quarta-feira, 2 de março de 2011

Diferenças em torno de gostos musicais são marcas identificadoras de gerações


Diferenças em torno de gostos musicais
 são marcas identificadoras de gerações Cientista social afirma que avanço tecnológico também transformou relações pessoais
Não há como pensar em relações pessoais sem considerar o intenso processo de globalização e avanço tecnológico que modificou a forma de comunicar e interagir das pessoas.
É no que acredita Josué de Souza, que foi membro do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Movimentos Sociais (NEPEMOS/FURB): “Nos últimos 20 anos, muitas ditaduras no mundo caíram, a forma de nos relacionarmos com o governo e com a imprensa mudaram, as relações de trabalho mudaram. Hoje, palavras como participação, democracia, divisão de tarefas e parceria entraram no nosso cotidiano. Sendo assim, não há como conseguirmos nos relacionar com as pessoas sem levar em conta a opinião delas. Para as novas gerações, não há mais espaço para o autoritarismo, a hierarquia sem sentido, a imposição, mas, sim, o diálogo e muita conversa”, diz o cientista social que também é professor de Sociologia, Filosofia e Antropologia da Escola Teológica da Assembléia de Deus de Gaspar (SC).
No entanto, é importante frisar que se por um lado é importante os mais velhos entenderem a necessidade dos jovens da Geração Y - de terem as normas e orientações não apenas apresentadas, mas explicadas (isto é, saberem a razão de ser delas) - por outro lado, o jovem cristão também deve ser compreensivo, rejeitando atitudes desrespeitosos e de confronto.
Sobre esse assunto, afirma a Bíblia Sagrada, a nossa regra de fé e prática: “Rogo igualmente aos jovens: Sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns para com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes concede a Sua graça” (1Pe 5.5); “Diante das cãs [cabelos brancos] te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19.32); “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6.1-3); “Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, pois fazê-lo é grato diante do Senhor” (Cl 3.20); “Obedecei a vossos pastores, e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hb 13.17).
DIFERENÇA NOS ESTILOS MUSICAIS
 Ao conversarmos com jovens crentes de diversas partes do país sobre os principais conflitos na área de gerações, são recorrentes os choques relativos a estilos musicais. O louvor é sempre apontado como a área de maior divergência entre os jovens e os mais velhos. O pastor Márcio Klauber Maia, autor do livro “O Caminho do Adorador” (Editora CPAD), acredita que isso aconteça por ser, geralmente, a área musical aquela em que o jovem começa a atuar na igreja. “São poucos os que começam no ensino ou na pregação. Normalmente, começam nos conjuntos musicais da mocidade ou em bandas. E é saudável que eles tenham oportunidade de se expressar em suas formas de trabalho”, afirma o jovem líder potiguar, que preside a União da Mocidade da Assembleia de Deus em Natal (RN).
Excetuando alguns casos de estilos musicais que são extremamente agressivos ou sensuais em sua natureza, e por isso são logicamente rejeitados na igreja, as divergências entre preferências musicais têm mais a ver com gosto mesmo do que com conteúdo. “Há várias respostas para as divergências de preferência entre estilos musicais. Elas podem se dar como reações doutrinárias a músicas de mais gingado que letra, que é uma crítica sadia; ou como cuidado com o que entendemos como serviço sagrado, o que também é importante; ou ainda pode amenizar-se ou desaparecer com o tempo, quando o ritmo que causou uma estranheza natural por ser novidade pode vir, num segundo momento, a se acomodar”, analisa o professor Alberto Fonseca, diretor teológico do Instituto Cristão de Pesquisas.
“É mesmo um problema de ordem cultural”, analisa o pastor Klauber. “A igreja se acostumou a determinados ritmos e tende naturalmente a achar que só esses são interessantes. Por outro lado, é verdade que a nota musical não tem uma moralidade, mas existe a necessidade de uma adequação. Você não vai cantar uma música de celebração em um funeral, nem uma de funeral em um casamento. Existem músicas apropriadas para cada tipo de reunião. Da mesma forma, em reunião de jovens, os louvores são mais adequados a eles, mas às vezes esse jovem quer usar essa música com a participação dos idosos, que não gostam daquele estilo. Então, virá o choque. É preciso respeitar as diferenças”.
Dentro da Assembleia de Deus, por exemplo, os chamados “corinhos de fogo”, em ritmo de forró, são geralmente bem-vindos, muito em razão de grande parte dos pastores mais antigos terem vindo do Nordeste, onde predomina o ritmo forró. “Mas, o contrário também existe. Alguns jovens têm preconceito com esses corinhos porque não gostam do ritmo deles, considerado brega por eles”, lembra o jovem Rolindo Marques (foto), 26 anos, da Geração Y e membro da Assembleia de Deus no Espírito Santo. “Sou sonoplasta e no final do culto incentivo os irmãos a apreciarem as canções que gosto”, conta Rolindo.
Por Henrique Rodrigues / Redação CPAD News

