Determinar a identidade do evangélico brasileiro é difícil tanto para estudiosos quanto para líderes do segmento.
Dizem que, para algumas perguntas, não existe resposta. Ou então, há várias, mas que nenhuma pode ser considerada totalmente correta. Parece ser o caso de uma questão com a qual os brasileiros passaram a lidar com maior frequência nos últimos anos, em grande medida por conta das implicações sociais: o que significa ser evangélico em nosso país?
Não vale a pena apressar-se em responder, até porque se trata de um questionamento retórico, que leva a outras indagações. Como definir a pessoa que assim se classifica? E que traços a identificam e distinguem daquela que não se apresenta como tal? Há algumas décadas, uma resposta evidente seria: “Evangélicos são os bíblias, que andam de terno ou saia longa no domingo e vão à igreja de crentes.” Reducionista e pejorativa, tal definição, embora comum no passado, já era incapaz de abranger um conceito tão amplo. Mas servia, ao menos, como forma de distinguir os cristãos protestantes, que também eram notados pelo modo de vida frugal e conduta modelar. Sim, ser “bíblia” era sinônimo de integridade noutros tempos…
Hoje, porém, esse perfil não cabe mais. No que diz respeito a hábitos e estilos, tanto as roupas protocolares quanto a Bíblia de capa austera não constituem mais características dominantes entre os membros e frequentadores de igrejas evangélicas, principalmente no contexto urbano. O estereótipo de que crente é gente pobre caiu por terra há pelo menos uma geração: ao contrário de seus pais, os evangélicos de hoje – ou melhor, parte significativa deles – já não têm pudores em acumular bens materiais e almejar a prosperidade neste mundo. Além disso, escândalos recentes envolvendo líderes e denominações, principalmente nas últimas duas décadas, mancharam a imagem de probidade antes atribuída a todos os protestantes. Até em termos de pesquisa (e vem aí um novo Censo) fica difícil determinar se uma pessoa é ou não evangélica. Isso porque, nas pesquisas sobre pertencimento religioso realizadas pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), o termo é usado para englobar qualquer crença fora do catolicismo que se afirme cristã, o que coloca no mesmo caldo, por exemplo, as testemunhas de Jeová e os mórmons, apesar das profundas diferenças teológicas e doutrinárias desses grupos com o segmento evangélico. Junte-se ainda o fato de várias pessoas se apresentarem como “evangélicas” por motivos nada espirituais, como o artista que precisa virar notícia para sair do ostracismo ou o criminoso – de colarinho branco ou não – instruído a passar uma imagem de “gente de bem” que está sendo injustiçada.
Ser evangélico, hoje, já nem significa necessariamente ter ligação visceral com uma igreja, o que costumava ser uma característica fundamental dos crentes. “O evangélico não praticante já é uma realidade”, opina a pesquisadora Eunice Zillner, do Ministério de Apoio com Informação (MAI). “Em minhas pesquisas, tenho encontrado pessoas que se dizem evangélicas, mas não praticantes.” Ou seja, ser evangélico, no país, tornou-se um conceito extremamente vago. “Não existe uma Igreja Evangélica no Brasil; é simplismo pensar assim”, afirma o pastor Ricardo Gondim, dirigente da Igreja Betesda, em São Paulo. “Não é possível traçar um perfil, pois o termo ‘evangélico’ não possui características que o nomeiem.” Para exemplificar a fragilidade dessa ideia, Gondim cita o próprio movimento social do país: “Sempre se acreditou que, à medida que os evangélicos crescessem no Brasil, o país seria afetado. Isso é um pensamento ingênuo, pois conforme um movimento cresce, a tendência é ficar parecido com o meio que está inserido.”
“Mosaico”
Essa indefinição faz com que a identidade evangélica permaneça à deriva e, portanto, passível de rotulações. Na opinião do sociólogo cristão Paul Freston, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos e professor de sociologia do Calvin College (EUA), esse fenômeno gerou uma imagem pública do evangélico fortemente associada às igrejas neopentecostais – denominações cuja pregação e prática difere frontalmente do protestantismo clássico. “Isso tem implicações negativas nos setores mais intelectualizados da sociedade”, analisa o pesquisador. “A identidade ficou comprometida. Essa ideia começou com os políticos, quando começou a se eleger bancadas evangélicas. A imagem começou a se prejudicar com a corrupção e o despreparo para a função pública”. A forte presença midiática corrobora esta percepção. “O neopentecostalismo não tem essa força toda, mas a imagem da mídia ajuda as pessoas a acharem que são todos ‘farinha do mesmo saco’.”
O pastor presbiteriano, teólogo e escritor Augustus Nicodemus Lopes compartilha a opinião de Freston. “O termo ‘evangélico’ passou a designar mais especificamente os neopentecostais, devido ao fato de eles se apresentarem como tal, o que é questionado por vários ramos protestantes”, avalia. Nicodemus diz que a diferença brutal entre eles e o cristianismo histórico não foi percebida pela mídia, que desconhece o assunto, passando a tratá-los por essa designação. O pastor destaca outro fator importante que não pode ser menosprezado por qualquer pessoa que pretenda chegar a uma definição sobre a identidade do crente nacional. “Sem dúvida, o Brasil é influenciado por outros países. A massa evangélica brasileira pouco tem de original. É moldada por idéias, práticas e costumes oriundos dos Estados Unidos”. A exceção, continua, está justamente no neopentecostalismo.
