sábado, 30 de outubro de 2010

MK Music lança o CD “Herança” da cantora Jozyanne

MK Music lança o CD Herança da cantora Jozyanne 250x230 MK Music lança o CD Herança da cantora JozyanneUma herança eterna, que não enferruja, não corrói, não se extingue. Uma herança espiritual, recebida pela cantora Jozyanne de seus pais, desde o dia de seu nascimento, através de todo o ensinamento que teve acesso ao longo de sua vida. Esse tesouro que ganhou e assimilou é repassado para todos que ouvem as canções e ministrações da cantora no álbum Herança, que acaba de chegar às lojas pela MK Music.
A produção do álbum é do irmão de Jozy, Josué Lopes, que já havia produzido o bem-sucedido Eu Tenho a Promessa, indicado ao Grammy Latino 2009. O repertório de Herança foi muito bem selecionado, e traz 12 faixas compostas por nomes como: Anderson Freire, Vania Santos, Wanda Santos, Gislaine e Mylena, Aretuza, André Freire e Kelly Cristina (As Andorinhas de Cristo).
A música que dá título foi escolhida para fazer a estreia do álbum nas rádios. “Eu me fixo naquilo que eu acho que o povo vai g ostar, e que vai puxar o CD, mas o disco todo está uma jóia. Está tão lindo que vocês não têm idéia”, avalia a presidente da MK, Yvelise de Oliveira. É importante destacar que Yvelise ficou empolgada com o produto desde a sua concepção, acompanhando todas as fases de produção.
Herança superou as expectativas. Nele, além de várias inéditas, há a regravação – com uma interpretação ímpar – de ‘Via Dolorosa’, que Jozyanne cantou em seu DVD, que será lançado no início de 2011. Segundo a Diretora Artística da MK, Marina de Oliveira, esse é um CD pentecostal diferente de tudo que as pessoas já ouviram. “Está mais do que o máximo, fantástico”, opina. Jozyanne reitera: “O CD está lindo, bem jovem e com letras fortes. Repleto de Bíblia, emocionante”.
Herança é o sexto CD solo da cantora pela gravadora, e reafirma o talento dessa adoradora que sempre busca em Deus o aperfeiçoamento. “Eu fiz um CD pra igreja. Tem muitas mà ºsicas voltadas para os corais cantarem, para os jovens. Está simples, singelo. É isso, bem do meu jeito. É um CD direto, que foi produzido com muito carinho. Fiquei muito à vontade com meu irmão Josué Lopes como produtor. Nós nos respeitamos muito, mesmo quando discordamos, chegamos a um consenso. Ele tem muita certeza do que faz e realmente se dedicou a esse CD. Sei que todos vão gostar”, conclui.
Fonte: Assessoria MK Music

Em “Vigília da Última Chance” IURD batiza mais de 2 mil jovens

Mais de 2 mil jovens batizados 250x167 Em Vigília da Última Chance IURD batiza mais de 2 mil jovensO grupo Força Jovem Brasil do Rio de Janeiro, realizou, no último dia 08, a “Vigília da Última Chance”, na Catedral da Fé de Del Castilho, onde 16 mil jovens se reuniram para buscar a presença de Deus.
Durante a concentração de fé, o responsável pela evangelização com os jovens cariocas, pastor André Souza, determinou a libertação dos oprimidos e ensinou aos jovens, à luz da Bíblia, como viver em obediência à Palavra de Deus. “Hoje vamos unir o seu desejo com o desejo de Deus. Conte para Ele o que você está passando, porque, com certeza, Ele vai te libertar de todo sofrimento”, determinou o pastor.
Após as orientações e orações, integrantes da Companhia de Teatro Força Jovem apresentaram a peça “Simplesmente te amo”, que abordou o sacrifício feito pelo Senhor Jesus em prol do ser humano.
Ao terminar a apresentação da peça, os jovens que se sentiram tocados pela mensagem de arrependimento foram convidados pelo pastor André a se batizarem nas águas. Mais de 2 mil jovens atenderam ao apelo e desceram às águas, assumindo um compromisso de servir ao Senhor Jesus. A estudante, Caroline Cilene de Jesus, de 18 anos, disse ter se emocionado ao ver tanta gente se batizando: “Estou no Força Jovem há 4 anos e quando vi os jovens indo em direção ao altar, atendendo ao apelo da Salvação, fiquei muito feliz e emocionada, pois sei que muitos tiveram, naquela madrugada, a vida transformada pelo poder de Deus, assim como, um dia, eu também tive.”
Para quem vive no Rio e não pôde participar desse grande encontro, terá a oportunidade de desfrutar de uma noite na presença de Deus na próxima “Vigília dos Sonhos”, que também será promovida pelo Força Jovem. Para o pastor, as vigílias proporcionam salvação e esperança para cada participante. “Nós temos a certeza que o Força Jovem do Rio de Janeiro cumpriu mais uma grande missão, a de salvar milhares de jovens, levando-os à Salvação. Lembrando que mais novidades vem por aí: em Novembro, a Vigília dos Sonhos, participe conosco”, convida.
Fonte: Arca Universal

