A cada ano milhares de brasileiros se
convertem e ingressam numa igreja evangélica. Mas, também, a cada ano,
muitos abandonam suas igrejas, fazendo-as parecer um imenso corredor:
muitos entrando pela porta da frente; um bom tanto deles saindo pela
porta dos fundos.
Conversando com os “desviados” (é
assim que nós os chamamos), ouvimos diversas explicações. Alguns dos
motivos apresentados até que são relevantes; outros, porém, são meras
desculpas. Mas, no fundo nós sabemos que “… nada pode nos separar do amor de Deus“; em outras palavras, nada é suficientemente forte para afastar da casa de Deus um verdadeiro filho de Deus.
Este fenômeno, no entanto, não é novo.
Se considerarmos que a igreja cristã nasceu na manhã da Páscoa, no dia
da ressurreição de Jesus, então, à tarde daquele mesmo dia ela já tinha
dois “desviados”. Leia atentamente o relato bíblico:
13 – E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
14 – E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.
15 – E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.
16 – Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.
Lucas 24:13-16
Aos que abandonaram suas igrejas ou
estão pensando em fazê-lo, quero dizer-lhes as mesmas palavras de Jesus
àqueles dois discípulos a caminho de Emaús: Vocês são LOUCOS E DUROS DE
CORAÇÃO! Sei que estas palavras são pesadas, mas é exatamente isto que
significa a frase de Jesus: “Néscios e tardos de coração para crer…”.
Porque Jesus foi tão severo com eles?
Porque seus motivos para abandonar a igreja eram banais e fruto de seus
corações endurecidos.
Inacreditavelmente, estes mesmos motivos podem ser encontrados nas conversas com os “desviados”.
As palavras de Cleopas e de seu
companheiro de viagem revelam-nos toda a verdade de seus corações. Vamos
analisar o texto? Vemos ver quais motivos levaram estes dois a fazer
tal loucura?
1o Motivo – Dar ouvidos à conversa fiada (vs. 13-14)
Para que alguém se converta e una-se a
uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas igrejas diferentes,
colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe
entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre
numa hora de aflição, alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim
por diante.
No entanto, quando alguém chega a se
afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de uma única pessoa. Muitas
vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e que se
fez seu amigo. Alguém que conversa muito ele, mas, ao invés de o
encorajar, como recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.
Repare no texto bíblico: “Naquele
mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús,
distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de
todas as coisas sucedidas”.
O que havia em Emaús?
Nada! Emaús era uma aldeia tão pequena e inexpressiva, em termos
históricos, que só sabemos que ela existiu por causa deste relato
bíblico; mas, mesmo que Emaús fosse uma grande cidade, o quê poderia
haver lá que fosse mais importante que a notícia da ressurreição? Nada!
Absolutamente, nada!
A verdade é que, enquanto a igreja
estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os últimos
acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois
discípulos estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús.
Abandonaram a igreja.
Porque? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto bíblico relata, eles “… iam conversando” pelo caminho.
O texto bíblico não diz quem desviou
quem, mas, como a repreensão de Jesus foi muito severa e somente o nome
de um deles é citado, não corremos muito risco em afirmar que Cleopas
era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.
Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas”
em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus,
pessoas que querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras
desculpas, precisam de alguém que lhe dê ouvidos, alguém que concorde
com ele e, de preferência, que saia da igreja junto com ele, para que
ele se senta menos mal e culpado.
2o Motivo – Cegueira espiritual (vs. 15-16)
O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare: “Aconteceu
que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e
ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o
reconhecer”.
Eles estavam tão compenetrados em si
mesmos, tão envolvidos em suas próprias desculpas e justificativas, tão
convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o Cristo
ressurreto que caminhava com eles.
Imaginem o ridículo da situação. Iremos
ver, logo adiante, que eles não aceitaram a notícia da ressurreição.
Provavelmente estavam dizendo: Esta coisa de ressurreição é coisa de louco! É histerismo coletivo! E, ali ao seu lado, estava aquele de quem eles estavam falando.
Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias?”.
As pessoas que abandonam o Caminho
encontram-se em condições espirituais semelhantes, isto é, cegos. Estão
tão preocupadas consigo mesmos que, literalmente, se tornam incapazes de
perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam
que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem
papel de ridículos ao discutirem temas sobre os quais não tem o menor
conhecimento e ao classificarem como fanáticos ou histéricos os que
ficaram firmes em suas igrejas.
3o Motivo – Tristeza (vs. 17)
“Então, lhes perguntou Jesus: Que é
isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E
eles pararam entristecidos”. Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro!
Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e Barrabás lado a lado?).
Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?).
E, pelos problemas do grupo de Jesus (Como
é que Pedro, que era tão valente, não morreu de vergonha por negar o
Mestre três vezes? E quanto aos demais, não se acovardaram também,
deixando o Cristo padecer sozinho? E as mulheres, então, que na hora da
crucificação até que foram valentes, mas, agora, vêm com esta história
de que viram e conversaram com anjos, parecendo loucas, alucinadas?).
Estavam tristes por muitos motivos. Por isso não puderam suportar a pressão. A Bíblia diz que “… a alegria do Senhor é a nossa força”.