“A Igreja Universal do Reino de Deus e seus derivados, originalmente, são uma produção brasileira, valendo-se das religiões afrobrasileiras para suas estratégias de crescimento. É aqui que talvez resida a identidade própria dos evangélicos brasileiros, no movimento de batalha espiritual e teologia da prosperidade, que reagem mais ao espiritismo e catolicismo.” Analisado dessa maneira, o fenômeno evangélico nacional – marcado por multiplicação de igrejas e denominações, ocupação de mais espaços públicos e privados e presença marcante nos meios de comunicação – tem tanto a ver com religião quanto com outras dimensões sociais, como a política, o mercado de consumo e a mídia. Portanto, não faria mais sentido responder à pergunta: “O que é ser evangélico?” apenas sob o ponto de vista da adesão à fé protestante.
“Evangélico deveria ser aquele que assume um compromisso ético e moral com o Evangelho, mas não é isso que vemos hoje”, declara Ricardo Bitun, sociólogo e pastor da Igreja Manaim, na capital paulista. “Hoje o segmento evangélico é um leque.” Para ele, não existe mais homogeneidade. “A gente vivencia um corpo multiforme, com variedade de liturgias contraditórias que não combinam. É uma mistura, um mosaico. Isso impossibilita traçar um perfil do evangélico.”
Conjunção de influências
Mário Sérgio Cortella, sociólogo e professor titular da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, associa essa imagem multifacetada a um movimento social bastante conhecido no Brasil: a migração. “O perfil do evangélico baseado nas igrejas neopentecostais é o pertencimento às classes C, D e E, migrante, que trouxe para a cidade grande valores que haviam sido deixados na roça, como a figura do demônio, reformatada pelos neopentecostais para dentro da igreja”, afirma. O estudioso lembra que o Brasil sempre teve uma cultura católica – todavia, nos últimos quarenta anos, a sociedade passou a ver as práticas cristãs sob uma nova perspectiva. “O evangélico hoje é alguém que foi católico ou que nasceu na tradição reformada. Da mesma forma, há um aumento no número de pessoas que circulam por várias práticas religiosas, o que também caracteriza o evangélico no Brasil.”
Por força dessa conjunção de influências, a fidelidade à igreja, antes marca reconhecidamente evangélica, também começou a se perder. Na sua avaliação, a falta de identidade religiosa, antes associada aos fiéis do catolicismo, já é uma característica também do segmento evangélico. O sociólogo credita essa tendência à redução na participação comunitária das pessoas nas igrejas – prática presente nas denominações históricas e que desapareceu nas igrejas de surgimento mais recente: “Essas igrejas, à semelhança da Católica, possuem um clero centralizado, o que leva ao descompromisso por parte dos membros.”
Para líderes da velha guarda, carece de sentido essa história de evangélico não praticante. “Ser evangélico é unir-se a uma igreja chamada evangélica. O perfil do evangélico, de acordo com a Bíblia, é aquele que viveu a experiência da conversão, tem certeza dela e segue os ensinamentos da Bíblia, além do batismo e da vida cristã”, enumera, do alto de seus 97 anos de idade, o pastor batista pentecostal Enéas Tognini. “Para ser evangélico, você deve ser convertido e praticante. O que acontece é que alguns grupos só querem crescer numericamente, mas não ensinam o povo a passar por uma mudança de vida verdadeira”, sentencia.
O pastor Sócrates de Oliveira, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira (CBB), também se vale da objetividade para determinar o que seria um perfil dos crentes em Jesus: “São pessoas que tiveram uma experiência pessoal com Deus a partir da leitura da Bíblia. Essa experiência faz com que queiram tornar-se membros de uma igreja, submetendo-se ao batismo, um ato de pública profissão fé espiritual”. Além disso, continua, os evangélicos procuram crescer no conhecimento da vida cristã, buscam anunciar essas verdades a todos “e têm uma conduta espiritual e moral digna dos valores enunciados na Bíblia”, resume. Apesar disso, Sócrates reconhece que houve uma mudança de paradigmas. “Acho que atualmente o termo evangélico está completamente desvinculado do que realmente identificava os crentes há cerca de vinte anos. Hoje, existe um grande número de templos que se identificam como igrejas evangélicas. Entretanto, não passam de organizações sem princípios bíblicos ou doutrinários, o que não permite que possam ser consideradas como tais.”
“Perfil do Senhor”
Há quem não veja motivo para fazer distinção entre o sentido da palavra “evangélico” nos dias atuais e em um suposto passado perdido. É o que pensa, por exemplo, o pastor Jabes Alencar, líder da Assembleia de Deus de Bom Retiro, em São Paulo. “Para mim, ser evangélico é crer no Evangelho, seja em que tempo for”, sintetiza. Jabes reconhece que, atualmente, muitos cristãos, inclusive líderes, evitam dizer-se evangélicos, já que no sistema religioso também esconde-se gente que com seus atos depreciam o Evangelho de Jesus. Mas acha que tal postura não faz sentido. “Daqui a pouco, vão dizer que não são mais brasileiros porque o Brasil tem muita corrupção”, compara. “Portanto, permaneço sendo evangélico, servo de Deus, cristão, assim como todos os homens de Deus se posicionaram ao longo da história.”
