de suas declarações no Brasil, após o término da Jornada Mundial da Juventude. “Se um gay busca Deus, quem sou eu para julgar”, lembrou, e justificou: “Quando Deus olha para um gay, ele confirma a existência dessa pessoa com amor, ou rejeita e condena esta pessoa?’ Nós devemos sempre considerar esta pessoa. Aqui entramos no mistério da humanidade”.
O pontífice também criticou o que considera a insistência da Igreja em falar sempre sobre os mesmos temas. “Não precisamos insistir nesses assuntos relacionados a abortos, casamento gay e o uso de contraceptivos. Eu não falei muito sobre essas coisas, e fui repreendido por isso. Não é necessário falar sobre isso todo o tempo… Os ensinamentos dogmáticos e morais da Igreja não são todos equivalentes. O ministério pastoral da Igreja não pode ser obcecado com a transmissão de um conjunto desarticulado de doutrinas a serem impostas insistentemente”.
Para ele, a questão é clara: “A Igreja se fechou muitas vezes em pequenas coisas, em pequenas mentes pensantes. As pessoas de Deus querem pastores, não clérigos agindo como burocratas ou membros do governo”.
Disse ainda que é pecador. “Esta é a definição mais precisa. Não é uma figura de linguagem, um gênero literário. Eu sou um pecador”. Esclarecendo que mesmo as pessoas de fé podem ser afligidos pela dúvida: “Os grandes líderes das pessoas de Deus, como Moisés, sempre deixaram a porta aberta para a dúvida. Você deve deixar a porta aberta para o Senhor.”
Convocou também a Igreja a encontrar um novo equilíbrio entre missões políticas e espirituais, pois somente assim eliminaria o risco de a instituição “desabar como um castelo de cartas”.
Para os analistas do jornal The New York Times, esse tipo de declaração apenas confirma o que a maioria dos católicos já suspeitava: as posições de Francisco são bem diferentes de Bento 16. Ao longo da entrevista, negou ser um “ultraconservador” e enfatizou “Eu nunca fui de direita”. No fim, questionado sobre como vê a Igreja Católica Romana, asseverou: “Devemos pensar na igreja como a casa de todos, não como uma pequena capela que reúne apenas um grupinho de pessoas selecionadas. Não devemos reduzir o seio da igreja universal a um pequeno ninho proteger nossa mediocridade”.
Com informações de The New York Times
Na longa matéria de capa, a revista traz o pontífice abordando temas constantes no discurso religioso: aborto e casamento gay. “A religião tem o direito de expressar sua opinião ao servir as pessoas, mas Deus nos fez livres: é impossível interferir espiritualmente na vida das pessoas”, disse ele.
Para Francisco, existe uma “obsessão” dos religiosos em pregar contra o aborto e o casamento gay. Para ele, “a Igreja Católica não tem o direito de interferir espiritualmente na vida dos homossexuais… A Igreja deve ser uma casa aberta a todos, e não uma pequena capela focada em doutrina… Os homossexuais devem ser aceitos com “respeito, compaixão e sensibilidade”.
Aproveitou para esclarecer uma de suas declarações no Brasil, após o término da Jornada Mundial da Juventude. “Se um gay busca Deus, quem sou eu para julgar”, lembrou, e justificou: “Quando Deus olha para um gay, ele confirma a existência dessa pessoa com amor, ou rejeita e condena esta pessoa?’ Nós devemos sempre considerar esta pessoa. Aqui entramos no mistério da humanidade”.
O pontífice também criticou o que considera a insistência da Igreja em falar sempre sobre os mesmos temas. “Não precisamos insistir nesses assuntos relacionados a abortos, casamento gay e o uso de contraceptivos. Eu não falei muito sobre essas coisas, e fui repreendido por isso. Não é necessário falar sobre isso todo o tempo… Os ensinamentos dogmáticos e morais da Igreja não são todos equivalentes. O ministério pastoral da Igreja não pode ser obcecado com a transmissão de um conjunto desarticulado de doutrinas a serem impostas insistentemente”.
Para ele, a questão é clara: “A Igreja se fechou muitas vezes em pequenas coisas, em pequenas mentes pensantes. As pessoas de Deus querem pastores, não clérigos agindo como burocratas ou membros do governo”.
Disse ainda que é pecador. “Esta é a definição mais precisa. Não é uma figura de linguagem, um gênero literário. Eu sou um pecador”. Esclarecendo que mesmo as pessoas de fé podem ser afligidos pela dúvida: “Os grandes líderes das pessoas de Deus, como Moisés, sempre deixaram a porta aberta para a dúvida. Você deve deixar a porta aberta para o Senhor.”
Convocou também a Igreja a encontrar um novo equilíbrio entre missões políticas e espirituais, pois somente assim eliminaria o risco de a instituição “desabar como um castelo de cartas”.
Para os analistas do jornal The New York Times, esse tipo de declaração apenas confirma o que a maioria dos católicos já suspeitava: as posições de Francisco são bem diferentes de Bento 16. Ao longo da entrevista, negou ser um “ultraconservador” e enfatizou “Eu nunca fui de direita”. No fim, questionado sobre como vê a Igreja Católica Romana, asseverou: “Devemos pensar na igreja como a casa de todos, não como uma pequena capela que reúne apenas um grupinho de pessoas selecionadas. Não devemos reduzir o seio da igreja universal a um pequeno ninho proteger nossa mediocridade”.
Com informações de The New York Times
Sabemos onde está a Arca da Aliança, revela rabino
Em uma longa reportagem feita pelo jornal inglês The Telegraph, ele
revelou alguns de seus segredos. Em uma das salas onde estão guardadas
as peças principais do novo Templo, repousa a Arca da Aliança.
“Esta não é a verdadeira arca perdida”, diz ele ao repórter. ”Ela está escondida a cerca de um quilômetro daqui, em câmaras subterrâneas cavadas ainda nos dias de Salomão”.
Ele vai mais além “É verdade. Os judeus têm uma cadeia ininterrupta de informações gravadas e transmitidas de geração em geração, indicando a sua localização exata. Há um grande fascínio com a descoberta da arca perdida, mas ninguém pergunta aos judeus. Nós sabemos onde ela está há milhares de anos. Poderíamos escavá-la no alto do Monte do Templo [Moriá], mas essa área ainda é controlada pelos muçulmanos”.
