sábado, 24 de dezembro de 2016

GÊNESIS 4

GÊNESIS 4:1-16 A HISTÓRIA DE CAIM SOB DUAS PERSPECTIVAS








Caim foge 

Isaías 45.9

Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça – 

Em 2009 o autor português e prêmio Nobel de Literatura, José Saramago, publicou seu penúltimo livro, intitulado “Caim”. Nesse livro Saramago  volta a destilar seu ódio contra Deus. Um Deus em que, aliás, ele diz não acreditar na existência. Hum! Muito curioso. Para ele bem se aplicam as palavras do apóstolo Paulo, que caracterizam muito bem a todos os que rejeitam a revelação de Deus, através do mundo criado, daquilo que aí está e pode ser percebido e apreciado por qualquer um, quando diz:

Romanos 1:22 

“Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos”.  

Saramago é uma versão empobrecida do Mefistófeles de Goethe. Ele nega, mas se contradiz. Patético.

Em “Caim”, Saramago escolhe como o herói da sua saga, nada mais nada menos, que o Caim bíblico, o primeiro homicida. Demonstrando uma ignorância proposital, ele consegue enxergar Caim nos momentos mais inusitados da história do Antigo Testamento. Caim é para Saramago, o “homem da hora”, o verdadeiro “salvador da pátria”. Deus, por sua vez, é chamado por um nome que me recuso repetir. Saramago, como todos os que não querem acreditar no Deus verdadeiro, está condenado a inventar um deus à sua própria imagem e semelhança – ver Romanos 1:23—25. Portanto, não deve nos surpreender que seu “salvador” seja apenas um homem, e dos mais inveterados, pelo que a Bíblia nos revela. Caim personifica muito bem o espírito de José Saramago. Ele foi o primeiro homem a assumir uma atitude em tudo antagônica ao que Deus representava. Bem, vamos deixar o Caim de Saramago de lado e vejamos o que a Bíblia tem a nos dizer acerca de Caim.

I. CAIM

Após Caim ter assassinado seu irmão Abel, ele foi confrontado pelo Senhor. Pelo fato de ter derramado o sangue do seu irmão, Caim foi então pronunciado maldito, por parte de Deus – ver Gênesis 4:11. A maldição tem a ver com a forma como a terra irá reagir às tentativas de cultivo feitas por Caim, bem como o fato de que ele iria se tornar um fugitivo e alguém errante pela Terra. De acordo com a palavra do Senhor: “Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra – Gênesis 4:12.

Caim, por sua vez, se queixa ao Senhor alegando que seu castigo é muito grande e que, certamente alguém irá encontrá-lo e matá-lo – ver Gênesis 4:13—14. O Senhor responde de forma graciosa, como lhe é tão comum – ver Êxodo 34:5—7 – assegurando a Caim que: “O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse – Gênesis 4:15. A partir desse momento a Bíblia nos diz que “retirou-se Caim da presença do SENHOR” e foi habitar na terra de Node onde conheceu sua mulher, teve um filho e construiu um cidade – ver Gênesis 4:16—17. A frase que deve chamar nossa atenção, nestes últimos dois versículos, é exatamente esta que diz que Caim “retirou-se da presença do SENHOR”. E é aí, caro leitor, que reside a raiz de todos os problemas e de todas as malfadadas ações que, como seres humanos, intentamos contra Deus.

Até o momento em que Caim matou Abel, existia certa segurança tácita em meio à raça humana, mediante a proteção que, certamente, o Deus criador garantia às suas criaturas, contra agressões causadas pela natureza. Mas Caim destruiu esta segurança introduzindo o gosto por derramar sangue humano e por vingança. E, como o sangue de Abel foi derramado sobre a terra, a mesma se torna inimiga do homem. Por outro lado, nós, os ocidentais, não fazemos a menor idéia da força representada pelo desejo de vingança pelo sangue derramado que existe no meio dos povos que habitam o chamado Oriente Médio.

No diálogo travado entre Deus e Caim, como vimos a pouco, nós temos a nítida impressão que estamos mesmo diante de um homem que se revoltou contra seu Criador – ver Gênesis 4:3—8 – que matou seu próprio irmão e que, em muito pouco tempo, perderá toda capacidade de continuar acreditando em Deus. Mas, independente da sua atitude, Caim está sobre a proteção graciosa de Deus e será esta proteção que irá garantir sua sobrevivência, mesmo que ele não a reconheça. Caim demonstra que não confia nem no Senhor nem na marca que este colocou sobre ele. Este é o motivo central porque Caim decide retirar-se da presença de Deus. Mas do que, “mudar de endereço”, indo habitar na terra de Node, Caim se retira espiritualmente da presença de Deus. Ele não entende que bondade e severidade andam de mãos dadas quando se trata da maneira como Deus lida com nossos pecados que, por causa do fato de Deus ser eterno, o ofendem eternamente – ver Romanos 11:22. Pecados não são e não podem ser tratados como coisas insignificantes porque ofendem eternamente o Deus eterno. Como bem expressou o apóstolo Paulo “Graças a Deus pelo seu dom inefável! - 2 Coríntios 9:15. Não fosse pelo sacrifício de Cristo e nunca nossa relação com Deus poderia ser restabelecida. Mas retornemos a Caim e sua falta de confiança em Deus. Caim não confia que esta “tal marca”, que, na nossa opinião, ele é incapaz de enxergar, será suficiente para garantir sua sobrevivência em meio à gravidade da sua rebelião e desobediência, que o haviam alienado de Deus e de sua família. Caim percebe que, de agora em diante, ele precisará:

• Lutar contra inúmeras forças hostis – Deus, outros seres humanos e a própria natureza.

• Desenvolver meios para subjugar seres humanos e as forças contrárias da natureza.

• Tomar todas as medidas que estejam ao seu alcance para garantir sua sobrevivência.

Mas tudo isto não passa de um grande engano, uma verdadeira quimera. Para Caim todas estas atitudes lhe parecem necessárias e objetivas, mas na realidade elas são incapazes de protegê-lo.

Caim precisa procurar estabelecer sua própria segurança, porque não aceita a segurança que Deus lhe oferece. O que ele não compreende é que não existe verdadeira segurança fora da presença de Deus – veja como Davi reconheceu, quando estava sendo perseguido por Saul e seus homens e por Absalão e seus homens, que a verdadeira segurança está somente em Deus, nos Salmos 7, 11, 12, 13, 17, 25, 26, 31, 34, 35, 52, 54, 56, 57, 59, 64, 109, 140, 141. Para Caim, todavia, a segurança oferecida por Deus não vale absolutamente nada. Ele só irá se sentir seguro se seguir os desejos mais profundos do seu coração insatisfeito.

