Dia 31 de outubro de 1517 foi a data escolhida por Martinho Lutero para divulgar suas 95 teses contra o papa e a Igreja Católica. Era o início da Reforma Protestante, que gerou o movimento evangélico.
Pregadas na porta da Catedral da cidade Wittenberg, Alemanha, os argumentos do ex-monge Lutero não pediam que a Igreja se dividisse, mas que passasse por uma reforma teológica, abandonando práticas que contrariavam as Escrituras Sagradas. Rejeitadas pelo Vaticano, foram o início do que seria mais tarde a Igreja Luterana. Entre as propostas de Lutero estava a de traduzir a Bíblia para que todos pudessem conhecer a Palavra de Deus. Até então isso era privilégio do clero. Foi uma verdadeira revolução no cristianismo. Lutero baseava-se em “5 pilares” que são usados até hoje para definir a fé protestante: “Somente a Escritura, somente a Fé, somente a Graça, somente Cristo e Glória somente a Deus”. Os ideais se espalharam pela Europa e encontraram eco em vários movimentos similares. Essa é a raiz das igrejas evangélicas que se espalham por todo o mundo até hoje. Embora pouco divulgada pelas igrejas no Brasil, o fato é que a Reforma ajudou a mudar a história. Prestes a completar cinco séculos, a Reforma continua inspirando milhares de cristãos no mundo inteiro. Em 2012, foi lançada pelo evangélico Orley José da Silva a campanha “500 anos de Reforma, 100 milhões de evangélicos no Brasil”. Segundo Orley, o número de evangélicos no Brasil hoje gira em torno de 50 milhões. Sua proposta é que cada crente do país se esforce para “evangelizar uma pessoa não cristã, levá-la a decidir-se por Cristo e a discipular” até 31 de outubro de 2017. Assim, no aniversário de 500 anos da Reforma teremos 100 milhões de evangélicos no Brasil. “É claro que somente isto não basta, precisamos urgentemente de um reavivamento bíblico, que reflita profundamente na espiritualidade, na moral e na ética, primeiro da igreja e depois da sociedade”, esclarece. Essas são as 95 teses que deram origem à Reforma: 1. Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência. 2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes). 3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência 4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus. 5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones. 6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria. 7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário. 8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos. 9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade. 10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório. 11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam. 12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição. 13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas. 14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor. 15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero. 16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança. 17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse. 18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor. 19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso. 20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs. 21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa. 22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida. 23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos. 24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena. 25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular. 26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão. 27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]. 28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus. 29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal? 30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão. 31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo. 32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência. 33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele. 34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos. 35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão. 36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência. 37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência. 38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina. 39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição. 40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto. 41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor. 42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia. 43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências. 44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena. 45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus. 46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência. 47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação. 48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar. 49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas. 50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas. 51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro. 52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas. 53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas. 54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela. 55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias. 56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo. 57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam. 58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior. 59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época. 60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros. 61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente. 62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. 63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos. 64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros. 65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas. 66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens. 67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda. 68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz. 69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas. 70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa. 71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas. 72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências. 73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências, 74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade. 75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura. 76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa. 77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa. 78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I Coríntios XII. 79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo. 80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo. 81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos. 82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante? 83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos? 84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito? 85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor? 86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis? 87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação? 88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis? 89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes? 90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes. 91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido. 92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!” sem que haja paz! 93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo “Cruz! Cruz!” sem que haja cruz! 94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno. 95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz. Fonte: Gospel Prime |
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Reforma Protestante completa 497 anos
Trinta pessoas são mortas e duas igrejas queimadas em Camarões
Nos dias 15 e 16 de outubro o grupo radical Boko Haram atacou nas cidades fronteiriças de Amchide e Limani, em Camarões, queimando duas igrejas e deixando mais de 30 pessoas mortas.
O ministro de Defesa do país, Edgar Alain Mebe Ngo’o, confirmou os ataques e relatou que os extremistas cruzaram a fronteira da Nigéria em veículos blindados e invadiram aldeias.
Os militares do país foram acionados e reagiram aos ataques matando 107 combatentes do Boko Haram e perdendo oito soldados que morreram no processo.
O site do Portas Abertas recebeu a informação de um residente de Amchide que os 30 civis mortos eram, em sua maioria, nigerianos e lembra que nos últimos cinco anos o Boko Haram tem travado uma verdadeira guerra na Nigéria onde milhares de pessoas já foram mortas.
Os ataques mais recentes foram divulgados na semana passadas depois que o governo nigeriano tentou assinar um acordo de cessar fogo com o grupo de terroristas. O acordo não foi cumprido e dezenas de nigerianos foram mortos.
Camarões faz divisa com a Nigéria tendo 1.240 milhas de fronteira. Essa foi a primeira vez que o grupo terrorista ultrapassou a divisão dos países e realizou ataques.
O ministro de Defesa do país, Edgar Alain Mebe Ngo’o, confirmou os ataques e relatou que os extremistas cruzaram a fronteira da Nigéria em veículos blindados e invadiram aldeias.
Os militares do país foram acionados e reagiram aos ataques matando 107 combatentes do Boko Haram e perdendo oito soldados que morreram no processo.
O site do Portas Abertas recebeu a informação de um residente de Amchide que os 30 civis mortos eram, em sua maioria, nigerianos e lembra que nos últimos cinco anos o Boko Haram tem travado uma verdadeira guerra na Nigéria onde milhares de pessoas já foram mortas.
Os ataques mais recentes foram divulgados na semana passadas depois que o governo nigeriano tentou assinar um acordo de cessar fogo com o grupo de terroristas. O acordo não foi cumprido e dezenas de nigerianos foram mortos.
Camarões faz divisa com a Nigéria tendo 1.240 milhas de fronteira. Essa foi a primeira vez que o grupo terrorista ultrapassou a divisão dos países e realizou ataques.
Missão Portas Abertas ajuda mais de 16 mil famílias no Iraque
A Missão Portas Abertas anunciou um grande avanço nos projetos sociais e evangelísticos realizados no Iraque.
Com o apoio de igrejas e organizações não-governamentais locais, houve a distribuição de 19.728 embalagens de alimentos e 8.700 kits de higiene a 16.035 famílias de refugiados no norte do país. Os artigos de socorro foram repartidos, principalmente, entre os cristãos deslocados internamente.
Por conta das ações violentas do grupo extremista ultrarradical Estado Islâmico (EI), nos últimos meses, centenas de cristão foram forçados a abandonar suas casas levando somente a roupa do corpo.
A Missão Portas Abertas e seus parceiros ajudaram cristãos refugiados em mais de 60 aldeias e cidades, nos últimos três meses. Erbil e Dohuk foram as regiões com o maior número de famílias ajudadas.
As doações
Os pacotes de alimentos distribuídos continham arroz, açúcar, óleo de cozinha, chá, frango enlatado e leite em pó.
Os kits de higiene eram compostos por sabão em pedra, sabão em pó e outros produtos de limpeza.
