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terça-feira, 4 de outubro de 2011
Homem atira contra igreja e ameaça fiéis e ex-mulher
Um homem de 31 anos foi preso na noite de domingo (2) após atirar contra uma igreja e ameaçar diversas pessoas em Cianorte (80 km de Maringá)
De acordo com infromações da Polícia Militar, Deyvid Emerson Kuhn estava em frente a uma igreja evangélica do município quando começou a atirar.
Segundo testemunhas, Deyvid ameaçava a ex-mulher, que estava no local, e os demais frequentadores da igreja, dizendo que iria matar todos que estavam ali. Após as ameaças o rapaz fugiu, mas foi localizado pela polícia. Ninguém ficou ferido.
Ao avistar a PM, Deyvid tentou fugir em uma motocicleta, mas acabou colidindo com a viatura e sofrendo uma queda. Ele foi abordado, recebeu voz de prisão e deve responder pelas ameaças.
Fonte: Bonde
De acordo com infromações da Polícia Militar, Deyvid Emerson Kuhn estava em frente a uma igreja evangélica do município quando começou a atirar.
Segundo testemunhas, Deyvid ameaçava a ex-mulher, que estava no local, e os demais frequentadores da igreja, dizendo que iria matar todos que estavam ali. Após as ameaças o rapaz fugiu, mas foi localizado pela polícia. Ninguém ficou ferido.
Ao avistar a PM, Deyvid tentou fugir em uma motocicleta, mas acabou colidindo com a viatura e sofrendo uma queda. Ele foi abordado, recebeu voz de prisão e deve responder pelas ameaças.
Fonte: Bonde
FINAL DOS TEMPOS - Papa convoca protestantes históricos a se juntar aos católicos contra avanço pentecostal
O papa Bento XVI disse nesta sexta-feira que as igrejas cristãs históricas estão "perplexas" e preocupadas com o avanço das igrejas pentecostais, e convidou os protestantes a trabalhar junto com os católicos para testemunhar a fé em um mundo secularizado.
Joseph Ratzinger fez esta declaração em um encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD) em Erfurt, cidade onde Martinho Lutero (1483-1546) foi ordenado sacerdote católico em 1507, antes de liderar a reforma protestante, em 1521.
Esta viagem do Papa à sua Alemanha natal tem um caráter ecumênico. Foi por vontade de Bento XVI que o encontro aconteceu no antigo convento onde Lutero estudou. De acordo com o Papa, a única paixão e o centro da vida de Lutero foi Deus.
Nesta sexta-feira o Papa defendeu que o mais necessário para o ecumenismo é não perder as grandes coisas que têm em comum.
"A coisa mais importante para o ecumenismo é que, pressionados pela secularização, não percamos as grandes coisas que temos em comum, aquelas que nos fazem cristãos e que temos como dom e tarefa", afirmou.
"Foi um erro ter visto majoritariamente aquilo que nos separa e não ter percebido de forma essencial o que temos em comum nas grandes pautas da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do cristianismo antigo", acrescentou.
O Papa defendeu que os cristãos reconheçam a comunhão como um fundamento imperecível. "Infelizmente, o risco de perdê-la é real. Nos últimos tempos, a geografia do cristianismo mudou profundamente e continua mudando".
O Papa Ratzinger afirmou que este fenômeno mundial de mudança traz um cristianismo com pouca densidade institucional, pouca bagagem racional e pouca estabilidade. Por isso, ele defende a obrigação de questionar o que permanece válido e o que pode ser mudado na opção pela fé.
Após o encontro, Bento XVI e os líderes religiosos protestantes farão uma celebração ecumênica, quando um bispo evangélico lerá o salmo 164 na tradução feita por Lutero, na qual expressa a vocação cristã comum para louvar a Deus.
O Papa fará uma oração para a unidade dos cristãos, e o presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, fará uma prece sacerdotal e recitará a oração do pai-nosso.
TERRA
VIA GRITOS DE ALERTA
Cresce o trabalho de evangelismo universitário no Brasil
Um dos principais motivos apontados pelos jovens como empecilho para não evangelizar é: “Preciso estudar primeiro”. Mas para provar que este argumento não tem fundamento teórico a equipe da GeraçãoJC, uma publicação da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), mostra nesta matéria que é possível estudar e evangelizar, e ainda sobrar tempo para namorar, sair com os amigos e ler essa reportagem.
