Apesar das manifestações marcadas para o próximo dia 15 de março, especialistas apontam razões pelas quais o impeachment de Dilma é improvável.
O pastor Silas Malafaia convocou seus seguidores nas redes sociais para se juntarem às manifestações populares do próximo dia 15 de março, quando espera-se que milhões de pessoas, em diversas cidades do país, saiam às ruas para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Malafaia é conhecido por sua oposição ferrenha e aberta à administração Dilma, e nas últimas eleições, apoiou candidatos de oposição nos dois turnos. “Um governo que engana o povo nas eleições, [faz um] aumento absurdo da conta de luz e da carga tributária para empresas, só podemos dizer: FORA DILMA! Nunca na história desse país [houve] um governo cínico que não assume seus erros e tanta roubalheira. Dia 15 de março manifestação fora DILMA, apoio”, escreveu o pastor. Para o pastor, um dos principais motivos para cobrar a presidente é a diferença entre o discurso apresentado durante a campanha eleitoral e as medidas adotadas durante o início de mandato. “Apenas 2 meses de governo e todas as mentiras da campanha caíram por terra. VERGONHA! Afronta ao povo brasileiro!”, criticou Malafaia. A omissão do governo brasileiro em relação ao terrorismo praticado pelo Estado Islâmico também foi abordada pelo líder evangélico: “Milhares e milhares de cristãos sendo massacrados esse governo de esquerdopatas não se manifesta. Se fosse um homoxessual [sendo perseguido], já tinham falado”, disparou o pastor, utilizando a retórica da simpatia do Partido dos Trabalhadores pela militância homossexual. Especialistas apontam 5 razões pelas quais impeachment de Dilma é improvável A série de problemas enfrentados pela presidente Dilma Rousseff neste início de segundo mandato já foi indicada por alguns como sinal de ameaça ao seu governo. Na semana passada, um blog publicado no site do jornal britânico Financial Times listou 10 motivos para acreditar que Dilma poderia sofrer impeachment, entre eles as investigações de corrupção na Petrobras, a economia em baixa, a crise no abastecimento de água e energia e o menor apoio no Congresso. No entanto, para cientistas políticos consultados pela BBC Brasil, esse não é um cenário realista e, apesar dos problemas, no momento não há razão para considerar a possibilidade de que Dilma não termine seu mandato. Abaixo, cinco motivos pelos quais os brasilianistas consideram improvável um processo de impeachment no Brasil: 1 – Até o momento, não há base para impeachmentPara os analistas entrevistados pela BBC Brasil, apesar dos graves problemas enfrentados pelo governo, não está claro qual seria a base para um processo de impeachment. "Há tensões dentro do governo, tensão entre Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) e Dilma, entre o PT e (o novo ministro da Fazenda) Joaquim Levy. A polarização no Brasil está ficando muito forte, entre o PT e a oposição, entre o Congresso e a presidente", enumera Peter Hakim, presidente emérito do instituto de análise política Inter-American Dialogue, em Washington. "Mas a pergunta que eu tenho é como o processo de impeachment seria iniciado, qual seria a base para impeachment?", questiona. Para analistas, um fator importante é não haver evidências de envolvimento de Dilma no escândalo da Petrobras Segundo Hakim, até o momento não parece haver nada que possa desencadear um processo de impeachment. Ele ressalta que acusações de "incompetência", por si só, não são motivo para impeachment. O cientista político Riordan Roett, diretor do programa de estudos da América Latina da Universidade Johns Hopkins, em Washington, lembra que nos Estados Unidos a ameaça de impeachment também costuma ser mencionada com frequência. "O impeachment nunca está fora de questão. Os conservadores do Tea Party estão sempre falando em impeachment no Congresso americano, mas obviamente isso não vai acontecer", compara. "(No caso do Brasil) penso que é muito cedo para sequer pensar sobre a possibilidade de um processo sério de impeachment." 2 – Não há evidências de envolvimento de Dilma no escândalo da PetrobrasO escândalo de corrupção na Petrobras, que já provocou o rebaixamento da nota da empresa pela agência de classificação de risco Moody's, é considerado por Hakim o principal problema enfrentado por Dilma no momento. Mas ele e outros analistas ressaltam que nada indica que a presidente – que esteve à frente do Conselho de Administração da empresa entre 2003 e 2010 – tenha tido algum tipo de envolvimento ou soubesse dos casos de corrupção. "Até o momento, não há evidência de que Dilma seja culpada de nada além de má administração (no caso da Petrobras)", diz o cientista político Matthew Taylor, pesquisador do Brazil Institute, órgão do Woodrow Wilson Center e professor da American University, em Washington. Taylor observa que, assim como no escândalo do Mensalão muitos dos membros mais céticos da oposição diziam na época que o então presidente Lula deveria saber do que ocorria, no caso da Petrobras é possível que muitos digam o mesmo de Dilma, que seus laços com a empresa eram tão estreitos que ela deveria saber do esquema de corrupção. "Mas em uma grande organização como essa, é bem plausível que ela simplesmente não tenha investigado mais profundamente o que poderia estar ocorrendo", afirma. "Até agora não há qualquer sugestão nos documentos que se conhece de que Dilma seja culpada de qualquer comportamento criminoso", diz Taylor. 