Crente triste é crente fraco! E, quando estamos fracos, temos a
tendência de nos isolarmos, de fugir, de virar a mesa, de abandonar a
carreira da fé.
Cuide-se, meu irmão. Não se entristeça!
Nem com as autoridades, nem com a ingratidão do povo e, muito menos
ainda, com sua igreja, pois todas as igrejas do mundo são iguais: são
formadas por seres humanos fracos e frágeis; valentes numa hora,
covardes noutra; maravilhosos num instante, desprezíveis noutro;
inspiradores em certas atitudes, desastrosos em outras.
É verdade que “… toda igreja tem problemas, que nenhuma é perfeita”. Logo, tem a obrigação de se esforça para manter a comunhão do corpo e a unidade.
Por outro lado, no entanto, nenhum
crente tem o direito de ficar triste por causa dos problemas de sua
igreja, a ponto de abandoná-la. Deve, sim, orar, jejuar e promover a
santidade do corpo, com paciência e amor.
4o Motivo – Saudosismo (vs. 19)
“És o único, porventura, que, tendo
estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes
perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno,
que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.
Jesus falou diversas vezes que iria
voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras maiores do que
as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois
aquele “… que era varão profeta, poderoso em obras e palavras…” havia morrido. Jesus já era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.
O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah!
No tempo daquele outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah!
Antigamente a Igreja orava mais, buscava mais a presença de Deus. Ah! No
tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de Jesus…
E, assim vão caminhando e se
distanciando, sem entender que o poder de Deus está à disposição de todo
aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do
seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora.
É interessante observar que foi
exatamente no momento do maior dos milagres de todos os tempos, a
ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado.
Meu irmão, você acha que sua Igreja anda sem poder?
Cuidado! Pode ser que você esteja virando as costas e esteja perdendo
de ver as maravilhas de Deus. Mas, se for mesmo verdade que sua igreja
anda assim, meio sem poder, não a abandone nesta hora difícil.
Seja você aquele que vai iniciar um
incêndio espiritual ali. Dedique-se ao estudo da Palavra de Deus, à
oração e ao jejum, às boas obras e ao amor fraternal. Pague o preço. Não
use isto como desculpa, pois, pode ser que quem está frio e sem poder
seja você mesmo.
5o Motivo – Perda da esperança (vs. 20-21)
“Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
Naquela época os defuntos eram colocados
em cavernas e não enterrados, como fazemos hoje em dia, e a morte era
oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento. Tudo
isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como
diagnosticar os casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a
morte era decretada e acabava-se qualquer raio de esperança dos amigos e
parentes.
Cleopas e seu amigo haviam depositado
todas as suas esperanças em Jesus, mas ele morreu. E, após três dias do
seu sepultamento, suas esperanças se foram.
Muitas pessoas abandonam suas igrejas
porque perderem a esperança. Toda igreja passa por crises e nestas
épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se
apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”, sempre anunciando que “há uma nuvem escura sobre a Igreja”, que Deus “está pesando a mão”, que “há pecado na igreja”, etc, e tal.
Desconhecem a história da Igreja Cristã, que já passou por verdadeiras crises e superou cada uma delas, pois “Maior é o que está em nós, que aquele que está no mundo”. Esquecem que “… em Cristo, somos mais que vencedores”.
As coisas andam feias em sua Igreja?
Arregace as mangas e ajude aqueles poucos que ainda estão lutando. Se
você parar de reclamar, já está ajudando. Mas, se resolver colocar a mão
na massa, a coisa vai!
Mesmo que sua Igreja já tenha morrido, Deus a pode ressuscitar, pois, no dicionário de Deus não consta a palavra IMPOSSÍVEL.
A esperança é a última que morre, mas, a
nossa ressuscitou ao terceiro dia! Cuide-se para não perder a
esperança! Olhe sua Igreja com olhos espirituais; procure ver o que ela
será, pela graça de Deus e não sua situação atual.
6o Motivo – Decepção (vs. 21)
“Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
Quantas vezes Jesus afirmou que seu
reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não veio para formar um
exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma
dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam.
Apesar disto, os apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e
enfrentar os romanos e “redimir” (libertar) Israel.
Havia, é claro, um interesse pessoal em
cada um deles, para acreditar nisso. Como amigos íntimos do Mestre,
certamente eles seriam nomeados generais, ministros, secretários. Imagine,
um grupo de pescadores analfabetos nomeados para os altos escalões do
novo governo, o governo de Jesus. Fantástico, não é mesmo?
Mas, eles estavam confusos. Jesus nunca disse isso, nunca lhes deu qualquer esperança neste sentido.
Ora, a Bíblia diz que quem crê em Jesus
jamais será confundido. O quê aconteceu com os apóstolos, para ficaram
tão confusos? Eles deixaram de ouvir as palavras de Jesus e passaram a
acreditar em suas próprias ambições e devaneios.
Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas, como chegam a este ponto?
Quando deixam de ouvir as verdades de
Deus para ouvir seus próprios corações. Quando enganam a si mesmos,
afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa, quando, no
fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais.