Richman, 54, é o responsável pelo Instituto do Templo, organização que já fez todos os preparativos para sua reconstrução, incluindo as peças que seguem as orientações da Bíblia e o treinamento dos sacerdotes que servirão ali dia e noite. Para muitos ele seria hoje o candidato mais forte a sumo-sacerdote, retomando a tradição que iniciou com Arão, o irmão de Moisés.
Contudo, o novo templo terá algumas diferenças do original. Não no projeto arquitetônico, mas na utilização de tecnologia de ponta. O rabino, por exemplo, usa em seu smartphone um aplicativo especialmente projetado para acender as luzes e abrir as cortinas. Ele também já tem pronto o projeto de um monotrilho, para transportar os visitantes até a porta. Uma caixa d’agua totalmente informatizada para controlar o uso de um bem tão precioso em Israel. Richman explica que basta um toque e a torneira vai liberar a quantidade exata de água estipulada pela lei judaica para as lavagens rituais.
“Não há razão alguma para não usarmos a tecnologia, que é um milagre moderno, juntamente com os milagres celestiais. É parte da nossa visão [do templo] levando em conta a realidade de nosso tempo. Tenho certeza de termos elevadores de última geração e um moderno sistema de controle do estacionamento”, comemora.
Outro motivo de orgulho para o Instituto do Templo são todos os utensílios sagrados já prontos. As vestes do sumo-sacerdote, feitas estritamente segundo a tradição dos levitas, estão prontas. Incluindo as peças de ouro e o peitoral com 12 pedras preciosas. Seu custo foi estimado em quase 450 mil reais. [€ 160.000]. Há também trombetas de prata e harpas de madeira, bandejas para coletar o sangue dos sacrifícios, um incensário e a mesa onde fica o pão ritual. Lá fora, repousa um candelabro cuidadosamente esculpido, com 90 kg de ouro e pesando 1,5 tonelada. Seu custo aproximado foi 3 milhões de reais [€ 1,4 mi].
Os 20 estudiosos do Talmude, que trabalham para o Instituto em tempo integral, elaboraram em detalhes todos os procedimentos seguindo as leis elaboradas cerca de 3.000 anos atrás. O Instituto liderado por Richman afirma que gastou mais de 30 milhões de dólares até o momento. Já se passaram 22 anos desde sua fundação. Aberto ao público, eles calculam que mais de um milhão de pessoas visitaram o local na última década.
Há uma expectativa crescente em Israel pela reedificação do Templo, garante ele. Mas ao mesmo tempo um temor quanto aos extremistas israelenses. Em 1984, um plano do grupo Jewish Underground para explodir o Domo da Rocha foi descoberto pela polícia. Outros palestinos acreditam que a ameaça vem do próprio governo israelense. Já no ano 2000, quando então líder da oposição, Ariel Sharon, visitou o local para enfatizar o controle de Israel sobre a área, iniciou-se a segunda intifada, na qual morreram 1.000 israelenses e 3.000 palestinos.
Nos últimos dois anos, uma série de líderes políticos e religiosos vem lutando para reconquistar o direito dos judeus orarem livremente no Monte do Templo. As tentativas têm gerado conflitos entre árabes e judeus, quase sempre com a intervenção da polícia.
Os líderes palestinos tem acompanhado de perto a situação. “[O desejo judeu é] totalmente inaceitável, e poderia transformar a região em um barril de pólvora”, disse em maio o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O Sheikh Mohamad Hussein, o Grande Mufti de Jerusalém foi mais enfático: ”Os muçulmanos na Palestina e em outros lugares do mundo nunca aceitarão essa provocação e vamos impedir isso… Esta é a linha vermelha final para nós. Os israelenses e o mundo devem escutar atentamente o que estou dizendo”.
No entanto, mesmo entre a comunidade religiosa judaica, há quem se oponha. Michael Melchior, um rabino ortodoxo e ex-membro do Parlamento, considera Richman e sua organização “irresponsáveis”. “No momento em que você anuncia que deseja construir um templo, perturba o equilíbrio delicado que nós criamos aqui”.
Porém, muitos questionam as afirmações do Instituto do Templo, e receiam que uma guerra contra os muçulmanos que juram defender até a morte o Domo da Rocha e a mesquita de Al Aqsa, atualmente no local do Templo. Sobre a localização da Arca da Aliança, Shimon Gibson, um arqueólogo renomado do Instituto Albright, em Israel, defende que a Arca foi destruída em 587 a.C. quando os babilônios saquearam Jerusalém e tiraram todo o ouro que estava no templo, derretendo todos os utensílios. Outros estudiosos acreditam que ela foi levada para a África. Uma antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia defende que eles são os guardiões da Arca há séculos. Até hoje ela estaria na cidade de Aksum, na conhecida “Capela das Tábuas da Lei” .
As muitas tradições religiosas sobre o local prevalecem entre os judeus mais ortodoxos, e também a confiança nas profecias bíblicas que o Templo voltará ser erguido. Desde a destruição do Segundo Templo, no ano 70, o acesso dos judeus foi severamente restringido ou mesmo proibido por governantes cristãos e islâmicos que governaram Israel.
“Trata-se do território de Deus. O Islã aproveitou nosso exílio e se apoderou do Monte do Templo e diz que os judeus nunca estiveram aqui”, lamenta Richman. “Estamos prontos para restaurar este lugar à sua antiga glória… temos condições de construir o templo se realmente quisermos! Deus deve estar se perguntando o que estamos esperando”.
Com informações de Telegraph.
“Esta não é a verdadeira arca perdida”, diz ele ao repórter. ”Ela está escondida a cerca de um quilômetro daqui, em câmaras subterrâneas cavadas ainda nos dias de Salomão”.
Ele vai mais além “É verdade. Os judeus têm uma cadeia ininterrupta de informações gravadas e transmitidas de geração em geração, indicando a sua localização exata. Há um grande fascínio com a descoberta da arca perdida, mas ninguém pergunta aos judeus. Nós sabemos onde ela está há milhares de anos. Poderíamos escavá-la no alto do Monte do Templo [Moriá], mas essa área ainda é controlada pelos muçulmanos”.