Longe de Deus, as duas maiores necessidades de Caim são: sua sede de eternidade e de descanso. Ele olha para o Éden e o deseja. Sem saber, ele realmente deseja a presença de Deus no Éden e não o jardim em si mesmo. Mas seus sentidos estão turvados pelo pecado e ele não consegue perceber a verdade. Como Caim acha que tudo o que ele precisa é um novo Jardim do Éden, ele se propõe a criar um para si mesmo. Seu sonho de eternidade também poderá ser satisfeito, assim ele imagina, através da procriação. São estas considerações que estão por trás de seus atos de “edificar uma cidade e de gerar um filho” – ver Gênesis 4:17.

II. CAIM COMO O PRIMEIRO COSTRUTOR DE UMA CIDADE E O PRIMEIRO PSEUDO SALVADOR DA HUMANIDADE

Caim, como o primeiro construtor de uma cidade imagina seu ato como a resposta mais apropriada a seus desejos mais profundos: segurança e eternidade. A relação entre estes dois anseios mais profundos de sua alma pode ser vista através do nome que ele atribuiu à cidade e a seu filho primogênito:

• E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque.

• Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho.

Por que teria Caim atribuído a seu filho primogênito, bem como à cidade que edificou, um e o mesmo nome? Comecemos pela cidade que Caim construiu. Aquele era um lugar onde ele podia, acima de tudo, ser ele mesmo. O lugar onde ele podia se sentir seguro, onde poderia encontrar descanso e deixar de ser vagabundo no sentido próprio do termo – alguém que leva uma vida errante; que vagueia. Além disso, a cidade representava para Caim um sinal visível da sua segurança. De acordo com a decisão que ele havia tomado de “retirar-se da presença do SENHOR”, sua segurança dependia agora dele mesmo apenas. A construção da cidade, portanto, é conseqüência direta do ato criminoso de Caim e de sua recusa terminante de aceitar a segurança oferecida por Deus.

O Éden de Deus é substituído pela cidade de Caim, da mesma maneira que o propósito que o Deus Criador tinha para Caim foi substituído pelos planos que o próprio Caim fizera para si mesmo. Sua cidade e seu filho são chamados de Enoque e isto não é mera coincidência. Esse nome é derivado do verbo que significa: dedicar, inaugurar ou iniciar. Para Caim seus atos possuem um profundo significado. Eles representam um novo princípio, não como o “princípio” originado por Deus e mencionado em Gênesis 1:1, e sim algo completamente diferente. Algo iniciado pelo homem e dependente do ser humano. “No princípio Deus” nos diz o livro do Gênesis. Para Caim, porém, Deus não era mais nem apropriado nem pertinente. Um novo início era necessário. Um início centrado no homem, em sua mente distorcida e seu coração enfermo pelo pecado. É como se Caim estivesse dizendo: “Vou mostrar a Deus como as coisas devem, de fato, serem feitas”.

A cidade de Caim se opõe ao Éden de Deus. A proposta de Caim é grandiosa. Ele deseja reconstruir o mundo conforme a sua imagem e semelhança. Para alcançar seu objetivo Caim arrasta a criação para dentro do mesmo abismo em que ele se encontrava. Abismo de escravidão, de pecado e de uma amargurada revolta que, tenta a todo custo, se libertar dessa situação. Com isto Caim aumenta ainda mais a distância que existia entre ele e o Deus Criador. É dessa revolta que nasce a primeira cidade. Sua maior dificuldade, todavia, é que a solução para os problemas que ele enfrentava estava concentrada nas mãos de Deus, e isto era algo que ele não podia tolerar. Caim deseja encontrar, por si mesmo, a solução para todos os dilemas que seus atos haviam criado. Mas seus projetos apenas agregam ofensa à injúria. Cada novo ato de sua parte representa uma ofensa ainda maior a Deus, e o afunda em um abismo cada vez mais profundo.

A civilização humana, como a definimos em tempos modernos, começa com o estabelecimento de uma cidade e com tudo o que esta cidade representa. Para Caim, Deus se torna apenas uma figura imaginária, uma hipótese. Por modo semelhante o Paraíso se torna em uma lenda e a própria criação não passa de um mito. Quando Caim decide chamar seu filho e sua cidade de Enoque – início - ele estava coberto de razão. Por todos os cantos do planeta Terra nós encontramos exemplos de como aquele início se desenvolveu e se tornou ubíquo. Ao registrar a história de Caim como construtor da primeira cidade – Gênesis 4:17 - a Bíblia nos revela muito mais do que o mero ato ali descrito. Ela nos revela:

• Qual era a intenção do ser humano ao decidir construir a cidade – dar o ponta pé inicial em um novo “princípio”, por completo, independente de Deus.

• O que o ser humano esperava alcançar por meio daquela construção – uma segurança que fosse independente de Deus.

• O que os pensamentos do ser humano desejavam estabelecer – um nome para si mesmo que se estendesse por toda a eternidade.

A palavra hebraica ‘iyr – traduzida por cidade possui, na realidade, outros significados. Estes são: agitação, angústia e terror. Uma contração provinda da mesma raiz ‘ar - é traduzida pela palavra “inimigo” – ver 1 Samuel 28:16. Esses significados denotam que as cidades não são apenas ajuntamentos de moradias, ruas, palácios, muralhas e etc. As cidades são forças espirituais. A primeira cidade foi fruto da revolta do ser humano e certamente “outras forças” estavam também presentes auxiliando o homem em sua empreitada. Como tal, as cidades possuem a capacidade de influenciar as pessoas. Elas podem direcionar e alterar o curso da vida espiritual dos seres humanos. As cidades não representam apenas o “urbano” em oposição ao “rural ou campestre”. Elas são poderosas na força de atração que exercem sobre as pessoas e compõe um mistério que chega ser, até mesmo, assustador. Se considerarmos, de forma desapaixonada, o significado da palavra ‘iyr - agitação, angústia e terror, bem como da sua contração ‘ar – inimigo, nós podemos concluir que elas descrevem, de modo preciso, o que as cidades representam em pleno século XXI.

Por outro lado, a cidade como concebida por Caim, também não passava de um ídolo. Estava, portanto, destinada a ser destruída. Ao mesmo tempo, ela representava um poder cujo propósito era o de se elevar acima do próprio Deus. A cidade de Caim deveria representar para ele mesmo, muito daquilo que só podemos encontrar, de forma verdadeira, na pessoa do próprio Deus. Ao construir sua cidade Caim colocou toda sua revolta em cada parte. Se pudéssemos ver tal construção a partir do seu espectro espiritual, nós ficaríamos muito chocados com a terrível aparência da mesma. Todas as vezes que podemos presenciar este tipo de manifestação, nós estamos diante de uma força que só pode ser definida de uma maneira: demoníaca.