3 – A oposição não tem interesse em um processo de impeachmentSegundo os analistas ouvidos pela BBC Brasil, a oposição não teria condições e nem tem interesse em levar adiante um processo de impeachment. "Não acho que o PSDB teria muito a ganhar. Além disso, precisaria do apoio do PMDB e de outros partidos na coalizão do governo. E, francamente, nenhum desses partidos gostaria de ver Dilma sofrendo um impeachment", afirma Taylor. "Eles têm muito a ganhar com uma Dilma enfraquecida", observa. "Talvez seja melhor para a oposição simplesmente deixar Dilma mergulhada na crise e deixar que ela tome as difíceis medidas de austeridade e ser responsabilizada por elas." 4 – Apoio no CongressoDilma enfrenta dificuldades em sua relação com o Congresso e com a própria base aliada, em um momento em que o PT e o PMDB, apesar de terem as maiores bancadas, perderam cadeiras nas últimas eleições, que também foram marcadas por uma maior fragmentação do Congresso. "Uma das questões cruciais para Dilma é lutar contra a oposição que há no Congresso ao plano de ajuste fiscal. Mas ela está em uma posição enfraquecida, porque não é popular, o PT tem menos membros no Congresso, há mais partidos pequenos", enumera Roett. Apesar das dificuldades, os analistas ressaltam que a estrutura de apoio de Dilma é muito mais forte do que a do ex-presidente Fernando Collor de Mello, alvo de impeachment em 1992. "Collor estava implementando políticas que eram de certa maneira radicais, que iam contra a maioria dos eleitores, e estava fazendo isso em um contexto em que seu partido tinha menos de 3% do Congresso", diz Taylor 5 – Dificuldades em toda a América LatinaApesar de graves, os atuais problemas não são exclusividade do Brasil; muitos países da América Latina também enfretam escândalos A avaliação dos analistas é de que, apesar de graves, os atuais problemas não são exclusividade do Brasil. Muitos países da América Latina também enfrentam um período de escândalos e economia em queda. "Não é como se o Brasil estivesse sozinho", observa Hakim. Ele cita os casos de México, Venezuela, Peru, Chile e Argentina, onde os presidentes também atravessam um momento de fraca popularidade. "Se no Brasil a inflação chega a 7,3% nos últimos 12 meses, na Argentina está em torno de 40%, e na Venezuela perto de 70%", diz Hakim. "A confiança do investidor está em baixa em toda a América Latina." Exagero Para Hakim, há um certo exagero quando se fala na possibilidade de impeachment de Dilma. "Ninguém falava em impeachment de Fernando Henrique Cardoso por causa da crise do apagão. Ninguém falava em impeachment de Lula por causa do Mensalão", lembra. O analista reconhece que Dilma está enfrentando problemas em várias frentes, mas afirma que esses problemas não são incomuns em governos com a economia em baixa. "Lembra quando todos falavam que o Brasil era um foguete em direção à lua, que ninguém segurava o Brasil? Aquilo foi dramaticamente exagerado. Agora, o suposto desastre enfrentado pelo Brasil também está sendo exagerado. Pode estar prestes a enfrentar um pouco de turbulência, mas não se compara à situação da Argentina ou da Venezuela", afirma Hakim. Taylor diz que o escândalo da Petrobras o deixa "cautelosamente otimista". "Quando se pensa no Brasil e nas experiências da América Latina, em quantos outros países você prenderia alguns dos mais importantes empresários e consideraria a possibilidade de prender alguns dos mais importantes políticos? E, mesmo eu não achando um cenário realista, a própria contemplação de impeachment de uma maneira válida institucionalmente. Isso tudo aponta para a força da democracia brasileira, não fraqueza." Fonte: Gospel + e Terra - Via Gritos de Alerta |
Em muitos lugares do mundo, o povo cristão tem sido perseguido e muitos estão sendo mortos por grupos terroristas islâmicos. Enquanto isso, líderes religiosos e políticos assistem os massacres em silêncio, sem assumir atitude alguma. Diante do terror que temos vivenciado, o Ap. Joel Engel publicou em uma de suas redes sociais (http://goo.gl/M73Esn), dizendo que orou e jejuou por vários dias, pedindo a Deus uma palavra sobre esta situação. Ele lhe deu esta palavra: “Exija uma posição da maior autoridade, que é a presidente”.