Richman, 54, é o responsável pelo Instituto do Templo, organização que já fez todos os preparativos para sua reconstrução, incluindo as peças que seguem as orientações da Bíblia e o treinamento dos sacerdotes que servirão ali dia e noite. Para muitos ele seria hoje o candidato mais forte a sumo-sacerdote, retomando a tradição que iniciou com Arão, o irmão de Moisés.
Contudo, o novo templo terá algumas diferenças do original. Não no projeto arquitetônico, mas na utilização de tecnologia de ponta. O rabino, por exemplo, usa em seu smartphone um aplicativo especialmente projetado para acender as luzes e abrir as cortinas. Ele também já tem pronto o projeto de um monotrilho, para transportar os visitantes até a porta. Uma caixa d’agua totalmente informatizada para controlar o uso de um bem tão precioso em Israel. Richman explica que basta um toque e a torneira vai liberar a quantidade exata de água estipulada pela lei judaica para as lavagens rituais.
“Não há razão alguma para não usarmos a tecnologia, que é um milagre moderno, juntamente com os milagres celestiais. É parte da nossa visão [do templo] levando em conta a realidade de nosso tempo. Tenho certeza de termos elevadores de última geração e um moderno sistema de controle do estacionamento”, comemora.
Outro motivo de orgulho para o Instituto do Templo são todos os utensílios sagrados já prontos. As vestes do sumo-sacerdote, feitas estritamente segundo a tradição dos levitas, estão prontas. Incluindo as peças de ouro e o peitoral com 12 pedras preciosas. Seu custo foi estimado em quase 450 mil reais. [€ 160.000]. Há também trombetas de prata e harpas de madeira, bandejas para coletar o sangue dos sacrifícios, um incensário e a mesa onde fica o pão ritual. Lá fora, repousa um candelabro cuidadosamente esculpido, com 90 kg de ouro e pesando 1,5 tonelada. Seu custo aproximado foi 3 milhões de reais [€ 1,4 mi].
Os 20 estudiosos do Talmude, que trabalham para o Instituto em tempo integral, elaboraram em detalhes todos os procedimentos seguindo as leis elaboradas cerca de 3.000 anos atrás. O Instituto liderado por Richman afirma que gastou mais de 30 milhões de dólares até o momento. Já se passaram 22 anos desde sua fundação. Aberto ao público, eles calculam que mais de um milhão de pessoas visitaram o local na última década.
Há uma expectativa crescente em Israel pela reedificação do Templo, garante ele. Mas ao mesmo tempo um temor quanto aos extremistas israelenses. Em 1984, um plano do grupo Jewish Underground para explodir o Domo da Rocha foi descoberto pela polícia. Outros palestinos acreditam que a ameaça vem do próprio governo israelense. Já no ano 2000, quando então líder da oposição, Ariel Sharon, visitou o local para enfatizar o controle de Israel sobre a área, iniciou-se a segunda intifada, na qual morreram 1.000 israelenses e 3.000 palestinos.
Nos últimos dois anos, uma série de líderes políticos e religiosos vem lutando para reconquistar o direito dos judeus orarem livremente no Monte do Templo. As tentativas têm gerado conflitos entre árabes e judeus, quase sempre com a intervenção da polícia.
Os líderes palestinos tem acompanhado de perto a situação. “[O desejo judeu é] totalmente inaceitável, e poderia transformar a região em um barril de pólvora”, disse em maio o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O Sheikh Mohamad Hussein, o Grande Mufti de Jerusalém foi mais enfático: ”Os muçulmanos na Palestina e em outros lugares do mundo nunca aceitarão essa provocação e vamos impedir isso… Esta é a linha vermelha final para nós. Os israelenses e o mundo devem escutar atentamente o que estou dizendo”.
No entanto, mesmo entre a comunidade religiosa judaica, há quem se oponha. Michael Melchior, um rabino ortodoxo e ex-membro do Parlamento, considera Richman e sua organização “irresponsáveis”. “No momento em que você anuncia que deseja construir um templo, perturba o equilíbrio delicado que nós criamos aqui”.
Porém, muitos questionam as afirmações do Instituto do Templo, e receiam que uma guerra contra os muçulmanos que juram defender até a morte o Domo da Rocha e a mesquita de Al Aqsa, atualmente no local do Templo. Sobre a localização da Arca da Aliança, Shimon Gibson, um arqueólogo renomado do Instituto Albright, em Israel, defende que a Arca foi destruída em 587 a.C. quando os babilônios saquearam Jerusalém e tiraram todo o ouro que estava no templo, derretendo todos os utensílios. Outros estudiosos acreditam que ela foi levada para a África. Uma antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia defende que eles são os guardiões da Arca há séculos. Até hoje ela estaria na cidade de Aksum, na conhecida “Capela das Tábuas da Lei” .
As muitas tradições religiosas sobre o local prevalecem entre os judeus mais ortodoxos, e também a confiança nas profecias bíblicas que o Templo voltará ser erguido. Desde a destruição do Segundo Templo, no ano 70, o acesso dos judeus foi severamente restringido ou mesmo proibido por governantes cristãos e islâmicos que governaram Israel.
“Trata-se do território de Deus. O Islã aproveitou nosso exílio e se apoderou do Monte do Templo e diz que os judeus nunca estiveram aqui”, lamenta Richman. “Estamos prontos para restaurar este lugar à sua antiga glória… temos condições de construir o templo se realmente quisermos! Deus deve estar se perguntando o que estamos esperando”.
Com informações de Telegraph.
Em noite de heavy metal, Rock in Rio tem até invocação satânica
O papa Francisco esteve no Rio de Janeiro em maio para a Jornada Mundial da Juventude. Em setembro, foi a vez de Papa Emeritus 2, vocalista da banda de heavy metal Ghost BC [Fantas Antes de Cristo]. Ele veio acompanhado de músicos encapuzados e mascarados, que formam a banda.
A plateia do show fazia os tradicionais “chifrinhos” com as mãos. Com um visual e letras carregadas de escárnio à igreja cristã, o grupo sueco se apresentou nesta quinta (19), o quarto dia de festival e o primeiro dedicado ao heavy metal.
