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sexta-feira, 29 de junho de 2012
Projeto de Billy Graham na internet leva mais de 450 mil pessoas ao evangelho
Billy Graham é considerado um dos maiores evangelistas do mundo, e através de suas pregações milhões de pessoas se converteram ao evangelho, e mesmo no auge dos seus 93 anos seu ministério continua em plena atividade, um dos novos projetos da Associação Billy Graham é a evangelização através da internet, que já levou mais de 400 mil pessoas ao evangelho.
A tática consiste em direcionar os internautas com questionamentos existenciais para um site denominado “Paz com Deus”, isso é feito através dos sites de busca. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”, a mensagem embasada no texto de João 3:16, começa a ser apresentada através de textos e vídeos.
Após apresentar a mensagem evangelística, o site propõe a oração para que a pessoa aceite a Jesus. Para contabilizar os novos convertidos, a Associação Billy Graham utiliza o Google Earth, marcando com pontos de luz os locais onde houve as conversões. Com pouco mais de um ano, o projeto já alcançou quase meio milhão de almas, segundo a Associação.
O site ainda disponibiliza um curso de discipulado online, com duração de cinco semanas, além da assistência de cristãos voluntários que se disponibilizam para responder as perguntas dos novos convertidos. “Se trata de tomar o modelo do que fazemos durante tantos anos, com cruzadas, celebrações, festivais e agora com aplicativo em ambiente online”, explicou John Cass, diretor de evangelismo do projeto.
G+
Junta de Missões Nacionais lança projeto para evangelizar 2,5 milhões de pessoas
A Junta de Missões Nacionais lançou um projeto que tem como objetivo evangelizar mais de 2,5 milhões de pessoas no Brasil, a organização, ligada à Igreja Batista, pretende reunir em torno de 100 mil voluntários para alcançar a meta proposta, no que eles chamaram de evangelização de impacto.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
O início do movimento está previsto para o dia 30 de junho. Serão 500 bases operacionais e em torno de 6250 equipes com 16 participantes cada, o que contabiliza 50 mil duplas, com a meta de evangelizar no mínimo 5 pessoas por dia. Os voluntários estão recebendo treinamento para aprender as melhores formas de evangelizar.
O movimento contará também com a atuação das igrejas locais, para a assistência e realização de curso de discipulado aos novos convertidos.
A previsão é que o período de evangelização dure duas semanas e termine no dia 15 de julho. “Participar desse grande desafio é, acima de tudo, demonstrar o seu amor a Deus, possuir uma vida cheia do Espírito Santo, ter uma autêntica paixão pelos perdidos e forte compromisso com a expansão do Reino”, cita o site da Junta de Missões Nacionais.
G+
Desembargador decidirá destino de Igreja, no Azerbaijão
Uma congregação cristã, no Azerbaijão, espera ansiosamente por novo julgamento de decisão judicial que a proibe de se reunir e que pode fechá-la denitivamente.
“Eles estão chateados mas ao mesmo tempo continuam esperando pela melhor decisão" disse Mechti Suleymanov, presbítero da Igreja Graça Maior, em Baku, Azerbaijão, que existe há 20 anos”.
O juiz, Tahira Asadova, do Tribunal Administrativo Econômico de Baku, ordenou em 25 de abril, que a Igreja Graça Maior fosse "destruída", após o Comitê Estatal das Organizações Religiosas (SCWRO), abrir um processo contra ela por não ter registro no comitê. A ordem tem como objetivo a interrupção de todas as atividades ilegais da igreja.
A igreja recorreu da decisão em 24 de maio e está à espera de outro julgamento, marcado para 17 de julho, por um juiz no Tribunal de Apelações, de Baku.
"Se o tribunal mantiver a decisão, não teremos direito de nos reunir como igreja", disse Suleymanov. Se continuarmos a nos reunir, então eles nos perseguirão".
A Igreja Graça Maior tem registro no Ministério da Justiça desde 1993, e deu cópias desse registro ao SCWRO. Segundo a agência de notícias, Forum 18, o Comitê não solicitou, em momento algum, a reapresentação de qualquer documento.
Os líderes da Igreja disseram tambem que o comitê só os informou sobre a necessidade de se registrar após o prazo de entrega do documento ter se expirado.