Muitas famílias receberam colchões, cobertores e travesseiros. Alguns refugiados em Erbil também foram apoiados com espaços para crianças, com água limpa, refrigeradores , instalações sanitárias, cozinha e geradores a gás.
Mais de 5.600 famílias receberam doações de roupas. Em preparação para o próximo inverno, a Missão Portas Abertas está distribuindo aquecedores . Mais de 730 já foram entregues.
IGOSPEL
"Não enterre seus sonhos com suas lutas!", diz o apóstolo
Ele afirmou que estamos vivendo em uma sociedade de mortos que perderam seus valores e na qual as pessoas valem por aquilo que têm no bolso. Isso é morte espiritual. "A morte espiritual é um processo que acontece na vida de muitas pessoas e precisamos vencer essa malignidade". Para isso é necessário:
1 - Deixar que o poder da fé traga a existência aquilo que nós olhamos e não enxergamos (Hb 11) -- Fé é crer contra a morte e contra as evidências. O diabo tem o poder da morte. Talvez você esteja indo para o cemitério porque perdeu a esperança, a esperança de ser feliz, de restaurar seu casamento, de ter um ministério, mas Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Ainda que esteja morto viverá".
O Apóstolo afirmou que existem muitas pessoas que, apesar de estarem na casa de Deus, estão chorando, porque perderam suas motivações, mas que o poder de ressurreição traz esperança e consolo. "Não chore e aprenda a celebrar o que ainda não aconteceu, porque ninguém pode frustrar os planos de Deus. Ele vai trazer a existência o que não existe. Não enterre os teus sonhos na terra das tuas lutas. Não chore! Não se desespere! Ainda não acabou. Encha o teu coração de fé! Aquele que tem fé vive poderosos milagres.
2 - O chamado para a vida faz com que a ressurreição invada os corpos - Jesus disse para o filho da viúva: "Levanta-te!". Jesus tem uma palavra certa e de poder. Cuidado para que no dia da tua angústia você não seja manipulado por vozes alheias! A voz de Jesus é perfeita. O que Deus tem pra fazer na sua vida é uma poderosa revolução. Deus vai te levantar para um
3 - O terceiro dia já chegou para a igreja - A ressurreição vai mudar o seu destino. O destino que o diabo traçou para a humanidade era matar, roubar e destruir; o diabo quer que você seja uma pessoa largada, acabada e quer nos roubar de uma vida abundante. Mas assim como o Senhor Jesus fez com a viúva, Ele vai fazer com sua vida e vai mudar a sua rota (Is 35). Você não vai para o cemitério, mas vai ter seu filho restituído.
Ele encerrou a ministração deixando 5 conselhos apostólicos para todos os que desejam viver o poder da vida:
1 - Para você, nada será definitivo -- nada é definitivo para quem tem o Espírito Santo. A última palavra na sua vida quem dá é o Senhor Jesus;
2 - Não se entregue à tristeza -- o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã;
3 - Nunca brigue com Deus -- aceite a vontade de Deus; ela é boa, perfeita e agradável, mesmo que você não entenda momentaneamente;
4 - Em tudo dai graças -- tenha um coração agradecido;
5 - Não desista nunca! -- você não é daqueles que se entregam, mas daqueles que permanecem em pé, e pela sua perseverança, você alcançará a promessa.
Mônica Vendrame - Redação iGospel
Fotos: Bruno Bros
domingo, 2 de novembro de 2014
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ESSA É A REGRA DO PT - Recrutador do Estado Islâmico diz que democracia "é para os infiéis"
- Reuters22.ago.2014 - O Estado Islâmico, grupo radical sunita que vem agindo com violência no Iraque e na Síria para impor a formação de um califado islâmico, divulgou um vídeo em que um jihadista
vestido de preto executa o jornalista americano James Foley
As condições impostas pelo islamita foram rígidas: nada de fotos e nem gravações em áudio. Ele também manteve seu nome verdadeiro em segredo, bem como seu país de origem, e só se dispôs a revelar que é árabe. Seu inglês é educado e ele fala com um sotaque britânico.
Ele se autodenomina Abu Sattar, parece ter por volta de 30 anos e usa uma barba preta cheia que chega até o peito. O bigode é raspado, assim como sua cabeça, e ele usa um robe preto até o chão. Ele guarda uma cópia do Alcorão, cuidadosamente enrolada em um tecido preto, em sua sacola de couro preto.
Abu Sattar recruta combatentes para a milícia terrorista do Estado Islâmico na Turquia. Islamitas radicais viajam do mundo todo para a Turquia para se juntar à "guerra santa" no Iraque ou na Síria e Abu Sattar examina seus motivos e a profundidade de suas crenças religiosas. Vários membros do Estado Islâmico recomendaram Abu Sattar para ser entrevistado – como alguém que poderia explicar o que o Estado Islâmico defende. Muitos o veem como um mentor ideológico.
Ele só concordou com uma entrevista depois de um período de hesitação. Mas depois de concordar com uma data e dizer que apontaria um local em tempo, ele desistiu do compromisso. No dia seguinte, contudo, combinou outro horário para o encontro, em um local público. Desta vez, ele apareceu: um homem de olhos castanhos atrás de óculos sem armação. Ele parece autoconfiante e combativo. Pediu um chá e, durante todo nosso encontro, ficou deslizando seu colar de contas de madeira para oração nas mãos.
Spiegel Online: As-salamu alaykum.
Abu Sattar: Você é muçulmano?
Spiegel Online: Por que isso importa? A religião é uma questão particular para mim.
Sattar: Então por que você disse "as-salamu alaykum"?
Spiegel ONline: Porque significa "a paz esteja convosco" e eu vejo isso como uma saudação amigável.
Sattar: Então você não é muçulmano. Eu sabia!
Spiegel Online: Por que o Estado Islâmico têm tanta necessidade de dividir o mundo entre fiéis e infiéis? Por que o Estado Islâmico vê tudo como preto ou branco, "nós contra o mundo"?
Sattar: Quem começou isso? Quem conquistou o mundo e tentou subordinar todas as culturas e religiões estrangeiras? A história do colonialismo é longa e sangrenta. E continua hoje, sob a forma da arrogância ocidental vis-à-vis a todos os demais. "Nós contra o resto do mundo" é a fórmula que impele o Ocidente. Nós, muçulmanos, estamos finalmente oferecendo uma resistência bem sucedida.
Avanço do Estado Islâmico provoca nova onda de violência no Oriente Médio
Sattar: Estamos seguindo a palavra de Alá. Nós acreditamos que o único dever da humanidade é honrar Alá e seu profeta Maomé, que a paz esteja com ele. Nós estamos implementando o que está escrito no Corão. Se conseguirmos fazer isso, então é claro que será um sucesso.
[Para os salafistas como Abu Sattar, o Corão é a única lei válida. Eles são literalistas e se recusam a interpretar a escritura, muito menos abstrair a partir dela. Abu Sattar e o Estado Islâmico idealizam a comunidade muçulmana que existiu durante a vida do profeta Maomé, acreditando que ela era o exemplo máximo da prática islâmica e que a religião só se expandiu rapidamente por esse motivo. O Estado Islâmico gostaria de ressuscitar esta interpretação e imitar os primeiros muçulmanos.]
