segunda-feira, 1 de junho de 2015

Documentos secretos revelam: Hillary Clinton ajudou no nascimento da organização terrorista islâmica ISIS

Jerome R. Corsi
NOVA IORQUE, EUA, Mais de 100 páginas de um documento anteriormente secreto do Ministério da Defesa e do Departamento de Estado dos EUA envolvem o governo de Obama num acobertamento para obscurecer o papel que Hillary Clinton e o Departamento de Estado desempenharam no nascimento do ISIS.
Hillary Clinton testificando sobre o ataque em Benghazi
Os documentos foram obtidos num processo, com base na Lei de Liberdade de Informação, feito pelo Observatório Judicial, uma organização de defesa dos direitos dos cidadãos com sede em Washington.
Os documentos confirmam reportagens do WND durante os mais de três anos passados acerca das evidências de que o embaixador americano Christopher Stevens estava envolvido num esquema para enviar armas de Benghazi, na Líbia, para apoiar as milícias ligadas à al-Qaida que estão lutando contra o governo de Bashar al-Assad na Síria, efetivamente armando os guerrilheiros islâmicos sunitas que acabaram se transformando no ISIS.
Os documentos além disso confirmam as reportagens do WND de que a meta dos terroristas por trás do ataque em Benghazi que matou Stevens era forçar a libertação de Omar Abdul Rahman, o “xeique cego” que está preso nos EUA numa sentença de prisão perpetua por seu envolvimento no ataque a bomba de 1993 do World Trade Center, e para vingar a morte de um proeminente líder da al-Qaida na Líbia morto por um ataque de drone dos EUA no Paquistão.
“Esses documentos são de fazer o queixo de qualquer um cair,” disse Tom Fitton, presidente do Observatório Judicial. “Não é de admirar que tivemos de entrar com mais processos com base na Lei de Liberdade de Informação e aguardar mais de dois anos.”
Fitton mencionou especialmente um documento do Ministério da Defesa, da Agência de Inteligência de Defesa, datado de 12 de setembro de 2012. O documento revela que o ataque ao complexo diplomático dos EUA em Benghazi havia sido cuidadosamente planejado pela al-Qaida e pelas Brigadas do Cativo Omar Abdul Rahman, ligadas à al-Qaida, com o objetivo de “matar tantos americanos quanto possível.”
O documento, datado do dia depois do ataque a Benghazi, foi enviado à então secretária de Estado Hillary Clinton, ao ministro da Defesa Leon Panetta, aos chefes do Estado maior conjunto e ao Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca de Obama.
“Esses documentos também apontam para a conexão entre o colapso na Líbia e a guerra do ISIS — e confirmam que os EUA conheciam detalhes surpreendentes acerca da transferência de armas de Benghazi para os rebeldes islâmicos sírios,” declarou Fitton.
Ele disse que os documentos “mostram que o acobertamento do que aconteceu em Benghazi continuou durante anos e está se desvendando apenas com nossos processos independentes.”

Armas enviadas à Síria

O Observatório Judicial também comentou que documentos do Ministério da Defesa dos EUA divulgados nesta semana contêm a primeira documentação oficial de que o governo de Obama sabia que armas estavam sendo enviadas do Porto de Benghazi para tropas rebeldes na Síria.
Um relatório do Ministério da Defesa datado de outubro de 2012 confirmou:
Armas dos estoques militares da Líbia estavam sendo enviadas do porto de Benghazi, Líbia, para o Porto de Banias e o Porto de Borj Islam, na Síria. As armas enviadas durante o final de agosto de 2012 eram rifles Sniper, granadas antitanque e mísseis de 125 mm e 155mm.
Logo depois da queda do governo de Gaddafi em outubro de 2011 e até o começo de setembro de 2012, armas dos estoques militares da Líbia localizados em Benghazi, na Líbia, foram enviadas do porto de Benghazi aos portos de Banias e Borj Islam, na Síria. Os portos sírios foram escolhidos devido à pequena quantidade de tráfico de carga que transitam nesses portos. Os navios usados para transportar as armas eram de tamanho médio e capazes de conter 10 ou menos contêineres de carga.
Outro relatório da Agência de Inteligência de Defesa, escrito em agosto de 2012, no mesmo período que os EUA estavam monitorando envios de armas da Líbia para a Síria, disse que a oposição na Síria era orientada pela al-Qaida e outros grupos muçulmanos extremistas: “os salafistas, a Irmandade Muçulmana e a al-Qaida são as grandes forças que estão orientando a insurreição na Síria.”
O Observatório Judicial comentou que a predição era que a direção sectarista islâmica da guerra na Síria teria consequências horrendas para o Iraque, as quais incluíam o “grave perigo” do nascimento do ISIS.
Traduzido e editado por Julio Severo do artigo original do WND: Declassified docs: Hillary aided rise of ISIS

BRASILIA - A CAPITAL DA CORRUPÇÃO É ATACADA POR SUPER BACTÉRIA .