Dados do Ministério da Educação e Cultura (MEC) mostram que no Brasil há quase seis milhões de estudantes universitários. E parte desses jovens já foi evangelizada graças ao trabalho de movimentos evangelísticos como o Movimento Pentecostal Universitário (MPU) que é desenvolvido nas universidades do Mato Grosso. Um dos líderes do MPU é o jovem Victor Hugo Danelichen, de 22 anos, mestrando em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele recebe total apoio da igreja onde congrega, a Assembleia de Deus presidida pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza.
Assim que ingressou na graduação, Victor Hugo logo se interessou pelo trabalho de evangelização, que já existia na universidade desde a década de 90. No início, o trabalho era divulgado entre os próprios alunos. Mas com o passar do tempo, os líderes foram adquirindo mais experiência e hoje fazem reuniões, orações, confraternizações, seminários, encontros e vigílias nos pátios e salas. No entanto, nem tudo são “flores” no caminho dos jovens evangelistas. “Recebemos retaliação por parte do corpo docente e dos funcionários. Eles não gostam muito do trabalho. Alguns alunos são prejudicados na sala de aula por causa de rixas com professor. Mas independente disso continuamos a fazer a obra”.
Para o presidente da Agência de evangelismo e pesquisas sociais Pés Formosos, Jossy Soares, a evangelização universitária é um braço da igreja dentro dos campus, onde estudam e convivem os jovens da igreja. “Lá eles se deparam com toda sorte de filosofia anticristã, como o sexo antes do casamento, colegas que usam droga normalmente, além de outras mazelas. Tudo é muito chocante para alguém que vive em um ambiente separado como na igreja”.
Se o jovem não tiver uma boa formação cristã ele poderá ser tragado pelas fortes ondas da sedução. Se comparado a quantidade de horas que o estudante passa estudando na faculdade, o estudante cristão só tem 1 hora, no máximo, de estudos bíblicos por semana na Escola Dominical.
Hoje, o trabalho que começou em apenas uma universidade já foi adotado por quase todas as instituições de ensino superior de Mato Grosso, e a maioria desses trabalhos recebem apoio das igrejas.
Desafios da evangelização
Na evangelização universitária existem dois tipos de desafios: organizacionais e práticos. O desafio organizacional diz respeito à forma como se executa o trabalho dentro das faculdades e, nesse ponto, a maior dificuldade é a continuidade das atividades. Geralmente o jovem universitário fica na faculdade pelo período de mais ou menos quatro a cinco anos. Nesse período, ele ingressa no grupo de evangelismo e colabora com as atividades. Entretanto, após sair da faculdade, a maioria perde o vínculo. Assim, é preciso renovar constantemente as equipes que efetivamente atuam nas universidades, de forma a utilizar basicamente os próprios acadêmicos.
Quanto ao aspecto prático, os jovens que trabalham no campus enfrentam o desafio intelectual. Existe certo receio de serem confrontados por seus colegas de classe e professores com teorias que contrariam a essência do Evangelho, baseados em pensadores e filósofos ateus, agnósticos ou céticos que formularam críticas ferrenhas contra Deus e a Igreja, como é o caso de Voltaire, Nietzche, Bertrand Russel, David Hume, Michel Foucault e outros. E esse tipo de desafio se vence lendo as Escrituras, fortalecendo a apologética cristã (1Pe 3.15) por meio da leitura de bons livros e periódicos.
Por que investir em evangelismo universitário?
Não há números concretos sobre evangelismo universitário, mas um resultado apresentado por uma pesquisa americana preocupa os cristãos. O Instituto Consulting for Colleges and Ministries apontou que apenas 40% dos jovens continuam na igreja depois da formatura, e somente 16% dos calouros da faculdade se sentem bem preparados pelos ministérios de jovens para continuarem na igreja depois do período escolar. A pesquisa constatou ainda que muitos cristãos universitários estão armazenando suas crenças e práticas religiosas em um cofre de identidade particular. Na época, a pesquisa também foi aplicada dentro das universidades brasileiras e o resultado foi basicamente o mesmo.
O evangelismo universitário é pouco explorado pelas igrejas evangélicas do Brasil. Isso vem de uma cultura equivocada de aversão ao estudo de nível superior, baseado no pensamento de que ao ingressar na faculdade o jovem cristão irá abandonar a sua fé. “É importante investir no evangelismo universitário porque dentro dessas instituições há almas que podem ser alcançadas pelo Evangelho. É preciso reconhecer que o campus universitário é também um campo missionário, repleto de almas que precisam de um encontro verdadeiro com o Senhor”, afirma Jossy Soares.