Interesses políticos
Os maiores problemas que a Igreja Graça Maior tem enfrentado são parte de uma grande repressão do governo contra a religião, no Azerbaijão, dizem os membros da igreja.
A população do Azerbaijão é 87,6% muçulmana, embora o governo se denomine laico e a liberdade religiosa seja garantida pela Constituição, o SCWRO exige que todos os grupos religiosos tenham registro no governo.
Matti Sirvio, um dos fundadores da da igreja, disse que vê a repressão sobre os cristãos, como uma tentativa do governo de ter o apoio político dos grupos islâmicos do país.
Em dezembro de 2011, as autoridades prenderam o pastor de uma igreja em Neftechala que não era registrada no SCWRO. Autoridades apreenderam Bíblias, livros, revistas e gravações de áudio e vídeo. Inicialmente, as autoridades também fecharam o templo da congregação e interrogaram os membros da congregação. O pastor da igreja, Telman Aliev, foi multado, mas se recusou a pagar a multa. Ele ainda lidera a congregação.
Apenas duas igrejas protestantes no Azerbaijão tiveram seus cadastros aprovados. A esmagadora maioria dos registros aprovados foi concedida a grupos muçulmanos xiitas.
Ambos, Sirvio e Suleymanov, disseram que as mudanças recentes exigidas pelo SCWRO resultarão na resolução favorável à Igreja Graça Maior no tribunal. Até lá, disse Suleymanov, a igreja vai esperar.
"Os membros da Igreja estão tranquilos. Eles sabem que não há nada a ser feito sobre isso, que têm apenas que confiar em Deus", disse ele.
Fonte: Missão Portas Abertas
“Eles estão chateados mas ao mesmo tempo continuam esperando pela melhor decisão" disse Mechti Suleymanov, presbítero da Igreja Graça Maior, em Baku, Azerbaijão, que existe há 20 anos”.
O juiz, Tahira Asadova, do Tribunal Administrativo Econômico de Baku, ordenou em 25 de abril, que a Igreja Graça Maior fosse "destruída", após o Comitê Estatal das Organizações Religiosas (SCWRO), abrir um processo contra ela por não ter registro no comitê. A ordem tem como objetivo a interrupção de todas as atividades ilegais da igreja.
A igreja recorreu da decisão em 24 de maio e está à espera de outro julgamento, marcado para 17 de julho, por um juiz no Tribunal de Apelações, de Baku.
"Se o tribunal mantiver a decisão, não teremos direito de nos reunir como igreja", disse Suleymanov. Se continuarmos a nos reunir, então eles nos perseguirão".
A Igreja Graça Maior tem registro no Ministério da Justiça desde 1993, e deu cópias desse registro ao SCWRO. Segundo a agência de notícias, Forum 18, o Comitê não solicitou, em momento algum, a reapresentação de qualquer documento.
Os líderes da Igreja disseram tambem que o comitê só os informou sobre a necessidade de se registrar após o prazo de entrega do documento ter se expirado.
Interesses políticos
Os maiores problemas que a Igreja Graça Maior tem enfrentado são parte de uma grande repressão do governo contra a religião, no Azerbaijão, dizem os membros da igreja.
A população do Azerbaijão é 87,6% muçulmana, embora o governo se denomine laico e a liberdade religiosa seja garantida pela Constituição, o SCWRO exige que todos os grupos religiosos tenham registro no governo.
Matti Sirvio, um dos fundadores da da igreja, disse que vê a repressão sobre os cristãos, como uma tentativa do governo de ter o apoio político dos grupos islâmicos do país.
Em dezembro de 2011, as autoridades prenderam o pastor de uma igreja em Neftechala que não era registrada no SCWRO. Autoridades apreenderam Bíblias, livros, revistas e gravações de áudio e vídeo. Inicialmente, as autoridades também fecharam o templo da congregação e interrogaram os membros da congregação. O pastor da igreja, Telman Aliev, foi multado, mas se recusou a pagar a multa. Ele ainda lidera a congregação.
Apenas duas igrejas protestantes no Azerbaijão tiveram seus cadastros aprovados. A esmagadora maioria dos registros aprovados foi concedida a grupos muçulmanos xiitas.
Ambos, Sirvio e Suleymanov, disseram que as mudanças recentes exigidas pelo SCWRO resultarão na resolução favorável à Igreja Graça Maior no tribunal. Até lá, disse Suleymanov, a igreja vai esperar.
