terça-feira, 22 de novembro de 2011

Especialista americano adverte: o terror islâmico já está no Brasil

Em entrevista ao jornalista Leonardo Coutinho publicada pela edição de VEJA que deixa hoje as bancas, o embaixador Roger Noriega, americano neto de imigrantes mexicanos nascido em Kansas e especialista em América Latina, descreve como o terrorismo islâmico está infiltrado no continente e chega ao Brasil: ”Rezo para que as autoridades brasileiras deixem de cometer o erro de ignorar o terrorismo”, diz ele. “O risco para o país é real e iminente”.
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O Brasil não é imune a atentados

Nas últimas duas décadas, o embaixador americano Roger Noriega, de 51 anos, atuou na linha de frente na elaboração da política externa dos Estados Unidos em relação à América Latina. Trabalhou como consultor do Congresso americano e, no governo de George W. Bush, foi chefe da delegação dos EUA junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) por dois anos.

Em 2003, assumiu o cargo de secretário adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, do Departamento de Estado. Ficou no posto até 2005, quando deixou a vida pública para atuar no American Enterprise Institute for Public Policy Research, um centro de estudos em Washington que reúne pesquisadores das mais diversas áreas, principalmente as de segurança e políticas públicas.

Em outubro, uma semana antes da prisão do iraniano acusado de planejar um atentado contra o embaixador da Arábia Saudita em Washington, Noriega divulgou um artigo sobre as atividades do Irã e do grupo libanês Hezbollah na fronteira mexicana. Na entrevista a seguir, ele conta como foi capaz de antecipar a presença dos terroristas nas franjas do território americano e denuncia a escalada do terror na América Latina.

Como o senhor sabia que o Irã e o Hezbollah atuavam em consórcio com traficantes mexicanos?

Nossa investigação foi baseada em meses de estudos realizados por uma equipe de quatro pessoas que percorreu, além do México, muitos países vizinhos. Essa equipe entrevistou autoridades e fontes secretas nos grupos comandados pelo libanês Hezbollah na região. Nós juntamos os nomes, ligamos os pontos e revelamos uma realidade perigosa.

O Irã e o Hezbollah têm expandido suas bases na América Latina com o objetivo de promover atentados terroristas. Eles construíram uma estrutura operacional de recrutamento, treinamento e captação de recursos. Os fatos observados indicam que os terroristas compartilharam suas experiências com os cartéis do tráfico no México.

Além do relatório publicado a respeito no site do American Enterprise Institute for Public Policy Research, que antecipou as informações sobre essas ações extremistas, nós produzimos um documento confidencial compartilhado com autoridades e vários governos da região.

Por que os Estados Unidos demoraram a detectar essa movimentação em sua fronteira sul?

Gasto grande parte do meu tempo explicando aos políticos americanos que negligenciamos a América Latina.
Recentemente, apresentei no Congresso provas consistentes das atividades desses grupos terroristas no continente. Nossos investigadores identificaram pelo menos duas redes paralelas que colaboram entre si e crescem de forma alarmante na América Latina.

Essas redes são compostas de mais de oitenta extremistas instalados em doze países, concentrados sobretudo no Brasil, na Venezuela, na Argentina e no Chile. Nós não podemos enfrentar as ameaças transnacionais do tráfico de drogas e do terrorismo sem a cooperação de nossos amigos na região.
Por isso, os Estados Unidos precisam prestar mais atenção na região, estabelecer relações econômicas fortes e saudáveis para estimular o crescimento, a prosperidade e a estabilidade entre nossos vizinhos.

O embaixador saudita em Washington, Adel Al-Jubeir: alvo de complô falido de traficantes mexicanos e Quds iranianos

Qual tem sido o papel da CIA, a agência de inteligência americana, em relação a esse problema?

Praticamente, nenhum. Em paralelo com o nosso trabalho, que tornou pública a presença do Irã e do Hezbollah no México, o DEA (a agência antidrogas americana) já vinha investigando as ligações entre extremistas islâmicos e traficantes de drogas.

