Não há como pensar em relações pessoais sem considerar o intenso processo de globalização e avanço tecnológico que modificou a forma de comunicar e interagir das pessoas.
É no que acredita Josué de Souza, que foi membro do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Movimentos Sociais (NEPEMOS/FURB): “Nos últimos 20 anos, muitas ditaduras no mundo caíram, a forma de nos relacionarmos com o governo e com a imprensa mudaram, as relações de trabalho mudaram. Hoje, palavras como participação, democracia, divisão de tarefas e parceria entraram no nosso cotidiano. Sendo assim, não há como conseguirmos nos relacionar com as pessoas sem levar em conta a opinião delas. Para as novas gerações, não há mais espaço para o autoritarismo, a hierarquia sem sentido, a imposição, mas, sim, o diálogo e muita conversa”, diz o cientista social que também é professor de Sociologia, Filosofia e Antropologia da Escola Teológica da Assembléia de Deus de Gaspar (SC).
No entanto, é importante frisar que se por um lado é importante os mais velhos entenderem a necessidade dos jovens da Geração Y - de terem as normas e orientações não apenas apresentadas, mas explicadas (isto é, saberem a razão de ser delas) - por outro lado, o jovem cristão também deve ser compreensivo, rejeitando atitudes desrespeitosos e de confronto.
Sobre esse assunto, afirma a Bíblia Sagrada, a nossa regra de fé e prática: “Rogo igualmente aos jovens: Sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns para com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes concede a
Sua graça” (1Pe 5.5); “Diante das cãs [cabelos brancos] te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19.32); “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6.1-3); “Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, pois fazê-lo é grato diante do Senhor” (Cl 3.20); “Obedecei a vossos pastores, e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hb 13.17).
Sua graça” (1Pe 5.5); “Diante das cãs [cabelos brancos] te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19.32); “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6.1-3); “Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, pois fazê-lo é grato diante do Senhor” (Cl 3.20); “Obedecei a vossos pastores, e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hb 13.17).DIFERENÇA NOS ESTILOS MUSICAIS
Ao conversarmos com jovens crentes de diversas partes do país sobre os principais conflitos na área de gerações, são recorrentes os choques relativos a estilos musicais. O louvor é sempre apontado como a área de maior divergência entre os jovens e os mais velhos. O pastor Márcio Klauber Maia, autor do livro “O Caminho do Adorador” (Editora CPAD), acredita que isso aconteça por ser, geralmente, a área musical aquela em que o jovem começa a atuar na igreja. “São poucos os que começam no ensino ou na pregação. Normalmente, começam nos conjuntos musicais da mocidade ou em bandas. E é saudável que eles tenham oportunidade de se expressar em suas formas de trabalho”, afirma o jovem líder potiguar, que preside a União da Mocidade da Assembleia de Deus em Natal (RN).Excetuando alguns casos de estilos musicais que são extremamente agressivos ou sensuais em sua natureza,
e por isso são logicamente rejeitados na igreja, as divergências entre preferências musicais têm mais a ver com gosto mesmo do que com conteúdo. “Há várias respostas para as divergências de preferência entre estilos musicais. Elas podem se dar como reações doutrinárias a músicas de mais gingado que letra, que é uma crítica sadia; ou como cuidado com o que entendemos como serviço sagrado, o que também é importante; ou ainda pode amenizar-se ou desaparecer com o tempo, quando o ritmo que causou uma estranheza natural por ser novidade pode vir, num segundo momento, a se acomodar”, analisa o professor Alberto Fonseca, diretor teológico do Instituto Cristão de Pesquisas.
e por isso são logicamente rejeitados na igreja, as divergências entre preferências musicais têm mais a ver com gosto mesmo do que com conteúdo. “Há várias respostas para as divergências de preferência entre estilos musicais. Elas podem se dar como reações doutrinárias a músicas de mais gingado que letra, que é uma crítica sadia; ou como cuidado com o que entendemos como serviço sagrado, o que também é importante; ou ainda pode amenizar-se ou desaparecer com o tempo, quando o ritmo que causou uma estranheza natural por ser novidade pode vir, num segundo momento, a se acomodar”, analisa o professor Alberto Fonseca, diretor teológico do Instituto Cristão de Pesquisas.
Dentro da Assembleia de Deus, por exemplo, os chamados “corinhos de fogo”, em ritmo de forró, são geralmente bem-vindos, muito em razão de grande parte dos pastores mais antigos terem vindo do Nordeste, onde predomina o ritmo forró. “Mas, o contrário também existe. Alguns jovens têm preconceito com esses corinhos porque não gostam do ritmo deles, considerado brega por eles”, lembra o jovem Rolindo Marques (foto), 26 anos, da Geração Y e membro da Assembleia de Deus no Espírito Santo. “Sou sonoplasta e no final do culto incentivo os irmãos a apreciarem as canções que gosto”, conta Rolindo.
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