O Ghost BC só toca músicas marcadas por um tom macabro. Para eles cada show é uma “missa negra”. A verdadeira face dos seus integrantes é desconhecida. Apenas o vocalista tem nome, os demais integrantes são chamados de “ghouls”, ou morto-vivo em tradução livre. A maquiagem carregada dá um aspecto sombrio enquanto ele mostrava cruzes invertidas e invocava o demônio sobre a cidade. As letras aludem ao satanismo, catolicismo e entidades como zumbis. Muitos dos presentes usavam camisetas e até fantasias com os temas prediletos da banda.
Uma das músicas cantadas foi “Depth Of Satan’s Eyes”, que diz “Ao flamejante olhar/À luz ardente/Dos raios de satanás/À fonte de sabedoria/Além do que a Bíblia afirma/À profundidade sem fim/Dos olhos de Satanás/ Seus olhos são cativantes/Seus olhos como um redemoinho/Um poço no qual você está caindo.”
Muitos que estavam na Cidade do Rock já haviam visto a apresentação anterior, do grupo brasileiro Sepultura, que no início da carreira também usava imagens demoníacas. No palco Sunset, Rob Zombie apresentou-se com seu som pesado e letras cheias de referências ao horror e a demônios. A grande atração da noite é o Metallica, que também toca música com temas anticristãos. Com informações do UOL.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Muçulmanos recebem US$ 43 por cada cristão morto
O extremismo religioso na Nigéria tem alcançado proporções de genocídio,
à medida em que o grupo islâmico Boko Haram intensifica suas investidas
contra os cristãos.
Massimo Introvigne, coordenador do Centro de Liberdade Religiosa na Itália, publicou um relatório sobre a situação dos cristãos na Nigéria, e alertou para o fato de que a “caça” aos fiéis tem sido recompensada com 7 mil nairas, que equivalem a US$ 43. Esse valor é pago pelo Boko Haram para seus adeptos a cada cristão assassinado no país.
“Estima-se que em 2012, 105 mil cristãos mortos por razões religiosas. É uma morte a cada cinco minutos”, lamenta Introvigne.
O grupo cristão Jubilee Campaign tem criticado durante o governo pela falta de ação em relação ao assunto. Entretanto, o próprio presidente admite não ter como conter o Boko Haram, que montou um exército particular a partir dos equipamentos e treinamentos recebidos da Al-Qaeda, organização terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos.
A motivação do Boko Haram é a criação de um Estado muçulmano que seja orientado pela sharia, a lei islâmica. Todavia, a Nigéria é um país polarizado em termos de religião, sendo que aproximadamente 50% da população é cristã.
O norte da Nigéria é quase totalmente controlada por extremistas muçulmanos, e essa é a região onde acontecem a maior parte dos assassinatos contra cristãos e ataques contra templos, de acordo com informações do Noticias Cristianas.
“O direito de praticar livremente sua religião é um direito fundamental consagrado no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A verdade é que é impossível calcular exatamente o martírio”, afirmou Introvigne, observando que “metade das pessoas mortas por motivos religiosos no mundo em 2012 viveu na Nigéria”.
Fonte: Gospel+
Massimo Introvigne, coordenador do Centro de Liberdade Religiosa na Itália, publicou um relatório sobre a situação dos cristãos na Nigéria, e alertou para o fato de que a “caça” aos fiéis tem sido recompensada com 7 mil nairas, que equivalem a US$ 43. Esse valor é pago pelo Boko Haram para seus adeptos a cada cristão assassinado no país.
“Estima-se que em 2012, 105 mil cristãos mortos por razões religiosas. É uma morte a cada cinco minutos”, lamenta Introvigne.
O grupo cristão Jubilee Campaign tem criticado durante o governo pela falta de ação em relação ao assunto. Entretanto, o próprio presidente admite não ter como conter o Boko Haram, que montou um exército particular a partir dos equipamentos e treinamentos recebidos da Al-Qaeda, organização terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos.
A motivação do Boko Haram é a criação de um Estado muçulmano que seja orientado pela sharia, a lei islâmica. Todavia, a Nigéria é um país polarizado em termos de religião, sendo que aproximadamente 50% da população é cristã.
O norte da Nigéria é quase totalmente controlada por extremistas muçulmanos, e essa é a região onde acontecem a maior parte dos assassinatos contra cristãos e ataques contra templos, de acordo com informações do Noticias Cristianas.
“O direito de praticar livremente sua religião é um direito fundamental consagrado no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A verdade é que é impossível calcular exatamente o martírio”, afirmou Introvigne, observando que “metade das pessoas mortas por motivos religiosos no mundo em 2012 viveu na Nigéria”.
Fonte: Gospel+
Brasil está sendo invadido pelos Estados Unidos, diz Assange
Julian Assange falou durante o seminário Liberdade, Privacidade e o Futuro da Internet |
Em videoconferência em São Paulo, fundador do Wikileaks diz que lei americana age no País
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse na noite
desta quarta-feira (18), durante videoconferência em São Paulo, que as
denúncias de espionagem americana em território brasileiro revelam que
os Estados Unidos estão invadindo o Brasil.
“O que significa quando uma lei sai de seu território [para
agir em outro]? Vocês estão sendo invadidos por uma jurisdição, que está
fazendo valer sua lei no estrangeiro”, declarou Assange durante o
seminário Liberdade, Privacidade e o Futuro da Internet, organizado pela
Secretaria Municipal de Cultura e pela Boitempo Editorial.
Assange
fez as declarações por meio de uma videoconferência direto da Embaixada
do Equador em Londres, onde está asilado desde junho de 2012.
A lei citada por Assange se trata do Ato Patriótico, aprovada
pelo Congresso americano logo após os atentados terroristas de 11 de
setembro de 2001.
A chamada lei do terrorismo permitiu que os americanos
realizassem escutas telefônicas e quebrassem sigilos para investigar
possíveis atos de terrorismo. Técnicas violentas de interrogatório
também foram empregadas no Oriente Médio. Para Assange, o aparato de
espionagem global montado pelos EUA são consequência disso.
Segundo o australiano, esse cenário revela que há um colapso do estado de direito no Ocidente”.
— É um colapso dos direitos humanos.
Segundo o fundador do Wikileaks, site que revelou boa parte
das violações aos direitos humanos que os americanos cometeram na
chamada guerra ao terror, os EUA montaram um aparato de vigilância
massiva no mundo inteiro.