Magno Malta, em março: cuidado com Dilma. Em outubro: apóio a Dilma

magno malta 170x250 Magno Malta, em março: cuidado com Dilma. Em outubro: apóio a Dilma
Matéria divulgada pelo site Vermelho informa: “Magno Malta lidera ato de evangélicos em apoio à Ana Júlia. Cerca de mil lideranças evangélicas receberam nesta noite (26/10), no auditório da Associação Nipo Brasileira, em Belém, o senador evangélico reeleito Magno Malta (PR-ES)… Aplaudido pela comunidade evangélica que foi levar seu apoio às candidaturas de Ana Júlia e Dilma Rousseff, Malta disse que o povo evangélico não pode aceitar as injustiças e calúnias que estão sendo levantadas sobre a candidata Dilma Roussef à presidência da República”. Ao ler esse texto, não pude deixar de ficar espantado com a mudança de opinião do senador.
Em prolixo discurso público (e tom enfático, como de costume), durante visita de cortesia ao encontro de prefeitos do Partido Social Cristão (PSC) em março deste ano, em Brasília, a opinião do senador era bem diferente. Ele disse: “há um processo de destruição da família em andamento e que vai se intensificar após a eleição”. A seguir, citou uma resolução do PT relacionada à candidatura Dilma (partido e candidatura que recebem agora seu apoio) que teria cinco pontos, entre elas a legalização da união de homossexuais. Após também criticar o outro lado da disputa presidencial mencionando o fato de Fernando Henrique Cardoso defender a legalização das drogas, voltou ao PT para falar sobre o governo: “ninguém merece um país que tem um ministro que vai às ruas defender a legalização das drogas”, provável referência ao então ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Ainda no discurso aos membros do PSC em março em Brasília, Malta declarou que Serra e Dilma precisam explicitar suas propostas relacionadas à família no seu programa de governo: “eles têm que explicar se (legalização das drogas) está no programa de governo. Tenho 30 anos que tiro drogados das ruas. Eles não conhecem a dor das mães que têm um filho viciado. A família é a base de tudo”. Falou dos vários Projetos de Lei na Câmara contrários aos valores familiares e repetiu ser “um momento difícil que vamos enfrentar após o período eleitoral”.
Pelo apoio manifestado a Dilma e ao PT nas últimas semanas, parece que esta preocupação não existe mais.
Fonte: Agência Soma

Diante do Trono no Faustão: pastor afirma que Ana Paula Valadão agiu com hipocrisia

Diante do Trono no Faustão: pastor afirma que Ana Paula Valadão agiu com hipocrisiaA apresentação do ministério de louvor e adoração Diante do Trono no programa Domingão do Faustão foi marcante para muitos cristãos. O programa teve picos de audiência e a hashtag #DTnoFaustao esteve entre os tópicos mais comentados do mundo no Twitter.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia Online Contudo, nem todos concordaram com aquilo que Ana Paula Valadão, líder do ministério, disse ao apresentador Fausto Silva. O pastor Edmar Xavier de Souza escreveu uma carta aberta direcionada a Ana Paula discordando de vários pontos abordados por ela.
O pastor já havia feito um comentário no Gospel+ exponto seus pontos de discordância, o que foi recebido com muitas críticas e um elogio. Philip, usuário do site, comentou: “Qem é esse santo?? Acho que quem deveria ter ido no Faustão é ele. Afinal com as palavras dele, teria conquistado muito mais gente pra DeuS”. No mesmo sentido, Laide comentou: “irmão EDMAR, oque interessa que a mensagem foi passada,foi uma benção ja oportunidade de conseguir chegar ali”. Já Luiz Gonzaga concordou com Edmar: “Pastor Edmar, Parabéns e que Deus continue abençoando seu ministério da verdade. (…) Graças a Deus que não somos “crentes”, somos seguidores de Jesus e você, como eu (e muitos) não aceitamos utilizar de palavras anátemas, apócrifas, dizendo representar o ensinamento de Jesus. Levedo, não é coisa boa… Ainda mais ela dizendo que é perigoso ouvir suas músicas”. Já Maria opinou “Edmar, não sou seguidora do DT e nem consigo mais ouvir suas músicas, já enjoei a muito tempo por ser sempre a mesma coisa, mas os respeito e peço a Deus que os use e os mantenha no foco correto.”.