Fachada do Hospital Regional de Taguatinga (Foto: Raquel Morais/G1)Fachada do Hospital Regional de Taguatinga
(Foto: Raquel Morais/G1)
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou nesta segunda-feira (1º) as mortes de três pacientes que haviam sido isolados após contato com uma paciente com superbactéria. Eles estavam internados nas alas amarela e vermelha do Hospital Regional de Taguatinga. Outras 13 pessoas seguem sob monitoramento no local. Funcionários da unidade usam equipamentos de segurança, como luvas e máscaras, para evitar infecção.
De acordo com a pasta, entre as vítimas está uma mulher de 79 anos, que morreu neste domingo infectada com a superbactéria KPC. Ela deu entrada na unidade no dia 8 de maio. Outra idosa, de 80 anos, que também fazia parte do grupo isolado morreu no final de domingo com insuficiência respiratória. A Secretaria de Saúde investiga se ela também possuía a infecção. O terceiro é um idoso, de também 80 anos.
A interdição ocorreu nas alas vermelha e amarela, para atendimentos mais graves. Também estão suspensos os atendimentos de emergência nas áreas de clínica médica, ortopedia, cardiologia e cirurgia. A medida ocorre porque os pacientes graves não teriam onde ficar. A Secretaria de Saúde orienta que aqueles que necessitem desse tipo de atendimento procurem outras unidades da rede, até que as áreas sejam reabertas.
Segundo a diretora de Saúde de Taguatinga, Eliene Ancelmo Berg, o risco de contágio foi agravado pela superlotação na emergência no hospital. O pronto-socorro do HRT tem capacidade de 54 leitos, mas abrigava 168 pacientes na tarde desta quinta.
Na sexta, a secretaria isolou três pacientes da clínica médica do Hospital Regional do Guarádepois de exames apontarem a presença da superbactéria Acinetobacter baumanii. De acordo com a pasta, em dois dos casos havia apenas colonização – o micro-organismo não foi encontrado nem no sangue, nem na urina. No terceiro, há infecção. Ele faz uso de antibióticos.
Ainda segundo a secretaria, a bactéria é resistente e comum em ambientes hospitalares. O contágio ocorre apenas pelo toque. Leitos vizinhos aos dos pacientes foram bloqueados.
A secretaria afirmou que não há risco de contaminação ou epidemia e que todos os cuidados necessários estão sendo tomados na unidade para evitar a transmissão para outros pacientes. A equipe médica está usando máscaras, capotes e luvas descartáveis.
Resistência
“Superbactéria” é um termo que vale não só para um organismo, mas para bactérias que desenvolvem resistência a grande parte dos antibióticos. Enzimas passam a ser produzidas pelas bactérias devido a mutações genéticas ao longo do tempo, que tornam grupos de bactérias comuns como a Klebsiella e a Escherichia, resistentes a muitos medicamentos.
Outro mecanismo para desenvolvimento de superbactérias é a transmissão por plasmídeos – fragmentos do DNA que podem ser passados de bactéria a bactéria, mesmo entre espécies diferentes. Uma Klebsiella pode passar a uma Pseudomonas, e esta pode passar a uma terceira. Se o gene estiver incorporado no plasmídeo, ele pode passar de uma bactéria a outra sem a necessidade de reprodução.
No território nacional circulam outras bactérias multirresistentes, como a SPM-1 (São Paulo metalo-beta-lactamase). Entre os remédios ineficazes estão as carbapenemas, uma das principais opções no combate aos organismos unicelulares. Remédios como as polimixinas e tigeciclinas ainda são eficientes contra esses organismos, mas são usados somente em casos de emergência, como infecções hospitalares.

VIA GRITOS DE ALERTA / INF. G1.COM.BR

Cristãos que se opõem ao sistema do tráfico na Colômbia são perseguidos


Cristãos que se opõem ao sistema do tráfico na Colômbia são perseguidos
Um relatório da agência de notícias InSight Crime enviado no último dia 6 de maio aponta que a Colômbia recuperou sua posição de principal produtor de cocaína do mundo. O país é conhecido por seus cartéis de drogas e grupos armados ilegais que operam com impunidade em algumas regiões.
Segundo estimativas, o cultivo da Colômbia cresceu 39% durante 2014 para 112 hectares, o que equivale a uma produção de drogas de 245 toneladas. O InSight Crime acredita que essas estimativas embora altas, são ainda subestimações da verdadeira quantidade de cocaína produzida anualmente na Colômbia.
A principal razão para o crescimento dos cultivos de coca, de acordo com essa organização, é o crescimento do controle da produção pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, e sua persuasão aos agricultores locais para estarem envolvidos e se oporem aos programas de erradicação.
De acordo com Dennis, analista de perseguição da Classificação da Perseguição Religiosa, “o crescimento do controle da produção de coca pela FARC’s é motivo de preocupação em diversas frentes. Isso certamente pressionará ainda mais o processo de paz entre o governo colombiano e as guerrilhas, no qual o comércio de drogas é um elemento importante. Se um acordo de paz é negociado, os agricultores esperam um benefício pós-conflito para abandonarem a produção. Há também um grande risco de que os comandantes das FARC de médio escalão irão “criminalizar” e mudar o tráfico de drogas para tempo integral. E se as conversas de paz se romperem, o dinheiro vindo do tráfico de drogas fortalecerá as FARC e incentivará a guerra entre guerrilhas. Em qualquer cenário, a paz ainda está muito longe. Para os cristãos esta é uma má notícia, porque significa que provavelmente a corrupção organizada se tornará uma terrível fonte de perseguição no futuro”.
Cristãos que se opõe a este sistema são perseguidos porque sua presença na sociedade é uma alternativa de vida diferente da que tráfico oferece. Seu testemunho é tão forte que reflete em toda a sociedade e na política da região. Muitos deles foram desalojados e moram em campos de refugiados ou abrigos, em extrema pobreza. Os outros cristãos vivem em áreas de conflito controlados por grupos armados ilegais. 