Durante a Escola Profética, que aconteceu em Campinas há alguns dias atrás, Joel Engel teve a oportunidade de conversar com a assistente de Dilma Rousseff e solicitou a oportunidade de uma audiência com a presidente, para pedir que ela assuma uma posição a favor dos cristãos que estão sendo massacrados pelos terroristas. Nossa Presidente precisa tomar uma posição diante dessa barbárie, que tem ceifado centenas de vidas. Dilma precisa se levantar em defesa deste povo, ou Deus levantará outra pessoa em seu lugar, declarou Joel Engel.
Isso também se estende a todos os políticos, chefes de Estado e líderes do povo cristão ao redor da terra: todos precisam se levantar em defesa deste povo que está sendo destruído, todos devem cobrar uma postura dos nossos governantes que estão no poder e podem agir a favor do povo CRISTÃO. Assim como está acontecendo hoje, temos o exemplo do livro de Ester, que nos conta a história do povo judeu, que foi sentenciado à morte através de uma artimanha do vice-rei HAMÃ, que investiu alto valor para aprovar um decreto: matar todos os judeus.
A palavra "hamã" vem da mesma raiz da palavra "Hamas" que significa: morte, assassinato, ou seja, o mesmo principado que atuava naquela época está atuando hoje contra os cristãos. A Bíblia conta que Mordecai (Sacerdote) vestiu-se de pano de saco e clamou com grande voz, exigindo que a rainha Ester intercedesse diante da autoridade da época (Rei Assuero). Mordecai declarou: “Quem sabe se, para tal tempo como este, chegaste à posição que estás agora.” (Ester 4:14)
A Rainha teve medo de perder sua vida e quis se calar. Porém, confiante em Deus, ela se arriscou em defesa do seu povo. Esta é a postura que Deus espera de cada um de nós hoje:
- Não tenha medo de morrer por causa de Cristo;
- Mesmo arriscando sua vida, tome uma posição;
- Não se cale nesta hora;
- Use sua influência para intervir diante das autoridades que podem reagir ao decreto de morte feito contra os cristãos.
Essa é a palavra para todo o povo de Deus: “Assim como no tempo de Ester, vamos todos juntos reagir!”
Sabemos que este tempo é profético, e que isso acontecerá nos últimos dias: o anticristo irá perseguir a Igreja de Cristo. Mas enfrentaremos o anticristo e seus exércitos de cabeça erguida, pois para nós é uma honra morrermos pela causa de Cristo. Em alguns lugares, a perseguição já começou. Deus te Levantou para este tempo!!! Por isso, o Ap. Joel Engel pede para cada pregador agir como Mordecai, preparando os cristãos para enfrentar esse principado de morte, que é o mesmo do tempo de Ester.
Também está convocando políticos e todos que estão em posição de autoridade civil, eclesiástica/ religiosa, que pressionem a presidente de nossa nação para agir a favor dos cristãos. Que o mesmo aconteça com todo presidente, rei, enfim, que este manifesto chegue à ONU. Joel Engel conclama a todos: “Devemos pregar em todos os púlpitos sobre isso. Devemos proclamar em todos os meios de comunicação e fazer nossa mensagem chegar até os ouvidos do rei”. E assim como aconteceu no tempo de Ester, que aconteça hoje também.
Em sua rede social, o Ap. Joel Engel finalizou dizendo que estará trabalhando para que esta palavra chegue até a presidente Dilma. Aos cristãos ele pede que todos iniciem um período de oração a favor dos irmãos perseguidos, para que recebam o livramento de toda opressão e destruição.
Por Simone Ferraz