Isso talvez resolva a questão semântica, mas não oferece uma resposta definitiva à pergunta fundamental, qual seja: o que define a identidade evangélica nacional? Se os hábitos e as liturgias das igrejas – para o bem ou para o mal – assimilaram e foram assimiladas pelo contexto cultural, o que sobra? Para o pastor Lourenço Stelio Rega, doutor em ciências da religião e diretor geral da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, a ética deveria ser a melhor resposta. “A questão da ética não é só na transmissão do ensino, mas na vivência real e concreta no cotidiano”, aponta. O professor lembra os primórdios da Igreja, quando a fé era tão impregnada no estilo de vida que os cristãos provocaram uma revolução religiosa e social no ambiente em que estavam inseridos. Segundo Rega, o conceito tornou-se vago pelo distanciamento entre a profissão de fé e a prática dos devotos. “Para tirar uma identidade própria dessa mistura é preciso conhecer mais profundamente a identidade do que é ser cristão no Novo
Testamento e assumir incondicionalmente o Evangelho como modo de vida.”
Mesmo assim, na opinião de vários teólogos e líderes de igrejas, é nessa capacidade de refletir o Reino que transforma o indivíduo e, consequentemente, a sociedade que os evangélicos podem encontrar seu maior traço de distinção. “Eu diria que o típico evangélico hoje é alguém que conheceu a Palavra de Deus e seu amor sendo pobre e morando na periferia de uma de nossas grandes cidades”, afirma o escritor Valdir Steuernagel, pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. “A pessoa evangélica é, muitas vezes, uma mulher sozinha cuidando dos seus vários filhos. Esse perfil me parece significativo porque o encontro dessa pessoa com o Evangelho a transforma e coloca num patamar de dignidade de vida. Ele indica também que o Evangelho de Jesus Cristo tem um jeito fantástico de atingir as pessoas em seus dramas, promovendo-as a cidadãs do amor de Deus.”
Esse perfil, na opinião de Steuernagel, costuma ser contraposto por dois clichês: o do evangélico que quer levar vantagem em tudo que faz e o do crente retrógrado, aquele que nunca está em compasso com a sociedade e sua necessidade por mais justiça, amor e compreensão. “Esses estereótipos, porém, não são dignos do Evangelho de Jesus Cristo, e não devemos deixar que a nossa identidade seja moldada por eles”, frisa o religioso. “O nosso perfil deve ser modelado pelo Senhor. E isso deve acontecer em cada lugar e a cada geração.
Resgate
Foi a partir dessa visão que surgiu um termo alternativo para “evangélico”: o evangelical. Usada com relativa frequência, principalmente em países em que se fala o inglês, a expressão disseminou-se a partir da Conferência de Lausanne, em 1974, ligada a uma abordagem que se tonnou conhecida como Evangelho integral – qual seja, aquele que atende o homem na plenitude de suas necessidades, inclusive as físicas e sociais. A palavra serve para distinguir os cristãos nominais – ou simples frequentadores de igrejas – daqueles que se dispõem a fazer de sua fé motivo para engajamento e interação com a sociedade. “Várias pessoas acham que o evangelicalismo é um caso perdido e que os evangélicos históricos devem buscar um outro termo para se denominarem”, diz o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da diocese de Recife (PE). “Eu não acho. Várias instituições ainda levam o verdadeiro sentido e devemos resgatar o nosso termo.”
Ele sabe, porém, que o trabalho não será fácil. “As igrejas não ensinam mais ética nem enfatizam questões sociais. Elas transmitem moralismo e legalismo. O resultado é que o povo está despreparado, contaminado pelo mundanismo. Há uma crise de propagação da Palavra.” Mesmo assim, ser evangélico ainda significa algo. Ainda que não estejam vivendo totalmente de acordo com os ideais defendidos pelas Sagradas Escrituras, eles – sejam chamados de crentes, bíblias, protestantes ou cristãos – ainda se fazem notar. “Alguma diferença existe”, afirma o pastor presbiteriano Elben Lenz Cesar. “Nem que seja para dizer que o evangélico é menos secularizado, menos blasfemo, menos apático e mais crente, mais leitor da Bíblia, mais cristocêntrico e mais cuidadoso com a sua conduta”, opina.
Fé e prática
Enquanto líderes e teólogos se esforçam para elaborar uma resposta sobre o que significa ser evangélico no Brasil, os próprios – isto é, os evangélicos – preferem não teorizar sobre o que são. Para crentes de diferentes denominações, mais importante do que definir um perfil é identificar a própria fé com a pessoa de Cristo:
“Ser evangélico é ter o Evangelho em si, é seguir as coisas que Jesus ensinou em sua vida. Isso é o puro e simples Evangelho: fazer os outros conhecerem a Jesus.”
