ISAIAS. 59 / 5 - Chocam ovos de basiliscos, e tecem teias de
aranha; o que comer dos ovos deles morrerá; e do ovo que for
pisado sairá uma víbora.
6 As suas teias não prestam para vestidos; nem se poderão cobrir com
o que fazem; as suas obras são obras de iniqüidade, e atos de
violência há nas suas mãos.
Infelizmente, porém, essa data na maioria das vezes é lembrada
pelas famílias, inclusive cristãs, apenas pela distribuição de coelhos
e ovos de chocolate, ou porque desconhecem o seu verdadeiro
significado bíblico, ou porque preferem fazer-se de “inocentes”,
a fim de evitarem maiores conflitos com os filhos, amigos ou familiares,
que sempre insistem em dizer: “não há nenhum problema…”; “são apenas símbolos inocentes…”; “afinal de contas, todos praticam desta forma…”.
Na tentativa de “cristianizar” uma prática que nada tem a ver com o verdadeiro sentido bíblico da festa da Páscoa, instituída pelo próprio
Deus, muitos artifícios são utilizados para deturpar verdades simples
de Sua palavra. Alguns até “espiritualizam”, dizendo que o coelho,
devido à sua grande fecundidade, simboliza a Igreja, que recebeu de
Deus a capacidade de gerar muitos discípulos.
Vale lembrar que no Antigo Testamento bíblico, o coelho era tido
como animal impuro.
Ao seu lado, dizem eles, vem o ovo que é símbolo de ressurreição,
pois contém vida dentro de si que apenas aguarda o momento de
ser revelada, fazendo alusão ao sepulcro de Cristo.
Assim, o ovo de chocolate é lembrado como o túmulo que se abriu
para a ressurreição de Cristo.
As pinturas em cores brilhantes que acompanham as embalagens
dos ovos de chocolate representariam a luz solar. Que engano!
Mas, como surgiram esses símbolos? Historiadores retratam o
surgimento do coelho como símbolo a partir de festividades
praticadas anualmente pelos egípcios no início da primavera,
que utilizavam o animal como representação de nascimento e
nova vida.
Ao longo da história observamos que o coelho passou a ocupar
o status de símbolo máximo na festa da Páscoa, em detrimento
daquele que deveria estar no centro das atenções, Jesus Cristo,
o CORDEIRO de Deus. Já os ovos começaram a ser dados como presentes pelos persas e egípcios.
Os primeiros acreditavam que a terra teria saído de um ovo gigante,
e os egípcios costumavam tingir os ovos com cores primaveris,
acreditando que isso transmitiria boa sorte. Os cristãos primitivos
da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos
especificamente na Páscoa. Mais tarde, a própria Igreja Romana foi introduzindo outros elementos simbólicos que nada tinham a ver com
as origens bíblicas da celebração da Páscoa (Ex: Velas, que passou a significar “Cristo, a luz dos povos”).
A leitura do livro de Êxodo, capítulo 12, no Antigo Testamento nos
mostra a verdadeira origem e significado dessa festa tão importante
no calendário judaico e cristão. Depois de o povo de Israel passar
mais de quatrocentos anos de escravidão no Egito, Deus decidiu
libertá-lo. Para isso suscitou um libertador, Moisés, que transmitiu
a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Como faraó rejeitou a ordem
de Deus, este enviou sobre a terra do Egito dez pragas, a fim de quebrantar-lhe o coração. Chegou a hora da décima e última praga,
aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma alternativa senão a
de lançar fora os israelitas. Deus enviou um anjo destruidor através
da terra do Egito para eliminar “(…)todos os primogênitos, desde
homens até animais(…)” (Ex 12.12).
Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam
escapar do anjo destruidor? O Senhor emitiu uma ordem específica
ao seu povo; a obediência a essa ordem traria proteção divina a cada
família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família deveria tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo; famílias menores poderiam repartir um único cordeiro
entre si (12.4). O mais importante viria a seguir: Parte do sangue
do cordeiro sacrificado deveria ser aspergido nas duas ombreiras e
na verga da porta de cada casa.