Para o diretor da Agência Pés Formosos, Valmir Nascimento, que é presbítero da AD em Cuiabá (MT), pós-graduado em Direito e Antropologia da religião e analista judiciário federal, é dos bancos da faculdade que saem as pessoas que irão influenciar o mundo com suas ideias. “É importante evangelizar esse grupo de pessoas a fim de que, pelo poder do Evangelho, elas possam impactar e influenciar a sociedade em todas as suas áreas: medicina, direito, jornalismo, arte, filosofia etc.”, ressalta.
A Bíblia relata que o cristão deve ser sal da Terra e a luz do mundo, portanto, ele precisa fazer-se presente em todos os lugares onde se faça necessário o seu testemunho como servo de Deus. “A universidade tem sido lugar de desafio para muitos que, não sabendo ali entrar como verdadeiros cristãos, saem de lá derrotados em sua vida espiritual. Contudo, com base na Palavra de Deus e no exemplo de muitos homens e mulheres crentes em Jesus, cremos que é possível viver na universidade sem perder a identidade cristã”, afirma o pastor Elinaldo Renovato, líder da AD em Parnamirim (RN) e ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Dicas para evangelizar na faculdade
- Levar folhetos, para distribuir na ocasião propícia;
- Evitar perturbar as aulas com suas convicções, mas falar se for necessário;
- Nos intervalos de aula ou de trabalho, falar aos colegas, isoladamente ou em grupo, sobre o Amor de Deus, a Salvação, sobre Jesus, mas com prudência e sem se exceder;
- Dizer aos colegas o que Deus tem feito em sua vida;
- Convidar os colegas, professores ou chefes, para ir à igreja ou a reuniões em que possam ouvir a Palavra de Deus.
VIA GRITOS DE ALERTA
Fonte:CPAD News
Dados do Ministério da Educação e Cultura (MEC) mostram que no Brasil há quase seis milhões de estudantes universitários. E parte desses jovens já foi evangelizada graças ao trabalho de movimentos evangelísticos como o Movimento Pentecostal Universitário (MPU) que é desenvolvido nas universidades do Mato Grosso. Um dos líderes do MPU é o jovem Victor Hugo Danelichen, de 22 anos, mestrando em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele recebe total apoio da igreja onde congrega, a Assembleia de Deus presidida pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza.
Assim que ingressou na graduação, Victor Hugo logo se interessou pelo trabalho de evangelização, que já existia na universidade desde a década de 90. No início, o trabalho era divulgado entre os próprios alunos. Mas com o passar do tempo, os líderes foram adquirindo mais experiência e hoje fazem reuniões, orações, confraternizações, seminários, encontros e vigílias nos pátios e salas. No entanto, nem tudo são “flores” no caminho dos jovens evangelistas. “Recebemos retaliação por parte do corpo docente e dos funcionários. Eles não gostam muito do trabalho. Alguns alunos são prejudicados na sala de aula por causa de rixas com professor. Mas independente disso continuamos a fazer a obra”.
Para o presidente da Agência de evangelismo e pesquisas sociais Pés Formosos, Jossy Soares, a evangelização universitária é um braço da igreja dentro dos campus, onde estudam e convivem os jovens da igreja. “Lá eles se deparam com toda sorte de filosofia anticristã, como o sexo antes do casamento, colegas que usam droga normalmente, além de outras mazelas. Tudo é muito chocante para alguém que vive em um ambiente separado como na igreja”.
Se o jovem não tiver uma boa formação cristã ele poderá ser tragado pelas fortes ondas da sedução. Se comparado a quantidade de horas que o estudante passa estudando na faculdade, o estudante cristão só tem 1 hora, no máximo, de estudos bíblicos por semana na Escola Dominical.
Hoje, o trabalho que começou em apenas uma universidade já foi adotado por quase todas as instituições de ensino superior de Mato Grosso, e a maioria desses trabalhos recebem apoio das igrejas.