E eu acho que isso foi uma sorte, porque os integrantes do DEA estão acostumados a pensar além do que diz o manual. Eles não foram constrangidos pelo raciocínio convencional dos especialistas da CIA em Forças Quds (a unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã).

Na agência de inteligência, eles poderiam ter concluído que o modus operandi dos iranianos de contratação do cartel mexicano Zetas para executar o embaixador saudita em Washington era incomum demais para ser realidade — o que poderia ter sido fatal. Em vez disso, o DEA, extremamente ativo em investigações de vários tipos no continente, seguiu em frente e descobriu o plano para matar o embaixador Adel al Jubeir.

Quais são exatamente as conexões do Irã e do Hezbollah na América Latina?

Em 2007, um terrorista que tentou cometer um atentado no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, foi preso em Trinidad e Tobago quando se preparava para viajar a Caracas. Da capital venezuelana, ele seguiria para Teerã, onde, segundo alegou, faria um curso de religião.

Ele sabia para onde fugir em segurança. A Venezuela é uma base avançada do terrorismo islâmico na América Latina. Na Ilha Margarita, na costa venezuelana, funciona um dos mais movimentados centros de treinamento de terroristas fora do Líbano.

A Tríplice Fronteira, região entre a Argentina, o Brasil e o Paraguai, ainda preocupa por ser um centro de operações financeiras das mais diversas organizações terroristas. Mas é na Venezuela que esses grupos terroristas têm permissão oficial para adestrar-se e planejar ataques contra os Estados Unidos.

O senhor, então, acusa o governo venezuelano de dar suporte a terroristas?

Não resta dúvida de que o presidente Hugo Chávez usa a riqueza petrolífera de seu país para fortalecer o terrorismo islâmico, cujo alvo principal é o território americano. Isso é um escândalo.

Sinceramente, em qualquer lugar em que exista uma embaixada iraniana ou mesquita ou centro islâmico patrocinado pelo Irã, e na Venezuela praticamente todos o são, pode haver uma célula do grupo libanês Hezbollah.

Não estou sugerindo que toda mesquita seja um centro de terrorismo. Essa é uma suposição ridícula e perigosa. Entretanto, quando agentes iranianos patrocinam mesquitas e centros islâmicos nas Américas, eles o fazem com a finalidade explícita de radicalizar a comunidade muçulmana local. A missão básica desses emissários do terror é identificar alguns indivíduos com potencial para ingressar no Hezbollah ou nas Forças Quds.

Como esses extremistas islâmicos atuam na Venezuela?

Há uma rede que administra a captação de recursos, o recrutamento, o treinamento e a coordenação dos agentes do Hezbollah no país. Essa rede leva o nome de seu chefe, Ghazi Nassereddine. Ele é um venezuelano nascido no Líbano que exerce um cargo diplomático na Síria.

Em 2008, Nassereddine foi identificado pelo governo dos Estados Unidos como um dos fornecedores de suporte logístico e financeiro ao Hezbollah. Apesar de sua relevância, eu o considero menos perigoso que seus comparsas. Esses atuam mais discretamente em suas atividades de treinamento. Nossas fontes confidenciais nos trouxeram evidências de que, no ano passado, ativistas iranianos e do Hezbollah realizaram, na Ilha Margarita, um curso de técnicas terroristas para alunos de países da América Latina.

Como se não bastasse, a Venezuela foi utilizada como sede de uma reunião de líderes terroristas do Hamas, do Hezbollah e da organização palestina Jihad Islâmica. Esse encontro ocorreu em Caracas em 22 de agosto de 2010, com o aval de Hugo Chávez.

Na Bolívia de Evo Morales há "uma academia de treinamento de milicianos patrocinada pelos iranianos" (Foto: Jorge Bernal / AFP)

O presidente venezuelano é o único governante da região a apoiar terroristas?

O presidente da Bolívia, Evo Morales, hospeda uma academia de treinamento de milicianos patrocinada pelos iranianos. Essa escola foi inaugurada recentemente pelo infame ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, identificado como um dos arquitetos dos atentados contra alvos judaicos em Buenos Aires, nos anos 90.