— Quase todas as comunicações da América Latina (98%) passam
pelos EUA. Toda a estrutura [tecnológica] da comunidade do Brasil foi
roubada pelos Estados Unidos. Cada pessoa que se comunica aqui está
embutida nessa estrutura.
Ao mesmo tempo, diz Assange, essa infraestrutura de
telecomunicações “torna possível esse tipo de comunicação, entre mim,
aqui na Embaixada do Equador em Londres, e vocês, no Brasil”.
Julian Assange, de 42 anos, está refugiado na Embaixada do
Equador em Londres, na Grã-Bretanha, desde 19 de junho para evitar a
extradição à Suécia, onde querem interrogá-lo sobre denúncias de crimes
sexuais.
O ex-pirata da informática, que enfureceu Washington em 2010
quando seu site WikiLeaks publicou milhares de documentos diplomáticos
secretos dos Estados Unidos, disse que teme ser enviado a esse país,
onde acredita que sua vida correria risco
Até o momento, nem os Estados Unidos nem as autoridades
suecas fizeram acusações formais contra Assange. Promotores suecos
querem interrogá-lo sobre acusações de violação e agressão sexual feitas
por duas participantes do WikiLeaks em 2010.
Assange disse que teve relações sexuais consentidas com as mulheres que o denunciaram.
com R7
Corruptos desviam R$200 bilhões por ano no Brasil, afirma ONU
Desenho ilustrando corrupto. Imagem: Diogo |
Além de ter
ocupado, em 2012, a posição de número 73 em lista dos países mais
corruptos do mundo, a qual é medida segundo a percepção populacional,
são desviados, segundo o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, de responsabilidade da ONU, ao menos R$200 bilhões por ano no Brasil (dados de 2012).
Em reunião
promovida pelo órgão e realizada em novembro de 2012 em Brasília, foram
convocados cinquenta especialistas para discutir o problema e possíveis
práticas anti-corrupção.
O valor é
superior à soma dos valores dispendidos em saúde e educação, os quais,
em conjunto, são responsáveis pela despesa de R$140 bilhões. Isto é, não
havendo corrupção, os valores investidos nestes setores poderiam dobrar
e ainda restariam R$60 bilhões.
Segundo a
Transparência Internacional, em estudo mais recente, o país melhorou
ligeiramente a sua posição, atingindo a posição de número 69 (leia mais clicando aqui).
No entanto, vale ressaltar que isto não significa, necessariamente, uma
"melhora": o índice mede a percepção, não abrangendo os níveis
efetivos, reais e abrangentes de corrupção.
http://www.folhapolitica.org/2013/06/corruptos-desviam-r200-bilhoes-por-ano.html
COMUNISMO PETISTA - Plano de "isolar" a internet do Brasil é um erro, dizem especialistas
O Brasil planeja se divorciar da internet centrada nos EUA por conta da
espionagem on-line generalizada de Washington, em um movimento que
especialistas temem ser um potencialmente perigoso primeiro passo rumo a
uma fragmentação de uma rede construída com mínima interferência de
governos.
A presidente Dilma Rousseff ordenou uma série de medidas a fim de aumentar a autonomia on-line do Brasil após a revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) interceptou comunicações suas, invadiu a rede da Petrobras e espionou brasileiros que confiaram seus dados pessoais a companhias americanas como Facebook e Google.
A espionagem levou a tamanha ira da líder que ela cancelou uma viagem a Washington no próximo mês, onde ela tinha um jantar de honra programado.
Especialistas em segurança e políticas de internet dizem que, apesar de
compreensível, a reação do governo brasileiro à informação vazada pelo
antigo agente da NSA Edward Snowden poderia iniciar um curso de
balcanização da internet.
REAÇÃO GLOBAL
"A reação global está apenas começando e ficará muito mais severa nos próximos meses", disse Sascha Meinrath, diretor do Open Technology Institute na New America Foundation, um "think tank" de Washington. "Esta noção de soberania em privacidade nacional vai se tornar uma questão mais e mais relevante ao redor do mundo."
Enquanto o Brasil não está propondo barrar seus cidadãos de serviços de web americanos, deseja que seus dados sejam armazenados localmente, enquanto a nação ganha mais controle sobre o uso de internet dos brasileiros, para os proteger da espionagem da NSA.
O perigo de ordenar esse tipo de isolamento geográfico, disse Meinrath, é que isso poderia tornar inoperáveis serviços e programas e ameaçar a estrutura aberta e interligada da internet.
CUSTO POLÍTICO
O esforço da maior economia da América Latina para se isolar digitalmente da espionagem dos EUA poderia ser não só custoso e complicado, mas também poderia encorajar governos autoritários a buscar maior controle técnico sobre a internet para esmagar a liberdade de expressão interna, dizem especialistas.
Em dezembro, países que pregam maior "cibersoberania" pressionaram por tal tipo de controle em um encontro da ITU (União Internacional de Telecomunicações) em Dubai, com a oposição de países liderados por EUA e União Europeia.
O especialista em segurança digital nos EUA Bruce Schneier disse que, enquanto a resposta do Brasil é uma reação racional à espionagem da NSA, pode potencialmente endossar "alguns dos piores países que existem a buscar mais controle sobre a internet de seus cidadãos. Isso seria a China, o Irã, a Rússia e a Síria."
Rousseff diz que pretende pressionar por regras internacionais sobre
privacidade de segurança em hardware e software durante a
assembleia-geral da ONU no final deste mês. Entre as revelações de
Snowden: a NSA criou "janelas" de acesso em software e em serviços
on-line.
O Brasil está agora exercendo pressão mais agressivamente que qualquer outro país para dar fim à hegemonia comercial dos EUA sobre a internet. Mais de 80% da busca on-line, por exemplo, é controlada por companhias americanas.
A maior parte do tráfego de internet brasileiro passa pelos EUA, então o governo de Rousseff planeja passar cabos de fibra ótica diretamente à Europa, e também ligar todos os países sul-americanos para criar o que seria uma rede livre da espionagem americana.
Uma maior proteção da integridade de comunicações é esperada com os trabalhos da Telebras, estatal de telecomunicações, junto com parceiros para supervisionar o lançamento do primeiro satélite de comunicações do Brasil, para atividades on-line civis e militares.
Os militares brasileiros atualmente dependem de um satélite controlado pela Embratel, dirigida pelo bilionário mexicano Carlos Slim.