A Bíblia diz que só há um mediador entre
Deus e os homens, Jesus. Porém, infelizmente, muitos se decepcionam
porque deixam de procurar em Jesus as respostas para suas vidas e vão
atrás de certos “homens e mulheres de Deus”, mendigando oração e em busca de “revelação”.
Passam a dar ouvidos aos profetas e
profetizas de plantão. Passam a dar mais valor a sonhos, visões e
sinais, que à presença de Deus e seus ensinos.
Outros evangélicos organizam suas vidas
em função de suas Igrejas e de seus líderes, de tal forma que abandonam a
família, os amigos, o estudo, o auto-desenvolvimento, o laser, etc.
Então, num belo dia, suas Igrejas e seus líderes traem sua confiança, e a
decepção vem à cavalo. Daí, não dá mais para segurar a barra. O único
jeito de enfrentar a realidade é… bem, é fugindo dela. Abandonando tudo.
Decepcionado? A culpa é sua, se acreditou em suas próprias ambições e se organizou sua vida em função de homens e Igrejas.
Jesus nunca decepcionou alguém que tenha organizado sua vida em favor dele. É hora de reconhecer os erros, para não cair mais.
7o Motivo – Falta de fé, descrença (vs. 22-25)
“… mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres,
das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao
túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma
visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.
Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres, quando se referiram a elas como “algumas mulheres”.
Não eram apenas algumas mulheres.
Eram mulheres bem conhecidas do grupo. Mulheres respeitadas, que tinham
nome e sobrenome. Mulheres que apoiaram o ministério de Jesus todo o
tempo, não só financeiramente, mas, principalmente, com o serviço de
suas próprias vidas. Mas, nada disso tinha qualquer valor para Cleopas e
seu companheiro. Imediatamente, eles desqualificaram o testemunho
delas, por serem apenas mulheres.
Mas, sua descrença não parou por aí. Descreram, também, do testemunho dos homens (De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram).
À primeira vista parece que o testemunho dos homens os deixou propensos
a crer, mas, não! Se tivessem crido no testemunho daqueles verdadeiros
servos de Deus, JAMAIS TERIAM IDO EMBORA para Emaús.
Descreram da própria ressurreição,
apesar dela ter sido apregoada por Jesus. Em resumo, descreram das
mulheres, dos homens e do poder de Deus. Não é à toa que a repreensão de
Jesus foi tão severa.
Um dos motivos que levam as pessoas a
abandonar suas igrejas é quando elas passam a agir de modo semelhante. É
verdade que nas igrejas têm muita gente exagerada, doidas para dar um “tremendo testemunho”, tentando impressionar, para conquistar o respeito do grupo.
Por outro lado, no entanto, há os casos
verdadeiros. Testemunhos verídicos, comedidos, isentos de exageros.
Pessoas que, de fato, têm experimentando uma dose maior da graça de
Deus.
Como diferenciar o falso do verdadeiro? A Bíblia nos ensina a agir com prudência, sobriedade e discernimento.
Alguém certa vez disse: Para quem quer crer, nenhuma prova é preciso; para quem não quer crer, nenhuma prova basta.
Seja crente, de verdade. Seja sábio e
prudente, mas crente. Jamais acredite em tudo; jamais duvide de tudo. O
crente vive pela fé e não por preconceitos.
Pode ser que, neste ponto desta
mensagem, você já tenha compreendido porque abandonou sua igreja ou
porque está pensando em fazê-lo. A pergunta que vem a seguir é natural: E agora, como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início?
E AGORA COMO VOLTAR?
Eu estaria mentindo, se lhe dissesse que
é fácil voltar ou recuperar a alegria do primeiro amor. Não é nada
fácil; mas não é impossível. Vou fazer uma lista dos eventos que
motivaram aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:
- Jesus foi a trás deles;
- Jesus ouviu suas queixas;
- Jesus falou aos seus corações: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”, de tal modo que seus “corações ardiam”;
- Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa;
- Jesus restaurou a comunhão (no partir do pão);
- Jesus abriu seus olhos (tirou a cegueira espiritual);
- Eles voltaram correndo para Jerusalém.
Note que, dos sete
eventos que os culminaram na volta deles, somente dois foram de
iniciativa humana; quanto aos demais, foram de iniciativa e Jesus.
Em outras palavras: Se Deus não
tiver misericórdia de sua vida, você jamais conseguirá voltar à sua
igreja ou jamais conseguirá voltar a sentir a mesma alegria do início.
Meu conselho é que você dobre seu joelho e clame em alta voz: “Jesus, por favor, venha me buscar!”
E, quando algum irmão ou pastor o
procurar e lhe convidar para ir a um culto, vá! E, se o seu coração
começar a arder, ao ouvir a Palavra de Deus, convide Jesus a entrar em
seu coração e ficar com você nesta “noite fria” que se instalou em seu espírito.
Aceite o perdão de Deus (coma do pão que Jesus lhe der) e…
VOLTE PARA CASA DO PAI.
Que Deus nos ajude,
Pr. Lucas Fernandes
http://www.separadosdomundo.com/7-motivos-porque-as-pessoas-saem-da-igreja/