Tanto a Bolívia quanto o Equador estão permitindo que o Irã realize movimentações supostamente comerciais em seus territórios. A mais preocupante delas é a exploração de minérios estratégicos, como urânio.

Essas operações suspeitas podem ser úteis para acelerar o programa nuclear iraniano. Além disso, o comércio entre a Argentina e o Irã aumentou dramaticamente nos últimos anos. Temo que, com o crescimento dos interesses comerciais, exista a possibilidade de que as preocupações com segurança esmoreçam.

A Justiça argentina ainda tenta prender e julgar os diplomatas iranianos autores de dois atentados no país. O senhor acha que esse comportamento pode mudar?

Os argentinos estão totalmente cientes das atividades do Irã em seu território. Os atentados contra a Embaixada de Israel e contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em 1992 e 1994, são prova disso.

Por isso, o Judiciário da Argentina pediu a emissão de um mandado internacional de prisão pela Interpol. Mas, francamente, algumas operações do governo argentino com o Irã são muito suspeitas. A principal delas é o acordo de cooperação na área nuclear assinado entre os dois países.

Espero que a descoberta pelo DEA de que poderia haver também outro ataque em Buenos Aires coloque a Casa Rosada em alerta.

O atentado terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina, em Buenos Aires, em 1994: a mão do Irã, e 85 mortos


Por que o Irã e o Hezbollah escolheram a América Latina como campo de operações?

A proximidade com os Estados Unidos torna a região atraente. O presidente Hugo Chávez, como já disse, também vem construindo uma aliança estreita com o Irã, como forma de fortalecer sua agenda antiamericana. Além disso, ele usou os petrodólares de seu país para abrir as portas da Bolívia e do Equador para o Irã.
Como se não bastasse, os serviços de inteligência locais são ineficientes e a América Latina tem baixa capacidade de aplicação das leis. Essa combinação transforma os países latino-americanos em solo fértil para terroristas globais. Diante dessas circunstâncias, o governo dos Estados Unidos precisa empenhar-se mais na cooperação com nossos vizinhos amigos e, desse modo, fortalecê-los.

Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadineyad: laços estreitos (Foto: Atta Kenare - AFP)

O que o senhor pode dizer sobre o Brasil?

Há evidências claras de que Mohsen Rabbani, um agente das Forças Quds envolvido nos atentados perpetrados em 1992 e 1994, esteve no Brasil duas vezes nos últimos dois anos.
Embora proibido de sair do Irã, por causa de um mandado de prisão expedido contra ele pela Interpol, Rabbani se vale de documentos falsos para entrar no Brasil pela fronteira venezuelana. Isso tem de ser motivo de preocupação.

Relatórios oficiais dizem que Rabbani e seu irmão, Mohammad Baquer Rabbani Razavi, com residência fixa no Brasil, recrutaram dezenas de jovens pobres brasileiros para sua causa extremista. Sabemos que Razavi, apesar de ser xiita, uniu-se a líderes sunitas para dar suporte às operações do Hezbollah na Tríplice Fronteira.

Eu espero que as autoridades brasileiras parem de negar a existência de extremistas no país e passem a considerar a crescente atuação de organizações terroristas na América Latina. A própria segurança de cidadãos brasileiros está em jogo. O governo do Brasil não pode ignorar essa ameaça.

Qual é o risco para o Brasil?

Dentro em breve, o país será palco da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Obviamente, isso transforma o Brasil em alvo tentador. É um erro subestimar esse fato.

A presença de redes terroristas em território brasileiro obriga as autoridades responsáveis pela segurança a aumentar sua atenção. O Brasil, ou qualquer outra nação, não está imune a atentados. A comunidade internacional deu um voto de confiança ao Brasil e espera que o país não falhe em garantir a integridade física dos atletas e do público da Copa e dos Jogos Olímpicos.

Rezo para que as autoridades brasileiras deixem de cometer o erro de ignorar o terrorismo. O risco para o país é real e iminente.