As atitudes de Caim são representativas daquelas que são comuns a todos os seres humanos. Caim foi pronunciado arur – maldito pelo Senhor – ver Gênesis 4:11. De modo semelhante todos os seres humanos, como descendentes de Adão, estão sobre a maldição da condenação do pecado. É somente em Cristo que nós podemos nos livrar desta maldição – ver Gálatas 3:13. E é por causa de Cristo que temos a promessa de que na eternidade “nunca mais haverá qualquer maldição” – ver Apocalipse 22:3. Mas, em vez de aceitar a provisão de Deus, tanto Caim, como outros seres humanos, buscam solucionar seus problemas por si mesmos. A posição de arrogância é refletida na imaginação que diz: “eu posso resolver meus problemas sozinho e sem o auxílio ou a bênção de Deus”. É por causa da maldição de Deus que pesa sobre os seres humanos que eles fazem de tudo para tornarem-se poderosos – poder manifesto em forma de riquezas, desenvolvimento, domínio, etc. Eles acreditam, em suas mentes doentias, que ao se tornarem poderosos poderão manter em cheque e impedir os efeitos da maldição proferida sobre suas cabeças. Esse é o verdadeiro motivo porque o homem desenvolve as artes e as ciências; porque ele organiza exércitos e constrói armamentos cada vez mais sofisticados; porque constrói cidades. A manifestação deste “espírito de poder” não passa de uma tentativa desesperada, do ser humano, de tentar paralisar ou até reverter as conseqüências de ser pronunciado arur – maldito pelo Senhor.

CONCLUSÃO

Caim ao ser expulso da presença de Deus, percebe a fragilidade da sua posição – ver Gênesis 4:14. Mesmo com a promessa de Deus de que qualquer um que ferisse a Caim sofreria 7 vezes mais – ver Gênesis 4:15 – ainda assim Caim não se sente confortável. Ao sair da presença de Deus para habitar na terra de Node – esta terra não pode ser identificada com precisão, mas o significado da palavra é - terra de peregrinação ou exílio – Caim expressa toda sua preocupação com sua própria segurança ao decidir construir uma cidadela fortificada – ver Gênesis 4:17. Esta cidadela além de servir como elemento de segurança para Caim, era também bastante representativa da rebelião instaurada em seu coração, pois ia frontalmente contra o mandamento do Criador para – encher a terra – ver Gênesis 1:28.

As cidades são, desde o princípio, um símbolo da desobediência humana contra o mandamento de Deus de encher a terra. Desde os tempos mais antigos, as cidades sempre foram elementos cativantes para os seres humanos caídos. Talvez o registro mais dramático da construção de uma cidade, que cristaliza este sentimento antagônico entre o Criador e suas criaturas, seja a tentativa da construção da cidade e da torre de Babel. Gênesis 11:4 encapsula de maneira perfeita toda a rebeldia encastelada no coração humano, que deseja, simultaneamente, construir uma cidade e uma torre e, com isso, tarnar-se célebre e evitar ser espalhado pela superfície da terra, em flagrante desobediência ao mandamento do Criador. A cidade da Babilônia irá ocupar a imaginação dos autores bíblicos de todos os tempos, culminando com o Apocalipse de João – último livro da revelação bíblica. A cidade e a torre mencionadas em Gênesis 11 são representativas de todo e qualquer poder sociopolítico que se incorpore em uma entidade ou organização contrária à adoração exclusiva de Deus. Ao agir desta maneira os seres humanos desejam tornar-se um fim em si mesmos, e reconstruir a realidade a partir de suas próprias convicções e independentes da vontade de Deus. Mas tudo não passa de uma fantasia. De pretensão pura e simples. Quando Deus se levanta para julgar, todo o brilho, toda a glória, toda riqueza, toda segurança, bem como toda a arrogância e empáfia, desaparecem imediatamente e por completo – ver Apocalipse 18. Note, de modo especial, a forma veloz como tudo se acabou.

As cidades representam a epítome do que significa ser anti-Deus. Elas são os pólos, por excelência, que fazem o homem se sentir seguro. Onde existe iluminação pública e privada, transporte público, segurança policial, médicos e hospitais, água encanada e esgoto recolhido e tratado, igrejas e cemitérios, comércio, estradas pavimentadas e carros velozes etc, não existe nem espaço para, nem necessidade de Deus. O homem cuida de tudo. Mas tudo não passa de uma grande mentira, com conseqüências finais catastróficas.

O ser humano caído perdeu a dimensão da eternidade e, de forma tola e estúpida, age como se a vida se resumisse a esse plano sobre a Terra. De fato, o Salmista inspirado por Deus, deixa claro que, ao agir estupidamente desta maneira, o ser humano se iguala aos animais.
O seu pensamento íntimo é que as suas casas serão perpétuas e, as suas moradas, para todas as gerações; chegam a dar seu próprio nome às suas terras. Todavia, o homem não permanece em sua ostentação; é, antes, como os animais, que perecem. Tal proceder é estultícia deles; assim mesmo os seus seguidores aplaudem o que eles dizem. Como ovelhas são postos na sepultura; a morte é o seu pastor; eles descem diretamente para a cova, onde a sua formosura se consome; a sepultura é o lugar em que habitam. Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si. Não temas, quando alguém se enriquecer, quando avultar a glória de sua casa; pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará. Ainda que durante a vida ele se tenha lisonjeado, e ainda que o louvem quando faz o bem a si mesmo, irá ter com a geração de seus pais, os quais já não verão a luz. O homem, revestido de honrarias, mas sem entendimento, é, antes, como os animais, que perecem – Salmos 49:11 – 20!
A história do Caim bíblico é muito semelhante, em sua trajetória mental e espiritual, à do próprio José Saramago. Movido por um ódio cego ao Deus criador, Saramago não consegue nem aceitar, nem conviver com a idéia de que seu destino, inclusive eterno, está nas mãos desse mesmo Deus. Suas tentativas, inúteis, de se livrar de Deus, não passam de espasmos de um verme que está prestes a ser esmagado. Seu último livro, não pode sequer ser considerado como “literatura”. Como disse João Pereira Coutinho: “’Caim’, em termos literários, é uma narrativa pobre e, sobretudo nas descrições sexuais, vulgar e risível”.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

DEDETIZADORA E LIMPADORA EM JAGUARIÚNA , HOLAMBRA , POSSE , PEDREIRA , AMPARO E REGIÃO






REVELADO O NOME DAS MARCAS QUE FALSIFICAM AZEITE - DESCUBRA SE É A QUE VOCÊ USA!