PRESSÃO INTERNA
Rousseff está tentando fazer com que o Congresso force o Facebook, o Google e demais companhias mantenham os dados gerados por brasileiros em servidores fisicamente localizados no Brasil, a fim de defendê-los da NSA.
Se isso acontecer e levar outros países a fazerem o mesmo, o Vale do Silício poderia ver seu faturamento prejudicado por negócios perdidos e maiores custos operacionais: os brasileiros compõem a terceira maior nação no Facebook e a segunda maior no Twitter e no YouTube.
Um estudo de agosto por uma respeitada organização sem fins lucrativos de políticas de internet estimou que os prejuízos às companhias de computação em nuvem americanas devem chegar a US$ 35 bilhões até 2016 por causa de negócios que deixarão de ser realizados.
O Brasil também pretende construir mais "exchange points", lugares onde são armazenadas vastas quantidades de informação, a fim de canalizar o tráfego brasileiro longe de potencial interceptação.
@CORREIOS
Os Correios também planejam criar um serviço de e-mail criptografado que poderia servir de alternativa aos serviços de Google e Yahoo!, que, segundo os documentos vazados por Snowden, estão entre as gigantes de internet americanas que colaboraram de maneira próxima com a NSA.
"O Brasil pretende aumentar as conexões de internet independentes com outros países", disse o escritório de Rousseff em resposta a um e-mail da Associated Press.
A mensagem citava um "entendimento mútuo" entre o Brasil e a União Europeia sobre privacidade de dados, e dizia que "negociações estão acontecendo na América do Sul para a divisão de conexões terrestres entre todas as nações."
Dizia, também, que o Brasil planeja aumentar os investimentos em tecnologias domésticas e comprar exclusivamente software e hardware que atendam exigências governamentais sobre privacidade de dados.
Enquanto os detalhes técnicos do plano ainda estão pendentes, especialistas dizem que ele será custoso ao país e que pode ser, no final das contas, desobedecido. Assim como as pessoas na China e no Irã passam por cima dos censores governamentais com ferramentas como proxy, os brasileiros poderiam driblar os controles de seu governo.
Espiões internacionais, não só dos EUA, também poderão se adaptar, dizem especialistas. Passar um cabo até a Europa não tornará o Brasil mais seguro, segundo eles. A NSA alegadamente grampeou cabos submarinos por décadas.
SOLUÇÃO
Meinrath e outros argumentam que o que deve ser feito, na verdade, são fortes leis internacionais que tornem as nações responsáveis por garantir a privacidade on-line.
"Não há nada viável que o Brasil possa de fato fazer para proteger seus cidadãos sem mudar o que os EUA estão fazendo", disse.
Matthew Green, um especialista de segurança da computação da Johns Hopkins, disse que o Brasil não se protegerá de intrusos ao se isolar digitalmente. Isso também pode desencorajar inovação tecnológica, segundo ele, se toda a população for levada a usar um serviço de e-mail criptografado mantido pelo Estado.
"É como um socialismo soviético na computação", disse, adicionando que o americano modelo "livre a todos funciona melhor."
FONTE . http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/09/1343181-plano-de-isolar-a-internet-do-brasil-e-um-erro-dizem-especialistas.shtml
A presidente Dilma Rousseff ordenou uma série de medidas a fim de aumentar a autonomia on-line do Brasil após a revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) interceptou comunicações suas, invadiu a rede da Petrobras e espionou brasileiros que confiaram seus dados pessoais a companhias americanas como Facebook e Google.
A espionagem levou a tamanha ira da líder que ela cancelou uma viagem a Washington no próximo mês, onde ela tinha um jantar de honra programado.
Felipe Dana - 25.nov.11/Associated Press |
A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de navios da Transpetro em Niterói (RJ) |
REAÇÃO GLOBAL
"A reação global está apenas começando e ficará muito mais severa nos próximos meses", disse Sascha Meinrath, diretor do Open Technology Institute na New America Foundation, um "think tank" de Washington. "Esta noção de soberania em privacidade nacional vai se tornar uma questão mais e mais relevante ao redor do mundo."
Enquanto o Brasil não está propondo barrar seus cidadãos de serviços de web americanos, deseja que seus dados sejam armazenados localmente, enquanto a nação ganha mais controle sobre o uso de internet dos brasileiros, para os proteger da espionagem da NSA.
O perigo de ordenar esse tipo de isolamento geográfico, disse Meinrath, é que isso poderia tornar inoperáveis serviços e programas e ameaçar a estrutura aberta e interligada da internet.
CUSTO POLÍTICO
O esforço da maior economia da América Latina para se isolar digitalmente da espionagem dos EUA poderia ser não só custoso e complicado, mas também poderia encorajar governos autoritários a buscar maior controle técnico sobre a internet para esmagar a liberdade de expressão interna, dizem especialistas.
Em dezembro, países que pregam maior "cibersoberania" pressionaram por tal tipo de controle em um encontro da ITU (União Internacional de Telecomunicações) em Dubai, com a oposição de países liderados por EUA e União Europeia.
O especialista em segurança digital nos EUA Bruce Schneier disse que, enquanto a resposta do Brasil é uma reação racional à espionagem da NSA, pode potencialmente endossar "alguns dos piores países que existem a buscar mais controle sobre a internet de seus cidadãos. Isso seria a China, o Irã, a Rússia e a Síria."
Ricardo Moraes - 12.nov.07/Associated Press | ||
Pessoas durante o Fórum de Governança da Internet (IGF) de 2007, realizado no Rio; Brasil quer maior "soberania" on-line |
O Brasil está agora exercendo pressão mais agressivamente que qualquer outro país para dar fim à hegemonia comercial dos EUA sobre a internet. Mais de 80% da busca on-line, por exemplo, é controlada por companhias americanas.
A maior parte do tráfego de internet brasileiro passa pelos EUA, então o governo de Rousseff planeja passar cabos de fibra ótica diretamente à Europa, e também ligar todos os países sul-americanos para criar o que seria uma rede livre da espionagem americana.
Uma maior proteção da integridade de comunicações é esperada com os trabalhos da Telebras, estatal de telecomunicações, junto com parceiros para supervisionar o lançamento do primeiro satélite de comunicações do Brasil, para atividades on-line civis e militares.