Desafios da evangelização
Na evangelização universitária existem dois tipos de desafios: organizacionais e práticos. O desafio organizacional diz respeito à forma como se executa o trabalho dentro das faculdades e, nesse ponto, a maior dificuldade é a continuidade das atividades. Geralmente o jovem universitário fica na faculdade pelo período de mais ou menos quatro a cinco anos. Nesse período, ele ingressa no grupo de evangelismo e colabora com as atividades. Entretanto, após sair da faculdade, a maioria perde o vínculo. Assim, é preciso renovar constantemente as equipes que efetivamente atuam nas universidades, de forma a utilizar basicamente os próprios acadêmicos.
Quanto ao aspecto prático, os jovens que trabalham no campus enfrentam o desafio intelectual. Existe certo receio de serem confrontados por seus colegas de classe e professores com teorias que contrariam a essência do Evangelho, baseados em pensadores e filósofos ateus, agnósticos ou céticos que formularam críticas ferrenhas contra Deus e a Igreja, como é o caso de Voltaire, Nietzche, Bertrand Russel, David Hume, Michel Foucault e outros. E esse tipo de desafio se vence lendo as Escrituras, fortalecendo a apologética cristã (1Pe 3.15) por meio da leitura de bons livros e periódicos.
Por que investir em evangelismo universitário?
Não há números concretos sobre evangelismo universitário, mas um resultado apresentado por uma pesquisa americana preocupa os cristãos. O Instituto Consulting for Colleges and Ministries apontou que apenas 40% dos jovens continuam na igreja depois da formatura, e somente 16% dos calouros da faculdade se sentem bem preparados pelos ministérios de jovens para continuarem na igreja depois do período escolar. A pesquisa constatou ainda que muitos cristãos universitários estão armazenando suas crenças e práticas religiosas em um cofre de identidade particular. Na época, a pesquisa também foi aplicada dentro das universidades brasileiras e o resultado foi basicamente o mesmo.
O evangelismo universitário é pouco explorado pelas igrejas evangélicas do Brasil. Isso vem de uma cultura equivocada de aversão ao estudo de nível superior, baseado no pensamento de que ao ingressar na faculdade o jovem cristão irá abandonar a sua fé. “É importante investir no evangelismo universitário porque dentro dessas instituições há almas que podem ser alcançadas pelo Evangelho. É preciso reconhecer que o campus universitário é também um campo missionário, repleto de almas que precisam de um encontro verdadeiro com o Senhor”, afirma Jossy Soares.
Para o diretor da Agência Pés Formosos, Valmir Nascimento, que é presbítero da AD em Cuiabá (MT), pós-graduado em Direito e Antropologia da religião e analista judiciário federal, é dos bancos da faculdade que saem as pessoas que irão influenciar o mundo com suas ideias. “É importante evangelizar esse grupo de pessoas a fim de que, pelo poder do Evangelho, elas possam impactar e influenciar a sociedade em todas as suas áreas: medicina, direito, jornalismo, arte, filosofia etc.”, ressalta.
A Bíblia relata que o cristão deve ser sal da Terra e a luz do mundo, portanto, ele precisa fazer-se presente em todos os lugares onde se faça necessário o seu testemunho como servo de Deus. “A universidade tem sido lugar de desafio para muitos que, não sabendo ali entrar como verdadeiros cristãos, saem de lá derrotados em sua vida espiritual. Contudo, com base na Palavra de Deus e no exemplo de muitos homens e mulheres crentes em Jesus, cremos que é possível viver na universidade sem perder a identidade cristã”, afirma o pastor Elinaldo Renovato, líder da AD em Parnamirim (RN) e ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Dicas para evangelizar na faculdade
- Levar folhetos, para distribuir na ocasião propícia;
- Evitar perturbar as aulas com suas convicções, mas falar se for necessário;
- Nos intervalos de aula ou de trabalho, falar aos colegas, isoladamente ou em grupo, sobre o Amor de Deus, a Salvação, sobre Jesus, mas com prudência e sem se exceder;
- Dizer aos colegas o que Deus tem feito em sua vida;
- Convidar os colegas, professores ou chefes, para ir à igreja ou a reuniões em que possam ouvir a Palavra de Deus.
VIA GRITOS DE ALERTA
Fonte:CPAD News
Atual desafeto de Edir Macedo, Silas Malafaia se aproxima da Rede Globo
Durante algum tempo, Malafaia criticou as Organizações Globo e defendeu Edir Macedo e a Igreja Universal. Agora, um dos sonhos de Malafaia é comprar horário na TV Globo.