"Os membros da Igreja estão tranquilos. Eles sabem que não há nada a ser feito sobre isso, que têm apenas que confiar em Deus", disse ele.
Fonte: Missão Portas Abertas
Evangélicos vão adaptar templos para evitar poluição sonora
Representantes evangélicos e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente tratam de elaborar um Termo de Ajustamento de Conduta sobre níveis de ruído produzidos em templos da capital paraibana.
Audiência pública realizada na semana passada reuniu pastores e funcionários da Semam na Câmara Municipal, que lotou as galerias para assistir ao debate.
A proposta de audiência partiu da vereadora evangélica Eliza Virginia, do Partido da Social Democracia Brasileira. “Nossa conversa pretende mostrar a situação de forma ordeira e pacífica”, adiantou.
A vereadora lamentou, contudo, as visitas da Semam “que muitas vezes não são amistosas” e reclamou que bares, shows e carros não são autuados. “A igreja está sofrendo constrangimentos”, reclamou.
Maria Aparecida Correia, da Smam, destacou que a emissão de ruídos acima do permitido por lei – 85 decibéis – prejudica não só o aparelho auditivo, mas todo o organismo humano.
“Sou favorável à manifestação de cultos religiosos, mas dentro das normas estabelecidas, mesmo porque as pessoas que participam dos eventos também sofrerão com os efeitos desse som acima do permitido”, declarou o procurador da Smam, André Batista. Ele lembrou que os cultos evangélicos não podem ferir a legislação.
Os pastores enfatizaram a importância das igrejas para a cura da alma e pediram prazos para a adaptação dos templos ao Termo de Conduta.
Fonte: ALC
Audiência pública realizada na semana passada reuniu pastores e funcionários da Semam na Câmara Municipal, que lotou as galerias para assistir ao debate.
A proposta de audiência partiu da vereadora evangélica Eliza Virginia, do Partido da Social Democracia Brasileira. “Nossa conversa pretende mostrar a situação de forma ordeira e pacífica”, adiantou.
A vereadora lamentou, contudo, as visitas da Semam “que muitas vezes não são amistosas” e reclamou que bares, shows e carros não são autuados. “A igreja está sofrendo constrangimentos”, reclamou.
Maria Aparecida Correia, da Smam, destacou que a emissão de ruídos acima do permitido por lei – 85 decibéis – prejudica não só o aparelho auditivo, mas todo o organismo humano.
“Sou favorável à manifestação de cultos religiosos, mas dentro das normas estabelecidas, mesmo porque as pessoas que participam dos eventos também sofrerão com os efeitos desse som acima do permitido”, declarou o procurador da Smam, André Batista. Ele lembrou que os cultos evangélicos não podem ferir a legislação.
Os pastores enfatizaram a importância das igrejas para a cura da alma e pediram prazos para a adaptação dos templos ao Termo de Conduta.
Fonte: ALC
Muçulmanos pedem boicote à Coca-Cola e Pepsi por conterem álcool
Muçulmanos pedem boicote à Coca-Cola e Pepsi por conterem álcool
De acordo com testes realizados Instituto Nacional do Consumo (INC), com sede em Paris, mais da metade dos principais refrigerantes sabor cola contêm alguma quantidade de álcool. Isso inclui as marcas líderes Coca-Cola e Pepsi Cola. A revista francesa ’60 Milhões de consumidores” estampou os resultados dos testes polêmicos em sua última edição.
Curiosamente, a maioria das versões “genéricas” de refrigerantes sabor cola encontradas nos supermercados não contém álcool. Das 19 marcas testadas, nove não contêm álcool, incluindo as fabricadas por Auchan, Cora, Casino, Leader Price e Man U-Cola. As que comprovadamente possuem vestígios de álcool incluem Coca-Cola, Pepsi Cola, Coca-Cola Light e Coca-Cola Zero.
Claro, os níveis de álcool detectados são muito baixos, em torno de 10 miligramas por litro, ou seja 0,001 por cento de álcool por litro. Ou seja, para se embriagar com o refrigerante a pessoa teria de ingerir alguns milhares de litros.
Mas os números divulgados já são suficiente para irritar os milhares de muçulmanos que bebem regularmente Coca ou Pepsi, pois sua religião proíbe totalmente o consumo de álcool. Alguns líderes já estão falando em pedir um boicote dos islâmicos contra a Coca e a Pepsi.