Os militares brasileiros atualmente dependem de um satélite controlado pela Embratel, dirigida pelo bilionário mexicano Carlos Slim.
PRESSÃO INTERNA
Rousseff está tentando fazer com que o Congresso force o Facebook, o Google e demais companhias mantenham os dados gerados por brasileiros em servidores fisicamente localizados no Brasil, a fim de defendê-los da NSA.
Se isso acontecer e levar outros países a fazerem o mesmo, o Vale do Silício poderia ver seu faturamento prejudicado por negócios perdidos e maiores custos operacionais: os brasileiros compõem a terceira maior nação no Facebook e a segunda maior no Twitter e no YouTube.
Um estudo de agosto por uma respeitada organização sem fins lucrativos de políticas de internet estimou que os prejuízos às companhias de computação em nuvem americanas devem chegar a US$ 35 bilhões até 2016 por causa de negócios que deixarão de ser realizados.
O Brasil também pretende construir mais "exchange points", lugares onde são armazenadas vastas quantidades de informação, a fim de canalizar o tráfego brasileiro longe de potencial interceptação.
@CORREIOS
Os Correios também planejam criar um serviço de e-mail criptografado que poderia servir de alternativa aos serviços de Google e Yahoo!, que, segundo os documentos vazados por Snowden, estão entre as gigantes de internet americanas que colaboraram de maneira próxima com a NSA.
"O Brasil pretende aumentar as conexões de internet independentes com outros países", disse o escritório de Rousseff em resposta a um e-mail da Associated Press.
A mensagem citava um "entendimento mútuo" entre o Brasil e a União Europeia sobre privacidade de dados, e dizia que "negociações estão acontecendo na América do Sul para a divisão de conexões terrestres entre todas as nações."
Dizia, também, que o Brasil planeja aumentar os investimentos em tecnologias domésticas e comprar exclusivamente software e hardware que atendam exigências governamentais sobre privacidade de dados.
Enquanto os detalhes técnicos do plano ainda estão pendentes, especialistas dizem que ele será custoso ao país e que pode ser, no final das contas, desobedecido. Assim como as pessoas na China e no Irã passam por cima dos censores governamentais com ferramentas como proxy, os brasileiros poderiam driblar os controles de seu governo.
Espiões internacionais, não só dos EUA, também poderão se adaptar, dizem especialistas. Passar um cabo até a Europa não tornará o Brasil mais seguro, segundo eles. A NSA alegadamente grampeou cabos submarinos por décadas.
SOLUÇÃO
Meinrath e outros argumentam que o que deve ser feito, na verdade, são fortes leis internacionais que tornem as nações responsáveis por garantir a privacidade on-line.
"Não há nada viável que o Brasil possa de fato fazer para proteger seus cidadãos sem mudar o que os EUA estão fazendo", disse.
Matthew Green, um especialista de segurança da computação da Johns Hopkins, disse que o Brasil não se protegerá de intrusos ao se isolar digitalmente. Isso também pode desencorajar inovação tecnológica, segundo ele, se toda a população for levada a usar um serviço de e-mail criptografado mantido pelo Estado.
"É como um socialismo soviético na computação", disse, adicionando que o americano modelo "livre a todos funciona melhor."
FONTE . http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/09/1343181-plano-de-isolar-a-internet-do-brasil-e-um-erro-dizem-especialistas.shtml
Cristão é vítima de ataque com ácido em Zanzibar
Esse foi o quinto ataque com ácido em Zanzibar desde novembro passado,
de acordo com a agência de notícias BBC. Razões do ataque ainda são
desconhecidas.
Amselmo Mwangamba foi atacado na sexta-feira, 13 de setembro, e está internado, recebendo tratamento e cuidados nas queimaduras em seu rosto, tórax e braços.
No mês passado, duas jovens britânicas foram alvo de um ataque que ocuparam as manchetes dos jornais no Reino Unido por várias semanas. Líderes políticas consideraram o ataque contra as britânicas uma “vergonha para o povo de Zanzibar”, e ofereceram uma recompensa equivalente a seis mil dólares por informações que levem à prisão dos agressores.
Amselmo foi atacado enquanto saía de uma lan house em Stone Town, uma cidade muito popular entre turistas. Foi também em Stone Town que as jovens britânicas sofreram o ataque.
Ainda se desconhece a razão deste último ataque, embora haja muita tensão entre os habitantes muçulmanos e a minoria cristã da ilha.
O presidente do Zanzibar, Ali Mohammed Shein, visitou Amselmo no hospital e disse à mídia que “o incidente gerou caos e confusão dentro e fora do país”. Ele pede aos habitantes da ilha que se mobilizem para evitar novos ataques.
“Não podemos continuar vivendo com medo e tendo pessoas como alvo de bandidos que utilizam ácido”, disse ele.
O delegado de polícia da cidade, Mussa Ali Mussa, disse que alguns suspeitos foram interrogados, mas nenhuma prisão foi feita ainda.
A Tanzânia passa por uma reforma constitucional. A nova proposta será votada em um referendo em abril de 2014. Os cristãos são maioria na Tanzânia, mas a ilha de Zanzibar (de maioria islâmica) tem, há alguns anos, expressado seu desejo de se tornar independente e se declarar um Estado Islâmico.
A Tanzânia ocupa a 24ª posição na Classificação de países por perseguição, uma lista anual dos 50 países em que os cristãos enfrentam mais dificuldades por conta de sua religião. A lista afirma que “No arquipélago de Zanzibar, militantes islâmicos estão empenhados em expulsar todos os cristãos das ilhas, queimando e saqueando igrejas, e ameaçando-os de morte”.
Fonte: Portas Abertas
Amselmo Mwangamba foi atacado na sexta-feira, 13 de setembro, e está internado, recebendo tratamento e cuidados nas queimaduras em seu rosto, tórax e braços.
No mês passado, duas jovens britânicas foram alvo de um ataque que ocuparam as manchetes dos jornais no Reino Unido por várias semanas. Líderes políticas consideraram o ataque contra as britânicas uma “vergonha para o povo de Zanzibar”, e ofereceram uma recompensa equivalente a seis mil dólares por informações que levem à prisão dos agressores.