O azeite de oliva extravirgem é um alimento maravilhoso, cheio de benefícios à nossa saúde.
Por exemplo, ele:
- Previne o câncer
- Ajuda no crescimento dos cabelos
- Previne problemas cardíacos
- Melhora a saúde do cérebro
- Hidrata a pele
No entanto, devemos tomar cuidado antes de comprar o azeite extravirgem.
Infelizmente, estamos sendo enganados.
Pesquisas recentes mostraram que oito marcas foram reprovadas no teste de qualidade.
O problema é tão sério que a Proteste, entidade que fez a pesquisa, sugere a retirada dessas marcas no mercado, já que não passam de fraude contra o consumidor.
O teste foi realizado com 20 rótulos.
Veja o resultado:
Quatro marcas fora reprovadas por adulteração do produto, ou seja, há óleo vegetal em sua composição, o que é proibido por lei.
O correto é que o azeite tenha apenas gordura proveniente da azeitona - o que faz dele um "extravirgem" de verdade.
As QUATRO MARCAS:
- Figueira da Foz
- Tradição
- Quinta d'Aldeia
- Pramesa
Quatro foram reprovadas porque eram apenas virgens, ou seja, tinham acidez acima do que a norma exige para um azeite ser vendido como extravirgem:
- Qualitá
- Beirão
- Carrefour Discount
- Filippo Berio
Embora carreguem no rótulo a palabra "extravirgem", o teste provou que eles eram apenas virgens.
Ou seja, pagamos mais caro pelo produto, mas a qualidade é inferior.
Felizmente, cinco marcas que haviam sido reprovadas em análise feita em 2013 agora passaram no teste:
- La Española
- Carbonell
- Serrata
- Gallo
- Borges
O produto de melhor qualidade, segundo a Proteste, foi o azeite Cocinero.
Esta marca foi indicada como o azeite extravirgem de melhor qualidade, apesar da embalagem de plástico.
É bom lembrar que as garrafas de vidro escuras conservam melhor o alimento.
O mais interessante é que Cocinero teve o melhor custo-benefício entre os produtos analisados.
No entanto, a Proteste também indicou que o rótulo desta marca precisa passar por mudanças, pois ele não informa a data de envase.
Além disso, devido à embalagem ser de plástico, certamente a qualidade será afetada em azeites dessa marca engarrafados há mais de seis meses.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Saiba como consultar o saldo de contas inativas do FGTS

0 Presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira (22) que o
 governo vai liberar o saque de contas do Fundo de Garantia por 
Tempo de Serviço (FGTS) inativas até 31 de dezembro de 2015. 
Conta inativa de FGTS é aquela que em que o empregado deixa
 de receber os depósitos do empregador por extinção ou rescisão
 do contrato de trabalho. 

Antes, só tinha direito a sacar o FGTS de uma conta inativa quem 
estivesse desempregado por, no mínimo, três anos ininterruptos 
(veja, abaixo, como saber se você poderá sacar o dinheiro de uma
 conta inativa de FGTS).
A partir de agora, quem está atualmente empregado passa a poder
 sacar o valor de uma conta inativa, desde que o afastamento do 
emprego anterior tenha ocorrido até 31/12/2015, informou ao G1 a assessoria de imprensa da Caixa.
O trabalhador, no entanto, não pode sacar o FGTS de uma conta 
ativa, ou seja, depositado pelo empregador atual.

De acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, 
o cronograma para o saque de contas inativas será divulgado
 até o início de fevereiro e levará em conta a data de nascimento 
dos beneficiários.

O trabalhador pode consultar o saldo no site da Caixa ou 
do próprio FGTS e através de aplicativo para smartphones e
 tablets (com versão para Android, iOS e Windows). É possível
 ainda fazer um cadastro para receber informações do FGTS por
 mensagens no celular ou por e-mail (veja detalhes abaixo).
A medida anunciada nesta quinta faz parte de uma tentativa do 
governo de reaquecer a economia. O presidente explicou que não
 haverá limite para o saque. O trabalhador, se quiser, poderá sacar
 todo o valor que tem na conta inativa. O presidente não detalhou
 a partir de quando o saque será liberado.
Segundo o governo, cerca de 10, 2 milhões de trabalhadores 
poderão sacar o dinheiro e a maior parte das contas inativas 
tem saldo de menos de um salário mínimo.

— Veja abaixo como consultar o saldo do FGTS das

 contas inativas:

Pessoalmente

O trabalhador pode consultar seu extrato do FGTS presencialmente 
no balcão de atendimento de agências da Caixa. Também é possível
 ir a um posto de atendimento e fazer a consulta utilizando o Cartão Cidadão, desde que tenha em mãos a senha. Não é possível consultar 
o extrato do FGTS pelo telefone.

Pela internet, no site da Caixa

No site Caixa, é preciso informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser
 consultado na carteira de trabalho, e usar uma senha cadastrada
 pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a Senha Cidadão. 
A página oferece a opção de recuperar a senha, mas é preciso 
informar o NIS. O serviço mostra dados cadastrais e lançamentos 
feitos na conta nos últimos seis meses.
O site da Caixa apresentava instabilidade na tarde desta quinta-feira 
devido a uma sobrecarga de acessos. O banco informou que uma 
equipe técnica está atuando para solucionar o problema. A Caixa 
prevê que o problema será sanado em breve.
Para consultar seu saldo, clique aqui.
A tela abaixo aparecerá:

Ministro do STF libera para julgamento ação sobre ensino religioso nas escolas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso liberou para julgamento a ação na qual a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede que a Corte reconheça que o ensino religioso nas escolas públicas deve ser de natureza não confessional, com a proibição de admissão de professores que atuem como “representantes de confissões religiosas”.
Imagem redimensionadaCom a liberação do processo para julgamento, caberá a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, colocar o assunto para julgamento na Corte, o que deve ocorrer no ano que vem.

A ação da PGR foi proposta em 2010 pela então vice-procuradora Débora Duprat. Segundo entendimento da procuradoria, o ensino religioso só pode ser oferecido se o conteúdo programático da disciplina consistir na exposição “das doutrinas, práticas, histórias e dimensão social das diferentes religiões”, sem que o professor tome partido.

Para a procuradora, o ensino religioso no país aponta para a adoção do “ensino da religião católica” e de outros credos, fato que afronta o princípio constitucional da laicidade. O ensino religioso está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educacao Nacional e no Decreto 7.107/2010, acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano para o ensino da matéria.

No ano passado, uma audiência pública foi realizada no STF para discutir o tema.

Em 2011, a Agência Brasil publicou uma série de matérias retratando o desafio das escolas brasileiras de oferecer um ensino religioso que respeite as diversas crenças. O especial Escolas de fé: a religião na sala de aula foi ganhador do Prêmio Andifes de Jornalismo 2012 na categoria educação básica.