Wesley Fiorentini da Silva, 21 anos, estudante, membro da Assembleia de Deus (COM FOTO)
“Acho que ser evangélico é seguir o que diz a Bíblia, ir sempre à igreja, ouvir a Palavra de Deus e fazer o que o Senhor quer que a gente faça”
Mara Cristina Bastos Ferreira da Silva, 50 anos, dona de casa, membro da Igreja Paz e Vida
“Ser evangélico de verdade é viver o Evangelho de Cristo, ter parâmetros e conceitos de vida baseados no que o Senhor nos ensinou. Mas hoje virou uma máscara – ser evangélico virou um título”
Sinara Lopes Mota, 22 anos, crente batista e estudante
“Ser evangélico, no sentido real da palavra, é crer e obedecer ao Evangelho de Jesus. Para mim é ser servo, ser feliz, ser livre e fazer a diferença perante a sociedade cumprindo o mandamento maior que Jesus nos deixou: o amor”
Alexandre Soares, assessor de comunicação e assembleiano
“O evangélico é aquele que frequenta uma igreja e obedece à Bíblia, além ser exemplo de vida para os outros, isto é, influencia as pessoas com a sua fé”
Romina Fernandes Valente, 37 anos, comerciante, integrante do Ministério Coração Adorador
“Para um recém-convertido, igual a mim, e devido à vivência que estou tendo hoje, sei que ser evangélico é viver uma guerra constante. Por isso, é necessário estar sempre orando e louvando a Deus, buscando o caminho e a libertação e seguindo a Palavra de Deus, com o auxílio e a orientação dos pastores.”
Em busca de unidade
Líderes evangélicos discutiram a formação de uma aliança que una o segmento em torno de propostas à sociedade
No fim do ano passado, um grupo de noventa líderes evangélicos reuniu-se para tentar dar forma a algo que parece difícil: reunir os crentes brasileiros em torno de uma associação. Representantes de diversas denominações evangélicas, eles se encontraram na sede da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo, no dia 14 de dezembro, para discutir a criação de um organismo evangélico que una igrejas, movimentos e entidades ligadas ao segmento protestante. A ideia não é nova: desde 1903, quando foi fundada a Aliança Evangélica Brasileira – mais tarde, transformada na Confederação Evangélica Brasileira (CEB) –, tenta-se algo neste sentido. A iniciativa mais bem sucedida até agora foi a Associação Evangélica Brasileira (AEvB), criada em 1991 e que tinha tudo para dar certo num momento em que os evangélicos voltavam a demonstrar preocupação com seu papel social.
Liderada pelo pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, a AEvB conseguiu atrair a adesão de diversos e denominações. O instituição tornou-se referência da Igreja perante setores da imprensa e da política e teve participação destacada em diversos episódios e movimentos sociais, como o Rio, Desarme-se e o Reage, Rio. Contudo, a excessiva personalização da liderança acabou levando a AEvB ao fracasso. Com seu ministério abalado por problemas pessoais, Caio afastou-se da associação, o que provocou seu esvaziamento.
A ideia do novo grupo é justamente mudar esse histórico e consolidar algo mais abrangente e descentralizado. Segundo o pastor Valdir Steuernagel, representante da Visão Mundial Internacional e um dos organizadores do encontro, o propósito da foi o de estabelecer uma aliança. “Queremos buscar a direção de Deus e o discernimento do Corpo de Cristo quanto ao estabelecimento de uma rede por parte de segmentos expressivos da caminhada evangélica brasileira”, afirma. Após mais de quatro horas de reunião, os líderes presentes tomaram várias decisões, como a permanência do grupo de trabalho atuante e sua composição, além da discussão dos principais pontos discutidos na Carta de princípios divulgada publicamente antes do evento. A caminhada é longa: “Reconhecemos a necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta”, encerra Steuernagel.
Fonte: Cristianismo Hoje
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Igreja acusa prefeitura de impedir auxílio a vítimas
A prefeitura de Teresópolis está sendo acusada de impedir a distribuição de donativos por parte da Igreja Católica.
Segundo o padre Paulo Botas, integrantes da comunidade católica que foram até o estádio Pedrão ouviram de funcionários municipais que "nenhuma igreja católica de Teresópolis iria receber doações". A prefeitura desmente a informação - diz que não passa de boato e que a religião dos desabrigados não é fator levado em consideração.
"Falaram isso sem o menor constrangimento. O prefeito (Jorge Mário Sedlacek) é evangélico e não quer que a ajuda vá para os católicos. As pessoas se cadastraram, mas foram discriminadas. Nessa situação tão grave, não tem confissão religiosa, não pode ter essa competição ideológica. Isso é um pecado mortal, ainda mais vindo de pessoas cristãs", disse o padre, da igreja do Sagrado Coração de Jesus de Barra do Imbuí, área bastante afetada pelas chuvas.
Ele contou que foi alugado um galpão, na frente da igreja, para onde seriam levados roupas e alimentos que emissários recolheriam do montante estocado no Pedrão. A intenção era fazer do galpão um centro de distribuição para atendimento de moradores de bairros como Posse, Campo Grande e Espanhol, onde famílias inteiras morreram.