Michel Pepin, diretor científico da fábrica de Coca-Cola da França, disse: “É possível que pequenas quantidades de álcool estejam envolvidas no processo de fazer Coca Cola de acordo com sua receita secreta”. Insistiu, no entanto, que a Coca-Cola é comprovadamente um refrigerante e reconhecido como tal pelas autoridades governamentais.
Pepin acrescentou “Além disso, a Mesquita de Paris forneceu-nos um certificado comprovando que nossos produtos podem ser consumidos pela comunidade muçulmana que seguem as opiniões religiosas do Comitê da Mesquita de Paris.”
Um porta-voz da Pepsi reconheceu que “alguns refrigerantes podem conter vestígios de álcool por causa dos ingredientes utilizados, embora a receita da Pepsi Cola não contenha álcool ‘.
Ambas as empresas sugeriram que alguns ingredientes podem fermentar e produzir vestígios de álcool. Curiosamente, a cafeína é considerada o principal estimulante contido nos refrigerantes desse tipo, juntamente com grandes quantidades de açúcar, fazendo com que ele seja associado a uma série de problemas de saúde, incluindo a obesidade.
Não é a primeira vez que essas empresas são cobradas por questões religiosas.
Em 2011, a Coca-Cola já foi acionada na justiça por um israelense muçulmano que reclamava justamente que a empresa nunca o informou que o refrigerante contém álcool. Ele pediu uma indenização de centenas de milhões de dólares alegando que mais de 1,2 milhão de muçulmanos residentes em Israel foram enganados. Acusou a Coca-Cola de cometer um grande crime contra os consumidores islâmicos, causando-lhes “enorme angústia”.
Também no ano passado, um grupo cristão protestou, pedindo que o fabricante da Pepsi parasse de usar células de abortos em suas pesquisas.
Traduzido e adaptado de Daily Mail
De acordo com testes realizados Instituto Nacional do Consumo (INC), com sede em Paris, mais da metade dos principais refrigerantes sabor cola contêm alguma quantidade de álcool. Isso inclui as marcas líderes Coca-Cola e Pepsi Cola. A revista francesa ’60 Milhões de consumidores” estampou os resultados dos testes polêmicos em sua última edição.
Curiosamente, a maioria das versões “genéricas” de refrigerantes sabor cola encontradas nos supermercados não contém álcool. Das 19 marcas testadas, nove não contêm álcool, incluindo as fabricadas por Auchan, Cora, Casino, Leader Price e Man U-Cola. As que comprovadamente possuem vestígios de álcool incluem Coca-Cola, Pepsi Cola, Coca-Cola Light e Coca-Cola Zero.
Claro, os níveis de álcool detectados são muito baixos, em torno de 10 miligramas por litro, ou seja 0,001 por cento de álcool por litro. Ou seja, para se embriagar com o refrigerante a pessoa teria de ingerir alguns milhares de litros.
Mas os números divulgados já são suficiente para irritar os milhares de muçulmanos que bebem regularmente Coca ou Pepsi, pois sua religião proíbe totalmente o consumo de álcool. Alguns líderes já estão falando em pedir um boicote dos islâmicos contra a Coca e a Pepsi.
Michel Pepin, diretor científico da fábrica de Coca-Cola da França, disse: “É possível que pequenas quantidades de álcool estejam envolvidas no processo de fazer Coca Cola de acordo com sua receita secreta”. Insistiu, no entanto, que a Coca-Cola é comprovadamente um refrigerante e reconhecido como tal pelas autoridades governamentais.
Pepin acrescentou “Além disso, a Mesquita de Paris forneceu-nos um certificado comprovando que nossos produtos podem ser consumidos pela comunidade muçulmana que seguem as opiniões religiosas do Comitê da Mesquita de Paris.”
Um porta-voz da Pepsi reconheceu que “alguns refrigerantes podem conter vestígios de álcool por causa dos ingredientes utilizados, embora a receita da Pepsi Cola não contenha álcool ‘.
Ambas as empresas sugeriram que alguns ingredientes podem fermentar e produzir vestígios de álcool. Curiosamente, a cafeína é considerada o principal estimulante contido nos refrigerantes desse tipo, juntamente com grandes quantidades de açúcar, fazendo com que ele seja associado a uma série de problemas de saúde, incluindo a obesidade.