As diferenças entre Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus) e o pastor Silas Malafaia (Assembléia de Deus Vitória em Cristo) são antigas e envolvem relações de poder e disputa por espaço em meios de comunicação. Entretanto, nem sempre foi assim. Durante algum tempo, os programas de Malafaia serviram para criticar os veículos das Organizações Globo. O pastor já criticou duramente o jornal O Globo, a revista Época e a TV Globo, inclusive, defendendo Edir Macedo.
Porém, nos últimos anos, a mira de Malafaia parece ter encontrado outro alvo. Em um de seus ataques contra Edir Macedo, em 2010, ele afirmou que a Record faz jornalismo pró-PT por interesses comerciais. "Você foi comprado para defender o governo e a Dilma. Sua emissora é chapa-branca, com jornalismo tendencioso. Vou mostrar que você é um falso profeta mentiroso, vai cair a máscara", afirmou Malafaia em resposta a Macedo, completando que a Record é um "lixo moral".
No último mês de setembro, Malafaia voltou a atacar o líder da Universal, após o bispo ter dito em seu blog que "os cantores evangélicos são endemoninhados". Ao que Malafaia mais uma vez revidou: "os demônios, da mais alta hierarquia, fazem o que vocês fazem, isto é, atuam nessa área, pegam dízimo e oferta do povo de Deus, compram emissoras de TV, que ao invés de glorificar a Deus, é o santo financiando o profano e o podre". Para finalizar, chamou mais uma vez a Record de lixo moral e disse que é "financiada com ofertas e dízimos do povo de Deus".
Em perfil feito pela jornalista Daniela Pinheiro na revista Piaui de setembro, Malafaia contou que no final de 2010 foi chamado para uma conversa com o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho. "O dono da Rede Globo lhe disse que queria conhecer melhor o mundo dos evangélicos. E contou terem percebido, na emissora, que Edir Macedo não era a voz dos protestantes no Brasil. Desde então, eles mantêm um canal de comunicação", diz a matéria.
Malafaia contou à jornalista que depois da conversa apareceu no "Jornal Nacional" cinco vezes. Ainda, segundo a reportagem, um dos sonhos de Malafaia é comprar horário na TV Globo para fazer pregações: "ainda vou conseguir, eles já estão abrindo, olha o programa do Faustão cheio de cantor evangélico se apresentando". Para a Piaui, a Globo admitiu que não comercializa horários contínuos: "só vendemos anúncios em intervalos comerciais", disse João Roberto Marinho. Para a IMPRENSA, a Rede Globo confirmou a conversa entre Malafaia e João Roberto Marinho, mas não deu detalhes sobre o objetivo da reunião. Procurada, a assessoria de imprensa de Malafaia não retornou às tentativas de contato; já a Record afirma que não se pronunciará sobre o assunto.
Diferenças institucionais
O impasse entre os líderes religiosos e o movimento que eles "representam" é significativo. De acordo com o IBGE, a previsão é que o índice de evangélicos no país ultrapasse 25% da população. Em 1970, início da popularização evangélica na TV, o número de fiéis não chegava a cinco milhões. Rui Luís, historiador e teólogo, destaca que a visibilidade proporcionada pela TV não representa os evangélicos. "São as grandes denominações que podem se beneficiar deste tipo de mídia. Esses grupos possuem estrutura suficiente para poder bancar o custo de um programa destes, que não é baixo", diz.
Ed René Kivitz, pastor evangélico, teólogo e mestre em ciência da religião pela Universidade Metodista de São Paulo, vê no fenômeno televisivo uma questão relacionada à necessidade de visibilidade pessoal. "Eu avalio que o conteúdo em si é distante da essência do evangelho. É uma presença que se confunde com o projeto de poder destas personalidades e suas respectivas instituições. Isso parece prioritário ao compromisso com o evangelho", avalia.
Quem é quem no evangelismo televisivo
Apóstolo Valdemiro Santiago de Oliveira
Igreja Mundial do Poder de Deus
Rede21, CNT e Rede TV!
Missionário Romildo Ribeiro Soares (RR Soares)
Igreja Internacional da Graça de Deus
BAND e Rede TV!