Sem querer entrar em detalhes sobre a religião do prefeito, o padre Mario José Coutinho, decano da Diocese de Petrópolis, disse que a situação é de boicote à Igreja Católica. "É surreal, uma ofensa, uma vergonha, uma agressão à humanidade. Transformaram uma questão humanitária em religiosa", criticou.
Hoje, antes de rezar uma missa de sétimo dia no Imbuí, o bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, terá uma reunião com o prefeito para discutir o assunto. Dos 21 abrigos abertos em Teresópolis, metade foi providenciado em igrejas evangélicas.
Fonte: Estadão
Segundo o padre Paulo Botas, integrantes da comunidade católica que foram até o estádio Pedrão ouviram de funcionários municipais que "nenhuma igreja católica de Teresópolis iria receber doações". A prefeitura desmente a informação - diz que não passa de boato e que a religião dos desabrigados não é fator levado em consideração.
"Falaram isso sem o menor constrangimento. O prefeito (Jorge Mário Sedlacek) é evangélico e não quer que a ajuda vá para os católicos. As pessoas se cadastraram, mas foram discriminadas. Nessa situação tão grave, não tem confissão religiosa, não pode ter essa competição ideológica. Isso é um pecado mortal, ainda mais vindo de pessoas cristãs", disse o padre, da igreja do Sagrado Coração de Jesus de Barra do Imbuí, área bastante afetada pelas chuvas.
Ele contou que foi alugado um galpão, na frente da igreja, para onde seriam levados roupas e alimentos que emissários recolheriam do montante estocado no Pedrão. A intenção era fazer do galpão um centro de distribuição para atendimento de moradores de bairros como Posse, Campo Grande e Espanhol, onde famílias inteiras morreram.
Sem querer entrar em detalhes sobre a religião do prefeito, o padre Mario José Coutinho, decano da Diocese de Petrópolis, disse que a situação é de boicote à Igreja Católica. "É surreal, uma ofensa, uma vergonha, uma agressão à humanidade. Transformaram uma questão humanitária em religiosa", criticou.
Hoje, antes de rezar uma missa de sétimo dia no Imbuí, o bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, terá uma reunião com o prefeito para discutir o assunto. Dos 21 abrigos abertos em Teresópolis, metade foi providenciado em igrejas evangélicas.
Fonte: Estadão
Igreja acusa prefeitura de impedir auxílio a vítimas
A prefeitura de Teresópolis está sendo acusada de impedir a distribuição de donativos por parte da Igreja Católica.
Segundo o padre Paulo Botas, integrantes da comunidade católica que foram até o estádio Pedrão ouviram de funcionários municipais que "nenhuma igreja católica de Teresópolis iria receber doações". A prefeitura desmente a informação - diz que não passa de boato e que a religião dos desabrigados não é fator levado em consideração.
"Falaram isso sem o menor constrangimento. O prefeito (Jorge Mário Sedlacek) é evangélico e não quer que a ajuda vá para os católicos. As pessoas se cadastraram, mas foram discriminadas. Nessa situação tão grave, não tem confissão religiosa, não pode ter essa competição ideológica. Isso é um pecado mortal, ainda mais vindo de pessoas cristãs", disse o padre, da igreja do Sagrado Coração de Jesus de Barra do Imbuí, área bastante afetada pelas chuvas.
Ele contou que foi alugado um galpão, na frente da igreja, para onde seriam levados roupas e alimentos que emissários recolheriam do montante estocado no Pedrão. A intenção era fazer do galpão um centro de distribuição para atendimento de moradores de bairros como Posse, Campo Grande e Espanhol, onde famílias inteiras morreram.
Sem querer entrar em detalhes sobre a religião do prefeito, o padre Mario José Coutinho, decano da Diocese de Petrópolis, disse que a situação é de boicote à Igreja Católica. "É surreal, uma ofensa, uma vergonha, uma agressão à humanidade. Transformaram uma questão humanitária em religiosa", criticou.
Hoje, antes de rezar uma missa de sétimo dia no Imbuí, o bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, terá uma reunião com o prefeito para discutir o assunto. Dos 21 abrigos abertos em Teresópolis, metade foi providenciado em igrejas evangélicas.
Fonte: Estadão
Segundo o padre Paulo Botas, integrantes da comunidade católica que foram até o estádio Pedrão ouviram de funcionários municipais que "nenhuma igreja católica de Teresópolis iria receber doações". A prefeitura desmente a informação - diz que não passa de boato e que a religião dos desabrigados não é fator levado em consideração.
"Falaram isso sem o menor constrangimento. O prefeito (Jorge Mário Sedlacek) é evangélico e não quer que a ajuda vá para os católicos. As pessoas se cadastraram, mas foram discriminadas. Nessa situação tão grave, não tem confissão religiosa, não pode ter essa competição ideológica. Isso é um pecado mortal, ainda mais vindo de pessoas cristãs", disse o padre, da igreja do Sagrado Coração de Jesus de Barra do Imbuí, área bastante afetada pelas chuvas.
Ele contou que foi alugado um galpão, na frente da igreja, para onde seriam levados roupas e alimentos que emissários recolheriam do montante estocado no Pedrão. A intenção era fazer do galpão um centro de distribuição para atendimento de moradores de bairros como Posse, Campo Grande e Espanhol, onde famílias inteiras morreram.