Quando o anjo destruidor fosse enviado àquela terra, ele apenas
“passaria por cima” das casas marcadas com o sangue, sem tocar mortalmente nos primogênitos. Daí o termo Páscoa, do hebraico
“pesah”, que significa “passar ou saltar por cima”, “pular além da
marca” ou “poupar”. Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os
israelitas foram protegidos da condenação da morte. Deus ordenou
o sinal do sangue para mostrar profeticamente ao seu povo o que aconteceria centenas de anos mais tarde, quando Jesus derramaria
o seu sangue na cruz do calvário para libertar o mundo do poder
do pecado.
Naquela noite específica, além de marcar as casas com o sangue,
os israelitas deveriam também comer ervas amargas e pães asmos
(sem fermento). As ervas amargas representariam os anos de
sofrimento que o povo havia passado no Egito, enquanto que o
pão asmo representava o próprio Jesus, o pão vivo que haveria de
descer do céu (Jo. 6.48,51,58) sem o fermento do pecado. Além
disso, os israelitas deveriam estar vestidos e preparados para
partir apressadamente (12.11), pois esta seria a noite de sua
libertação da escravidão do Egito. Tudo aconteceu conforme o
Senhor dissera (12.29-36) e a partir daí, o povo de Israel passou
a celebrar a Páscoa como uma festa perpétua, um memorial, todos
os anos na primavera.
O fato de Jesus, muitos anos mais tarde, ter morrido exatamente
durante a celebração da festa da Páscoa não aconteceu apenas por coincidência, mas para cumprir um propósito profético de Deus.
Jesus foi o nosso “Cordeiro Pascal”, enviado por Deus para tirar
o pecado do mundo (Jo. 1:29). Não podemos, portanto, denegrir a importância de tão grande sacrifício, cujo sangue precioso foi
aspergido, não nas portas de algumas casas, mas nos nossos
corações, possibilitando-nos desfrutar de uma vida abundante,
longe da escravidão do Egito (mundo) e da tirania de faraó (Satanás).
Mas, como agir com nossos filhos, que estão inseridos numa
cultura que quase sempre valoriza apenas o imediato? Como
podemos nos posicionar contra um valor, muitas vezes alimentado
pela nossa sociedade, que não tem nada a ver com os valores
cristãos?
Amados, se temos a consciência de que ovos e coelhos de
chocolate nada têm a ver com a celebração da Páscoa, como
homens e mulheres de Deus temos que nos posicionar incutindo
a verdade nos corações dos nossos filhos. É claro que precisamos
agir com sabedoria perante os familiares que não conhecem a
Palavra de Deus, que em momentos assim presenteiam os nossos
filhos, com a melhor das intenções. Outro lugar onde a pressão é
grande sobre os nossos filhos é na escola, através dos amigos e
até mesmo dos professores. Sendo assim, se necessário for, dê a
eles uma barra de chocolate para que saciem sua vontade. Uma
coisa é ganharmos algo dado com carinho por alguém que não
possui o entendimento bíblico e outra é nós mesmos nos tornarmos cúmplices e propagadores de uma mentira como se fosse verdade (Is. 5.20,21), vivendo uma vida de faz-de-conta!
É muito importante que os nossos filhos entendam desde pequenos
que nós temos feito uma opção de não viver uma vida apenas de “aparências” perante nossos familiares e amigos e que esse estilo
de vida tem um preço. É hora de assumirmos nosso papel de pais
não deixando escapar cada oportunidade. É hora de ensiná-los
que a mentira dos “ovos de chocolate e dos coelhos felpudos” de
páscoa, tão difundida pela mídia consumista e materialista,
precisa ser combatida por todos aqueles que não desej
am negociar o inegociável, nem baixar os seus padrões bíblicos.
A ORIGEM DA PÁSCOA
A instituição da primeira páscoa deu-se por ordenança do
Senhor ao povo judeu, na noite em que foram libertos da
escravidão do Faraó do Egito.
Êxodo 12.1 a 14: E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra
do Egito, dizendo: Falai a toda a congregação de Israel, dizendo:
Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo
as casas dos pais, um cordeiro para cada casa. Mas, se a família
for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho
perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o
comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.
O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o
qual tomareis das ovelhas ou das cabras; o guardareis até ao
décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da
congregação de Israel o sacrificará à tarde.