Não é a primeira vez que essas empresas são cobradas por questões religiosas.
Em 2011, a Coca-Cola já foi acionada na justiça por um israelense muçulmano que reclamava justamente que a empresa nunca o informou que o refrigerante contém álcool. Ele pediu uma indenização de centenas de milhões de dólares alegando que mais de 1,2 milhão de muçulmanos residentes em Israel foram enganados. Acusou a Coca-Cola de cometer um grande crime contra os consumidores islâmicos, causando-lhes “enorme angústia”.
Também no ano passado, um grupo cristão protestou, pedindo que o fabricante da Pepsi parasse de usar células de abortos em suas pesquisas.
Traduzido e adaptado de Daily Mail
quinta-feira, 28 de junho de 2012
O evangélico e o álcool
Debate sobre tratamento da homossexualidade é marcado por ausências e polêmicas
Debate sobre tratamento da homossexualidade é marcado por ausências e polêmicas
O Conselho Federal de Psicologia se ausentou da audiência pública que debateu a questão se profissionais de psicologia podem ou não tratar pacientes gays que queiram reverter sua orientação sexual.
A audiência, realizada hoje na Câmara dos Deputados, pretendia rever o projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO), que suspende uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) proibindo que psicólogos emitam opiniões públicas ou tratem a homossexualidade como um transtorno.
A sessão foi marcada por intensos debates e chegou a haver tumulto entre os participantes pró e contra a proposta, segundo a Folha de S. Paulo.
O CFP justificou sua ausência por meio de um comunicado em que alegou que o debate foi conduzido de forma “antidemocrática”. Na nota, afirmou ainda que a maioria dos convidados a participar da mesa eram favoráveis à suspensão da resolução.
“A CFP se nega a colaborar com falsos debates de cunho unilateral como o dessa audiência”, afirmou o manifesto.
Outra entidade ausente do debate, a Organização Mundial de Saúde (OMS) também não compareceu à audiência, e não se posicionou sobre seu não comparecimento.
O deputado João Campos criticou as entidades que se recusaram a participar do debate. “O convidado, ao se negar a comparecer, contribui para que não se estabeleça o contraditório. Quando se estabelece um espaço democrático para a discussão, fogem”, afirmou o deputado João Campos.
Ele continuou, e defendeu seu projeto. “Faço um debate constitucional, jurídico”, disse. Segundo o parlamentar, que é líder da bancada evangélica na Câmara, as críticas à proposta foram motivadas por “ignorância ou incapacidade” de debater.
“Um dos princípios básicos da ética médica é a autonomia do paciente. É como se o conselho federal de psicologia considerasse o homossexual um ser menor, incapaz de autodeterminação”, afirmou o parlamentar.
Dois lados
Enquanto defensores da proposta argumentaram que a resolução do CFP é discriminatória, já que não permite que uma pessoa que queira tratar a homossexualidade busque ajuda de um profissional, os parlamentares pró-resolução disseram que oferecer tratamento para orientação sexual é uma atitude preconceituosa.
“No limiar da questão do que é tratar de alguma coisa, temos que tomar muito cuidado para não virar uma ação de discriminação. É uma questão de direitos humanos e de escolha democrática”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
A psicóloga cristã e especialista em psicologia da sexualidade Marisa Lobo afirmou que não existem pesquisas científicas que comprovem que a homossexualidade é genética.
Manifestantes criticaram a fala de Marisa com cartazes falando que a “cura” da homossexualidade é uma forma de perpetuar a homofobia.
Ela afirmou ser contra a violência a homossexuais e não ser homofóbica. “Ser homofóbico não é ter opinião contrária de uma pessoa. O ser humano pode ter conflito. Não é porque ele teve uma relação com uma pessoa do mesmo sexo ele é homo, bi ou hetero. É muito jogar fácil [a responsabilidade] na religião, na sociedade e na família. Deixa a pessoa ter o direito de ser tratada”, disse a psicóloga, segundo a agência Câmara.
A profissional que é alvo processo no CFP por, segundo o conselho, manifestar ideologias religiosas, afirmou ser vítima de perseguição ideológica e ‘cristofobia’. “Ser cristão não significa que somos alienados, ignorantes”, defendeu-se.
Marisa se manifestou após os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF) deixarem a sala por considerarem que o assunto não poderia ser debatido pela Câmara.
