sábado, 11 de janeiro de 2014

Bíblias são apreendidas por fazerem uso do nome de Alá

Mais de 300 bíblias foram apreendidas no escritório da Sociedade Bíblica da Malásia durante um arrastão promovido pela Irmandade Muçulmana de Selangor, também chamada de Jais, que queria infligir a lei que proíbe o uso do nome Alá em publicações religiosas que não sejam islâmicas.

Na versão malaia da bíblia, todas as palavras que se referem a Deus foram substituídas por Alá.

O decreto sobre atos religiosos não muçulmanos, promulgado em 1988, contém uma lista de 25 palavras e frases que só podem ser usadas por muçulmanos.

Alguns meses atrás, a Suprema Corte Malaia proibiu a Igreja Católica de publicar um folheto usando a palavra Alá para se referir a Deus, porque isso poderia causar confusão entre os muçulmanos.

O assunto provocou um intenso debate na Malásia, que é um país majoritariamente islâmico.

Cerca de 10% da população é cristã, e Deus é mencionado como Alá em suas publicações e rituais já há muitos anos.

Apesar da decisão da corte, um padre católico declarou que continuaria a usar o nome Alá na igreja durante a missa, o que irritou alguns grupos muçulmanos.

A Secretaria de Solidariedade Muçulmana de Klang, uma coalisão de ONGs muçulmanas, tem organizado protestos para denunciar o uso do nome Alá por não muçulmanos.

Fonte: Global Voice

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