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Fonte: Revista Veja

Relatora descarta consulta popular sobre direitos dos homossexuais

Dep. Jô Moraes (PCdoB-MG) participa de  Chat  sobre o PL 6297/05, que permite a inclusão de parceiro homossexual entre os dependentes de funcionário público da União

Para Jô Moraes, é descabida ideia de promover referendo ou plebiscito sobre direitos fundamentais de minorias.
Beto Oliveira
Deputada Jô Moraes durante o bate-papo promovido pela Agência Câmara.
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), relatora do projeto que estabelece o pagamento de pensão para companheiros do mesmo sexo, descartou que possa haver necessidade de levar a questão a referendo ou plebiscito.

Para a deputada, é descabida a ideia de levar a votação popular questões relativas aos direitos fundamentais de cidadãos pertencentes a minorias. “Direitos são conquistas fundamentais em uma sociedade desigual e desumana como a nossa. Logo, segundo os próprios ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o direito não pode ser uma garantia de uma maioria”, explicou.

As declarações foram dadas nesta terça-feira (22) em bate-papo promovido pela Agência Câmara de Notícias sobre o Projeto de Lei 6297/05. A proposta altera a Lei de Benefícios da Previdência Social (8.213/91).

Substitutivo
O projeto é do deputado licenciado Maurício Rands, mas Jô Moraes apresentou um substitutivo na Comissão de Seguridade Social e Família retirando a pensão dos servidores públicos [valeria só para a Previdência privada], por considerar inconstitucional essa iniciativa - que, segundo ela, precisa ser proposta pelo Executivo. O substitutivo ainda não foi votado.

Atualmente, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) já vem pagando pensões para companheiros e companheiras homossexuais de segurados do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), com base em uma orientação da Advocacia-Geral da União.

Esse pagamento, contudo, ainda não é amparado por lei e pode eventualmente ser revogado e perder a eficácia, o que gera insegurança entre os segurados. “A questão precisa necessariamente passar pela aprovação de uma lei”, afirmou Jô.

Confusões
A parlamentar esclareceu que a proposta se limita ao campo da Previdência Social, não devendo, portanto, ser confundida com outros projetos, como aquele que regulamenta a união civil entre pessoas do mesmo sexo (PL 1151/95), da ex-deputada e hoje senadora Marta Suplicy (PT-SP), ou o Projeto de Lei 5003/01, da ex-deputada Iara Bernardi, que criminaliza os atos de homofobia.

A proposta também não altera as atuais regras da previdência complementar. “Seria interessante uma manifestação judicial para provocar um pronunciamento (do Judiciário) sobre a questão”, disse a deputada.

Pelo projeto, os documentos que deverão ser aceitos serão os mesmos válidos para comprovar as uniões heterossexuais, sem necessidade de registro em cartório.

Jô Moraes relatou também que não acredita que a medida possa ter um impacto significativo nos cofres do INSS. “Hoje são apenas 1.760 pensões”, lembrou.

Filhos
Questionada por alguns internautas se faz sentido conceder pensão para pessoas que formaram uma relação que não pode gerar filhos, a deputada esclareceu que em nenhum momento o Código Civil (Lei 10.406/02) vincula as uniões à capacidade de se reproduzir. “Ter filhos não é condição para esse direito”, afirmou.

Para a parlamentar, se essa premissa fosse verdadeira os casais heterossexuais que nunca tiveram filhos hoje não estariam amparados. “Não é a reprodução que caracteriza a união coberta por direitos e, sim, a unidade constituída na sociedade”, apontou.

Supremo
Outros internautas perguntaram se não seria necessário aprovar uma emenda à Constituição antes de votar o projeto, já que a Carta cita o relacionamento entre homem e mulher como exemplo de união. Jô Moraes respondeu que essa questão já foi resolvida pelo STF.

Ela lembrou que, em seu voto, o ministro Ayres Brito afirmou literalmente que “o sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica, e o previsto na Constituição não fala em disposição contrária”, teria dito o magistrado.