Pastor Silas Malafaia
Assembléia de Deus Vitória em Cristo
CNT, Redet TV! , BAND
Edir Macedo
Igreja Universal do Reino de Deus
Fonte: Portal Imprensa
As diferenças entre Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus) e o pastor Silas Malafaia (Assembléia de Deus Vitória em Cristo) são antigas e envolvem relações de poder e disputa por espaço em meios de comunicação. Entretanto, nem sempre foi assim. Durante algum tempo, os programas de Malafaia serviram para criticar os veículos das Organizações Globo. O pastor já criticou duramente o jornal O Globo, a revista Época e a TV Globo, inclusive, defendendo Edir Macedo.
Porém, nos últimos anos, a mira de Malafaia parece ter encontrado outro alvo. Em um de seus ataques contra Edir Macedo, em 2010, ele afirmou que a Record faz jornalismo pró-PT por interesses comerciais. "Você foi comprado para defender o governo e a Dilma. Sua emissora é chapa-branca, com jornalismo tendencioso. Vou mostrar que você é um falso profeta mentiroso, vai cair a máscara", afirmou Malafaia em resposta a Macedo, completando que a Record é um "lixo moral".
No último mês de setembro, Malafaia voltou a atacar o líder da Universal, após o bispo ter dito em seu blog que "os cantores evangélicos são endemoninhados". Ao que Malafaia mais uma vez revidou: "os demônios, da mais alta hierarquia, fazem o que vocês fazem, isto é, atuam nessa área, pegam dízimo e oferta do povo de Deus, compram emissoras de TV, que ao invés de glorificar a Deus, é o santo financiando o profano e o podre". Para finalizar, chamou mais uma vez a Record de lixo moral e disse que é "financiada com ofertas e dízimos do povo de Deus".
Em perfil feito pela jornalista Daniela Pinheiro na revista Piaui de setembro, Malafaia contou que no final de 2010 foi chamado para uma conversa com o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho. "O dono da Rede Globo lhe disse que queria conhecer melhor o mundo dos evangélicos. E contou terem percebido, na emissora, que Edir Macedo não era a voz dos protestantes no Brasil. Desde então, eles mantêm um canal de comunicação", diz a matéria.
Malafaia contou à jornalista que depois da conversa apareceu no "Jornal Nacional" cinco vezes. Ainda, segundo a reportagem, um dos sonhos de Malafaia é comprar horário na TV Globo para fazer pregações: "ainda vou conseguir, eles já estão abrindo, olha o programa do Faustão cheio de cantor evangélico se apresentando". Para a Piaui, a Globo admitiu que não comercializa horários contínuos: "só vendemos anúncios em intervalos comerciais", disse João Roberto Marinho. Para a IMPRENSA, a Rede Globo confirmou a conversa entre Malafaia e João Roberto Marinho, mas não deu detalhes sobre o objetivo da reunião. Procurada, a assessoria de imprensa de Malafaia não retornou às tentativas de contato; já a Record afirma que não se pronunciará sobre o assunto.
Diferenças institucionais
O impasse entre os líderes religiosos e o movimento que eles "representam" é significativo. De acordo com o IBGE, a previsão é que o índice de evangélicos no país ultrapasse 25% da população. Em 1970, início da popularização evangélica na TV, o número de fiéis não chegava a cinco milhões. Rui Luís, historiador e teólogo, destaca que a visibilidade proporcionada pela TV não representa os evangélicos. "São as grandes denominações que podem se beneficiar deste tipo de mídia. Esses grupos possuem estrutura suficiente para poder bancar o custo de um programa destes, que não é baixo", diz.
Ed René Kivitz, pastor evangélico, teólogo e mestre em ciência da religião pela Universidade Metodista de São Paulo, vê no fenômeno televisivo uma questão relacionada à necessidade de visibilidade pessoal. "Eu avalio que o conteúdo em si é distante da essência do evangelho. É uma presença que se confunde com o projeto de poder destas personalidades e suas respectivas instituições. Isso parece prioritário ao compromisso com o evangelho", avalia.
Quem é quem no evangelismo televisivo
Apóstolo Valdemiro Santiago de Oliveira
Igreja Mundial do Poder de Deus
Rede21, CNT e Rede TV!
Missionário Romildo Ribeiro Soares (RR Soares)
Igreja Internacional da Graça de Deus
BAND e Rede TV!
Pastor Silas Malafaia
Assembléia de Deus Vitória em Cristo
CNT, Redet TV! , BAND
Edir Macedo
Igreja Universal do Reino de Deus
Fonte: Portal Imprensa
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