Sem querer entrar em detalhes sobre a religião do prefeito, o padre Mario José Coutinho, decano da Diocese de Petrópolis, disse que a situação é de boicote à Igreja Católica. "É surreal, uma ofensa, uma vergonha, uma agressão à humanidade. Transformaram uma questão humanitária em religiosa", criticou.
Hoje, antes de rezar uma missa de sétimo dia no Imbuí, o bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, terá uma reunião com o prefeito para discutir o assunto. Dos 21 abrigos abertos em Teresópolis, metade foi providenciado em igrejas evangélicas.
Fonte: Estadão
Tragédia na Região Serrana completa uma semana com mais de 670 mortos Prefeitura de Bom Jardim confirmou nesta terça (18) a 1ª morte na cidade. Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis foram três das mais castigadas.
A tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro completa uma semana nesta terça-feira (18) e já soma 680 mortos, segundo os números oficiais das prefeituras das cidades devastadas pelas chuvas. Pelos últimos levantamentos dos municípios, são 318 mortos em Nova Friburgo, 277 em Teresópolis, 58 em Petrópolis, 20 em Sumidouro, 6 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim. Com o corpo encontrado em Bom Jardim, passam a ser 6 cidades com registros de mortos na Região Serrana, segundo as prefeituras.
A prefeitura de São José do Vale do Rio Preto explica que, apesar dos 6 corpos encontrados na cidade, não há confirmação que eles sejam moradores do município. Segundo a prefeitura, eles podem ser de moradores de outras cidades e chegaram até lá pela correnteza do Rio Preto.
Em Teresópolis, a prefeitura procura 151 desaparecidos. Em Petrópolis, há 26 desaparecidos, segundo a prefeitura. Em Sumidouro, há outros cinco. Já em Nova Friburgo, a prefeitura informou que não há levantamento sobre desaparecidos. O número de desabrigados e desalojados na região passa de 15 mil.
Fonte G1
A prefeitura de São José do Vale do Rio Preto explica que, apesar dos 6 corpos encontrados na cidade, não há confirmação que eles sejam moradores do município. Segundo a prefeitura, eles podem ser de moradores de outras cidades e chegaram até lá pela correnteza do Rio Preto.
Em Teresópolis, a prefeitura procura 151 desaparecidos. Em Petrópolis, há 26 desaparecidos, segundo a prefeitura. Em Sumidouro, há outros cinco. Já em Nova Friburgo, a prefeitura informou que não há levantamento sobre desaparecidos. O número de desabrigados e desalojados na região passa de 15 mil.
A localidade de Ponto Final, em Itaipava, distrito de Petrópolis, ficou devastada (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informa que são 668 mortos no estado, sendo 314 em Nova Friburgo, 277 em Teresópolis, 58 em Petrópolis (incluindo corpos encontrados em São José do Vale do Rio Preto) e 19 em Sumidouro.Fonte G1
Summer Hope 2011 - 'O Verão da Esperança'
O SUMMER HOPE será uma mobilização com um exército de 300 jovens voluntários, treinados e instruídos que estarão percorrendo as praias do litoral sul do RN, no período de 20 à 29 de janeiro de 2011, para realizar ações em prol dos valores. Os turistas e veranistas serão convidados pelos voluntários a viverem um Verão diferente com a Esperança que dias melhores virão.
Será um evento aberto e gratuito a favor da vida, cuja missão é de combater os flagelos que a nossa atual geração tem vivido, como drogas, alcoolismo, anorexia, abuso sexual, aborto, racismo e analfabetismo dentre outros.
Terá como um dos objetivos: Estender uma mão amiga para ajudar as pessoas que necessitem de uma palavra de motivação e esperança.
A Meta é que 50 mil pessoas sejam alcançadas através das atividades desenvolvidas pelo Summer Hope.
O Summer Hope será realizado nas praias de: Ponta Negra, Praia do Forte, Tabatinga, Pirangi, Cotovelo e Búzios.
Além da mobilização nas praias também serão desenvolvidas ações em 6 localidades tais como:
- Equipe 01: (Aeroporto e Hotéis);
- Equipe 02: (Natal Shopping);
- Equipe 03: (Praia Shopping);
- Equipe 04: (Shopping Cidade Jardim);
- Equipe 05: (Cruzamento do Shopping Midway Mall);
- Equipe 06: (Ponte de Todos).
Quais serão as atividades desenvolvidas no Summer Hope?
■ Dar boas-vindas aos turistas no aeroporto e praias, fornecendo material bilíngüe sobre pontos turísticos da nossa cidade;
■ Entrega de sacolas de lixo para automóveis nas principais ruas da cidade;
■ Distribuição de água mineral;
■ Recreação para as crianças nas praias;
■ Entretenimento nas praias com DJs, aulas de aeróbica, dança e teatro;
■ Jogos de verão (futebol de areia, vôlei e Kitesurf).
Qual o período que o Summer Hope 2011 estará sendo realizado?
De 20 à 28 de janeiro de 2011, estará acontecendo a programação através das ações citadas anteriormente. No dia 29, haverá o encerramento do Summer Hope com um grande show denominado "Show da Esperança", na praia de Pirangi, com apresentações de bandas, grupos de danças e teatro e queima de fogos, proporcionando ao público a motivação para que o ano de 2011 seja o melhor ano de suas vidas.