A deputada lembrou também que, em sua opinião, deve-se sempre buscar garantir e ampliar os direitos dos cidadãos e trabalhadores. “De todos eles, homem ou mulher, independentemente de orientação sexual. Direitos humanos, trabalhistas e previdenciários têm que ser de todos os brasileiros e brasileiras”, acrescentou.

Íntegra da proposta:

Da Redação/ JMP

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Deputados Evangélicos se Aliam Contra Simulação de Sexo oral em Parada Gay no Acre

Os deputados evangélicos em reunião na Assembleia Legislativa concordaram nas críticas feitas contra a simulação de sexo oral feita por um dos participantes da Parada Gay do Acre, RB, realizada neste domingo, 20.
A performance foi realizada pelo cabeleleiro Carlos Duarte, 56, que disse que só fez a cena porque havia consumido muita bebida alcóolica, afirmando que esta não é a sua conduta normal.
“Admito que errei e estou envergonhado. Dizem que todo mundo tem direito a 15 minutos de fama. Tive o meu, infelizmente, mas não queria que tivesse sido da forma como aconteceu,” ponderou em entrevista à um jornalista local.
O deputado Jamyl Asfuty, DEM, foi o primeiro a se pronunciar: “quando temos órgãos masculinos sendo expostos, pessoas expondo seus seios, isso é crime. Eu não concordo com isso. Essa imagem me estarreceu. Existiram exageros premeditados - afirmou”. Ele também lamentou o uso da música “Faz um milagre em mim” durante a Parada.
“Compete ao Estado reprimir aquele tipo de manifestação. Nós temos um símbolo para nós, que é um hino, e ele foi profanado. Um dia, um líder religioso foi condenado à prisão porque chutou a imagem de uma santa. Não basta pedir perdão, tem que ser punido”, completou.
Já Astério Moreira, PRP, questionou o uso do dinheiro público na realização do evento, “o governo não pode continuar usando dinheiro público para patrocinar um evento que agride às famílias”.
O deputado Ney Amorim (PT), secretário da Assembléia, contou que nos últimos dias tem mantidos todos os dispositivos de acesso à internet distante de seus filhos, para impedir que tenham acesso ao “ato obsceno” da Parada Gay.
O deputado Gerado Pereira, líder do PT, também evangélico, ponderou que a polêmica é decorrente da atitude irresponsável de duas pessoas que participavam da manifestação e que agrediram a sociedade.
“Temos que respeitar os direitos individuais das pessoas e reconhecer que são fatos isolados. Ninguém é obrigado a ir para o céu. Ir para o céu é opcional. Mas os direitos individuais, que regem a sociedade, nos temos que garantir”.

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INF. CRISTIAN POST

confira lista dos 10 líderes cristãos mais influentes que foram consagrados ao apostolado

Com a ascensão do neopentecostalismo, uma característica que a igreja evangélica brasileira adotou foi a consagração de grandes líderes a apóstolos, e cada um deles possui uma “visão” diferenciada para seus ministérios. Embora igrejas protestantes mais tradicionais não abracem essa prática, as igrejas que mais crescem no Brasil possuem estreita relação com esses líderes.
Confira uma lista com os dez apóstolos mais famosos do Brasil e fatos marcantes ligados a seus ministérios.
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1 – Apóstolo Miguel AngeloO líder da Igreja Evangélica Cristo Vive, fundada em 1985, com sede internacional no Rio de Janeiro, e Bispo Primaz da Missão Apostólica da Graça de Deus, nasceu em Angola, é casado com a Bispa Doutora Rosana Torres Ferreira, fez seminário na Assembleia de Deus em Portugal. Antes de fundar a igreja Cristo Vive, foi Pastor na Igreja Nova Vida, também no Rio de Janeiro. Sua ordenação ao apostolado aconteceu em 1991, na cidade de Miami (Estados Unidos), na I Convenção das Igrejas em Graça. Miguel Angelo é membro da Academia Evangélica de Letras e da Ordem dos Teológos Evangélicos da América Latina. Uma de suas posturas teológicas mais marcantes é a de que as pessoas que a Bíblia define como “eleitos”, existiram em outras vidas como anjos.

