quarta-feira, 2 de abril de 2014

Gênero neutro é reconhecido pela Suprema Corte da Austrália

Norrie, que usa apenas o primeiro nome e não se identifica como homem ou mulher, fala durante uma confeência ao lado do advogado Scott McDonald em Sydney após a corte australiana legalizar o terceiro gênero 'neutro'. (Foto: William West/AFP)
Norrie, que usa apenas o primeiro nome e não se identifica como homem ou mulher, fala durante uma confeência ao lado do advogado Scott McDonald em Sydney após a corte australiana legalizar o terceiro gênero 'neutro'. (Foto: William West/AFP)
A mais alta corte da Austrália reconheceu, nesta terça-feira (1), que uma pessoa pode ser legalmente reconhecida por um gênero neutro, além de masculino e feminino.
"A Suprema Corte reconhece que uma pessoa pode não ser nem do sexo masculino, nem do sexo feminino, e permite, assim, o registro do sexo de uma pessoa como 'não especificado'", disse, em julgamento unânime, que rejeitou a apelação feita pelo estado de New South Wales para que fossem reconhecidos apenas os sexos masculino e feminino.
O caso foi centrado numa pessoa chamada Norrie - que não se identifica nem como sendo do sexo masculino nem do sexo feminino. Ela entrou com um processo na justiça australiana para que um gênero neutro fosse introduzido no país.
Norrie, que se apresenta apenas pelo primeiro nome, nasceu como homem e passou por uma cirurgia de mudança de sexo em 1989 para se tornar uma mulher.
A cirurgia, contudo, não conseguiu solucionar identidade sexual ambígua de Norrie, impulsionando sua luta pelo reconhecimento de um novo gênero, não tradicional.
A militante pela igualdade sexual virou manchete em todo o mundo em fevereiro de 2010, quando um registro no departamento de Nascimentos, Mortes e Casamentos do estado de New South Wales aceitou que "sexo não especificado" poderia ser usado para Norrie.
Mas logo após a decisão foi revogada pelo departamento, alegando que o certificado era inválido e tinha sido emitido por um erro. À época, Norrie disse que a decisão foi como ter sido "socialmente assassinada".
O caso gerou uma série de processos que resultaram na decisão da Corte de Apelação de New South Wales em reconhecer Norrie como tendo um gênero neutro em 2013. Essa decisão foi apoiada pela Suprema Corte australiana nesta terça-feira.
"Agradecemos a decisão. Esperamos que a imprensa respeite a diferença entre transgêneros e transsexuais e identifiquem o gênero de Norrie como 'não específico'", afirmou a organização internacional Intersex International Austrália.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/04/genero-neutro-e-reconhecido-pela-suprema-corte-da-australia.html

terça-feira, 1 de abril de 2014

perseguição plena - Procuradoria aceita denúncia do PCdoB contra Rachel Sheherazade

Na última quinta-feira, 27/03, a Procuradoria Geral da República aceitou uma denúncia feita pela deputada Jandira Feghali (PCdoB) contra a jornalista do SBT, Rachel Sheherazade. A parlamentar alegou que as declarações da apresentadora do "SBT Brasil" fazem apologia ao crime.
Coincidência ou não, a jornalista cristã entrou de férias nesta segunda-feira, 31/03 e volta somente no dia 14/04. A âncora será substituída durante este período pela jornalista Cynthia Benini.
A polêmica teria alcançado proporções maiores, quando Rachel comentou a notícia de "justiceiros" que amarraram um menor infrator a um poste, no Rio de Janeiro (RJ). A jornalista reconheceu naquele ato, a revolta popular ali simbolizada e criticou atitudes de pessoas que defendem os "direitos" destes infratores.
Contextualização
Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os vídeos que mostram a opinião exposta por Rachel no "SBT Brasil" sobre o caso envolvendo um grupo que puniu um menor infrator no Rio de Janeiro serão avaliados.
"Não se pode pregar contra o Estado democrático. Isso é muito sério. Se você faz um discurso de ódio para a sociedade, não há como controlar o que ocorre depois por aí", completou.
Se Rachel for condenada, poderá pegar detenção de 3 a 6 meses ou pagar multa, conforme prevê o Código Penal. Em fevereiro deste ano (2014), a jornalista comentou as críticas feitas a ela em uma entrevista à revista "Purepeople".
"Eu não me vendo, nem me dobro. Minha palavra, eles não podem cassar, pois vivemos numa democracia. E, neste país, todo cidadão tem direito, garantido pela Constituição, de expressar suas opiniões. Enquanto tiver o aval da minha emissora, o espaço para opinar livremente, é isso o que farei", declarou.
A jornalista tem recebido apoio de diversos internautas / espectadores de todo o Brasil. Grande exemplo disso, foi a psicóloga cristã, Marisa Lobo, que publicou uma carta aberta ao Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na qual repudia as acusações feitas por Feghali à jornalista.
Marisa também convocou a todos para expressarem sua indignação, enviando emails para gabinetesg@presidencia.gov.br.
Com informações de PBAgora