Esclarecemos que este texto não exprime a opinião do Gospel+ ou qualquer um de seus sites afiliados.

Leia abaixo a carta aberta:
Carta aberta à Pastora Ana Paula Valadão (e a quem interessar-se)
Pastora Ana Paula, quanta ignorância! Talvez seja proposital ou, como dizia Freud, um ato falho dizer as coisas que disse no Domingão do Faustão. Por exemplo, que o Evangelho é como “fermento que leveda toda massa”. Jesus nunca disse isto, senhora. Ele disse: “Guardai-vos do fermento dos fariseus que é a hipocrisia” (Mt 16.11ss; Lc 12.1). O Apóstolo Paulo, seu xará, advertiu que “Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gl 5.9) num contexto de apostasia da Igreja da Galácia. Se a senhora puder se lembrar de seus tempos de seminário, o fermento nunca foi usado em termos positivos pela Palavra de Deus. São 71 versículos e todos pejorativos em relação ao fermento. Pode ser que você saiba do que está falando. Hipocrisia é atuar, é viver no palco o que não se vive fora dele, é teatral, é mise-en-scéne, é encenação. Fermento e Evangelho não devem ser misturados, pois é pecado (Lv 2.11). Confundiu-se? Foi sem querer? Assim como aconteceu com a inusitada performance da “unção do leão”?
Outra questão em sua “mensagem” ao público do Faustão. Temos uma igreja para cada gosto? A “igreja que vai combinar com você!” está mesmo de acordo com o uso que a senhora faz de sua igreja? Ela deve ser uma igreja conformada com os gostos do homem, então. Sim, porque dizer que a igreja é um corpo e que “um é a cabeça e outro é a mão…” é de uma atrapalhada que não tem medida. Isto é, mais um ato falho: “outro é cabeça”. A senhora se referiu a quem? Esse “outro” não é “outro” senão Jesus que é a CABEÇA da igreja (Ef. 4.15). Por que não disse? Esqueceu-se? Mas a senhora não errou de todo. A igreja evangélica pós-moderna é realmente uma verdadeira Hidra. Muitos mandam, mas Jesus está de fora. Ou seja, tem muitas cabeças, mas é acéfala. Um verdadeiro monstro mitológico.
Infelizmente é esta a leitura que faço. Até porque a senhora não disse uma vez a palavra “Jesus” na entrevista. Saiba que “Deus” é um termo genérico num ambiente (eclético, para dizer o mínimo, e mundano, para dizer tudo) como o da TV Globo. Nem nas músicas escolhidas para o programa líder de audiência Jesus foi mencionado. Será que Ele está do lado de fora, batendo à porta do Teatro Fênix, querendo entrar na “festa”? “Festa, alegria, é um povo que se reúne aqui” enquanto Jesus está triste, lá fora, porque não foi convidado pela Som Livre, a verdadeira cabeça de suas ações “eclesio-econômicas”. Poupe-me, senhora Valadão, de sua presumida piedade. Piedade, esta, que é fonte de lucro (I Tm. 6.5).
Mas ainda há tempo de desfazer o pacto com Mamom e seus asseclas! Volte para sua congregação e deixe a porta larga e o caminho espaçoso que a senhora usa para supostamente pregar seu arremedo de Evangelho que não desafia seus fãs e público a deixarem a idolatria, a prostituição e seus maus caminhos. Ou a senhora não estava lá na f“unção” de pastora? Claro que não, é verdade. Lá a senhora era mera funcionária…
Sou invejoso, despeitado, julgador raivoso? Saiba que tenho plena consciência de que serei julgado por tudo que faço e penso. A senhora também, não se esqueça disso!

