Nada é mais perigoso que um Irã com armas nucleares, disse Netanyahu.
Teerã ficará perto de ter urânio bastante para bomba no próximo ano, disse.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta
quinta-feira (27) que a comunidade internacional precisa estabelecer uma
"linha vermelha clara" nas pretensões nucleares do Irã.
Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Netanyahu afirmou que nada colocaria o mundo mais em risco do que um Irã com armas nucleares e disse que a comunidade internacional deve estabelecer limites claros à república islâmica na questão do enriquecimento de urânio.
"Nada ameaça mais a paz mundial que um Irã com armas nucleares", disse,
lamentando que as vias diplomáticas na questão tenham fracassado, no
seu entendimento.
"Está ficando tarde, muito tarde", disse Netanyahu, acrescentando, com ajuda de um desenho explicativo, que o programa nuclear iraniano já avançou 70% no processo de enriquecimento de urânio necessário para obter a bomba atômica.
Segundo Netanyahu, no próximo verão (inverno de 2013 no Brasil), o Irã vai estar prestes a ter urânio enriquecido suficiente para fazer uma primeira bomba nuclear.
"Diante de uma linha vermelha clara, o Irã cederá", afirmou.
Mas Netanyahu também disse estar confiante em que Israel e os EUA podem criar um caminho para evitar que o Irã obtenha armas nucleares.
"Israel está em discussões com os Estados Unidos sobre essa questão, e estou confiante que podemos criar um caminho comum adiante", disse.
Netanyahu também enumerou uma longa lista de ataques "terroristas" pelos quais responsabilizou o Irã e advertiu: "Dadas as anteriores agressões iranianas sem armas nucleares, apenas imaginem esta agressão com armas nucleares".
"Com suas redes terroristas armadas com bombas atômicas, quem de vocês se sentiria seguro no Oriente Médio? Quem estaria a salvo na Europa? Quem estaria a salvo nos Estados Unidos? Quem estaria a salvo em qualquer parte?", perguntou.
Pressão crescente
O Irã enfrenta uma crescente pressão internacional por conta de seu programa nuclear. As potências ocidentais afirmam que o país tem a intenção de obter armas atômicas, mas Teerã nega.
Na terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, disse em seu discurso que seu país fará "todo o necessário" para evitar que o Irã tenha armas atômicas.
Netanyahu elogiou o discurso do aliado Obama.
Os chanceleres de Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha se reuniriam ainda nesta quinta, à margem da assembleia, para tentar retomar um diálogo com Teerã.
Questão palestina
Netanyahu afirmou que o discurso do presidente palestino, Mahmoud Abbas, sobre a questão palestina, feito antes do seu na mesma tribuna, era "calunioso".
Abbas havia chamado de "racista" e "catastrófica" a política de colonização israelense nos territórios palestinos.
G1/GRITOS DE ALERTA
Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Netanyahu afirmou que nada colocaria o mundo mais em risco do que um Irã com armas nucleares e disse que a comunidade internacional deve estabelecer limites claros à república islâmica na questão do enriquecimento de urânio.
"Está ficando tarde, muito tarde", disse Netanyahu, acrescentando, com ajuda de um desenho explicativo, que o programa nuclear iraniano já avançou 70% no processo de enriquecimento de urânio necessário para obter a bomba atômica.
Segundo Netanyahu, no próximo verão (inverno de 2013 no Brasil), o Irã vai estar prestes a ter urânio enriquecido suficiente para fazer uma primeira bomba nuclear.
O
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mostra 'gráfico' para
ilustrar o risco de um Irã nuclear, em discurso nesta quinta-feira (27)
na Assembleia Geral da ONU (Foto: Reuters)
"Linhas vermelhas não levam à guerra", disse, justificando a retórica
israelense na questão. "Linhas vermelhas evitam a guerra.""Diante de uma linha vermelha clara, o Irã cederá", afirmou.
Mas Netanyahu também disse estar confiante em que Israel e os EUA podem criar um caminho para evitar que o Irã obtenha armas nucleares.
"Israel está em discussões com os Estados Unidos sobre essa questão, e estou confiante que podemos criar um caminho comum adiante", disse.
Netanyahu também enumerou uma longa lista de ataques "terroristas" pelos quais responsabilizou o Irã e advertiu: "Dadas as anteriores agressões iranianas sem armas nucleares, apenas imaginem esta agressão com armas nucleares".
"Com suas redes terroristas armadas com bombas atômicas, quem de vocês se sentiria seguro no Oriente Médio? Quem estaria a salvo na Europa? Quem estaria a salvo nos Estados Unidos? Quem estaria a salvo em qualquer parte?", perguntou.
Pressão crescente
O Irã enfrenta uma crescente pressão internacional por conta de seu programa nuclear. As potências ocidentais afirmam que o país tem a intenção de obter armas atômicas, mas Teerã nega.
Na terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, disse em seu discurso que seu país fará "todo o necessário" para evitar que o Irã tenha armas atômicas.
Netanyahu elogiou o discurso do aliado Obama.
Os chanceleres de Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha se reuniriam ainda nesta quinta, à margem da assembleia, para tentar retomar um diálogo com Teerã.
Questão palestina
Netanyahu afirmou que o discurso do presidente palestino, Mahmoud Abbas, sobre a questão palestina, feito antes do seu na mesma tribuna, era "calunioso".
Abbas havia chamado de "racista" e "catastrófica" a política de colonização israelense nos territórios palestinos.
G1/GRITOS DE ALERTA
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