E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga
da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a
carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a
comerão. Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão
assado ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura.
E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até
pela manhã, queimareis no fogo. Assim, pois, o comereis: os vossos
lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na
mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.
E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito
na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos
os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. E aquele sangue
vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue,
passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de
mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao
SENHOR; nas vossas gerações ocelebrareis por estatuto perpétuo.
Por ordenança do Senhor a festa da Pascoal pela libertação da
escravidão do Egito passou a ser comemorada anualmente:
Êxodo 23. 14, 15 : Três vezes no ano me celebrareis festa.
Guardarás a Festa dos Pães Asmos; sete dias comerás pães
asmos, como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe,
porque nele saíste do Egito; ninguém apareça de mãos vazias perante mim.
A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA PELA LEI
Números 1ao 5: E falou o SENHOR a Moisés no deserto do Sinai,
no segundo ano da sua saída da terra do Egito, no primeiro mês,
dizendo: Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado.
No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos e segundo todos os
seus ritos, a celebrareis.
Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa.
Então, celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês,
pela tarde, no deserto do Sinai; conforme tudo o que o SENHOR
ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
A ÚLTIMA PÁSCOA E A PRIMEIRA CEIA DE CRISTO
Mateus 26.17 a 20 – 26 a 28 - E ele lhes respondeu: Ide à cidade
ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu
tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam
a Páscoa.
Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos.
Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu,
e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue o
sangue do Novo Testamento, derramado em favor de muitos,
para remissão de pecados.
A ordenança para a celebração da páscoa havia-se encerrado,
sendo estabelecida a primeira ceia, pelo corpo de Cristo em
sacrifico vivo e pela aspersão do seu sangue, para nos remir de
toda obra do pecado. Tendo o Senhor ainda ordenado: Fazei isso
em memória de mim.
A PÁSCOA COMEMORADA HOJE
Em consonância com a palavra de Deus, a páscoa que se
comemora hoje, é nada mais que uma simples festa pagã, pois
não possui vínculo algum com a Páscoa instituída por Deus ao
povo Judeu, em comemoração a libertação da escravidão do Egito.
Também não se relaciona com a santidade da ceia que foi por Cristo estabelecida, em honra a sua memória.
O que o povo comemora então, se não uma festa de idolatria,
paganismo e simbolismo sem fundamento algum, como a aparição
do coelho e do ovo de páscoa, algo puramente direcionado para
fins comerciais, e ainda usando o santo nome do Senhor em vão.
É preciso ter cuidado com essas coisas que não sabemos a origem,
coisas que tem aparência de santidade, mas que subliminarmente é exaltação e veneração ao reino de satanás. Vamos conhecer um
pouco dessa história:
A ORIGEM DO COELHO E DO OVO
Os celtas utilizavam o ovo nos rituais, pintavam os ovos e os
enterravam, pois consideravam o ovo símbolo de renascimento.
Daí veio a lenda dos ovos da páscoa, que graças ao capitalismo
se tornou uma forma de comércio com os ovos de chocolate.
E utilizavam o coelho, como representação da fertilidade,
originando-se o reconhecido coelho da páscoa.
O cristianismo (só de aparência) fez com a páscoa
exatamente como inventou com o Natal, apanhou uma data onde
já existia uma celebração, e criou uma nova história para que a
antiga fosse esquecida.
Atualmente ate hoje Ostara, assim como os outros 7 sabbahs,
é praticada pelos Wiccans e seguidores do antigo paganismo.
Segundo historiadores, a civilização Celta teve sua origem numa
área da Áustria, próximo ao sul da Alemanha, donde se expandiu
por toda a Europa, influenciando toda em região através da cultura,
das artes e da lingüística.
Outra versão para a origem dos Celtas, diz que eles teriam vindo
do continente perdido de Atlântida, migrando para a parte ocidental
da Europa onde se desenvolveram.
A religião celta era rica em simbolismos e rituais e baseava-se no
culto a natureza e a deusa mãe, o que fez com que a sociedade
celta fosse esotérico-religiosa e matriarcal.
Justamente esse povo celta que criou a fantasia do coelhinho e
do ovo de páscoa pelo simbolismo e rituais a deuses estranhos.
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