Spiegel Online: Você acredita que aqueles que decapitam os outros são bons muçulmanos?
Sattar: Deixe-me perguntar uma coisa: você acredita que aqueles que lançam ataques aéreos em casamentos afegãos ou que invadem um país como o Iraque por motivos ilusórios são bons cristãos? Os responsáveis por Guantánamo ou Abu Ghraib são bons cristãos?
Spiegel Online: Você está se esquivando da pergunta. Os acontecimentos que você citou não foram empreendidos em nome da religião e foram duramente criticados no Ocidente. Mais uma vez: o que é um bom muçulmano para você? Que tipo de pessoas você está recrutando?
Sattar: Um muçulmano é uma pessoa que segue as leis de Alá sem questionar. A Sharia é nossa lei. Nenhuma interpretação é necessária, nem tampouco leis feitas pelos homens. Alá é o único legislador. Nós percebemos que há muitas pessoas, na Alemanha também, que percebem o vazio do mundo moderno e que anseiam por valores como os que são encarnados pelo Islã. Aqueles que são contra a Sharia não são muçulmanos. Falamos às pessoas que vêm até nós e avaliamos na base do diálogo quão profunda é sua fé.
[A Turquia é vista como um lugar-chave para o recrutamento do Estado Islâmico. Pessoas do mundo todo – da Europa, Estados Unidos, sul da Ásia e Ásia central – viajam para Istambul e estabelecem contato com os extremistas. De acordo com autoridades turcas, cerca de mil cidadãos do país também estão lutando pelo Estado Islâmico.
O governo em Ancara nega que esteja apoiando o Estado Islâmico, mas no passado permitiu que jihadistas viajassem para o Iraque e a Síria pela Turquia. Também há indícios de que os extremistas recebem alimentos, suprimentos médicos, armas e munição via Turquia e que terroristas feridos vêm sendo tratados em hospitais turcos.
Nos últimos três anos, a Turquia vem buscando ativamente a queda do autocrata sírio Bashar Assad e vem apoiando todos os grupos que lutam contra ele, inclusive grupos islamitas. No mínimo, ela tolerou as atividades de recrutamento do Estado Islâmico dentro da Turquia.
Abu Sattar olha ao seu redor de tempos em tempos como se estivesse sendo observado. Ele diz que pode continuar recrutando, mas é necessário "um pouco de comedimento".]
Arte UOL
Cidades sob controle do Estado Islâmico ou sob ameaça de ataques na Síria e Iraque
Spiegel Online: Estima-se que existam cerca de 1,6 bilhão de muçulmanos no mundo hoje. Muitos são bastante democráticos, alguns são liberais e outros conservadores e, apenas imagine, há muçulmanos heterossexuais e homossexuais entre eles. A maioria deles não compartilha da sua ideologia. Mas você age como se houvesse apenas um tipo de muçulmano, aquele que pensa como você. Isso é absurdo!
Sattar: A democracia é para os infiéis. Um verdadeiro muçulmano não é democrata porque ele não liga para as opiniões das maiorias e as minorias não o interessam. Ele só está interessado no que diz o Islã. Além disso, a democracia é uma ferramenta hegemônica do Ocidente e contrária ao Islã. Por que vocês agem como se o mundo inteiro precisasse de democracia? E no que diz respeito à homossexualidade, a questão é tratada com clareza pelo Corão. Ele diz que é proibida e deve ser punida.
Spiegel Online: Essas declarações ajudam a lançar uma suspeita sobre todos os muçulmanos. Em muitos países, eles estão sob pressão para se distanciarem do Estado Islâmico muito embora não tenham nada a ver com o terrorismo.
Sattar: E daí? Eles estão falando contra nós? (Risos) Acho que desfrutamos de muito mais apoio do que você gostaria de imaginar. Aqueles que demandam que os muçulmanos escolham lados estão totalmente certos. Nós vamos ainda mais adiante: todas as pessoas deveriam declarar se estão submetidas a Alá ou não. Aqueles que são contra nós são nossos inimigos e devem ser combatidos. Isso inclui as pessoas que se intitulam muçulmanas mas não levam suas vidas como tal - pessoas que bebem, que não rezam, que não jejuam, que estão constantemente mudando de parceiros e que não sabem recitar o Corão.
Jornalistas mortos pelo Estado Islâmico
Spiegel Online: Há muitos muçulmanos que escolheram esse estilo de vida de forma consciente.
Sattar: Isso pode ser verdade, mas não é a vontade de Alá. Quando um dia tivermos o poder, inshallah, no mundo inteiro, então a Sharia será imposta. Essas pessoas terão então que reparar seu comportamento.
[O fundamentalismo religioso é tão antigo quanto a própria religião. Mas o Estado Islâmico o está aplicando com as consequências mais brutais. Uma visão de mundo autorreferente que delineia claramente entre bom e mau, amigo e inimigo, torna fácil para seus seguidores encontrarem seu caminho em um mundo complicado. Os muçulmanos que interpretam o Islã de forma diferente em relação aos salafistas simplesmente são considerados infiéis, uma prática de excomunhão conhecida como "takfir". Ser declarado infiel, é semelhante a uma sentença à morte porque é proibido abandonar o Islã. Os extremistas também não demonstram escrúpulos em usar a religião para justificar crimes de guerra. Na visão de Abu Sattar, todos os meios são legítimos na luta pela "verdadeira fé". É uma abordagem que milhares de pessoas claramente consideram atraente.]
Spiegel Online: Vocês sequestram mulheres não muçulmanas e as transformam em escravas sexuais. Vocês crucificam ou decapitam pessoas de outras religiões, inclusive crianças. Como isso está de acordo com o Islã?
Sattar: Por que ninguém se incomoda com as muitas pessoas que o presidente sírio Bashar Assad tem em sua consciência? Mas agora que nós queremos estabelecer um califado, isso de repente é um problema? Para responder à sua pergunta: é dever de todo muçulmano lutar contra pessoas de religiões diferentes até que apenas Alá seja cultuado no mundo todo. Todos têm a oportunidade de aceitar Alá e ir para o caminho certo. [Recita em árabe do Corão, Sura 5, Verso 33] "O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos da terra."
Spiegel Online: A maioria dos não muçulmanos não está fazendo guerra contra ninguém. Bilhões de pessoas, independentemente de religião, vivem de forma pacífica umas com as outras, ou pelo menos próximas umas das outras.
Sattar: [Mais uma vez recita em árabe, desta vez a Sura 4, Verso 89] "Eles [os hipócritas] anseiam que renegueis a fé como eles renegaram, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente ou amigo até que tenham migrado pela Causa de Deus. Mas se eles se rebelam contra o Islã, capturai-os e matai-os onde quer que os acheis e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor."