Fonte: Agência Brasil via Jus Brasil

PEQUENOS REPAROS RESIDENCIAIS , INDUSTRIAIS E COMERCIO EM JAGUARIÚNA , HOLAMBRA , AMPARO , SERRA NEGRA , POSSE E PEDREIRA










terça-feira, 20 de dezembro de 2016

PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO


1. Amor, obediência e fé no monte do sacrifício.
Esses três elementos eram a essência da prova a que Abraão estava sendo submetido. O primeiro elemento era o seu amor para com Deus. O Senhor queria provar se Ele estava em primeiro lugar no coração de Abraão.
Deus tem de estar em primeiro lugar em nossos corações. Abraão amava o seu filho Isaque, mas obedecendo a Deus, deixou claro que era o Senhor que ocupava o primeiro lugar em sua vida. O segundo elemento era a obediência. Abraão prontamente obedeceu ao pedido que o Senhor lhe fizera, mesmo não compreendendo o porquê de tal petição. O terceiro elemento envolvido nessa prova era a fé. Se antes, em algumas circunstâncias, Abraão vacilou, como no caso de ter um filho com Agar, agora, amadurecido pelas crises, ele confia plenamente em Deus. Abraão confiou que Deus seria capaz de operar um milagre.

2. O clímax da prova.
Depois de três dias de viagem, Abraão, Isaque e os moços que estavam com eles chegaram à terra de Moriá (Gn 22.4). Os dois moços ficaram ao pé do monte, e Abraão e seu filho tomaram a lenha e o cutelo e subiram ao monte do sacrifício (Gn 22.4-6). Na subida, o pai e o filho conversavam. Isaque não sabia como seria feito esse sacrifício, pois eles não tinham consigo um animal (um cordeiro) para o holocausto. Isaque perguntou ao seu pai: "[...] Onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gn 22.7), e Abraão, de forma incisiva e confiante, respondeu: [...] "Deus proverá para si o cordeiro [...]" (Gn 22.8).

3. O momento decisivo da prova.
O caminho da obediência pode parecer o mais difícil, mas não impossível, porque Deus age no momento certo. O pai e o filho chegaram ao local do sacrifício. Abraão conhecia a fidelidade de Deus, e por isso não se desesperou. Isaque era um filho obediente, um menino de fé. Ele aceitou ser amarrado e colocado sobre a lenha. Abraão levantou o cutelo para imolar Isaque, mas o anjo do Senhor bradou forte e não deixou que ele o fizesse. Bem perto deles havia um cordeiro substituto. A intervenção divina na terra de Moriá (Gn 22.11,12) mostra que um dia, no Calvário, Jesus morreu em nosso lugar. Ele nos substituiu na cruz, morrendo por nossos pecados. Na verdade, Abraão viu, pela revelação da fé, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

DEMARCAÇÃO DE PISOS , AVENIDAS , RUA . ATENDEMOS TODO BRASIL . JAGUARIÚNA , CAMPINAS , SÃO PAULO , MINAS GERAIS ETC









O lugar da morada de Deus (Êxodo 35:8 - 39:43)

A importância dos capítulos de Êxodo que tratam do Tabernáculo é bem expressa por Witsius: "Deus criou o mundo inteiro em seis dias, mas Ele usou 40 dias para instruir Moisés sobre o Tabernáculo. Pouco mais de um capítulo foi necessário para descrever a estrutura do mundo, mas seis foram usados para o Tabernáculo."