Irmão Lázaro na Eliana SBT

Irmão Lázaro na Eliana SBT

Participação do cantor baiano será exibida no próximo domingo em um quadro evangélico do programa
Próximo domingo (06/03) o Irmão Lázaro vai participar do quadro "Tem um Cantor Gospel lá em Casa", no Programa da Eliana (SBT).

Em seu microblog oficial (Twitter), o cantor convidou a todos para assistirem à sua participação no programa do SBT. "Boa tarde Amados! Próximo domingo estarei no Programa da Eliana no SBT, não deixem de conferir", postou.

O quadro é um concurso e toda semana, um artista de renome no segmento escolhe três (3) participantes para se apresentarem. Quem decide o ganhador da semana é a plateia. O grande vencedor ganhará um CD com 10 faixas, a distribuição do material gravado e mais 5 mil reais. Todos os prêmios serão cedidos pelos parceiros da Expo Music Gospel, feira que começa no dia 31 de março e vai até dia 4 de junho.

Para se inscrever no concurso, o participante deve entrar no site e enviar um link do youtube de um vídeo cantando um grande sucesso da música gospel.


Fonte: Guia-me / Irmão Lázaro - Site Oficial

Colaboração: Rogério Uchoa

Já está disponível o mapa da Expocristã 2011


Já está 
disponível o mapa da Expocristã 2011 Edição anterior recebeu mais de 160 mil pessoas com 315 estandes e mais de 500 marcas expostas
Já está disponível no site para consulta o mapa da Expocristã. Grandes empresas, como a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), AD Santos, Mundo Cristão, Thomas Nelson Brasil (TNB), Bello Publicações e Graça Filmes, já garantiram participação no maior evento internacional de produtos e serviços para cristãos. 

Neste ano a 10ª edição da Expocristã acontecerá entre os dias 20 e 25 de setembro no Anhembi, São Paulo, em um espaço ainda maior e melhor para abrigar o evento. Outra novidade é a realização do Festival e Troféu Promessas.

Segundo o presidente da EBF Comunicações, Eduardo Berzin Filho, a ideia é ampliar o relacionamento do setor através de uma feira literária, festivais de música, congressos evangelísticos e aprimoramento das cadeias de distribuição e varejo.

“A Expocristã chama atenção do mercado internacional por refletir o crescimento que os evangélicos estão tendo no Brasil e reunir em uma única área distribuidores, lojistas e público final. Sem dúvida é ponto de encontro dos cristãos”, confirmou Berzin.

A edição 2010 recebeu mais de 160 mil pessoas com 315 estandes e mais de 500 marcas expostas, e confirmou sucesso internacional com presença de executivos da gravadora Provident, a maior dos Estados Unidos; de Graham Willians, da Hillsong Music; além do escritor Philip Yancey.


Fonte: Expocristã

Golpe de falso empresário

Golpe de falso empresário

Eyshila alerta sobre falso empresário que está usando o seu nome para marcar shows
Imagine a situação: um homem bem vestido e bem articulado aparece em sua igreja e promete levar uma cantora famosa para se apresentar em sua comunidade, cobrando um adiantamento financeiro por isso, porém a cantora não comparece ao encontro e o próprio "empresário" some do mapa. Pois é assim que um homem que se diz “empresário” da cantora Eyshila está aplicando golpes em diversas igrejas.