Spiegel Online: Você está evitando a pergunta, confrontando uma realidade complexa com textos religiosos. Mas se você quiser mesmo conduzir uma discussão assim: o Corão também diz que não há obrigação na religião. Em outra passagem ele diz que ninguém deve "transgredir o devido equilíbrio" porque Deus não ama o desequilíbrio. O que vocês estão fazendo é uma transgressão do equilíbrio.
Sattar: Sim, isso está na segunda Sura. Mas ele também diz que se deve matar ou expulsar infiéis onde quer que eles estejam.
Esta é uma estratégia típica empregada pelos fundamentalistas: eles escolhem fontes que sustentam sua posição e ignoram aquelas que a contradizem.
[Abu Sattar diz que foi responsável pela entrada de "várias dezenas" de jovens no Estado Islâmico. Ele diz que eles foram separados rigorosamente de acordo com seus países de origem e que permaneceriam separados durante o treinamento nos campos em território sírio. Ao contrário de alguns relatos, ele enfatiza que não há treinamento em solo turco. Homens com experiência no campo de batalha, como aqueles que lutaram em lugares como Tchetchênia ou Afeganistão, são particularmente valorizados.
O Estado Islâmico se concentra exclusivamente no combate e na implementação de sua versão do Islã. As milícias rejeitam até mesmo mesquitas porque elas distraem da fé. Monumentos e obras de arte também são destruídos porque são vistos como ídolos.]
Spiegel Online: Na era dourada do Islã, havia música, dança, pintura, caligrafia e arquitetura. Mas vocês estão propagando um Islã sem cultura nem arte. É tempo de discutir o conteúdo religioso e encontrar uma interpretação moderna, você não acha?
Sattar: Não cabe a nós interpretar a vontade de deus. Houve erros e lapsos repetidos nas sociedades muçulmanas. O que você se refere como "era de ouro" foi um deles.
Spiegel Online: Então você deveria pelo menos ser a favor de permitir que as pessoas lessem o Corão em suas próprias línguas para que possam entender como devem viver. A maioria não é capaz de falar ou entender árabe. Você acredita que todos esses chamados para o combate e as mortes seriam bem recebidos se as pessoas fossem capazes de ler em suas próprias línguas?
Sattar: É a palavra de Alá da forma que está o Corão. Não temos permissão para traduzi-la. Não importa se o que diz é bem recebido ou não. Não temos permissão para questionar uma palavra sequer.
Spiegel Online: Vocês mantêm as pessoas ignorantes para aumentar o poder do Estado Islâmico. Esta é uma estratégia usada por todos os extremistas.
Sattar: Você tem seu ponto de vista e nós temos o nosso.
Spiegel Online: Mas vocês lutam contra todos aqueles que não compartilham do seu ponto de vista.
Sattar: Cristãos e judeus vão atrás daqueles que têm acesso a matérias-primas, mas impedem o acesso a elas. O petróleo é o melhor exemplo. Os EUA e seus aliados estão intervindo constantemente em nossos países apenas para defender sua prosperidade. De que forma isso é melhor? Não estamos lutando porque somos gananciosos e egoístas, em vez disso, estamos lutando por valores e pela moral.
Spiegel Online: Quando alguém olha para as ações de vocês no Iraque e na Síria, é difícil discernir a moral e os valores. A impressão que se tem é de que suas ações são motivadas por um complexo de inferioridade. O mesmo vale para seus recrutas: eles tendem a ser pessoas que sentem que não pertencem ao meio e veem uma oportunidade de viver suas fantasias de poder.
Sattar: Não é verdade que só as pessoas que vêm até nós não tiveram sucesso na vida. Entre elas há muitas pessoas com diplomas universitários, pessoas bem estabelecidas. Mas todas enxergam as desigualdades que nós, muçulmanos, vivemos, e querem lutar contra elas.
Spiegel Online: Você fala constantemente em luta. Vocês, muçulmanos, não costumam dizer que o Islã é uma religião de paz?
Sattar: Ela é quando as pessoas se submetem a Alá. Alá é misericordioso e perdoa àqueles que o seguem.
FONTE .http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/derspiegel/2014/11/02/recrutador-do-estado-islamico-diz-que-democracia-e-para-os-infieis.htm
sábado, 1 de novembro de 2014
Preocupação com os Irmãos
Saudades deles (2:17-20). Paulo e os que estavam com ele não foram embora de Tessalônica porque queriam. Antes, por causa da tribulação dos judeus invejosos, os irmãos os impeliram a saír de noite às pressas (Atos 17:5-10). Estando longe dos irmãos pelas circunstâncias, com grande amor Paulo e os outros faziam de tudo para poder estar com eles novamente, onde teriam motivo de alegria e glória perante Deus (2:17,19-20). Porém, Satanás os impediu, fazendo com que fosse necessário que pregassem o evangelho também para pessoas perdidas em outros lugares (2:18; veja 2 Timóteo 2:24-26; Atos 17:16; etc.).
Paulo envia Timóteo (3:1-5). Enquanto estavam separados, Paulo ficou preocupado com a saúde espiritual deles, posto que continuavam sendo perseguidos. Por isso, ele mandou Timóteo para servi-los "em benifício da [sua] fé". Como ministro do evangelho, o trabalho dele era de fortalecer os irmãos e encorajá-los a não se deixarem abalar por causa do sofrimento (3:1-3). A tribulação faz parte da vida cristã, e Timóteo precisava lembrá-los disso para que não desistissem na luta contra "o Tentador" (3:3-5; veja Filipenses 1:29-30; 2 Timóteo 3:12). Paulo lhes mandou Timóteo porque sabia que a pregação do evangelho é a única coisa capaz de dar ao homem o que é preciso para resistir a todos os ataques do diabo (veja João 8:31-36; Efésios 6:10-18).
Consolados pelas boas notícias (3:6-13). Quando ele voltou da Tessalônica, Timóteo trouxe melhores notícias do que haviam esperado. Visto que os irmãos continuavam firmes em Cristo, Paulo podia sentir alívio mesmo no meio de sua própria tribulação (3:6-8). Notemos que consolação e paz em Cristo não são o resultado de uma vida sem persegui-ções, e sim de uma vida cujo foco é o Senhor e o bem-estar dos servos dele (veja Filipenses 4:4-9; 1 Timóteo 2:1-4).
Sobremaneira alegres com estas notícias, Paulo e os outros reagiram com constantes ações de graças a Deus, pedindo ainda mais que Deus lhes concedessem maneira de estarem todos juntos novamente (3:9-11). Além das ações de graças, Paulo pediu que Deus ajudasse os tessalonicenses a continuarem crescendo em amor, a fim de que fossem inteiramente prontos para a vinda de Jesus (3:12-13).