Um dos pontos altos das polêmicas se deu quando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi chamado por presentes de “idiota”. Bolsonaro se exaltou e criticou o governo federal por projetos como a “cartilha gay”, do Ministério da Educação.
“São covardes que emboscam crianças nas escolas. Por que o Haddad não decola em São Paulo? Porque é o pai do kit gay”, afirmou.
A audiência ocorreu na data em que se comemora o Dia do Orgulho LGBT.
O Conselho Federal de Psicologia se ausentou da audiência pública que debateu a questão se profissionais de psicologia podem ou não tratar pacientes gays que queiram reverter sua orientação sexual.
A audiência, realizada hoje na Câmara dos Deputados, pretendia rever o projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO), que suspende uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) proibindo que psicólogos emitam opiniões públicas ou tratem a homossexualidade como um transtorno.
A sessão foi marcada por intensos debates e chegou a haver tumulto entre os participantes pró e contra a proposta, segundo a Folha de S. Paulo.
O CFP justificou sua ausência por meio de um comunicado em que alegou que o debate foi conduzido de forma “antidemocrática”. Na nota, afirmou ainda que a maioria dos convidados a participar da mesa eram favoráveis à suspensão da resolução.
“A CFP se nega a colaborar com falsos debates de cunho unilateral como o dessa audiência”, afirmou o manifesto.
Outra entidade ausente do debate, a Organização Mundial de Saúde (OMS) também não compareceu à audiência, e não se posicionou sobre seu não comparecimento.
O deputado João Campos criticou as entidades que se recusaram a participar do debate. “O convidado, ao se negar a comparecer, contribui para que não se estabeleça o contraditório. Quando se estabelece um espaço democrático para a discussão, fogem”, afirmou o deputado João Campos.
Ele continuou, e defendeu seu projeto. “Faço um debate constitucional, jurídico”, disse. Segundo o parlamentar, que é líder da bancada evangélica na Câmara, as críticas à proposta foram motivadas por “ignorância ou incapacidade” de debater.
“Um dos princípios básicos da ética médica é a autonomia do paciente. É como se o conselho federal de psicologia considerasse o homossexual um ser menor, incapaz de autodeterminação”, afirmou o parlamentar.
Dois lados
Enquanto defensores da proposta argumentaram que a resolução do CFP é discriminatória, já que não permite que uma pessoa que queira tratar a homossexualidade busque ajuda de um profissional, os parlamentares pró-resolução disseram que oferecer tratamento para orientação sexual é uma atitude preconceituosa.
“No limiar da questão do que é tratar de alguma coisa, temos que tomar muito cuidado para não virar uma ação de discriminação. É uma questão de direitos humanos e de escolha democrática”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
A psicóloga cristã e especialista em psicologia da sexualidade Marisa Lobo afirmou que não existem pesquisas científicas que comprovem que a homossexualidade é genética.
Manifestantes criticaram a fala de Marisa com cartazes falando que a “cura” da homossexualidade é uma forma de perpetuar a homofobia.
Ela afirmou ser contra a violência a homossexuais e não ser homofóbica. “Ser homofóbico não é ter opinião contrária de uma pessoa. O ser humano pode ter conflito. Não é porque ele teve uma relação com uma pessoa do mesmo sexo ele é homo, bi ou hetero. É muito jogar fácil [a responsabilidade] na religião, na sociedade e na família. Deixa a pessoa ter o direito de ser tratada”, disse a psicóloga, segundo a agência Câmara.
A profissional que é alvo processo no CFP por, segundo o conselho, manifestar ideologias religiosas, afirmou ser vítima de perseguição ideológica e ‘cristofobia’. “Ser cristão não significa que somos alienados, ignorantes”, defendeu-se.
Marisa se manifestou após os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF) deixarem a sala por considerarem que o assunto não poderia ser debatido pela Câmara.
Um dos pontos altos das polêmicas se deu quando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi chamado por presentes de “idiota”. Bolsonaro se exaltou e criticou o governo federal por projetos como a “cartilha gay”, do Ministério da Educação.
“São covardes que emboscam crianças nas escolas. Por que o Haddad não decola em São Paulo? Porque é o pai do kit gay”, afirmou.
A audiência ocorreu na data em que se comemora o Dia do Orgulho LGBT.
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