Embora a maioria dos evangélicos reconheça prontamente a importância do Tabernáculo, ao longo da história da igreja há pouca concordância a respeito de sua interpretação. Recomendaria que o leitor fizesse um esforço para pesquisar a história da interpretação do tabernáculo, o qual é objeto de nosso estudo. Ao longo dos séculos muitas pessoas têm procurado encontrar o significado do tabernáculo de seu ponto de vista simbólico.
Já no período helênico... eram feitas tentativas para entender a função do tabernáculo do Velho Testamento como algo basicamente simbólico. Pela linguagem bíblica fica evidente a razão pela qual esta interpretação parecia algo tão natural. Primeiro, a dimensão do tabernáculo e todas as suas partes refletem um projeto cuidadosamente planejado e um conjunto harmonioso. Os números 3, 4 e 10 predominam com cubos e retângulos proporcionais. As diversas partes o santo lugar separado, a tenda, o átrio todos têm numa relação numérica exata. O uso dos metais ouro, prata e cobre é cuidadosamente selecionado de acordo com sua proximidade do Santo dos Santos. Da mesma forma, cores específicas mostram ter uma relação íntima com sua finalidade, quer branco, azul ou carmesim. Há igualmente uma gradação na qualidade dos tecidos usados. Finalmente, muita ênfase é colocada na posição e na orientação adequadas, com o lado oriental recebendo o lugar de honra.
Os primeiros intérpretes não tinham dúvida de que a importância do tabernáculo repousava em seu simbolismo oculto, e a questão em jogo era justamente decifrar seu significado. ... Para Philo o tabernáculo era uma representação do universo, a tenda significando o mundo espiritual, e o átrio o material. Além disso, as quatro cores significavam os quatro elementos, o candelabro com suas sete lâmpadas, os sete planetas, e os doze pães da proposição os doze signos do Zodíaco e os doze meses do ano.
Orígenes, em sua nona Homilia de Êxodo, faz referência à abordagem de Philo, mas depois toma outro rumo. Ele viu o tabernáculo como indicação do mistério de Cristo e sua igreja. Suas analogias morais em termos das virtudes da vida cristã - a fé comparada ao ouro, a pregação da palavra à prata, a paciência ao bronze (9:3) foram estudadas e aperfeiçoadas ao longo dos anos da Idade Média...
O problema com as tentativas de se interpretar o tabernáculo simbolicamente é que não há linhas de direção de aceitação universal ou padrões que determinem qualquer tipo de correspondência espiritual entre as partes do tabernáculo e alguma outra coisa. Por isso os "significados espirituais" nunca tiveram consenso entre os diversos intérpretes.
Em meu estudo inicial do tabernáculo, era minha intenção interpretar e aplicar os textos referentes a ele de forma um tanto direta. Uma vez que ambos, o edifício do tabernáculo e o edifício da igreja, possam ser pensados como lugares de reunião dos santos, acho que poderíamos aprender muito sobre os edifícios das igrejas do Novo Testamento pelo estudo do edifício do tabernáculo do Velho Testamento. Creio que o tabernáculo poderia nos dar alguns princípios que poderiam nortear nosso entendimento do projeto e da finalidade do edifício das igrejas. Vi que esta abordagem também tem sérios problemas.
Isto quer dizer que todo este material no livro de Êxodo, tratando do tabernáculo, não tem nenhuma aplicação clara para nós? Acho que não. Deus sempre teve um lugar de morada em meio a Seu povo. Primeiro foi no tabernáculo, e mais tarde, ainda no período de Velho Testamento, no templo. Nos evangelhos, Deus habitava (literalmente "tabernaculava") entre Seu povo na pessoa de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Agora, na era da igreja, Deus habita na igreja.
É meu entendimento que existem certos elementos comuns em todas essas maneiras pelas quais Deus habitou (ou habita) entre os homens. Assim, a descrição do tabernáculo nos dá a primeira revelação bíblica de como Deus habita entre os homens, e o que isto requer ou sugere à igreja hoje, na qual Deus habita.
Nossa abordagem consistirá primeiramente em estudar algumas das características do tabernáculo, como descritas em Êxodo. Em seguida, analisaremos brevemente os textos que descrevem a construção do(s) templo(s), enfocando aqueles aspectos nos quais o templo é similar ou distinto do tabernáculo. Finalmente, passaremos ao Novo Testamento, para relacionar as características comuns do tabernáculo e do templo com a morada de Deus entre os homens através de "Seu Corpo". Creio que encontraremos uma correspondência muito próxima entre todos os meios que Deus usa para habitar entre Seu povo.
Características do Tabernáculo
(1) O tabernáculo era um aparato muito funcional. O tabernáculo servia como lugar de encontro entre Deus e os homens, e desta forma ficou conhecido como a "tenda da congregação"133 (cf. 35:21). Esta não era uma tarefa fácil, pois ter Deus tão próximo era uma coisa muito perigosa. Quando Moisés suplicou a Deus para habitar em meio a Seu povo, Deus o avisou que isto poderia ser fatal para um povo tão pecaminoso: "Porquanto o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento eu subir no meio de ti, te consumirei." (Ex. 33:5a)
. O tabernáculo servia como lugar de encontro entre Deus e os homens, e desta forma ficou conhecido como a "tenda da congregação"133 (cf. 35:21). Esta não era uma tarefa fácil, pois ter Deus tão próximo era uma coisa muito perigosa. Quando Moisés suplicou a Deus para habitar em meio a Seu povo, Deus o avisou que isto poderia ser fatal para um povo tão pecaminoso: "Porquanto o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento eu subir no meio de ti, te consumirei." (Ex. 33:5a)
O tabernáculo resolveu o problema de se ter um Deus santo habitando em meio a um povo pecaminoso. A solução inclui duas medidas.
O tabernáculo resolveu um dos problemas por ser portátil. Deus tinha Se revelado a Seu povo de cima do Monte Sinai. Quando o povo deixasse o Sinai em direção à terra prometida de Canaã, precisariam de algum lugar portátil para a presença de Deus ser manifestada. Como o tabernáculo era um tenda, o problema foi solucionado.
. Deus tinha Se revelado a Seu povo de cima do Monte Sinai. Quando o povo deixasse o Sinai em direção à terra prometida de Canaã, precisariam de algum lugar portátil para a presença de Deus ser manifestada. Como o tabernáculo era um tenda, o problema foi solucionado.
O tabernáculo também resolveu o problema de um Deus santo habitando em meio a um povo pecaminoso. As cortinas da tenda, e especialmente o espesso véu do Santo dos Santos, serviam como separadores, uma barreira divisória, entre Deus e o povo. Além disso, o tabernáculo era santificado e separado como um lugar santo. Isto poupava o povo de uma explosão de Deus que os teria destruído. O tabernáculo também era um lugar de sacrifício, para que os pecados dos israelitas pudessem ser expiados. Ainda que a solução não fosse permanente, realmente facilitava a comunhão entre Deus e Seu povo.
. As cortinas da tenda, e especialmente o espesso véu do Santo dos Santos, serviam como separadores, uma barreira divisória, entre Deus e o povo. Além disso, o tabernáculo era santificado e separado como um lugar santo. Isto poupava o povo de uma explosão de Deus que os teria destruído. O tabernáculo também era um lugar de sacrifício, para que os pecados dos israelitas pudessem ser expiados. Ainda que a solução não fosse permanente, realmente facilitava a comunhão entre Deus e Seu povo.
(2) O tabernáculo foi um aparato que revelava fabulosa riqueza e beleza. Não é preciso mais que uma leitura casual do texto para aprender que o tabernáculo foi um projeto muito caro.
. Não é preciso mais que uma leitura casual do texto para aprender que o tabernáculo foi um projeto muito caro.