A visitação das aves de rapina

“E as aves de rapina desciam sobre os cadáveres, Abraão, porém as enxotava” Gênesis 15: 11


No dia em que as aves de rapina apareceram para Abraão, ele estava fazendo um concerto com Deus, uma aliança. Alguns animais foram partidos ao meio e dispostos em uma pedra como oferta de sangue, o sinal da presença de Deus no lugar e da confirmação da aliança, era o fogo, passando  entre as metades. Aquele era um momento especial e decisivo, pois representava mudanças: Abraão iria caminhar com Deus, com destino as promessas reservadas para ele e sua descendência. Além das aves de rapina, tentando roubar, comer, despedaçar a oferta de Abraão, um outro acontecimento merece destaque: um profundo sono cai sobre o homem de Deus e como revelação, ele ouve que sua semente seria afligida por quatrocentos anos, até ser liberta, com grandes despojos. Estas palavras se referem a servidão dos hebreus no Egito e a libertação através de sinais e maravilhas.


Amados leitores, nenhum detalhe ocorrido naquele dia na vida de Abraão deve ser desprezado. Não somos nós judeus, filhos da Antiga Aliança, mas como filhos da Promessa, dos que vivem pela fé em Cristo Jesus ressuscitado, somos herdeiros das mesmas bençãos: “ Sabei, pois, que os que são da fé, são benditos como o crente Abraão” Gálatas 3:7. E este, que recebeu a herança da vida eterna com Deus, a recebeu pela fé. Crendo no invisível. Essa herança também nos pertence: a vida eterna com Deus e o caminhar com Ele. Porém, em determinados momentos da vida, vamos viver tão intensas lutas que duvidaremos da benevolência de Deus para conosco. Não duvidaremos de Deus, mas de Seu favor para conosco. Ora, olhemos para a caminhada de Abraão em direção a terra prometida. Olhemos para Cristo Jesus, autor de uma Aliança de sangue feita para judeus e gentios.



O caminho para eternidade é glorioso e trabalhoso. As aves de rapina descendo sob a oferta de Abraão, representam a ação do adversário tentando nos roubar as bênçãos, a realização das promessas de Deus para nós. “Abraão as enxotava”, as afugentava, colocando-as distantes. Nossas orações, fé, perseverança em servir a Deus, enxotam as aves de rapina de nossas vidas. Enxotemos, enxote-mo- as! É quando passamos a conhecer a Deus, que tomamos conhecimento de que o mal também é real. Viver é lutar, mas uma luta que não se vence por força humana apenas. Para batalhar no mundo espiritual, é preciso usar armas espirituais. Jesus, nos alertou sobre as aves de rapina, na parábola do semeador:

E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;  Mateus 13:3-4

Aves de rapina comendo as sementes. A Semente é a Palavra de Deus, as aves são o Maligno (Mt 13:19). Mas não são essas sementes apenas as que interessam ao Maligno. No dia da aliança entre Deus e Abraão, no dia em que ele enxotava as aves, Deus lhe falou de uma outra semente que seria escravizada, em trevas, mas depois seria liberta. Essa semente era a família, os descendentes de Abraão. Essa semente somos nós, nossa família e nossa descendência. Aqueles por quem choramos, oramos em gemidos, tantas vezes porque ainda não compreendem que Deus os ama e quer salvá-los para eternidade! Mas como Abraão caminhou em direção a Canaã, devemos caminhar, sem recuar, sabendo que Jesus Cristo, também sofreu com essas aves de rapina, perseguiram-no até a morte. Tentaram roubar a Promessa de Abraão ao ofertarem-lhe a escrava Agar. Mas a alegria chegou, Jesus  ressuscitou e caminha conosco. Isaac nasceu, o filho da Promessa, da qual também somos herdeiros!



Essa reflexão é para nos dizer que somos filhos, amados, guardados, sobre a Aliança de Cristo. Vivemos pela fé, e enquanto vivermos, essas aves de rapina nos rodearão para roubar, matar, destruir, o que Deus reservou para nós. Abraão venceu, Cristo venceu.  Paulo, Pedro, João, Marias, Tiago s, Madalenas, eu e você venceremos. Não somos maiores, nem melhores, nem precisamos ser, porque maior é Deus que nos deu Cristo, Este que habita em nós e nos sustenta na caminhada. Ele é o cheiro suave que nos torna agradáveis a Deus, nosso Amado (II Coríntios 2:15). Essa reflexão é para dizer: não desista de crer, não desista de seguir em direção a Canaã, não desista de adorar, não desista de enxotar as aves! Lutemos pelas sementes que Deus nos entregou, sabendo que o poder para torna-las em árvores e frutos pertence ao Senhor, somente. Somente ele pode gerar o Isaac da promessa, somente Ele pôde ressuscitar o Cristo da nossa graça. Nós cremos Senhor, sê conosco para vencermos esse mundo.

Deus nos abençoe



A TENDA NA ROCHA

ERA SÓ UMA COSTELA ?



Que incógnita está presente no relacionamento a dois, fazendo com que homem e mulher cumpram o propósito Divino de ser uma só carne? Propósito este, explicito desde a criação, consumado (e iniciado) com Adão e Eva.

Adam ( Strong 0120) significa homem, raça humana. O nome está relacionado com “Adamah” que é igual a: solo, barro, chão. Temos em Gênesis 2:7:” E formou o Senhor Deus o 'adam' do pó da 'adamah'.

