O candidato à Presidência do Brasil Pastor Everaldo Pereira (PSC) foi entrevistado pelo jornal Extra, do Rio de Janeiro, onde pode falar um pouco sobre suas propostas para o país.
Questionado sobre se aprovaria a lei que criminalizada a homofobia, o presidenciável afirmou que não, pois entende que já há lei para injúria, calúnia e preconceito e que tal lei só serviria para impedir a pregação religiosa sobre o homossexualismo.
“A lei já é suficiente para qualquer tipo de injúria, calúnia. O que é homofobia? Há cristofobia, uma porção de coisas. Preconceito contra homossexual, negro, amarelo, branco, índio. O que querem fazer, hoje na lei, é dizer que um pastor e um padre não podem dizer, na sua fé, que a prática do homossexualismo é um pecado. Querem proibir quem crê nisso de falar nesse assunto.”
Everaldo também foi questionado sobre ter parentes gay e pode lamentar a morte de um primo. Ele falou também que se tivesse um filho gay o amaria da mesma forma. “Eu ia lamentar profundamente, diria que não era o que eu queria para ele, mas continuaria amando, porque é o meu filho”, disse.
Entre as propostas mais chamativas do plano de governo do candidato do PSC está a privatização de estatais como a Petrobras, envolvida em um grande esquema de corrupção. Além desta empresa, Everaldo também pretende privatizar a Infraero e reduzir a quantidade de empresas estatais para investir em saúde, educação e segurança.
Apesar de ser o primeiro candidato que usa o título de pastor para concorrer a uma eleição presidencial, Everaldo Pereira se compromete a não misturar religião e política, caso seja eleito. “O estado é laico”, afirmou ao ser questionado se distinguiria as religiões existentes no país.