Pastor é morto com dez tiros na frente dos familiares

Um pastor pentecostal foi assassinado na última semana ao chegar em sua residência localizada no município de Eldorado dos Carajás, no Pará.
O crime aconteceu na quarta-feira (26) por volta das 22 horas quando Adão Gonçalves, da Igreja Pentecostal Semear do Senhor, se preparava para tomar um banho após ter ministrado o último culto daquele dia.
De acordo com a esposa e o filho de 13 anos que são testemunhas do crime, a casa foi invadida por dois homens que arrobaram a porta da cozinha. O pastor Adão tentou fugir, mas os criminosos atiraram e mesmo depois de vê-lo caído, continuaram atirando.
O pastor morreu com dez tiros e agora a polícia tenta ligar o crime com o assassinato do filho mais velho do casal, que tinha 20 anos, e da tentativa de assassinato do filho do meio, de 18 anos.
Segundo o jornal Diário do Pará, os jovens eram envolvidos com o mundo do crime e sofreram uma emboscada há quatro meses que terminou na morte de um, deixando o outro filho ferido.
O cabo Severo, da Polícia Militar, disse ao jornal que a linha de investigação segue tentando ligar os crimes. Os acusados não estavam com máscaras, então a esposa do pastor e o filho caçula conseguiram ver quem eram os atiradores. Eles são as principais testemunhas para a solução do caso.

GP

PERSEGUIÇÃO - Vereadores pretendem denunciar pastor queniano ao MPF por “homofobia”