Eva ( Strong 0376) é o mesmo que varoa, mulher, esposa: ishah. Assim, temos em Gênesis 2:23” Esta será chamada de ishah, porquanto do varão foi tomada.”

Deus primeiramente fez a Adão, do solo, soprando em suas narinas o folego de vida, o espírito humano. E ele era muito ocupado, cuidava do jardim em toda sua extensão, plantas e animais, mesmo assim se sentia sozinho, incompleto. Em alguns momentos, Deus pode ouvir os pensamentos de Adão sobre a necessidade de interagir: com quem sorrir, se alegrar, se surpreender?!

Gênesis 2:18 Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”

E do sono profundo de Adão, Deus assim cria sua companheira Eva. Dessa criação, temos também o primeiro relato cirúrgico da história humana! Anestesiado, Adão não sente as mãos de Deus operando-o, retirando uma de suas costelas para trabalhar nela a maravilhosa criação feminina. Por que Deus escolhe criar Eva da costela de Adão? Não poderia Ele ter moldado novo barro e soprado novamente em suas narinas o folego de vida? Poderia. Mas escolheu soprar vida em um osso.

Desprezar  os significados dos detalhes existentes aqui, seria perder a perfeita e maravilhosa mensagem de Deus para nós. Por que Eva teve origem de uma costela? Amados leitores, vocês já pesquisaram ou estudaram o significado da costela no corpo humano? Ela protege o coração, os pulmões, envolve órgãos vitais cobrindo-os com cuidado. A costela se liga a coluna vertebral, a medula óssea que produz sangue. Sangue é vida! Sem sangue morremos. Eva era essa necessidade vital de Adão, era seu sangue, sua carne, era uma com ele.

Se Eva estivesse sido feita de forma separada, ela não teria o propósito de completar Adão, nem de ser carne de sua carne. Ter sido feita da costela, é nobre, amoroso, porque a função das costelas para o corpo é amorosa, ela “abraça”, envolve nosso coração e pulmões, nosso viver e respirar. Falamos tanto sobre a falta que faz o romantismo nos relacionamentos homem-mulher, e Deus foi o primeiro romântico da história ao pensar em Eva nascida de Adão, de sua costela.

"Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” Gênesis 2:18

Auxiliar é o mesmo que cercar, rodear, envolver; proteger, defender; ajudar."Ajudar" é o princípio básico para a mulher existir. É a primeira causa porque foi criada.

"Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor." Pv 18:22


A mulher tem o propósito de aconselhar, completar, edificar o homem. Contudo, o homem não é superior a mulher. Aliás, masculino e feminino não é questão de competição, mas de união, harmonia. Deus fez a ambos com diferenças e de uma beleza única de modo a se encaixarem um ao outro como peças de quebra cabeças se encaixam, como concavo e convexos.

Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus. I Coríntios 11:11-12

Rute e Esther

São dois livros Bíblicos que se destacam dos demais pela peculiaridade de carregarem nomes femininos: Rute e Esther. E que mensagens tão grandiosas sobre o papel da mulher nos transmitem esses livros! Esther foi escolhida Rainha em lugar de Vasti. O Rei Assuero precisava de uma companheira digna e conselheira. Esther cumpriu com maestria sua missão ao se colocar na presença de Deus com jejum e orações, dessa forma soube escolher o melhor momento e as melhores palavras para convencer o Rei a não destruir os judeus. A atitude de Esther salvou uma nação!

Rute, simples, delicada e temente ao Senhor. Sua maneira de ponderar a vida, consolou a muitos e devolveu a esperança de uma geração. Uma geração real, pois ela seria genitora de Obede, avó do Rei David. Rute foi uma jovem mulher, ajudadora, trabalhadora, que renunciou as futilidades de sua época para viver ao lado da sogra Noemi, porque a amava e confiava na restituição de Deus.

Talvez esses sejam exemplos raros para o mundo de hoje. Vivemos tempos trabalhosos. Mulheres renunciam os propósitos de Deus para elas e com muitos homens, não tem sido diferente. Ascensão financeira, independência, igualdade de deveres e direitos, perversão sexual, são fatores agravantes que desestabilizam a pureza e satisfação do relacionamento homem-mulher.


Da costela de Jesus Cristo.


Cristo é o último Adão, está escrito em I Cor 15:45: "O primeiro homem, Adão, tornou-se um ser vivente"; o último Adão, espírito vivificante.

O primeiro Adão teve um osso quebrado para gerar sua ajudadora, esposa, Mas o ´ultimo Adão, apesar de ferido, açoitado, transpassado com pregos nas mãos e nos pés, em sacrifico pela humanidade, permaneceu com ossos intactos, para se cumprir as profecias ditas a seu respeito:

Profecia: “Preserva-lhe todos os ossos, nem um deles sequer será quebrado”. Salmo 34.20

“Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram ...” Salmo 22.14

Cumprimento: “Chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado”. João 19.33-36


A vida doada por Cristo,para a humanidade, só foi possível pelo derramar de Seu sangue jorrado do seu lado, da lança entre suas costelas. O sangue do Noivo é que deu vida a Igreja Noiva, para que fôssemos um, com Cristo.


“Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,

Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.” Efésios 5:23 a 31.

Cristo é a vida da Igreja, Seu sangue derramado foi a maior declaração de amor para todos (homens e mulheres) e através desse mistério, nos filiamos a Ele, sendo corpo de Seu corpo e carne de Sua carne. Cristo é a Plenitude da vida, é nosso ajudador, intercessor, Ele é a costela e também o corpo, foi o Adão que também 'adormeceu' para gerar a Eva, a varoa, a esposa.