Os estudos mais recentes das medidas hebraicas feitos por R. B. Y. Scott (Peake4s Commentary on the Bible, Londres e Nova Iorque 1962, sec. 35) calculam o talento em torno de 64 libras (29 kg) e o siclo do santuário em 1/3 de uma onça, ou 9,7 gr. De acordo com estes cálculos haveria algo em torno de 1.900 libras de ouro (862 kg), 6.437 libras de prata (2.923 kg), e 4.522 libras de bronze (2.053 kg).
O projeto envolvia não apenas materiais muito caros, mas estes materiais foram trabalhados de tal forma a criar grandes obras de arte: "... Deus... ordenou a Moisés que construísse um tabernáculo de uma forma que envolveria quase todas as formas de arte representativa que os homens conheciam." O tabernáculo e seus utensílios foram concedidos aos israelitas tanto para "glória" quanto para "beleza" (cf. 28:2, 40).
(3) A construção do tabernáculo envolveu todo o povo. Todo o povo se beneficiaria do tabernáculo, e assim a todos foi permitido participar de sua construção, ou pela doação dos materiais, ou pela habilidade no trabalho, ou por ambos.
. Todo o povo se beneficiaria do tabernáculo, e assim a todos foi permitido participar de sua construção, ou pela doação dos materiais, ou pela habilidade no trabalho, ou por ambos.
(4) O tabernáculo testemunhava o caráter de Deus. A excelência do tabernáculo, tanto em seus materiais como em sua mão de obra, era um reflexo da excelência de Deus. O tabernáculo também foi um lugar santo, porque habitando nele estava um Deus santo (cf. 30:37, 38).
A excelência do tabernáculo, tanto em seus materiais como em sua mão de obra, era um reflexo da excelência de Deus. O tabernáculo também foi um lugar santo, porque habitando nele estava um Deus santo (cf. 30:37, 38).
O tabernáculo testifica em sua estrutura e finalidade a santidade de Deus. Arão usava gravado no diadema "Santidade ao Senhor" (28:36). Os sacerdotes são alertados na própria administração de seu ofício "para que não morram" (30:21), e a morte de Nadabe e Abiú (Lv. 10:1) deixou clara a seriedade de uma ofensa que foi considerada ultrajante por Deus.
(5) O tabernáculo era composto de vários elementos, mas em tudo foi ressaltada a unidade, no projeto, na função e no propósito. "Fizeram cinqüenta colchetes de ouro, com os quais prenderam as cortinas uma à outra; e o tabernáculo passou a ser um todo." (Ex. 36:13). "Fizeram também cinqüenta colchetes de bronze para ajuntar a tenda, para que viesse a ser um todo." (Ex. 36:18).
. "Fizeram cinqüenta colchetes de ouro, com os quais prenderam as cortinas uma à outra; e o tabernáculo passou a ser um todo." (Ex. 36:13). "Fizeram também cinqüenta colchetes de bronze para ajuntar a tenda, para que viesse a ser um todo." (Ex. 36:18).
O que Schaeffer escreveu acerca to templo também pode ser dito a respeito do tabernáculo:
"Devemos reparar que, com relação ao templo, toda a arte foi trabalhada para formar uma unidade. O templo inteiro foi um trabalho singular de arquitetura, um todo unificado com colunas livres, estátuas, baixo relevo, música e poesia, pedras gigantescas e belas madeiras trazidas de muito longe. Tudo está lá. Um trabalho de arte completamente unificado para o louvor de Deus."
Não havia apenas unidade na arquitetura e na estrutura, mas havia também unidade na finalidade do tabernáculo. O propósito do tabernáculo foi prover um lugar onde Deus pudesse habitar em meio aos homens. Todos os seus utensílios facilitavam as ministrações e cerimônias que contribuíam para que este lugar único fosse a "tenda da congregação".
(6) O tabernáculo foi projetado como um aparato permanente. Repetidamente encontramos expressões tais como: "perpétuo" e "pelas gerações" (cf. 30:8, 16, 21, 31). A tenda foi usada diariamente por muito mais de 40 anos, parecia como se Deus o tivesse projetado para ser usado ao longo da história de Israel. Plagiando a afirmação dos construtores de automóveis, o tabernáculo não foi somente "construído para durar", mas foi projetado para durar.
. Repetidamente encontramos expressões tais como: "perpétuo" e "pelas gerações" (cf. 30:8, 16, 21, 31). A tenda foi usada diariamente por muito mais de 40 anos, parecia como se Deus o tivesse projetado para ser usado ao longo da história de Israel. Plagiando a afirmação dos construtores de automóveis, o tabernáculo não foi somente "construído para durar", mas foi projetado para durar.
(7) O tabernáculo foi idéia de Deus, iniciativa de Deus, projeto de Deus.
De onde veio o modelo? Veio de Deus... Deus foi o arquiteto, não o homem. No relato de como o tabernáculo foi feito repetidamente aparece esta frase: "E farás..." Isto é, Deus disse a Moisés o que fazer, em detalhes. Estas foram ordens, ordens do mesmo Deus que deu os 10 Mandamentos.
O tabernáculo foi feito depois do modelo divino ser mostrado a Moisés (25:9). As... instruções enfatizavam que cada detalhe do projeto foi feito de acordo com a explícita ordem de Deus (35:1, 4, 10, etc). Bezalel e Aoliabe foram dotados com o espírito de Deus e com o conhecimento da habilidade para executar a tarefa (21:2 e ss). Para o escritor do Velho Testamento a forma concreta do tabernáculo é inseparável de seu significado espiritual. Cada detalhe da estrutura reflete a vontade divina e nada fica para decisões "ad hoc" dos construtores humanos. ... Além do mais, o tabernáculo não foi concebido como medida temporária para um tempo limitado, mas algo no qual o sacerdócio permanente de Arão servisse ao longo de todas as gerações. (27:20 s).
O Templo como Lugar da Morada de Deus
Uma vez que Israel tomou posse da terra de Canaã, não havia necessidade de um aparato portátil para guardar a arca da aliança e os outros utensílios do tabernáculo. A arca, você se recordará, tinha sido usada pelos israelitas como uma espécie de "pé de coelho" gigante, que eles levaram consigo quando lutaram contra os filisteus, sob a liderança do rei Saul, e seu filho Jônatas. Os israelitas perderam esta batalha e a arca foi capturada pelos filisteus. Depois de repetidas dificuldades diretamente relacionadas com a arca, os filisteus a mandaram de volta à Israel. O retorno da arca e o fato de Davi residir numa casa suntuosa parecem ter propiciado a ele o propósito para a construção de um lugar diferente para guardar a arca: "Sucedeu que, habitando Davi em sua própria casa, disse ao profeta Natã: Eis que moro em casa de cedro, mas a arca da aliança do Senhor se acha numa tenda." (I Cr. 17:1)
Natã rapidamente (e aparentemente sem consultar a Deus) encorajou Davi a construir um templo (I Cr. 17:2). No entanto, Deus tinha planos diferentes, pois Davi era um homem de guerra e derramara muito sangue. Deus de fato permitiria a construção de um templo, mas seria construído por Salomão, filho de Davi, um homem de paz. Enquanto Davi queria construir uma casa para Deus, Deus prometeu dar a Davi uma casa; portanto, é neste contexto do pedido de Davi para a construção do templo que Deus proclama o que se tornou conhecido como a Aliança Davídica, a promessa de que o descendente de Davi governará para sempre, e assim se tornou conhecido que o Messias de Israel seria o "Filho de Davi" (I Cr. 17:4-15).
Da mesma forma que a vitória de Deus sobre os egípcios, as vitórias militares de Davi contra as nações (hostis) em derredor forneceram muitos dos materiais necessários à construção do templo (cf. I Crônicas 18-21). Apesar de não ser permitido a Davi construir o templo, ele fez extensos preparativos para isso. No capítulo 22 de I Crônicas Davi começou a reunir os materiais necessários para o templo. As instruções referentes à construção do templo foram dadas a Salomão. O povo foi encorajado a ajudar neste projeto. Também foram designados aqueles que ministrariam no templo (capítulos 24-26). Os planos que Davi deu a Salomão foram inspirados por Deus (I Cr. 28:11-12, 19), e desta forma divinamente providenciados, como o foram os planos para o tabernáculo.