2 – Apóstolo Estevam HernandesFundador da Igreja Apostólica Renascer em Cristo (1986), Estevam foi gerente de marketing de empresas multinacionais antes do ministério. Casado com a Bispa Sônia Hernandes, o casal passou por várias igrejas antes de decidirem fundar a Renascer. Consagrado a Bispo em 1994, foi elevado ao patamar de Apóstolo em 1995, em uma Conferência Profética realizada no templo-sede da Renascer. Estevam coordena diversas instituições ligadas à Renascer, como a Rede Gospel e a Fundação Renascer, além de apresentar programas de TV, escrever livros, compor músicas e praticar um hobby: tocar saxofone. Em 2005, o Apóstolo Estevam Hernandes fundou a CIEAB (Confederação de Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil). Outra marca importante em seu ministério foi a implantação no Brasil da Marcha para Jesus.

3 – Valnice MilhomensApóstola da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, foi a primeira missionária brasileira enviada pela Convenção Batista Brasileira à África (1971) e 13 anos após, retornou ao Brasil e desligou-se da Convenção por desavenças teológicas quanto ao Batismo com o Espiríto Santo. Fundou o Ministério Palavra de fé em 1987 e foi também a primeira líder evangélica a apresentar um programa de televisão. Em 1993 foi consagrada pastora, e em 2001, foi a primeira mulher brasileira a ser reconhecida como Apóstola. Ao lado de Renê Terra Nova, trouxe o modelo dos 12 ao Brasil. Valnice é solteira, optou pelo celibato para se dedicar ao ministério, e também é escritora.

4 – Mike SheaFundador e principal líder do Ministério Casa de Davi, Mike Shea é casado com Marlene Shea. Afirma que em 1993 o Espírito Santo o mostrou o desenho de uma chave nas ruas da cidade de Londrina, no Paraná, e então, a partir dessa revelação, fundou o ministério do qual é líder até hoje. Um dos fatos recentes mais marcantes sobre o Ministério Casa de Davi foi a confissão de um dos principais nomes, Davi Silva, de que seus testemunhos eram mentira ou cópia do testemunho de outras pessoas. Na ocasião, Shea afastou Davi Silva e o aconselhou a procurar ajuda médica.

5 – Renê Terra NovaFundador e Presidente do Ministério Internacional da Restauração (MIR), é Apóstolo do Brasil e das Nações e Patriarca da Visão Celular no Modelo dos 12. Terra Nova era Pastor Batista na Igreja Batista Memorial em Manaus, e fundou a Primeira Igreja Batista da Restauração. É casado com a Apóstola Ana Marita Nogueira Terra Nova, e foi ungido em 2001, na mesma cerimônia que consagrou o Pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha. Junto com Valnice Milhomens, é um dos responsáveis pela implantação do modelo dos 12 no Brasil, e em 2002 foi nomeado presidente da Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém para o Brasil e América do Sul. Já ungiu ao apostolado outros mil líderes e no dia de seu aniversário em 19/06/2010, foi reconhecido como Patriarca.

6 – Márcio ValadãoPastor da Igreja Batista da Lagoinha, fundada em 1957, foi ungido a Apóstolo na mesma cerimônia que consagrou Renê Terra Nova ao apostolado. Casado com a Pastora Renata Valadão, Márcio não usa o título de Apóstolo. É escritor, presidente da Rede Super de Televisão e membro do Conselho Apostólico Brasileiro. É pai dos principais nomes do Ministério Diante do Trono: Ana Paula Valadão, André Valadão e Mariana Valadão.