Essa analogia de Noivo-Noiva, Esposo-Esposa, surge nas Escrituras para tipificar o relacionamento amoroso e íntimo entre Cristo e a Igreja, contudo, e vale lembrar, que entre cônjuges, existe o coito, o ato sexual e amoroso que gera filhos (ou não). E entre Cristo e a Igreja, o relacionamento é baseado na união espiritual. O homem é salvo e pleno quando se entrega a Cristo Jesus e Ele faz morada em Nele. Em Cristo, o casamento se consolida com a Igreja, na consumação dos séculos, com a Igreja elevada aos céus. Cristo, também se chama esposo, porque Seu relacionamento conosco é familiar, fazemos parte do mesmo corpo, sangue, carne.


"Porque o teu Criador é o teu marido; o Senhor dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o Deus de toda a terra. Porque o Senhor te chamou como a mulher desamparada e triste de espírito; como a mulher da mocidade, que fora desprezada, diz o teu Deus."Isaías 54:5-6

"Erga os olhos e olhe ao redor;todos os seus filhos se ajuntam e vêm até você. Juro pela minha vida que você se vestirá deles todos como ornamento; você se vestirá deles como uma noiva", declara o Senhor." Isaías 49:18.

Eis uma parte escrita do que representou a costela de Adão na origem da mulher. Deus é perfeito e nós mulheres somos agraciadas por termos a missão de vir ao mundo para alegra-lo com todas as capacidades que Deus nos deu.

Deus os abençoe.


A TENDA DA ROCHA / VIA GRITOS DE ALERTA

domingo, 31 de maio de 2015

POR QUE PERDOAR?

"Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor os perdoou" (Col. 3:13 NVI). 


Nosso mundo está cheio de pessoas machucadas e ofendidas. Afinal, quem não ofendeu ou machucou alguém inadvertidamente, muitas vezes aqueles a quem mais ama? Mais importante ainda, quem não foi machucado ou ofendido mesmo por aqueles a quem mais ama? 


Este é um dos tristes fatos da vida: é fácil ofender; é ainda mais fácil ficar ofendido. Mas o que não é tão fácil é perdoar. Se tão-somente operdão fosse tão fácil quanto a ofensa! Que mundo diferente seria o nosso! 


Neste estudo vamos examinar a questão de perdoar os outros. Vamos procurar os motivos por que devemos perdoar, especialmente tendo em conta que Cristo nos perdoou. Jesus contou algumas belas parábolas sobre a importância do perdão. Perdoar tem, literalmente, conseqüências eternas. Perdoar os outros é parte essencial do que significa ser cristão. 


O fator perdão 


"Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo" (Efés. 4:32, NVI). 


Um dos aspectos mais básicos e importantes da fé cristã tem a ver com o perdão. Nossa religião não terá sentido se, realmente, não houver perdão. 


Em primeiro lugar, envolve o perdão de Deus a nós, sem o que não estaríamos em melhor situação do que os animais irracionais. De fato, sem as promessas que acompanham esse perdão, estaríamos em pior situação do que os irracionais, porque eles não têm conceito de transcendência, de eternidade, como nós, e do abismo entre o que nós somos e o que desejamos ser. Mas os seres humanos têm essa característica e, assim, sem a promessa da eternidade que acompanha o perdão, seria mais fácil ser uma galinha, porque, mesmo sem perdão, as galinhas não vivem em desesperança; nós, sem o perdão divino, não temos esperança. 


Mas, além de sermos perdoados, como cristãos, devemos perdoar. Um cristão irreconciliável é um absurdo tão grande como um ateu cristão ou um redondo quadrado. Como cristãos, devemos perdoar; nossa religião requer isso. 


Mas nem sempre é fácil. Às vezes fomos tão machucados, tratados tão injustamente, usados pelos outros com tanta grosseria e julgados tão incorretamente que o perdão parece impossível e mesmo ofensivamente injusto. 


Mas neste conceito de perdão existe um sentido de injustiça. Perdoar alguém por algum mal-feito é não considerar essa pessoa responsável pelo que poderia ser responsabilizada; é não considerar ofensiva a ofensa. Você não perdoa alguém por lhe dar dinheiro, trocar o pneu furado de seu carro nem por ajudar sua mãe a atravessar uma rua movimentada. Você perdoa quem o insulta, quem o engana, quem o ofende ou a alguém que você ama. O verdadeiro perdão costuma vir antes da restituição, antes da indenização. Você perdoa, mesmo que a ofensa não seja, ou não possa ser, corrigida pelo ofensor. Isso não é justiça – isso é perdão. Se exigíssemos justiça em cada aspecto de nossa vida, nunca poderíamos perdoar e nem ser perdoados. 


Por que perdoar? 


Leia os textos seguintes a respeito do perdão: 


Mat. 6:14 


Mar. 11:25Luc. 17:3Luc. 23:34Col. 3:13 


Podemos encontrar na Bíblia numerosos motivos para perdoar. É um mandamento; Jesus, como nosso exemplo, perdoou; Está escrito que se não perdoarmos aos outros, nós mesmos não seremos merecedores do perdão de Deus. 


Mas nenhuma dessas respostas vai à raiz da pergunta: Por que perdoar os outros? Precisamos ser perdoados por Deus a fim de ser poupados da condenação no fim dos tempos; isto é claro. Mas que propósito Deus tem para querer que perdoemos os outros? 