Davi generosamente cedeu os materiais necessários à construção do templo, como o povo o fez quando foi solicitado (I Cr. 29:1-9). Para celebrar, foram oferecidos sacrifícios e todo o povo comeu e bebeu na presença de Deus (I Cr. 29:21-22) de modo a recordar a ratificação da aliança Mosaica (Ex. 24:5-11). Salomão reinou sobre Israel (II Cr. 1) após a morte de Davi (I Cr. 29:28) e construiu o templo (II Cr. 2-4). Era elegante em material e mão-de-obra, exatamente como o foi o tabernáculo (II Cr. 2:7; 3:8-17, etc). Quando ficou pronto a nação foi congregada e a arca trazida para dentro do templo (II Cr. 5:2-10). Como no tabernáculo (Ex. 40:34 e ss), uma nuvem desceu sobre o templo e a glória de Deus encheu o lugar (II Cr. 5:11-14). O templo foi dedicado, e Israel foi instruído sobre o propósito do lugar, superior entre todos aqueles que deviam ser um lugar de oração (II Cr. 6). Depois que Salomão terminara de falar, Deus falou ao povo, prometendo bênçãos e maldições, dependendo da fidelidade de Israel à aliança que Deus fizera com eles (II Cr. 7). Se Israel não fosse fiel à aliança, o templo seria destruído, e o povo disperso. No entanto, se o povo se arrependesse e orasse (em direção ao templo), Deus os ouviria e os restauraria.
A história de Israel confirma a veracidade das palavras de Deus. O povo não foi fiel a Deus e eles foram levados da terra e o templo deixado em ruínas. Os livros de Esdras e Neemias descrevem o retorno do cativeiro do remanescente fiel à terra de Canaã, onde reconstruíram o templo e a cidade de Jerusalém, guiados e encorajados pelos profetas menores Ageu, Zacarias e Malaquias. Quando o templo foi reconstruído, ele não tinha o esplendor do primeiro templo, e assim alguns "veteranos" choraram à sua vista (Ed. 3:12). O profeta Ageu, no entanto, fala uma palavra de encorajamento, assegurando ao povo que o templo é glorioso porque Deus está com eles, que Seu Espírito está habitando em seu meio (Ag. 2:4-5), e que no futuro Deus encherá Sua casa com muito maior glória e esplendor (Ag. 2:7-9).
O profeta Ezequiel também falou do templo no tempo futuro (capítulo 40 e ss). A promessa do futuro retorno da nação de Israel à terra de Canaã e sua restauração espiritual são assegurados com a descrição de um templo milenar que é considerado e descrito em detalhes por Ezequiel.
O lugar da Habitação de Deus no Novo Testamento
No Evangelho de João o Senhor Jesus Cristo é apresentado como o Filho de Deus que habitou entre os homens (Jo. 1:14). O Senhor Jesus foi desta forma o lugar da morada de Deus entre os homens durante Sua jornada na terra. Assim Ele pôde dizer à mulher samaritana que estava chegando a época em que o lugar de adoração não é a preocupação principal (Jo. 4:20-21). Da época da vinda de Cristo até o presente o lugar da morada de Deus entre os homens não é concebido em termos de edifícios.
Num ligeiro aparte: o edifício físico (o templo) tornara-se uma espécie de ídolo para muitos legalistas, judeus descrentes da época de Jesus. Para eles a presença do templo era prova de que Deus estava com eles e de que eles eram agradáveis à Sua vista. Mesmo os discípulos ficaram impressionados com a beleza da estrutura do templo, ainda que Jesus os prevenisse sobre tal entusiasmo, sabendo que o templo seria brevemente destruído (Mt. 24:1-2). Você pode muito bem imaginar como os escribas e fariseus ficaram transtornados quando Nosso Senhor falou sobre a destruição do templo (não sabendo, é claro, que Ele era esse templo). A destruição do templo em 70 d.C. foi o cumprimento dos avisos das Escrituras do Velho Testamento, prova da desobediência de Israel e do peso da mão de Deus sobre a nação, mais uma vez.
Após a crucificação, sepultamento e ressurreição de Nosso Senhor, Estêvão foi levado a julgamento por aqueles que colocaram o Senhor na cruz. Uma das acusações contra ele era de que falara contra o templo (At. 6:13). A resposta de Estêvão, em sua defesa, deixou claro, como as Escrituras do Velho Testamento já tinham feito, que Deus não habita em lugares feitos por mãos humanas (At. 7:47-50; cf. II Cr. 2:5-6; 6:18, 30).
As epístolas do Novo Testamento continuam a nos ensinar que o lugar da morada de Deus agora é na igreja, não o edifício igreja, mas o povo que compõe o corpo de Cristo:
"Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito." (Ef. 2:19-22)
"Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. ... Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz." (I Pe. 2:4-5, 9).
Conclusão
Há uma porção de maneiras pelas quais a construção do tabernáculo é aplicável às nossas vidas, mesmo que estejamos separados dos israelitas da época de Moisés por muitos séculos e pelo menos uma dispensação.
Primeiro, creio que podemos legitimamente aprender o valor da arte pelas tremendas contribuições artísticas desta estrutura. São muitos aqueles que apontam para as diversas formas de arte que podem ser encontradas em relação direta com o tabernáculo. É bem verdade que nos tornamos utilitários demais, vendo apenas tais coisas como importantes se tiverem uma grande utilidade. A arte tem um valor claro em nossa adoração e na expressão de nossa devoção a Deus. Este tema tem sido bem desenvolvido por vários artistas cristãos e é digno de nossas sérias considerações. No entanto, não acho que este seja o objetivo principal de nosso texto.
. São muitos aqueles que apontam para as diversas formas de arte que podem ser encontradas em relação direta com o tabernáculo. É bem verdade que nos tornamos utilitários demais, vendo apenas tais coisas como importantes se tiverem uma grande utilidade. A arte tem um valor claro em nossa adoração e na expressão de nossa devoção a Deus. Este tema tem sido bem desenvolvido por vários artistas cristãos e é digno de nossas sérias considerações. No entanto, não acho que este seja o objetivo principal de nosso texto.
Segundo, devemos aprender que não devemos pensar em Deus como habitando em edifícios feitos por mãos humanas, mas sim habitando dentro da igreja, dentro do corpo daqueles que verdadeiramente crêem em Jesus Cristo. Estamos errados ao dizer a nossos filhos "silêncio" quando entram na igreja porque é "a casa de Deus", o que sugere a eles que Deus mora num edifício, e que O visitamos uma vez por semana.
Estamos errados ao dizer a nossos filhos "silêncio" quando entram na igreja porque é "a casa de Deus", o que sugere a eles que Deus mora num edifício, e que O visitamos uma vez por semana.
Se Deus ocupa a igreja como corpo, como as Escrituras ensinam, então a maneira como nos conduzimos como membros da igreja é extremamente importante. Se Deus é santo, então Sua igreja também deve ser santa (cf. I Pe. 1:16). Isto nos dá razões muito fortes para exercer a disciplina na igreja (cf. Mt. 18, I Co. 5, 11), pois a igreja deve ser santa se Deus habita nela.
Mais ainda, se Deus habita na igreja como corpo e Se manifesta dentro e através da igreja, então a maneira pela qual conduzimos a igreja é extremamente importante para uma representação adequada de Deus. É por essa razão que o apóstolo Paulo escreveu: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade." (I Tm. 3:14-15).
É nesta primeira epístola a Timóteo que Paulo fala sobre a pureza doutrinária na igreja (capítulo 1), sobre o ministério público (capítulo 2), sobre os líderes da igreja (capítulo 3), sobre a falsa e a verdadeira santidade (capítulo 4), sobre a responsabilidade da igreja pelas viúvas e outros (capítulo 5), e sobre a busca pela prosperidade à guisa de procurar maior piedade (capítulo 6). Como nos conduzimos na igreja é extremamente importante, meu amigo, pois o próprio Deus habita na igreja hoje.
Sejamos tão cautelosos na maneira de edificar a igreja como o foram os antigos israelitas na construção do tabernáculo, para que a glória de Deus possa ser manifesta aos homens.




Bob Deffinbaugh
Robert L. (Bob)Deffinbaugh graduated from Dallas Theological Seminary with his Th.M. in 1971. Bob is a pastor/teacher and elder at Community Bible Chapel in Richardson, Texas, and has contributed many of his Bible study series for use by the Foundation.

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