Amselmo foi atacado enquanto saía de uma lan house em Stone Town, uma cidade muito popular entre turistas. Foi também em Stone Town que as jovens britânicas sofreram o ataque.
Ainda se desconhece a razão deste último ataque, embora haja muita tensão entre os habitantes muçulmanos e a minoria cristã da ilha.
O presidente do Zanzibar, Ali Mohammed Shein, visitou Amselmo no hospital e disse à mídia que “o incidente gerou caos e confusão dentro e fora do país”. Ele pede aos habitantes da ilha que se mobilizem para evitar novos ataques.
“Não podemos continuar vivendo com medo e tendo pessoas como alvo de bandidos que utilizam ácido”, disse ele.
O delegado de polícia da cidade, Mussa Ali Mussa, disse que alguns suspeitos foram interrogados, mas nenhuma prisão foi feita ainda.
A Tanzânia passa por uma reforma constitucional. A nova proposta será votada em um referendo em abril de 2014. Os cristãos são maioria na Tanzânia, mas a ilha de Zanzibar (de maioria islâmica) tem, há alguns anos, expressado seu desejo de se tornar independente e se declarar um Estado Islâmico.
A Tanzânia ocupa a 24ª posição na Classificação de países por perseguição, uma lista anual dos 50 países em que os cristãos enfrentam mais dificuldades por conta de sua religião. A lista afirma que “No arquipélago de Zanzibar, militantes islâmicos estão empenhados em expulsar todos os cristãos das ilhas, queimando e saqueando igrejas, e ameaçando-os de morte”.
Fonte: Portas Abertas
Casal de ciganos se converte ao Evangelho
O povo cigano é conhecido pelos costumes nômades, habitações em tendas,
crenças religiosas cheias de superstições e gosto por acessórios de
ouro e outros metais. Em muitos casos, as pessoas que nascem dentro
dessa tradição são tratadas com discriminação pelo restante da
sociedade.
Um casal de tradição cigana que se converteu ao Evangelho, foi tema de uma reportagem da coluna Lado B, do portal Campo Grande News. “Antes a gente olhava a sorte, mas Deus nos chamou, e numa graça eu abandonei pela Bíblia”, diz Fábio, cigano que vive com a família numa tenda na capital do Mato Grosso do Sul.
O testemunho de conversão do patriarca da família envolve um relato de desespero da alma: “Eu dobrei meu joelho e pedi para Deus me libertar da idolatria, que eu queria misericórdia da minha alma depois da morte. Entrei na igreja e pedi um sinal pra Deus me chamar e ele me chamou pelas águas do santo batismo. Com a minha esposa, Deus chamou por um hino em sonho ‘Avantes do senhor, sem temer’ e ela nunca mais leu a mão de ninguém”, diz, revelando parte da história de sua esposa, Paola.
Apesar de terem abandonado parte das tradições ciganas, algumas coisas não podem ser mudadas, como a origem: “Somos uma família romani, nossos avós eram da Romênia, mas nós somos brasileiros, eles foram falecendo e ficou a geração de hoje”, diz Fábio, que apesar do respeito às raízes, não nutre nada além disso pelo passado: “Como vai ser cigana se não lê a mão? Não é cigano. Nós, na verdade, somos evangélicos. Antes éramos ciganos, hoje somos um servo de Deus”.
O relato do casal é permeado de afirmações sobre a mudança de vida, e embora ainda vivam numa tenda, querem uma casa para se estabelecerem com os filhos, de três e seis anos de idade. “Nossa vida é muito sofrida, nós viajamos muito. Onde chega, arma barraca e as pessoas não deixam a gente ficar. Eles não sabem que dentro da gente tem um coração que ama também. Já chegamos em lugar que meus filhos estavam com sede e não deixaram eu pegar água”, desabafa.
“Eu vou ter a minha casa, mas vou passar uns dois ou três dias fora, vendendo”, diz, lembrando da profissão destinada aos homens criados na cultura cigana. “Ciganos, siga por anos, eles andam sem parar. Um cigano tem aquilo na veia. De vender, viajar e não aguentar ficar parado num lugar. Eu tenho orgulho e gosto muito das tradições”, pondera.
Um casal de tradição cigana que se converteu ao Evangelho, foi tema de uma reportagem da coluna Lado B, do portal Campo Grande News. “Antes a gente olhava a sorte, mas Deus nos chamou, e numa graça eu abandonei pela Bíblia”, diz Fábio, cigano que vive com a família numa tenda na capital do Mato Grosso do Sul.
O testemunho de conversão do patriarca da família envolve um relato de desespero da alma: “Eu dobrei meu joelho e pedi para Deus me libertar da idolatria, que eu queria misericórdia da minha alma depois da morte. Entrei na igreja e pedi um sinal pra Deus me chamar e ele me chamou pelas águas do santo batismo. Com a minha esposa, Deus chamou por um hino em sonho ‘Avantes do senhor, sem temer’ e ela nunca mais leu a mão de ninguém”, diz, revelando parte da história de sua esposa, Paola.
Apesar de terem abandonado parte das tradições ciganas, algumas coisas não podem ser mudadas, como a origem: “Somos uma família romani, nossos avós eram da Romênia, mas nós somos brasileiros, eles foram falecendo e ficou a geração de hoje”, diz Fábio, que apesar do respeito às raízes, não nutre nada além disso pelo passado: “Como vai ser cigana se não lê a mão? Não é cigano. Nós, na verdade, somos evangélicos. Antes éramos ciganos, hoje somos um servo de Deus”.
O relato do casal é permeado de afirmações sobre a mudança de vida, e embora ainda vivam numa tenda, querem uma casa para se estabelecerem com os filhos, de três e seis anos de idade. “Nossa vida é muito sofrida, nós viajamos muito. Onde chega, arma barraca e as pessoas não deixam a gente ficar. Eles não sabem que dentro da gente tem um coração que ama também. Já chegamos em lugar que meus filhos estavam com sede e não deixaram eu pegar água”, desabafa.
“Eu vou ter a minha casa, mas vou passar uns dois ou três dias fora, vendendo”, diz, lembrando da profissão destinada aos homens criados na cultura cigana. “Ciganos, siga por anos, eles andam sem parar. Um cigano tem aquilo na veia. De vender, viajar e não aguentar ficar parado num lugar. Eu tenho orgulho e gosto muito das tradições”, pondera.
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