Talvez perdoando, estejamos ajudando a nós mesmos; ficamos livres da raiva, da ira e do ódio que podem destruir nossa vida. Afinal, o ódio é uma arma que atira para trás. Perdoando, manifestamos o caráter de Deus aos outros; em resumo, somos uma testemunha ao mundo do tipo de Deus a quem servimos. Perdoando, ajudamos a quebrar o ciclo de ódio, vingança e, freqüentemente, de violência que tanto dano traz ao mundo. Em outras palavras, perdoando ajudamos a tornar o mundo um lugar melhor. Imagine como seria este planeta se todos aprendessem a perdoar a todos os outros. 


Assim, além de todos os aspectos espirituais envolvidos no perdão aos outros, existe também (como freqüentemente é o caso) um elemento muito prático e realista. 


Olhe para o mundo ao seu redor, hoje. Quanta dor e sofrimento você pode ver como resultado direto da falta de perdão? 


Como perdoar 


"Ser cristão é perdoar o indesculpável, porque Deus perdoou o indesculpável em você." – C.S. Lewis 


Mas uma coisa é dizer que devemos perdoar; outra coisa é perdoar. Muitos sofreram insultos terríveis de pessoas que não mostraram qualquer remorso ou tristeza pelo que fizeram. Como cristãos, devemos perdoar, mas muitas vezes não é fácil. Como podemos aprender a perdoar? 


Só existe uma resposta: é chamada graça. Podemos aprender a perdoar unicamente compreendendo como nós mesmos fomos perdoados. A graça que nos perdoou é a mesma graça que pode nos levar a perdoar os outros. 


Estude os seguintes versos. O que eles dizem sobre a Cruz e o que aconteceu nela? Podemos entender como podemos perdoar os outros? 


Rom. 4:5Rom. 5:6-81 Tim. 1:15Heb. 12:3 


Deus perdoou os nossos pecados, não porque nós somos dignos, não porque merecemos, não por qualquer coisa que poderíamos fazer para obter esse perdão. Foi puramente pela graça; um favor não merecido que nós, tão indignos, obtivemos o privilégio de ser chamados "filhos de Deus" (João 3:1). 


A fim de nos perdoar, Cristo teve que tomar os pecados do mundo. O próprio Deus, na pessoa de Seu Filho, tomou sobre Si a penalidade de toda a nossa iniqüidade. Foi esse o preço que Deus pagou para poder nos perdoar tão livremente. Foi a injustiça máxima. 


Além disso, devemos lembrar que não importa quem faça o que para nós, todos pertencemos à mesma triste família, "gatos da mesma ninhada", irmãos e irmãs em pecado, nada mais. Assim, a distância que temos que caminhar para perdoar os outros quase não existe se comparada com a distância que Cristo, o Deus Infinito, teve que percorrer a fim de nos perdoar. 


Em última instância, a única maneira de aprender a perdoar os outros é cair ao pé da Cruz e morrer para o eu. Só quando o eu é quebrado podemos ajuntar as peças novamente e aprender a perdoar. Só quando aprendemos a participar da graça que nos foi dada podemos conceder graça aos outros. Só quando percebemos que fomos perdoados podemos começar a perdoar os outros. 


Ninguém disse que seria fácil (pense novamente no que custou o nosso perdão); ninguém disse que não exigiria dor, orações e lágrimas. Mas, assim como fomos perdoados, podemos também perdoar. Requer graça, e Deus tem bastante graça para nós. Temos apenas que aceitá-la. 


Perdoar nossos inimigos – Leia Mat. 5:43-45 


"Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas Eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos Céus" (Mat. 5:43-45 NVI). 


O ideal do perdão cristão é ilustrado em um dos clássicos publicados depois da Segunda Guerra Mundial. Na história surpreendente de Ernest Gordon, Miracle on the River Kwai [milagre no Rio Kwai], ele conta como foi capturado enquanto fugia de Sumatra depois da queda de Cingapura. Junto com outros prisioneiros de guerra, ele foi forçado a viajar pela selva a fim de construir a famosa ponte do rio Kwai. Foi ali que aconteceu um milagre da graça. O Espírito Santo substituiu o ódio aos seus inimigos pela compaixão, como é ilustrado neste episódio: 


"Nós paramos em um desvio por um longo tempo. Estávamos no mesmo trilho em que estava parada uma composição com japoneses feridos. Eles estavam abandonados e sem cuidados médicos. ... 


"Eles estavam em uma situação desesperadora; eu nunca tinha visto homens mais imundos. Os uniformes estavam endurecidos de lama, sangue e excremento. Os ferimentos estavam dolorosamente inflamados e cheios de pus, fervilhado de larvas. ... 


"Os feridos olhavam para nós desolados, com a cabeça encostada nos vagões, esperando a morte com fatalismo. ... 


"Sem uma palavra, a maioria dos oficiais da minha seção desafivelou a mochila, tirou parte da ração e um trapo ou dois, e, com os cantis cheios de água nas mãos, passaram-se para o trem japonês para ajudá-los. Nossos guardas tentaram nos impedir, gritando, ‘Não, goodka! Não, goodka!’ Mas nós os ignoramos e nos ajoelhamos ao lado do inimigo para dar-lhes comida e água, limpar e fazer curativo em seus ferimentos, sorrir e dizer uma palavra amável. Exclamações agradecidas de ‘Arigatto!’ (‘Obrigado!’) nos seguiram quando partimos." – Ernest Gordon, Miracle on the River Kwai [Milagre no Rio Kwai], págs. 162 e 163. 