A Derrota do Dragão (Apocalipse 12:1-17)
O capítulo 12 inicia uma nova parte do Apocalipse. Antes de começar esta lição, devemos relembrar, resumidamente, o que já passou. O primeiro capítulo serve de introdução ao livro, apresentando Jesus Cristo como a fonte desta revelação e como o Senhor eterno e poderoso. Os capítulos 2 e 3 contêm as cartas às sete igrejas da Ásia. Capítulos 4 a 11 mostram a revelação, por etapas, do plano de Deus para com os povos. Especialmente apresentam o Pai e o Filho no céu, recebendo a adoração de todas as suas criaturas (capítulos 4 e 5), os sete selos (capítulos 6 a 8, com o intervalo de consolo no capítulo 7), e as sete trombetas (capítulos 8 a 11, com o intervalo nos capítulos 10 e 11). A sétima trombeta encerra a revelação do mistério de Deus (10:7) com a grande celebração da vitória dos servos do Senhor. O resto do livro é uma apresentação ampliada dos detalhes dessa vitória. Não apresenta uma nova seqüência de acontecimentos, e sim uma vista mais próxima do que já fora revelado nos capítulos anteriores. O capítulo 12 mostra o poder dos servos de Deus sobre o diabo. Ele tenta de várias maneiras derrotar os fiéis, mas não consegue.
O Dragão Tenta Destruir o Filho (12:1-5)
12:1 – Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça,
Viu-se grande sinal no céu: Entramos agora nesta nova parte do livro, e ainda encontramos visões das batalhas espirituais ou celestiais. O que acontece na Terra é resultado das batalhas espirituais.
Uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça: Quem é esta mulher? Pelo fato que ela dará à luz o filho que se torna rei (12:5), ou seja, Jesus, alguns sugerem que esta figura representa a própria Maria, mãe de Jesus. Mas é uma visão celestial, e a figura aqui é maior do que Maria. Esta mulher representa o povo de Deus, como podemos perceber pela descrição dela. Ela é vestida do sol e tem a lua debaixo dos pés. O sol e a lua são os dois luzeiros principais dados por Deus para iluminar a Terra. O povo de Deus serve como luz no mundo de trevas (Mateus 5:14-16), revelando ao mundo a luz da revelação divina.
Vários outros fatos apóiam esse entendimento. A coroa de doze estrelas junta um símbolo de vitória (a coroa, ou stephanos) com um número (doze) simbólico do povo de Deus. É totalmente consistente com a linguagem do Velho Testamento pensar no povo de Deus dando à luz. Miquéias disse: “Apoderou-se de ti a dor como da que está para dar à luz? Sofre dores e esforça-te, ó filha de Sião, como a que está para dar à luz, porque, agora, sairás da cidade, e habitarás no campo, e virás até à Babilônia; ali, porém, serás libertada; ali, te remirá o SENHOR das mãos dos teus inimigos.... E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel , e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 4:9-10; 5:2; veja Isaías 54:1). Não é apenas o povo físico de Israel, nem apenas o remanescente israelita do cativeiro, pois os descendentes desta mulher são as pessoas obedientes em Jesus (Apocalipse 12:17).
12:2 – que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz.
Achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz: O povo fiel esperou durante muito tempo, ansioso para a vinda do Messias. Da primeira promessa messiânica, em Gênesis 3:15, às promessas a Abraão, Isaque e Jacó, às profecias nos últimos anos do Antigo Testamento, até a expectativa de fiéis como Simeão e Ana (Lucas 2:25-38), a esperança da chegada do Cristo crescia em Israel.
12:3 – Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.
Eis um dragão: O segundo sinal desta cena é de um dragão. Esta é a primeira de doze vezes que a palavra dragão aparece no Apocalipse. Não há dúvida sobre a identidade do dragão (12:9). Observemos o significado de suas características.
Grande: Ele é poderoso. Não tem poder absoluto, igual ao poder de Deus, como ficará evidente ainda neste capítulo. Mas, não devemos subestimar a força do Adversário.
Vermelho: Tem a cor de sangue, porque é o original homicida (João 8:44).
Com sete cabeças: Com a cabeça associamos a inteligência. O diabo é inteligente, capaz de seduzir e enganar. A primeira vez que aparece na Bíblia, é representada como uma serpente “mais sagaz que todos os animais selváticos” (Gênesis 3:1). A mesma astúcia continua ameaçando os servos de Deus no Novo Testamento (2 Coríntios 11:3).
Dez chifres: Os chifres reforçam a idéia de sua força. Animais usam seus chifres para lutar, e os chifres representam o poder militar de homens e nações (Daniel 8:3-8).
Nas cabeças, sete diademas: Diademas são adornos de realeza. A palavra aparece apenas três vezes no Novo Testamento, todas no Apocalipse. Aqui, são os diademas do dragão. Em 13:1, são os diademas da besta do mar. Em 19:12, são os muitos diademas do verdadeiro Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus.
12:4 – A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra: O Destruidor mostra o seu poder, lançando para a terra um terço das estrelas do céu. Certamente enfatiza o poder do dragão; possivelmente sugere seu poder para afligir e perseguir os fiéis. Uma profecia de Daniel emprega linguagem semelhante para mostrar o poder de um inimigo sobre os servos de Deus (Daniel 8:10,24). O dragão neste contexto perseguirá os fiéis. Mas, no momento, o interesse dele é direcionado ao filho que nascerá.
O dragão se deteve em frente da mulher...a fim de lhe devorar o filho quando nascesse: João nos apresenta com a imagem do dragão forte e faminto, olhando para a mulher grávida com um desejo enorme de matar e devorar o filho. Jeremias descreveu o rei da Babilônia como um monstro que devorou o povo santo (Jeremias 51:33-35). Mas aqui, encontramos algo mais profundo ainda. O diabo espera o nascimento de Jesus para devorá-lo. A encarnação de Jesus trouxe a batalha à Terra. Jesus assumiu a forma humana, com as suas fraquezas, para enfrentar o Adversário. Este fato torna Jesus unicamente qualificado para servir como nosso sumo sacerdote: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Ele voluntariamente se submeteu à vontade do Pai, e “a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2:7-8). O diabo fez de tudo para derrotar Jesus durante este período de vulnerabilidade. Não somente durante 40 dias de provação no deserto, mas durante toda a vida terrestre de Jesus, até à morte na cruz, Satanás tentou vencer o Filho de Deus. Ele viu a sua chance quando Jesus se fez carne, e esperava a chegada do Cristo com a vontade de devorá-lo. Ele não queria somente ferir o calcanhar (Gênesis 3:15). Ele queria dominar e destruir Deus na carne.
12:5 – Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono.
Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro: O filho é Jesus. Conforme diversas profecias do Velho Testamento, ele veio para reinar sobre as nações com o cetro de ferro. Salmo 2 é a passagem mais específica que fornece a linguagem deste versículo. É a profecia que confortou os cristãos perseguidos em Jerusalém (Atos 4:23-31). É uma das grandes profecias que alimentavam a esperança de Israel durante séculos antes do nascimento de Jesus. O propósito da vinda de Jesus focaliza o ponto de conflito com o diabo. Satanás aparece com suas cabeças, chifres e diademas, querendo se mostrar o verdadeiro rei do mundo. Mas ele sabe que a sua posição como rei nunca será estabelecida se ele não vencer o Messias. Toda a esperança diabólica de uma vitória do mal depende desta luta contra o filho que nasceu. Se ele conseguir devorar o Messias, o dragão se estabelecerá como o monarca dos reinos da terra.