Em seu microblog oficial (Twitter), a artista alertou a todos sobre o golpista e lembrou que os seus compromissos com igrejas e realizações de shows não são firmados dessa forma.

"Gente, tem um charlatão por aí se fazendo passar por meu empresário, e pedindo dinheiro de igrejas e prometendo me levar lá. Não fecho agenda dessa forma. Não acreditem!. Não caiam nessa. É mentira!", alertou.

Ainda falando sobre a descoberta, Eyshila falou que a informação chegou por meio de um pastor amigo, que teria perguntado sobre pessoas de fora do escritório dela que estariam "fazendo a agenda" da cantora.

"Hoje um pastor amigo meu me ligou e perguntou se eu havia autorizado alguém fora do meu escritório a fazer minha agenda. Aí eu descobri...", revelou.

Esclarecendo aos que desejam convidá-la para se apresentar em sua igreja ou fazer contatos para shows, a cantora lembrou que todos os telefones disponíveis para isso estão suas páginas oficiais na internet.

"Meus telefones de contato estão no meu site  e no Diario da Eyshila", lembrou.


Fonte: Guia-me

Onda de divórcios na China, novo problema social para a "geração

Em 2010 segundo dados oficiais, um em cada cinco casamentos na China terminava em divórcio, número que representa o dobro do registrado há 10 anos
 Getty Images 
Jovens casais celebram o Dia dos Namorados na China: apesar de maior liberdade, taxa de divórcio aumentou em 10 anos
O grande aumento do número de divórcios na China, especialmente entre a "geração Y" (os nascidos após 1980) é um problema que preocupa cada vez mais os especialistas chineses, pois, segundo eles, reflete a instabilidade social que o crescimento econômico e a modernização criaram.
"Os pais consentiram muito com a geração Y, eles se acostumaram a ter tudo e depois, quando se casam, não se toleram", explica à Agência Efe Duan, advogado e especialista em assuntos conjugais de Pequim.
Em 2010, segundo dados oficiais, um em cada cinco casamentos na China terminava em divórcio, número que representa o dobro do registrado há 10 anos.
Os chamados "casamentos relâmpago" marcam uma geração de filhos únicos "envaidecidos", segundo Duan, que em 2010 contribuíram para elevar o número de divorciados a 1,96 milhão de pessoas, superando o dos que se casaram no mesmo ano, que foi de apenas 1,20 milhão de pessoas.
Mas além do impacto que os membros da "geração Y" causaram na taxa de divórcio, é preciso acrescentar a mudança de mentalidade da sociedade chinesa, na qual atualmente se avalia mais a posição da mulher e já não é mais motivo de vergonha pedir o divórcio e voltar a se casar.
 Getty Images
Jovem casal chinês comemora o Dia dos Namorados em Pequim