Qual é o antídoto de Cristo para um espírito de vingança? Mat. 5:38-42 


Ernest Gordon passou a admirar seus companheiros. Dezoito meses antes, eles teriam se ajuntado prontamente para destruir seus captores, caso tivessem caído em suas mãos. "Agora esses mesmos estavam curando os ferimentos do inimigo. Experimentamos um momento de graça, lá naqueles vagões manchados de sangue. Deus cruzou as barreiras de nosso preconceito e nos deu o desejo de obedecer ao Seu mandamento: ‘Amarás o teu inimigo.’ ... 


"Vimos que Deus estava nos honrando ao permitir que compartilhássemos Seus labores... pelo mundo que Ele ama." – Ibidem, págs. 163 e 164. 


Perdão e justiça civil 


"Sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem" (1 Ped. 2:13, 14 NVI). 


Um homem comete um crime terrível contra uma mulher. O culpado é preso e condenado. Antes de condenar, o tribunal quer ouvir a vítima; dependendo do que ela disser, a sentença pode ser branda ou muito severa. Depende dela. 


Agora a vítima é um cristã, que sente, sob a convicção do Espírito Santo, que precisa perdoar a pessoa que cometeu esse crime contra ela. E ela perdoa; pela graça de Cristo que trabalha em sua vida, pela compreensão de que ela mesma foi perdoada, e do preço que custou aquele perdão, ela concedeu abertamente o perdão ao criminoso. 


A pergunta é: O que ela deve dizer ao tribunal? O homem cometeu um crime terrível. Ela pede indulgência? Pede que ele receba a sentença mais leve possível? Ou busca o maiorcastigo possível? 


Pense nesta questão de todos os ângulos possíveis: Talvez, se receber uma sentença mais leve, ele logo estará livre novamente para fazer o mesmo a outra pessoa. Talvez, se receber uma sentença leve, outros poderiam ser tentados pela sentença leve a cometer o mesmo crime. Talvez ele realmente mereça o pior castigo possível. Mas, se perdoar, ela não deveria querer que ele fosse castigado tão levemente quanto possível, ou talvez nem ser castigado por isso? Como você agiria em uma situação como esta? 


O texto deixa claro que governantes têm sua parte, que envolve castigar "os malfeitores". Claro, em certo sentido, todos nós somos malfeitores (Rom. 3:10-18). Mas o mais importante a lembrar é que precisamos fazer uma distinção entre o civil e o espiritual, entre o pecado e o crime, que não são sempre a mesma coisa. 


Talvez devamos perdoar todas as coisas, mas isso não significa necessariamente que as coisas não têm conseqüências legais. Certamente têm. A parte difícil para os cristãos é como fazer a distinção. Como perdoar e, ao mesmo tempo, respeitar o direito e a necessidade da lei civil e do castigo? 


Leia Êxodo 21:23-26. Conservando em mente a distinção entre os códigos civis, legais e a verdade espiritual, como entender essas leis com o conceito de perdão? 


"A maneira do Salvador tratar com Pedro tinha uma lição para ele e para seus irmãos. Conquanto tivesse Pedro negado a seu Senhor, o amor de Jesus por ele jamais vacilara. E ao assumir o apóstolo o encargo de ministrar a outros, devia tratar o transgressor com paciência, simpatia compassivo amor. Lembrando sua própria fraqueza e queda, devia tratar as ovelhas e cordeiros entregues a seu cuidado com a mesma ternura que Cristo tivera com ele." (Atos dos Apóstolos, pág. 516). 


"Quantos hoje em dia não manifestam o mesmo espírito! Quando o devedor pediu ao seu senhor misericórdia, não tinha verdadeiro conhecimento do vulto da dívida. Não reconheceu seu estado irremediável. Tinha esperança de livrar-se a si mesmo. ‘Sê generoso para comigo’, disse ele, ‘e tudo te pagarei.’ Assim há muitos que esperam por suas próprias obras merecer a graça de Deus. Não reconhecem a própria incapacidade. Não aceitam como dádiva liberal a graça de Deus, antes procuram apoiar-se em justiça própria. Seu coração não está quebrantado nem humilhado por causa do pecado, e são severos e irreconciliáveis para com os outros. Seus próprios pecados contra Deus, comparados com os do irmão para com eles, são como dez mil talentos contra cem dinheiros – quase um milhão contra um, e ainda ousam ser irreconciliáveis." 




Bíblia online / GRITOS DE ALERTA

Aprendendo com a igreja primitiva

Textos: Atos 9:36-43; Atos 10.

A pequena cidade de Jope com seu perigoso porto de altos rochedos, teria passado despercebida da história bíblica se não fora pela influência de dois cristãos: são eles, a discípula Dorcas e Simão curtidor de peles. O texto nos mostra que eles dispuseram seus corações a serviço do Reino de tal maneira que uma cidade marcada pela morte, perdas e pobrezas foi transformada em terra de ressurreição avivamento.

O que estes dois discípulos tinham de tão especial? A visão correta para discernir a necessidade do seu território, que era atender as viúvas pobres e a necessidade de uma casa para hospedar e sustentar o ministério apostólico de Pedro.

A linguagem de Dorcas era a generosidade e serviço. Jope tinha muitas viúvas, talvez pelo fato dos homens trabalharem no mar onde morriam deixando famílias sem seus sacerdotes e sem seus provedores. Dorcas tinha o talento da costura e dispôs seu coração esforçando-se em fazer túnicas para vesti-las e ofertando suprindo assim, a necessidade delas. Atender as viúvas era uma prática da igreja primitiva.