Os vereadores de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, pretendem denunciar o pastor queniano David Owuor, conhecido nos meios evangélicos por um ministério de profecias, por “homofobia” e “desrespeitar a Constituição brasileira,” porque durante culto no Parque das Nações Indígenas, o pastor da África criticou o pecado homossexual e o pecado de mulheres que usam saia curta.
Pr. David Owuor
Em 27 de março, um grupo, liderado pelo vereador Paulo Pedra (PDT), que é católico liberal, decidiu denunciar o caso ao MPF (Ministério Público Federal), que é o órgão competente para investigar estrangeiros.
O requerimento pedindo a investigação por “homofobia” e por desrespeitar o artigo 5º da Constituição Federal, que prevê liberdade individual, obteve o apoio dos vereadores Luiza Ribeiro (PPS), João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD) e Waldecy Chocolate (PP).
Eles querem a investigação do pastor pentecostal por ter declarado que os homossexuais não vão herdar o Reino de Deus. O pastor, que reuniu 10 mil pessoas no Parque das Nações Indígenas, disse também que as moças não podem ir à igreja com saias curtas e calças apertadas.
Nada de “minissaias, calças apertadas, mentiras, falsidade, prosperidade, fumo e a bebida. Se esforcem para viver em paz com todos os homens e serem santos,” pregou ele, em estilo pentecostal clássico, para o público evangélico, que o aplaudiu e gritou “aleluia.”
O vereador Alceu Bueno (PSL), falando em nome da bancada evangélica da Câmara de Campo Grande, repudiou a atitude dos vereadores que estão perseguindo o pastor queniano.
“Não comungo com a ideia de cinco vereadores que estão pedindo investigação no Ministério Público Federal contra o queniano. Acho que pegaram a palavra dele fora do contexto. Ele só citou a Bíblia, que como todo o evangelho condena o homossexualismo,” afirmou Alceu Bueno.
Na sessão da próxima terça-feira (1 de abril), Bueno disse que vai pedir ao vereador Paulo Pedra que desista do requerimento contra o pastor pentecostal. “Se não pudermos abrir a Bíblia e dizer o que ela fala, vamos ter que rasgá-la,” argumentou o vereador evangélico.
Ao contrário do que considerou Pedra, para Bueno o pastor queniano “não foi infeliz, só citou a Bíblia.” Indagado pela imprensa sobre os versículos bíblicos que são contra o homossexualismo, o vereador do PSL citou Levítico 20:13: “Quando o homem se deitar com outro homem como se fosse mulher, ambos fizeram abominação diante do senhor”. Ele disse também que o Novo Testamento igualmente condena a homossexualidade, conforme Coríntios 6:9.
A bancada evangélica da Câmara é composta pelos vereadores Alceu Bueno (PSL), Elizeu Dionízio (SDD), Rose Modesto (PSDB), Flávio Cesar (PT do B) e Mario Cesar (PMDB).
Campo Grande tem se destacado por uma crescente perseguição aos evangélicos que assumem uma postura contra o pecado homossexual.
Náurio Martins França
Em 2007, a Defensoria Pública de Campo Grande iniciou uma ação civil contra Náurio Martins França, autor do livro “A Maldição de Deus sobre o Homossexual: o homossexual precisa conhecer a maldição divina que está sobre ele.” Na época, o caso dele repercutiu no mundo todo, por recomendação minha, no portal pró-família internacional LifeSiteNews, através de uma matéria intitulada “Evangélico é censurado e multado por fazer comentários ‘homofóbicos’ em livro.”
A sentença fora aplicada pelo juiz da Vara de Direitos Difusos Coletivos e Individuais, Dorival Moreira dos Santos. O magistrado, que havia determinado a retirada dos livros das bancas, ordenou que o escritor evangélico pague agora uma indenização de R$ 2 mil.
Ao entrar com a ação que proibiu o comércio do livro, a Defensoria Pública sustentou que a publicação tinha “conteúdo declarado preconceituoso homofóbico, transmite a ideia de que o homossexual é amaldiçoado por Deus.”
Náurio, negando que seu livro estaria incitando a violência contra homossexuais, declarou que a intenção era convertê-los à religião evangélica. A defesa do escritor sustentou que ele, ao escrever o livro, exercera o direito constitucional de liberdade de pensamento, opinião e religião.
Em sua decisão, o juiz Dorival dos Santos reconhece o valor dos direitos constitucionais citados pelo escritor, mas menciona outro trecho da Constituição, que trata da igualdade e dignidade da pessoa humana. Para ele, a homossexualidade está diretamente ligada à igualdade e dignidade da pessoa humana, sendo assim muito mais importante do que a liberdade de pensamento, opinião e religião.
Náurio, que é membro da Igreja Internacional da Graça em Campo Grande, teria mandado imprimir em torno de 600 livros. Trezentos exemplares foram confiscados por determinação judicial. O restante já havia sido vendido.
No mesmo ano, um grupo formado por GLBTs (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) fez uma manifestação queimando um exemplar do livro de Náurio na frente da Igreja Internacional da Graça, localizada na Avenida Afonso Pena, sem que as autoridades vissem crime de ódio no ato.
Mesmo sem nenhuma lei no Brasil contra um “crime” neurótico de “homofobia” — termo interpretado por seus promotores neuróticos como qualquer contrariedade ao comportamento homossexual —, aumentam os casos de perseguição em outras partes do Brasil:
Em 2007, o Rev. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), foi vítima de queixa de um ativista homossexual. Para piorar sua situação, na época a IECLB era chefiada pelo Rev. Walter Altmann, antigo defensor da Teologia da Libertação.
Em 2011, outdoors com versículos bíblicos em Ribeirão Preto foram removidos por “homofobia.”
Em 2007 e 2011, a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) denunciou, respectivamente, Julio Severo e Silas Malafaia ao Ministério Público Federal por “homofobia.”
Com informações de Campo Grande News, Grande FM e MidiaMax.
Fonte: www.juliosevero.com

segunda-feira, 31 de março de 2014

Médico diz que encontrar Deus durante o coma é algo real


Uma mulher da Carolina do Norte (EUA) alegou que depois de passar por um quadro de morte clínica pôde então ver o céu, ganhando o apoio de um médico que afirmou que encontros divinos durante um coma é algo real.

Debbie Caim conta que depois de passar por uma operação para remover seu apêndice, seu coração teria "parado durante a cirurgia", entrando em estado inconsciente para um encontro especial com Jesus Cristo, segundo ela.