E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono: Quem espera os detalhes do drama, com cada estratégia dos adversários e cada movimento de tropas, terá que procurar em outros lugares. Aqui, toda a vida terrestre de Jesus é resumida em um versículo que afirma a sua vitória absoluta. Do nascimento até à coroação no céu, onde Jesus atualmente senta à destra do Pai no Santo dos Santos, a missão bem-sucedida de Jesus é resumida neste versículo (veja Atos 2:22-36; Hebreus 9:12). Sem entrar em pormenores, este versículo se torna um dos mais poderosos da Bíblia. Pela sua vida perfeita, a sua morte sacrificial e a sua ressurreição de entre os mortos, Jesus é totalmente vitorioso sobre o diabo! Antes de entrar em mais detalhes sobre o dragão e seus servos, ele quer nos lembrar que o verdadeiro Rei e Vencedor é o Senhor Jesus Cristo.
O Dragão Tenta Destruir a Mulher (12:6)
12:6 – A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.
A mulher, porém, fugiu para o deserto: Ela se encontra diante do dragão furioso e frustrado. Não conseguiu destruir o filho. Agora, pode apenas tentar destruir a mulher. Mas esta tentativa, também, leva à frustração do dragão. A mulher – o povo de Deus, os servos de Jesus – foge para o deserto por um período.
O deserto! Moisés fugiu para o deserto quando o rei do Egito queria matá-lo (Êxodo 2:15-22). O povo de Israel saiu da opressão egípcia e foi para o mesmo deserto (Êxodo 13:17-18). Elias fugiu da ira de Jezabel, foi ao deserto, e foi conduzido até Horebe (1 Reis 19:1-8).
Aqui, a mulher fugiu para o deserto para escapar da ira do dragão.
Onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem: Deus providenciou a proteção da mulher. Deus protegeu Agar e Ismael no deserto (Gênesis 21:17-20) e sustentou Eliasdurante o seu conflito com Acabe e Jezabel (1 Reis 17) e na sua fuga ao deserto (1 Reis 19). Aqui, Deus sustenta a mulher. Observe que o verbo está no plural, (“a sustentem”), dando para entender que o Pai e o Filho providenciam as necessidades da mulher.
Durante mil duzentos e sessenta dias: De novo, o período de três anos e meio (360 dias por ano). Um tempo curto de tribulação, mas em que o povo de Deus se beneficia da proteção especial do Senhor.
O dragão não conseguiu destruir a mulher. A sua frustração aumenta.
O Dragão Peleja contra Miguel (12:7-12)
12:7 – Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;
Houve peleja no céu: Deus abre, mais ainda, a cortina para mostrar a batalha espiritual que garante a vitória dos fiéis. Esta vitória dos servos de Deus no céu reforça o resultado da vitória de Jesus sobre o pecado e a morte (versículo 5), como veremos no versículo 11.
Miguel e os seus anjos: Miguel (seu nome significa “Quem é semelhante a Deus?) é citado por nome cinco vezes na Bíblia, sempre como representante de Deus nas batalhas contra os inimigos do Senhor:
● Contra os príncipes dos persas e dos gregos (Daniel 10:13,20-21).
● Como defensor do povo de Deus (Daniel 12:1).
● Como arcanjo de Deus lutando pelo corpo de Moisés (Judas 9).
● Aqui, como líder do exército celestial contra o diabo e seus anjos.
Apesar das doutrinas de alguns grupos religiosos, a Bíblia não diz que Miguel é Jesus. Jesus aparece neste capítulo como o filho varão (5), Deus (cf. o comentário sobre o verbo plural acima – 6), o Cristo de Deus (10), o Cordeiro (11) e Jesus (17). Nem aqui, nem em outro lugar, encontramos alguma prova que identifica Miguel como Jesus. Quando chegamos à vitória de Miguel e os seus anjos nos próximos versículos, lembramos que é um representante de Deus que vence o diabo. Se os servos do Senhor têm poder para derrotar Satanás, muito mais o próprio Senhor será vitorioso.
Pelejaram contra o dragão...e seus anjos: O diabo não conseguiu devorar o filho. A mulher escapou dele, sob a proteção divina. Agora enfrenta o exército de Miguel. Tem todo o apoio de seus anjos. Como entender esta batalha? Há diversas explicações, incluindo:
1. Uma batalha literal em que o diabo tentou invadir o céu, depois da ascensão de Cristo, para vencer o filho varão. Se fosse literal, além de desviar da natureza figurada do livro, apresentaria uma nova doutrina sobre a derrota de Satanás. A vitória sobre o diabo seria pela força de Miguel e seus anjos, e não pela eficácia do sangue de Jesus. Qualquer interpretação que nega a vitória total de Jesus deve ser rejeitada.
2. Uma batalha primeva em que Satanás e seus anjos fossem derrotados e expulsos do céu. Mas o contexto liga esta derrota do diabo à vitória de Jesus na cruz.
3. Uma batalha simbólica, da mesma forma de outras cenas simbólicas, dando aos fiéis a confiança da vitória sobre o adversário. Esta explicação se enquadra melhor no contexto do livro. A batalha aqui seria parecida com as de Daniel 10, símbolos espirituais para consolar os fiéis.
12:8 – todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles.
Não prevaleceram: Mais uma derrota para o diabo. Não devorou o filho varão. Não alcançou a mulher quando fugiu para o deserto. E agora, perdeu a sua batalha contra Miguel.
Nem mais se achou no céu o lugar deles: O resultado desta batalha é importante. O diabo perdeu e saiu enfraquecido. O poder dele depois da vitória de Jesus na cruz é menor do que o poder que tinha anteriormente. Qualquer aspiração de Satanás de dominar os servos de Deus, ou até de vencer o próprio Cristo, foi negada pela vitória de Jesus e a vitória resultante de Miguel. Os versículos seguintes frisarão alguns aspectos importantes desta derrota do diabo.
12:9 – E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.
Foi expulso o grande dragão...sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos: Tentou se exaltar. Desafiou as forças do céu. Mas o dragão perdeu e foi lançado fora. Os seus anjos, também, perderam e foram expulsos. Qualquer sofrimento que eles infligem aos homens na terra será na capacidade de perdedores, limitados pelo poder superior dos servos de Deus.
A antiga serpente: Desde a primeira vez que Satanás aparece na Bíblia, ele é descrito como uma serpente, destacando a sua sagacidade (Gênesis 3:1). É o mesmo que tentou Eva e continua lutando contra e seduzindo os homens desde o princípio.
Diabo: Do grego diabolos, significa acusador, difamador, caluniador. A palavra bem descreve o caráter e o procedimento do dragão.
Satanás: Este nome quer dizer adversário. O dragão é o inimigo que procura derrotar e destruir os homens e se opõe a Deus e a todas as coisas boas e santas.
O sedutor de todo o mundo: Satanás seduz as pessoas ao erro. Desde a primeira vez que ele aparece na Bíblia (Gênesis 3), tem enganado os homens para os induzir ao pecado (1 Timóteo 2:14). Ele procura seduzir todas as pessoas. O mundo, aqui, se refere ao mundo habitado, às pessoas do mundo.
Foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos: Devido à vitória de Jesus na morte e ressurreição, o diabo não tem o mesmo poder de antes. Quando chegou em Jerusalém na semana da Páscoa para ser crucificado, Jesus disse: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (João 12:31) e “o príncipe deste mundo já está julgado” (João 16:11). Frustrados pelas derrotas já sofridas, ele e seus anjos tentarão derrotar os habitantes da terra.
Este trecho esclarece o significado de outras passagens que falam sobre a vitória de Jesus sobre o diabo. Na sua morte e ressurreição, Jesus venceu Satanás. O autor de Hebreus diz de Jesus: “para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hebreus 2:14-15). Jesus triunfou dos principados e potestades na cruz (Colossenses 2:15). “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8). Jesus já venceu. O diabo já perdeu. Ele não tem mais o mesmo poder de antes. Quando foi derrotado por Miguel, como resultado da vitória de Jesus, restou somente a possibilidade de afligir as pessoas na terra. Como um exército que perde e se retira do campo da batalha, atacando com raiva as pessoas desprotegidas que encontram no caminho para casa, o diabo e seus anjos são expulsos do céu e conseguem apenas afligir os que habitam na terra (versículo 12). O fato de o diabo ainda agir na terra não nega a vitória total de Jesus. Satanás foi derrotado, e jamais terá a vitória.
12:10 – Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.
Ouvi grande voz do céu: O anúncio da vitória ressoa pelo céu.
Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo: Como observamos no 11:15, não devemos distorcer versículos como este para sugerir que Deus não possuía a salvação, o poder, o reino ou a autoridade. As pelejas apresentadas neste capítulo representam as lutas entre os fiéis e os servos do diabo que vêm acontecendo desde o princípio. A vitória de Jesus é absoluta e eterna. Deus revelou estas coisas a João, e ele as transmitiu a nós, para oferecer o consolo que os servos na Terra precisam.
Pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus: O diabo e seus servos – sejam reis ou sejam nações inteiras – podem atacar, afligir e até matar os discípulos do Senhor, mas nunca podem vencer as pessoas que realmente confiam em Deus. Jesus vence. A mulher é protegida. Miguel e seus anjos vencem. O diabo não possui autoridade, pois todo o poder pertence a Deus. Satanás foi expulso do céu. O ponto aqui não é de explicar ou desenvolver alguma doutrina elaborada sobre o diabo, o que ele fazia no céu, exatamente quando ou como foi expulso, etc. O ponto é que os servos de Deus têm a vitória sobre o Adversário! Devido à vitória de Jesus sobre o pecado e a morte, o poder do diabo ficou mais restrito. Ele acusava os irmãos diante de Deus (cf. Jó 1:1 - 2:7). As vitórias sobre os demônios durante o ministério de Jesus e dos seus discípulos demonstravam o poder divino para vencer o próprio diabo (Lucas 11:20-23; 10:17-18). Como profetizado milhares de anos antes, Jesus pisou na cabeça da serpente (Gênesis 3:15).
12:11 – Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.
Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro: A salvação vem pela graça mediante a fé (Efésios 2:8), mostrando a obra divina e a resposta humana. A vitória sobre o diabo e seus anjos também depende da obra divina e da resposta dos servos. O sangue do Cordeiro é absolutamente fundamental à vitória. Nenhuma doutrina que omite a cruz nos leva ao galardão preparado por Deus. O único caminho é Jesus (João 14:6), o único evangelho é a mensagem de “Jesus Cristo e este crucificado” (1 Coríntios 2:2), e o único meio pelo qual obtemos a redenção é o sangue do Filho Amado (Efésios 1:6-7).
E por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida: A resposta dos servos, os irmãos (versículo 10), envolve uma dedicação total ao Senhor. Nesta descrição da obediência dos fiéis, encontramos as exigências básicas do discipulado dadas por Jesus em Marcos 8:34:
1. “A si mesmo se negue” – “não amaram a própria vida”.
2. “Tome a sua cruz” – “mesmo em face da morte”.
3. “E siga-me” – “por causa da palavra do testemunho que deram”.
Nas batalhas espirituais, a vitória exige sacrifícios – o sacrifício de Jesus e os sacrifícios feitos pelos seguidores dele. Como Jesus acrescentou em Marcos 8:35, “Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á.” Os vencedores no Apocalipse 12 são aqueles que mantinham a sua fé e confessaram o seu Senhor independente de perigos, perseguições e ameaças de morte. Não procuraram a morte. Não amaram a morte. Mas não amaram as suas vidas. Entregaram-se totalmente ao Senhor, e deixaram Deus usá-los – na vida ou na morte – conforme seu propósito. Nesta atitude encontramos verdadeira fé e plena confiança no Senhor. “Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos” (Hebreus 3:14; cf. 10:23). Esta é a confiança que supera o fogo de provações sem vacilar, e recebe a salvação preparada (1 Pedro 1:3-9).
Este trecho oferece confiança a todos os fiéis, e deve nos ajudar nas nossas batalhas contra o pecado. Jesus venceu! O diabo perdeu. Nós podemos e devemos ter confiança da nossa salvação: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1 João 5:13). Se não temos esta confiança, devemos olhar bem para os nossos próprios corações e responder algumas perguntas críticas: Realmente cremos em o nome do Filho de Deus? Negamos a nós mesmos? Seguimos Jesus conforme a palavra dele, até a morte? Ele é fiel para cumprir as suas promessas e nos guardar até o fim. Somos fiéis em seguí-lo?
12:12 – Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.
Por isso, festejai, ó céus: Outra festa, bem diferente da festa no intervalo do capítulo 11. Quando a besta “venceu” as testemunhas, todos os povos da terra fizeram sua festa. Mas a sua vitória durou apenas três dias e meio, e a sua festa acabou. Na batalha eterna, os servos do Senhor vencem e participam de uma festa no céu. Esta vitória é eterna, e a festa, também.
A festa no capítulo 11 acabou porque as testemunhas subiram. A festa aqui começa porque o diabo desce – ele foi lançado para a terra. Depois da subida das testemunhas, houve alegria no céu. Mas a descida de Satanás não traz alegria aos que habitam na terra. Ele só traz dor e sofrimento.
Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera: A terra e o mar representam a sociedade humana, a esfera de ação do diabo. É do mar e da terra que subirão as bestas, os principais servos de Satanás, no próximo capítulo. Os homens que vivem na terra sofrerão devido à grande ira do diabo derrotado. Já encontramos uma cena da dor infligida pelo diabo e seus servos na quinta trombeta (9:1-12). Como naquele caso, os homens na terra sofrem dano.
Sabendo que pouco tempo lhe resta: Ele já perdeu a batalha principal, e agora vai perdendo as batalhas conseqüentes. Qualquer poder que o diabo possui é limitado. O tempo para exercer seu poder é, também, limitado. Tudo está chegando ao fim, quando não terá mais condições de derramar a sua cólera sobre os homens na terra.