Vestir simboliza cobrir a desonra e a vergonha produzidas pelo diabo que veio para matar sonhos, projetos e a esperança. No Éden o Pai cobriu a nudez de Adão e Eva gerada pelo pecado sacrificando um animal (tipo de Cristo). Na cruz Jesus ofertou-se como Cordeiro para que nosso pecado fosse perdoado e nossa nudez coberta com vestes de salvação e graça imerecida - Is. 61:10. Não só a nudez física precisa ser coberta, mas a nudez da alma despida pelo pecado que rouba a roupagem da salvação.

A cruz foi o tear idealizado nos céus para produzir essa provisão que nos garante vida abundante e eterna. Tenhamos consciência como discípulos de Jesus que cada dia precisamos submeter-nos a Deus e resistirmos ao diabo para manter-nos adornados desta tão grande salvação.

Olhando para os acontecimentos da vida dessa discípula amada,quando enfrenta uma doença e morre percebemos que um discipulado de serviço e amor pelas almas nunca morre. Seu discipulado era extremamente necessário naquela comunidade e sua perda gerou comoção e um grande clamor das viúvas. A Bíblia nos diz que o clamor gera uma resposta da parte de Deus - Jr. 33:3.

Os santos que viviam em Jope discerniram que esse discipulado tinha sido atingido, então agiram. Não podemos ficar indiferentes quando o inimigo atinge o nosso discipulado, precisamos buscar ajuda na fonte correta. Para eles a fonte de ajuda era o apóstolo Pedro, um dos mais importantes líderes da igreja primitiva que estava numa cidade próxima. Pedro cumpre o IDE de Jesus: apascenta minhas ovelhas –Jo. 21. O ministério apostólico tem legítima autoridade e unção para entrar no território que foi atingido pela morte para desatá-lo trazendo vida e ressurreição. Pedro pela fé chama Dorcas à vida, pois tinha em seu coração a certeza de que o que viu e viveu com o seu Mestre poderia acontecer em seu ministério sob a promessa de que maiores coisas faria - Jo. 14:12. Jope clamou e viveu ressurreição.

Quanto a Simão, seu coração era hospitaleiro, abriu sua casa para receber e sustentar o apóstolo. Porém, um curtume era o último lugar onde um judeu se hospedaria (considerado lugar imundo), Pedro quebrou uma regra do judaísmo aceitando a hospitalidade, sendo ele o mais ferrenho dos apóstolos no que concernia guardar a lei.

Tendo essa atitude Pedro acessa o novo de Deus, pois recebe uma revelação poderosa e relevante. Através de uma visão Deus lhe revela que a graça da salvação também era estendida aos gentios (isto aconteceu na pessoa de Cornélio e sua casa). A ineficácia da lei foi suplantada pela eficácia da graça.

De um lugar mal cheiroso, a casa de Simão foi influenciada pelo bom perfume de Cristo na vida de Pedro e tornou-se céus de revelação e avivamento para as nações. Pedro é liberado para girar a chave da porta da graça e dar boas-vindas a todos os gentios às boas-novas do Evangelho. Quando deixamos o antigo, acessamos o novo de Deus, pois o odre velho não retém o vinho novo - Lc. 5:37-38.

Queridos líderes e discípulos, Dorcas nos incentiva de que ofertar-se por amor resulta em recompensa. Simão nos ensina que não podemos negligenciar a hospitalidade, pois a Bíblia relata que muitos sem saber hospedaram anjos – Hb. 13:2, e Pedro é para nós uma inspiração de que não devemos resistir ao novo de Deus.

Concluímos assim, que o esforço e disposição desses discípulos oferecendo o pouco que tinham, não retendo o seu talento e sim abrindo seus corações e sua casa para o serviço do Reino fez a diferença nesta cidade. O discipulado deles gerou ressurreição - a ressurreição gerou avivamento. Todas as cidades circunvizinhas vinham a Jope, terra de avivamento, e eram salvas experimentando também milagres. Por dois anos Pedro precisou ficar nesta cidade colaborando com os discípulos. E a partir da casa de Simão na insignificante Jope Pedro estende a graça da salvação aos gentios,sendo novamente surpreendido quando o Espírito Santo desce sobre eles antes mesmo do batismo nas águas; o apóstolo então entende que o vento sopra aonde quer – Jo. 3:8. O Ruah Kadosh se move e não pode ser controlado pelo humano. A antiga aliança é só sombra para a nova.

Sejam livres amados discípulos, deixem as coisas antigas, de em passos de avanço para o novo – 2 Co. 5:17.

Dois simples discípulos, quem diria! Deixaram um legado de vida.

Segundo John D. Davis no seu Dicionário da Bíblia, pág. 337, apequena Jope nunca mais deixou de florescer, transformou-se no moderno Porto de Jafa cercada por frutíferos pomares de diversas espécies e lindos e perfumados jardins.

Como está o nosso discipulado? Esforcemo-nos no serviço do Senhor e abramos o nosso coração para amarmos as vidas, pois hoje não é diferente dos dias de Jope: há morte, há nudez, há clamor. Nosso território espera de nós, discípulos do Senhor, a mesma atitude de amor. Que este exemplo nos anime a testemunhar poderosamente em todo o tempo sobre a misericórdia e o amor do nosso Deus só assim transformaremos o nosso território em terra de ressurreição e viveremos céus de avivamento. Pois Jesus em nós é a resposta para esta geração.


elshaddai