"Eu comecei a sentir este amor de dentro, era quente e como a luz que eu vi começou a limpar tudo por completo, pude ver Jesus em pé por lá. Ele olhou para mim e sem eu dizer uma palavra, Ele me tocou e disse 'Agora não, minha filha'. A próxima coisa que eu lembro, é que eu estava acordada em uma sala de recuperação", relata Caim.

Ela ainda revela que não era religiosa antes da operação. Contudo, depois da experiência onde quase foi obrigada a lidar com a morte, ela aponta que não tem mais motivos para duvidar da existência de Deus.

Com outras experiências parecidas no Alleghany Memorial Hospital, da Carolina do Norte, o neurocirurgião Michael Minotti passou a pesquisar situações de quase morte com encontros diante de Deus, passando pela conclusão de que "há mais evidências de que são reais de que não são", destaca.

Minotti era cético e não acreditava que casos como estes poderiam ser verdadeiros. Entretanto, várias revelações trouxeram autenticidade à tona e puderam convencê-lo de que deveria pensar absolutamente o contrário.

"Há casos de pessoas cegas que tiveram uma experiência de quase morte. Estiveram clinicamente mortos, e foram ressuscitados, deixando seus corpos e vendo a luz pela primeira vez. Todavia, eles explicam detalhes a respeito dos esforços de reanimação, que de algum modo poderia ter acontecido", explica o médico.

Fonte: The Christian Post

Boom imobiliário de Nova York faz igrejas vender terrenos


Vendas de propriedades comerciais podem atingir um recorde de US$ 63 bilhões neste ano. Com preços em ascensão, instituições religiosas estão buscando vendas imobiliárias para gerar caixa e financiar suas missões.

Após ser ordenado em 2012, o reverendo Christopher Ballard foi nomeado para uma histórica igreja episcopal no Brooklyn, Nova York, e começou a trabalhar em uma parte fundamental de seu novo emprego: incorporação imobiliária.

Ballard, 49, decidiu vender a residência paroquial da Igreja de São Lucas e São Mateus, além de um estacionamento adjacente: 4.000 metros quadrados de espaço residencial edificável atrás da igreja histórica de Clinton Hill.

O local está avaliado em US$ 8,6 milhões, dinheiro que ajudaria a cobrir a manutenção de uma casa de culto que data de 1891.

“Este mercado não voltará a ter a artilharia pesada que tem agora: este é o momento de fazer isso”, disse Ballard, em entrevista concedida no segundo andar da igreja Romanesque Revival, a cerca de 800 metros da arena Barclays Center. “Trata-se de ser um administrador prudente da congregação”.

Com preços de terrenos e edifícios em ascensão por toda Nova York, as instituições religiosas estão buscando vendas imobiliárias para gerar caixa e financiar suas missões. Muitas das igrejas e sinagogas da cidade foram construídas décadas atrás e aquelas que administram casas de culto religioso se veem às voltas com estruturas massivas e arquitetonicamente distintas, que exigem consertos caros.

Para os clérigos de igrejas de lugares como Washington Heights, Park Avenue e Wall Street, e de todo o Brooklyn, navegar pelo mundo de altos e baixos da incorporação imobiliária é parte da descrição do trabalho, disse Mitchell Moss, professor de Política e Planejamento Urbano da Universidade de Nova York.

“Você não pode ser um membro bem-sucedido do clero em Nova York a menos que você saiba como tirar vantagem do mercado de terrenos”, disse Moss. “A única diferença entre um incorporador imobiliário e um membro do clero é as roupas que eles usam”.

Preços dos terrenos
As igrejas estão entrando no mercado em meio a um crescente apetite dos compradores por terras em Nova York. Locais para construção em Manhattan foram vendidos por em média US$ 445 o pé quadrado (US$ 4.789,98 o metro quadrado) no ano passado, acima dos US$ 366 o pé quadrado (US$ 3.939,62 o metro quadrado) de 2012, uma alta pós-recessão, segundo a Massey Knakal Realty Services.

As vendas de propriedades comerciais podem atingir um recorde de US$ 63 bilhões neste ano, um salto de 68 por cento em relação a 2013, com base na força dos preços em ascensão em Manhattan e um maior interesse dos investidores nos bairros mais afastados, estimou a empresa em janeiro.

Compradores de imóveis também estão optando pela região norte de Manhattan, onde a Igreja Batista Wadsworth Avenue, de 88 anos de antiguidade, em Washington Heights, está no mercado por US$ 8 milhões. A congregação quer construir um novo edifício no lugar e manter 30.000 pés quadrados (2.787 metros quadrados) para a igreja, deixando 67.500 pés quadrados (6.271 metros quadrados) de potencial espaço residencial para uma construtora.