A China, que já foi uma sociedade patriarcal, na era moderna abriu caminho à emancipação da mulher e à aceitação do divórcio dentro do esquema social, algo que, no entanto, já havia ocorrido durante a dinastia Tang (618-907), quando a mulher era tratada com igualdade e a separação era vista como normal, como é possível observar em contratos de fim de casamento da época.
Voltando ao presente, "outro problema que causa o fim dos casamentos é o aumento da infertilidade nas mulheres e os problemas sexuais que surgem nos casais por imaturidade", menciona à Efe Ma Xiaonian, especialista em Sexologia.
Segundo Ma, a falta de maturidade e a desinformação sobre o tema faz com que, em muitos casos, haja confusão entre problemas sexuais, passíveis de serem solucionados, com emocionais, e se opte pelo divórcio.
Para o especialista, a mentalidade chinesa em relação ao sexo já não é tão tradicional, mas ainda carece de formação educativa que poderia evitar muitos casos de divórcio no gigante asiático.
Além dos problemas sexuais, a mudança de mentalidade e os efeitos da "geração Y", o aumento do número de divorciados é marcado pelas facilidades burocráticas que o Governo chinês introduziu em 2003 e que permitem que os casais se divorciem em um dia de trâmites.
Neste ano, a taxa de divórcio cresceu 5,1% em comparação ao ano anterior, e o número de casais divorciados chegou a 1,33 milhão, 154 mil a mais do que em 2002.
As novas regulações acabaram com situações absurdas, como inventar a morte de um dos membros do casal para simplificar os trâmites e evitar que longos processos causem a "humilhação social" dos divorciados diante de suas famílias e amigos, na época em que estas separações eram mal vistas.
"Hoje os cidadãos contam com duas vias de divórcio: o registro civil, se ambas as partes estão de acordo, e os julgamentos, em caso de que alguma das partes não queira terminar o casamento ou quando surge alguma outra desavença", explica Duan.
Após a implantação das novas regras, as pessoas passaram a se mostrar mais dispostas a ir ao departamento de assuntos civis e encerrar em bons termos seus casamentos.
No entanto, as facilidades multiplicaram os casos de divórcio de "casamentos relâmpago" e as histórias de chineses que se casam em um dia, se divorciam no outro e voltam a se casar no terceiro.
Por outro lado, comenta Duan, muitas mulheres "se tornaram mais independentes e não estão interessadas em se casar", quando há apenas alguns anos, o casamento era o máximo objetivo de muitas delas, uma prova das enormes transformações que o desenvolvimento econômico está causando na sociedade chinesa. EFE


FONTE   -  Por Agência EFE/  Com informações do G1/SP

Livro do papa diz que judeus não têm culpa pela morte de Cristo Bento XVI repudia conceito de culpa coletiva que afasta cristãos e judeus. Trecho está no 2º volume de 'Jesus de Nazaré', que ainda será lançado.

O papa Bento XVI acena durante audiência no Vaticano nesta 
quarta-feira (2)  (Foto: Tony Gentile / Reuters) Em um novo livro, o papa Bento XVI exime pessoalmente os judeus das acusações de que foram responsáveis pela morte de Jesus Cristo, repudiando o conceito de culpa coletiva que tem assombrado há séculos as relações entre cristãos e judeus.
O papa faz a complexa avaliação teológica e bíblica numa seção do segundo volume do livro "Jesus de Nazaré", que será publicado na semana que vem. O Vaticano divulgou trechos breves nesta quarta-feira (2).
O papa Bento XVI acena durante audiência no Vaticano nesta quarta-feira (2) (Foto: Tony Gentile / Reuters)
A Igreja Católica Romana oficialmente repudiou a idéia da culpa coletiva judaica pela morte de Cristo em um importante documento produzido pelo Segundo Concílio do Vaticano em 1965.
Acredita-se que seja a primeira vez que um papa tenha feito uma análise tão detalhada e uma comparação entre os vários relatos do Novo Testamento sobre a condenação de Jesus à morte pelo governador romano Pôncio Pilatos.
"Agora precisamos perguntar: quais foram exatamente os acusadores de Jesus?", questiona o papa, acrescentando que o Evangelho de São João diz apenas que foram "os judeus".
"Mas o uso dessa expressão por João não indica de forma alguma - como o leitor moderno poderá supor - o povo de Israel em geral, menos ainda tem um caráter 'racista'", escreve ele.
"Afinal, o próprio João era etnicamente judeu, assim como Jesus e todos os seus seguidores. A comunidade cristã antiga inteira era formada por judeus", escreve ele.
Bento XVI diz que a referência era à "aristocracia do Templo", que queria Jesus condenado à morte porque ele havia se declarado rei dos judeus e violara a lei religiosa judaica.
Ele conclui que o "grupo real de acusadores" foram as autoridades do Templo e não todos os judeus da época.
Elan Steinberg, vice-presidente da Reunião Americana de Sobreviventes do Holocausto e de seus Descendentes, saudou as palavras do papa.
"Esse é um avanço importante. É o repúdio pessoal ao fundamento teológico de séculos de antissemitismo", disse ele.

Fonte  REUTERS