A estimativa de público para o show é de 12 mil pessoas.
Realização:
O Summer Hope é uma realização da Rede Internacional de jovens Jesus Warriors, cujo principal objetivo é trabalhar com jovens que vivem em situações de risco social.
Contatos:
Ismar Welber: Vice-Presidente Nacional do JW - Brasil 8878-3113. Samir Elder: Gerente de Equipes JW - Brasil 8873-5988.
Será um evento aberto e gratuito a favor da vida, cuja missão é de combater os flagelos que a nossa atual geração tem vivido, como drogas, alcoolismo, anorexia, abuso sexual, aborto, racismo e analfabetismo dentre outros.
Terá como um dos objetivos: Estender uma mão amiga para ajudar as pessoas que necessitem de uma palavra de motivação e esperança.
A Meta é que 50 mil pessoas sejam alcançadas através das atividades desenvolvidas pelo Summer Hope.
O Summer Hope será realizado nas praias de: Ponta Negra, Praia do Forte, Tabatinga, Pirangi, Cotovelo e Búzios.
Além da mobilização nas praias também serão desenvolvidas ações em 6 localidades tais como:
- Equipe 01: (Aeroporto e Hotéis);
- Equipe 02: (Natal Shopping);
- Equipe 03: (Praia Shopping);
- Equipe 04: (Shopping Cidade Jardim);
- Equipe 05: (Cruzamento do Shopping Midway Mall);
- Equipe 06: (Ponte de Todos).
Quais serão as atividades desenvolvidas no Summer Hope?
■ Dar boas-vindas aos turistas no aeroporto e praias, fornecendo material bilíngüe sobre pontos turísticos da nossa cidade;
■ Entrega de sacolas de lixo para automóveis nas principais ruas da cidade;
■ Distribuição de água mineral;
■ Recreação para as crianças nas praias;
■ Entretenimento nas praias com DJs, aulas de aeróbica, dança e teatro;
■ Jogos de verão (futebol de areia, vôlei e Kitesurf).
Qual o período que o Summer Hope 2011 estará sendo realizado?
De 20 à 28 de janeiro de 2011, estará acontecendo a programação através das ações citadas anteriormente. No dia 29, haverá o encerramento do Summer Hope com um grande show denominado "Show da Esperança", na praia de Pirangi, com apresentações de bandas, grupos de danças e teatro e queima de fogos, proporcionando ao público a motivação para que o ano de 2011 seja o melhor ano de suas vidas.
A estimativa de público para o show é de 12 mil pessoas.
Realização:
O Summer Hope é uma realização da Rede Internacional de jovens Jesus Warriors, cujo principal objetivo é trabalhar com jovens que vivem em situações de risco social.
Contatos:
Ismar Welber: Vice-Presidente Nacional do JW - Brasil 8878-3113. Samir Elder: Gerente de Equipes JW - Brasil 8873-5988.
HELENA TANURE DEIXA DT Mudança foi anunciada por Ana Paula Valadão em blog
Mesmo com retorno de Ana Paula Valadão ao Brasil, que deve acontecer no mês de maio, algumas mudanças estão sendo sentidas no Ministério Diante do Trono. Uma delas é a saída de Helena Tanure que deixa o grupo para se dedicar a família e aos filhos. A saída foi anunciada por Valadão que expressou tristeza. "Não tem sido um tempo fácil para nós, mas temos muita paz de que Deus está provocando todas estas mudanças. Junto com a saída destes irmãos preciosos percebemos que o Pai já estava nos dando também uma nova missão. Há alguns meses iniciamos um projeto de reforma no Ministério de Louvor de Lagoinha. Deus tem voltado nosso coração para dentro de nossa própria igreja. Acreditamos que Lagoinha tem o chamado de ser uma inspiração, e por isso, o que acontecer aqui, Deus poderá fazer refletir em muitas outras igrejas."Ana Paula acredita que o Diante do Trono ficou menor, mas não significa que houve diminuição. "Acredito que Deus, em Sua sabedoria, está multiplicando esta unção, este amor, levando cada um que está saindo para ir além, assim como fez um dia com a Nívea, o André, a Mariana, e outros que já estiveram conosco e que hoje servem em tantas áreas do Reino. "
Igreja promove Marcha contra a Violência em Luanda
A ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, disse ontem que a sociedade angolana começa a compreender que precisa de estar cada vez mais unida no combate à violência doméstica.
Genoveva Lino, que falava no final da marcha de apoio à aprovação da Lei contra a violência doméstica, organizada pela Igreja Metodista Unida, em parceria com o Ministério da Família e Promoção da Mulher (Minfamu), entende que o acto é uma grande manifestação de apoio à luta contra a violência doméstica. Em nome do Executivo, a ministra agradeceu à Igreja Metodista Unida pela iniciativa e afirmou que esta se tem revelado indispensável no combate à violência, assim como de outros males e fenómenos de que a sociedade enferma.