7- Neuza ItiokaApóstola do Ministério Ágape Reconciliação, que enfatiza a batalha espiritual, cura interior e libertação, foi seminarista do Fuller e missionária da Sepal. Coordena a Rede Internacional de Guerra Espiritual e a Rede Internacional de Intercessão Estratégica. Neuza é escritora, membro do Conselho Apostólico Brasileiro, diretora da Rede Apostólica de Ministérios Cristãos e Presidente do Projeto de Transformação Brasil. Foi ungida Apóstola em 2002, e recebeu a incumbência de ungir o Brasil em uma semana. Afirma ter usado um avião que cruzou todo o território nacional espalhando óleo sobre as cidades.

8 – RinaRinaldo Luiz de Seixas Pereira foi ungido Apóstolo após fundar a “Bola de Neve Church”, em 2000. Rina era Bispo na Renascer em Cristo, e saiu para fundar a Bola de Neve. A curiosidade pelo nome da igreja levou diversas pessoas a se interessarem por conhecer a “igreja dos surfistas”. Rina é membro da Coalizão Apostólica Profética Brasileira, casado com a Pastora Denise Gouvêa, é formado em Marketing e Teologia, com pós-graduação em Administração. O Apóstolo também apresenta um programa de televisão.

9 – Ezequiel TeixeiraApóstolo do Projeto Vida Nova, conhecida como a “Igreja com Cara de Leão”, é Presidente do Conselho de Ministros das Igrejas Evangélicas de Vida Nova e da Projeto Vida Nova de Irajá, no Rio de Janeiro. Em 1989, participou da fundação da Associação Missionária Vida Nova, e no mesmo ano foi fundou a Projeto Vida Nova. Uma curiosidade é o “evangelismo estratégico”, feito no Dia de Cosme e Damião, no Dia de Finados e no Carnaval, utilizando o Bloco Cara de Leão. Casado com a Pastora Márcia Teixeira (vereadora na cidade do Rio de Janeiro), é escritor e apresentador de um programa de televisão. Foi consagrado ao apostolado em 2005.

10 – Valdemiro Santiago
Ex- Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, fundou a Igreja Mundial do Poder de Deus em 1998, após desavenças com o Bispo Edir Macedo. Valdemiro, antes de se desligar da IURD, era cotado como sucessor do líder da Universal. É casado com a Bispa Franciléia Oliveira, escritor, apresentador de TV, cantor e Presidente da TV Igreja Mundial. Atualmente, o Apóstolo Valdemiro Santiago é o pregador evangélico com mais horário na televisão.

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Inf. Gospel+

Coleção Promessas da Som Livre já vendeu mais CDs que Luan Santana

Open in new windowOs bons resultados que a música gospel traz para o setor fonográfico são visíveis. A coleção “Promessas” lançada pela Som Livre vendeu mais cópias que o cantor Luan Santana, que foi o artista brasileiro que mais vendeu CDs em 2010.

Os números foram apresentados em uma reportagem da F5, coluna do site da Folha de São Paulo, no dia 17 de novembro. De acordo com a publicação, o cantor sertanejo vendeu 230 mil cópias de CDs em 2010 e a Som Livre vendeu 482 mil CDs da Coleção Promessas que reunia em 4 CDs os melhores hits da música gospel.

Os CDs foram lançados com temas diferentes, sendo os dois primeiros com músicas diversas, o terceiro voltado para o público pentecostal e o quarto com o melhor do Louvor e Adoração.

Apesar de serem lançados entre 2009 e 2010 a quantidade de cópias vendidas mostra quão lucrativo é o setor.

A mesma reportagem do F5 dizia que os bons números das vendas é resultado de um público que consome menos produtos piratas.

Enquanto o mercado secular sofre perdendo 60% para a pirataria, o mercado gospel sofre apenas 15% de perdas, o que garante o sucesso de grandes artistas como, por exemplo, a cantora Aline Barros que conseguiu ultrapassar a marca de 360 mil cópias com o CD “Extraordinário Amor de Deus”, certificação pouco atingida nos dias de hoje.

Fonte: Gospel Prime

Líderes de igrejas domésticas são atacados por autoridades

Um grupo de homens atacou os líderes de uma igreja doméstica batista perto de Hanói no domingo, dia 13 de novembro, deixando um pastor inconsciente e ferindo gravemente outros, incluindo mulheres e filhos adolescentes.