Antes de prosseguir, vamos observar o placar até este ponto no capítulo 12. O diabo foi contra o filho varão e perdeu. Queria pegar a mulher, e não conseguiu. Pelejou contra Miguel e perdeu. Já perdeu três vezes, e o capítulo não acabou ainda!
O Dragão Persegue a Mulher (12:13-16)
12:13 – Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão
Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão: Pode ser uma nova fase de perseguição da igreja, ou pode ser que João continua o relato do aspecto terrestre da batalha onde parou no versículo 6. De qualquer forma, a mensagem é a mesma. Ele persegue a mulher, o povo de Deus.
12:14 – e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente
Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto: Esta figura da proteção do povo da perseguição pelo diabo vem diretamente de Êxodo 19:4, onde Deus falou com Moisés sobre a libertação dos israelitas: “Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim”. Isaías empregou a mesma figura para consolar os fiéis de Judá: “mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40:31).
Onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente: O deserto representa o lugar onde o povo encontra proteção. Os israelitas foram protegidos, longe do alcance dos egípcios, no deserto de Sinai. Deus os sustentou, e aqui promete sustentar a mulher quando esta foge do diabo. O período é da mesma duração citada no versículo 6, um tempo limitado de angústia. Confiando no Senhor, estes servos fiéis se escondem em Deus: “...a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Colossenses 3:3).
12:15 – Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio.
A serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio: O diabo não alcança a mulher e, em desespero, ele lança água da sua boca atrás dela. A figura de enchentes para representar ameaças, perseguições e castigos é comum no Velho Testamento. Isaías falou sobre “o dilúvio do açoite” (28:15,18). Ele descreveu a ameaça da Assíria inundando Judá (8:7-8). Jeremias 47:2 emprega a mesma figura para descrever o castigo da Filístia. Daniel profetizou sobre a destruição de Jerusalém, dizendo que “o seu fim será num dilúvio” (9:26). Naum usou a mesma linguagem quando falou da destruição de Nínive (1:8).
A imagem deste rio de água saindo da boca da serpente reforça a idéia da destruição que vem como resultado das mentiras, acusações e falsas doutrinas que o diabo profere. O que sai da boca de Satanás, desde a primeira vez que nós o encontramos nas Escrituras, tem o propósito de destruir as pessoas que o ouvem.
Muitas passagens falam da segurança dos fiéis, mesmo quando os rios transbordam e os ameaçam. Davi bem expressou o sentido desta confiança quando disse: “Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento” (Salmo 32:6-7). Jesus fez um contraste entre a casa dos insensatos e a dos prudentes. As duas enfrentam a mesma ameaça de rios transbordantes, mas somente as casas dos prudentes resistem (Mateus 7:24-27).
A fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio: O diabo arroja as águas de um rio atrás do povo de Deus, tentando destruí-lo.
12:16 – A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca.
A terra, porém, socorreu a mulher, e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca: Da mesma maneira que terra seca absorve a água de um rio (Jó 6:15-20), a terra absorve a ira e o engano da serpente, lançados atrás da mulher. Entendendo a terra como o mundo, ou seja, os ímpios, encontramos aqui uma figura interessante e realista. O diabo tenta atingir a igreja com a água da sua boca, mas acaba prejudicando os perversos, os incrédulos que não servem a Deus. Ele gostaria de enganar os servos de Deus, mas são os servos do próprio diabo que engolem as suas mentiras. Os servos de Deus podem sofrer diante da ira da serpente, mas recebem a proteção e as bênçãos do Senhor. Os servos do diabo podem achar algum prazer passageiro no pecado, mas absorvem a ira dele e acabam sem nenhum benefício real. Todos nós devemos refletir bem nesse contraste. Satanás pode oferecer “prazeres transitórios do pecado”, mas Deus oferece o verdadeiro galardão (Hebreus 11:25-26).
O Dragão Persegue os Descendentes da Mulher (12:17)
12:17 – Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.
Irou-se o dragão contra a mulher: A frustração do diabo aumenta! Não conseguiu devorar Jesus. Perdeu na batalha contra Miguel e foi expulso do céu. Não conseguiu destruir o povo de Deus como um todo. Que frustração!
Foi pelejar com os restantes da sua descendência: Agora, resta somente a possibilidade de vencer, individualmente, os descendentes dela. Jesus é “o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29; cf. Hebreus 2:11). Estes descendentes são bem identificados nas descrições dadas aqui:
1. Os que guardam os mandamentos de Deus: Os servos fiéis e obedientes. Para ter comunhão com o Senhor, é necessário ser obediente (João 14:15,23-24; 1 João 2:3-6).
2. E têm o testemunho de Jesus: Os verdadeiros descendentes da mulher e irmãos de Jesus são aqueles que mantêm a palavra do Senhor, mesmo diante das perseguições (2:13). Jesus chamou os apóstolos para servirem de testemunho no meio de suas perseguições: “...por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios” (Mateus 10:18; cf. Lucas 21:12-13; Atos 23:11). Os fiéis não se envergonham do testemunho de Jesus (2 Timóteo 1:8). A mensagem é simples mas essencial para a salvação dos homens: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho” (1 João 5:11).
Este versículo não revela a conclusão da batalha. O dragão é um perdedor em todas as batalhas anteriores – contra o Filho, contra Miguel e contra o povo coletivo de Deus. Agora ele vai contra os indivíduos. Cada cristão pode resistir e vencer (1 Pedro 5:8-9; Tiago 4:7-8), mas o resultado destas batalhas individuais não é garantido. Cada servo enfrenta sua própria batalha, com todo o apoio de Deus (Romanos 8:31,37), mas a vitória de cada um depende de sua própria obediência e fidelidade. Que desafio!
Como seria a batalha contra os cristãos daquela época? É isso que os próximos capítulos revelam. O dragão lutará com toda a sua força, contando com a ajuda dos seus aliados. Somente aqueles que continuarem fiéis até a morte terão a vitória (2:10-11).
E se pôs em pé sobre a areia do mar: Este comentário prepara o palco para a próxima etapa do trabalho do dragão. Na peleja com os fiéis, ele vai trazer os seus servos maus, o primeiro sendo a besta do mar que emerge no início do capítulo 13. Ele está pronto, posicionando-se na beira do mar para receber a besta.
Conclusão
O capítulo 12 inicia a parte do livro que explica o cumprimento do mistério de Deus, que encerrou-se na sua forma resumida com a sétima trombeta. O diabo aparece, ansioso para vencer Jesus e todos os seus discípulos, tanto no céu como na terra. Mas, batalha após batalha, ele sofre derrotas. Não vence o Filho de Deus; não destrói o povo de Deus; perde na peleja com Miguel e é lançado à terra frustrado e irado. Resta somente a possibilidade de ele vencer, individualmente, alguns dos discípulos de Cristo. Nos capítulos seguintes, ele chamará os seus aliados para tentar destruir os cristãos, mas estes têm o consolo da presença do Senhor dando-lhes força para vencer.
ESTUDOS DA BÍBLIA
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