“Enquanto estivemos em guerra, as igrejas decidiram unir-se em oração, fizeram vigílias, jejuns e nós alcançámos a paz. Estamos certos de que o mesmo vai acontecer neste grande combate contra à violência”, A ministra disse esperar que a iniciativa seja seguida por outras e, de uma forma geral, por toda a sociedade. “Devemos continuar a manifestar-nos, a denunciar os casos de violência doméstica e de abusos sexuais e a cuidar bem das nossas crianças, para que cresçam saudáveis e felizes como nós crescemos”, apelou.
Genoveva Lino explicou que além da vítima, outras pessoas, como familiares e vizinhos, podem denunciar o agressor, porque a violência, de acordo com a Lei agora aprovada na generalidade pela Assembleia Nacional, é crime público. Por esse facto, esclarece, as autoridades são obrigadas a abrir um processo e a penalizar o agressor.
No dia 3 de Fevereiro, segundo a ministra, a Lei deverá ser submetida a aprovação na especialidade e posteriormente regulamentada. “A partir daí, vamos todos arregaçar as mangas e trabalhar contra a violência”.
O Bispo da Igreja Metodista Unida, Gaspar Domingos, que também participou na marcha, garantiu, por seu lado, apoio às vítimas de violência. Na sua mensagem lida pelo reverendo Mário Costa, em virtude do seu mal-estar após a marcha, refere que o álcool, as drogas e a falta de ética concorrem grandemente para a existência de violência na sociedade.
Gaspar Domingos pede que a sociedade não se renda diante do alcoolismo, da toxicomania e da falta de amor e respeito pela dignidade do próximo e, por outro lado, para que se mobilize, recorrendo a todos os meios possíveis.
Para o Bispo, é preciso pregar o amor, a tolerância e o perdão, assim como criar mecanismos, inspirados no evangelho, para que seja possível “vencer o mal com o bem, a violência com o amor, a vingança com o perdão e o desprezo pela vida humana com a dignidade”. A Marcha de apoio à aprovação da Lei contra a Violência doméstica partiu da central da Igreja Metodista Unida, junto ao Hotel Trópico, e terminou defronte ao Ministério da Família e Promoção da Mulher. Além de responsáveis da Igreja Metodista Unida e do Ministério, o Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, João Bartolomeu, esteve entre os participantes do evento.
Por Josina de Carvalho
Fonte: Jornal de Angola
Genoveva Lino, que falava no final da marcha de apoio à aprovação da Lei contra a violência doméstica, organizada pela Igreja Metodista Unida, em parceria com o Ministério da Família e Promoção da Mulher (Minfamu), entende que o acto é uma grande manifestação de apoio à luta contra a violência doméstica. Em nome do Executivo, a ministra agradeceu à Igreja Metodista Unida pela iniciativa e afirmou que esta se tem revelado indispensável no combate à violência, assim como de outros males e fenómenos de que a sociedade enferma.
“Enquanto estivemos em guerra, as igrejas decidiram unir-se em oração, fizeram vigílias, jejuns e nós alcançámos a paz. Estamos certos de que o mesmo vai acontecer neste grande combate contra à violência”, A ministra disse esperar que a iniciativa seja seguida por outras e, de uma forma geral, por toda a sociedade. “Devemos continuar a manifestar-nos, a denunciar os casos de violência doméstica e de abusos sexuais e a cuidar bem das nossas crianças, para que cresçam saudáveis e felizes como nós crescemos”, apelou.
Genoveva Lino explicou que além da vítima, outras pessoas, como familiares e vizinhos, podem denunciar o agressor, porque a violência, de acordo com a Lei agora aprovada na generalidade pela Assembleia Nacional, é crime público. Por esse facto, esclarece, as autoridades são obrigadas a abrir um processo e a penalizar o agressor.
No dia 3 de Fevereiro, segundo a ministra, a Lei deverá ser submetida a aprovação na especialidade e posteriormente regulamentada. “A partir daí, vamos todos arregaçar as mangas e trabalhar contra a violência”.
O Bispo da Igreja Metodista Unida, Gaspar Domingos, que também participou na marcha, garantiu, por seu lado, apoio às vítimas de violência. Na sua mensagem lida pelo reverendo Mário Costa, em virtude do seu mal-estar após a marcha, refere que o álcool, as drogas e a falta de ética concorrem grandemente para a existência de violência na sociedade.
Gaspar Domingos pede que a sociedade não se renda diante do alcoolismo, da toxicomania e da falta de amor e respeito pela dignidade do próximo e, por outro lado, para que se mobilize, recorrendo a todos os meios possíveis.
Para o Bispo, é preciso pregar o amor, a tolerância e o perdão, assim como criar mecanismos, inspirados no evangelho, para que seja possível “vencer o mal com o bem, a violência com o amor, a vingança com o perdão e o desprezo pela vida humana com a dignidade”. A Marcha de apoio à aprovação da Lei contra a Violência doméstica partiu da central da Igreja Metodista Unida, junto ao Hotel Trópico, e terminou defronte ao Ministério da Família e Promoção da Mulher. Além de responsáveis da Igreja Metodista Unida e do Ministério, o Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, João Bartolomeu, esteve entre os participantes do evento.
Por Josina de Carvalho
Fonte: Jornal de Angola
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