Líderes da Igreja Batista Ágape estavam participando de uma reunião de renovação espiritual na casa do pastor Nguyen Danh Chau, na aldeia de Tao, quando a quadrilha invadiu a reunião às 9h30, disseram as fontes.

Os agressores arrombaram a porta e destruíram a propriedade e feriram uma dúzia de pessoa que estavam reunidas no culto. Além disso, advertiram ao pastor Nguyen que eles iriam matá-lo se ele continuasse se reunindo com os outros cristãos.

Os cristãos que foram gravemente feridos incluem 5 pastores, 4 pastoras e outros líderes da igreja e seus filhos adolescentes. O pior dos feridos, pastor Nguyen, ficou inconsciente por várias horas e depois da meia-noite, começou a sentir intensas dores no peito, estômago e na cabeça

A esposa do pastor, Nguyen Thi Lan, ainda não consegue caminhar. Os outros cristãos que foram atacados permanecem fracos e perdendo muito sangue. Os cristãos receberam socos em suas bocas e rostos, no peito e nas costas. Alguns foram barbaramente chutados enquanto estavam no chão.

Os vândalos quebraram também as cadeiras do templo, derrubaram o púlpito e arrancaram as madeiras da parede, deixando clara qual era intenção deles. Eles também roubaram peças de motocicletas que pertenciam aos pastores e destruiu os outros veículos, o que foi uma grande para os líderes da igreja.

A Igreja Batista Ágape é uma organização de igrejas domésticas não registradas que possui cerca de 2200 membros que adoram regularmente nas suas 38 congregações. Ela foi criada em 2007 e muitas das congregações estão localizadas perto ou ao redor de Hanói.

Fonte: Missão Portas Abertas

Evangelista é morto a tiros no Paquistão

Um evangelista foi morto a tiros na quarta-feira por um atirador não-identificado no qual sua família acredita ser um membro de um grupo radical muçulmano que tem como principal alvo os cristãos.

Zahid Jameel, 25 anos, disse ao Compass que seu pai, Jameel Saawan, e um ajudante estavam abrindo as portas da sua loja de comésticos na área de Gulshan-e-Iqbal, no centro comercial de Karachi, Paquistão, na manhã de quarta-feira, quando um jovem apareceu e disparou contra seu pai.

O assassino fugiu em uma motocicleta na qual duas pessoas estavam esperando e vigiando o que estava acontecendo, disse Zahid. “Acreditamos que meu pai foi morto por causa da pregação da Bíblia, porque não existe outra razão”, disse ele.

Seu pai não havia comentando nada de ter recebido ameaças nas últimas semanas, apesar de ter recebido após ter manifestado desejo de começar uma organização de bem-estar para os cristãos pobres na região de Karachi.

Apesar de receber as ameaças e telefonemas intimidadores, Zahid disse que seu pai continuou a pregar e foi muito respeitado na comunidade cristã como um exemplo de perseverança e coragem.

“Vivemos em um apartamento alugado e nossas lojas também são de locação. Não temos propriedade e não temos inimigos, por isso estamos chocados com o homicídio”, disse ele. “Não foi um simples roubo, porque o assassino andou na direção do meu pai e disparou contra ele.”

Zahid disse que sua mãe está em estado de choque após a morte de seu pai, assim como suas três irmãs e seu irmão mais velho, Shahid. “Nosso pai foi morto a tiros sem existir nenhuma razão para isso.”

Jameel Saawan e sua família se mudaram para Karachi há 10 anos. Segundo seu filho, seu pai havia dito que estava na hora dele começar a transmitir as boas novas para todos que ele conhecia. Mas Zahid disse que seu pai nunca entrou em discussões sobre isso. Todas as tardes, seu pai fazia visitas para pessoas e compartilhava do Evangelho.

Por ter uma vida extremamente dedicada ao evangelismo, autoridades continuam com a ideia de que a morte de Jameel teve um motivo religioso por trás.

Fonte: Missão Portas Abertas