“Estamos pedindo uma solução para seguir com o clero no bairro”, disse o pastor, o reverendo Joshua Blair, cuja igreja ainda tem seu telhado original e janelas de painel único. “Nós acreditamos que o mesmo Deus que nos ajudou a permanecer aqui todo esse tempo tem um plano para o futuro”.

Confrontos no bairro
O choque entre igreja e imóveis gera controvérsia, pois as construtoras têm entrado em confronto com moradores e preservacionistas. Na Igreja Cristã Park Avenue, no bairro Upper East Side, a Extell Development Co. está redesenhando os planos para uma torre de condomínio no terreno próximo à propriedade depois que um desenho inicial atraiu opositores. O edifício proposto seria erguido no entorno da torre da igreja, bloqueando a luz solar no prédio centenário, cujo modelo foi inspirado na La Sainte-Chapelle, em Paris.

A Comissão de Preservação de Marcos Históricos da cidade de Nova York, que está estudando uma designação histórica para o bairro, precisa aprovar um novo plano de construção, disse George Artz, porta-voz da igreja.

“Há um sentimento de que esses edifícios, por si só, são sagrados, de que as quatro paredes são o clero”, disse Ballard. “É preciso realmente dar-se conta de que eles são feitos de tijolo e cimento e que devemos usá-los para cumprir nossa missão”.

Fonte: Exame.com

Pastor diz que mulheres devem ficar em silêncio na igreja


O pastor Steven L. Anderson causou polêmica ao dizer que as mulheres devem ficar em silêncio na igreja e não devem nem mesmo “dizer amém” durante os cultos.

O pastor Steven L. Anderson disse que as mulheres devem ficar em silêncio na igreja e não devem nem mesmo “dizer amém” durante os cultos. A opinião polêmica rendeu discussões nas redes sociais e colocou o líder evangélico na mira das críticas.

Dirigente da Igreja Batista Palavra Fiel, na cidade de Tempe, Arizona (EUA), Steven L. Anderson virou assunto no mundo inteiro depois que o vídeo do culto do último domingo, 23 de março foi parar no YouTube.

Usando a passagem de 1 Timóteo 2:11, o pastor decidiu que era hora de calar as mulheres: “A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão”, disse o pastor, completando: “Mas eu não permito que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o homem”. Na sequência, o pastor leu o capítulo 14 de 1 Coríntios: “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas, pois não lhes é permitido falar”.

Ignorando o contexto, o pastor afirmou que “quando é tempo de aprendizagem, é hora de silêncio”, mas disse que é permitido às mulheres conversarem antes dos cultos e cantar os hinos no momento dos louvores.

O pastor ainda acrescenta que está fora de questão permitir às mulheres a palavra durante o culto, mesmo que para fazer perguntas, expressar alegria ou dizer “amém”. “Em primeiro lugar, não é para uma mulher estar fazendo a pregação. E em segundo lugar, não é para as mulheres ficarem falando. Mesmo se elas tiverem uma pergunta, não devem fazê-la na igreja. Em segundo lugar, mesmo que elas queiram fazer perguntas a seu marido, eles devem esperar até chegar em casa”.

O reverendo Jim Burklo, da Associação da Vida Religiosa na Universidade do Sul da Califórnia, afirmou Huffington Post que é importante abordar essas passagens bíblicas para evitar interpretações equivocadas: “Se você está preso na questão das mulheres em silêncio na igreja, [deve praticar também o] apedrejamento até a morte dos homossexuais, etc. Ninguém, nem mesmo o reverendo Steven Anderson, pode eventualmente seguir todas essas prescrições”.

A maioria dos comentários no vídeo é de perplexidade com a proibição que o pastor impôs sobre os fiéis de sua igreja: “Eu não posso acreditar que tantas pessoas acham na Bíblia uma pregação tão ofensiva. Deus te abençoe Pastor Anderson”, ironizou.

Outro internauta preferiu ignorar a interpretação do pastor: “Não há necessidade de ficar chateado por isso. Apenas deixe este homem ter seu próprio pequeno grupo, onde ele pode ser contra as mulheres… e judeus e outros cristãos… e outras Bíblias… e, bem, quem pensa de forma diferente do que ele. Deve ser divertido, no reino de dele”.



Fonte: O Nortão

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