Senador Magno Malta: após criticar Dilma, evangélico hoje faz campanha para a candidata

Senador Magno Malta: após criticar Dilma, evangélico hoje faz campanha para a candidataMatéria divulgada pelo site Vermelho informa: “Magno Malta lidera ato de evangélicos em apoio à Ana Júlia. Cerca de mil lideranças evangélicas receberam nesta noite (26/10), no auditório da Associação Nipo Brasileira, em Belém, o senador evangélico reeleito Magno Malta (PR-ES)… Aplaudido pela comunidade evangélica que foi levar seu apoio às candidaturas de Ana Júlia e Dilma Rousseff, Malta disse que o povo evangélico não pode aceitar as injustiças e calúnias que estão sendo levantadas sobre a candidata Dilma Roussef à presidência da República”.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Em prolixo discurso público (e tom enfático, como de costume), durante visita de cortesia ao encontro de prefeitos do Partido Social Cristão (PSC) em março deste ano, em Brasília, a opinião do senador era bem diferente. Ele disse: “há um processo de destruição da família em andamento e que vai se intensificar após a eleição”. A seguir, citou uma resolução do PT relacionada à candidatura Dilma (partido e candidatura que recebem agora seu apoio) que teria cinco pontos, entre elas a legalização da união de homossexuais. Após também criticar o outro lado da disputa presidencial mencionando o fato de Fernando Henrique Cardoso defender a legalização das drogas, voltou ao PT para falar sobre o governo: “ninguém merece um país que tem um ministro que vai às ruas defender a legalização das drogas”, provável referência ao então ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Ainda no discurso aos membros do PSC em março em Brasília, Malta declarou que Serra e Dilma precisam explicitar suas propostas relacionadas à família no seu programa de governo: “eles têm que explicar se (legalização das drogas) está no programa de governo. Tenho 30 anos que tiro drogados das ruas. Eles não conhecem a dor das mães que têm um filho viciado. A família é a base de tudo”. Falou dos vários Projetos de Lei na Câmara contrários aos valores familiares e repetiu ser “um momento difícil que vamos enfrentar após o período eleitoral”.
Pelo apoio manifestado a Dilma e ao PT nas últimas semanas, parece que esta preocupação não existe mais.
Fonte: Agência Soma / Gospel+

Apóstolo Renê Terra Nova é “desmascarado” ao ensinar até mensagens subliminares a pastores para fazer fiéis votarem em Serra ,

Apóstolo Renê Terra Nova é “desmascarado” ao ensinar até mensagens subliminares a pastores para fazer fiéis votarem em Serra“Quem aqui já ganhou uma pessoa pra Jesus? Fala sério. Pelo menos uma. Ora, se a gente conseguiu tirar alguém da mão do diabo, não é possível que a Dilma seja pior do que o diabo (risos). A gente convence”.
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Difícil encontrar uma ocasião que mais simbolize a mistura de política e religião que tomou conta do segundo turno da eleição presidencial do que a ocorrida na quarta-feira, 21, na Comunidade Cristã El Shaddai, igreja evangélica localizada no bairro Ipiranga, na capital paulista.
A convocação urgente – endereçada em convite eletrônico a pastores batizados de “Generais de Guerra” – é um caso exemplar de como o segmento religioso entrou de corpo e alma na campanha à Presidência que termina domingo.
Campanha que se viu, de repente, enredada em temas tabus como aborto, união civil de homossexuais, descriminalização das drogas e mostrou a força de um grupo de interesse. Dos bispos da Igreja Católica e seus panfletos distribuídos na saída das missas à mobilização dos evangélicos pela internet, os líderes religiosos tiveram o senso de oportunidade de aproveitar o momento.
É o caso de Renê Terra Nova. Apoiador de Marina Silva (PV), ele embarcou de Bíblia e notebook em seu avião – um Falcon 010, comprado no ano passado – para fazer campanha país afora para José Serra (PSDB) no segundo turno. Tomou para si a tarefa de empreender uma grande cruzada pelo tucano, como fizera para a candidata do PV.
Conhecido o resultado das urnas, no domingo, 3, Terra Nova conta que conversou com Marina Silva por telefone e, em seguida, se apresentou às hostes do PSDB. Na primeira semana do primeiro turno, teve uma reunião em Brasília com Mônica Serra, mulher do presidenciável, e com o candidato a vice da chapa, Indio da Costa. Desde então, passou a gastar dinheiro do próprio bolso em viagens com finalidade exclusivamente política. Garante não ter pedido nada em troca: nenhum cargo, verba para projeto de assistência social, ou concessão de rádio ou TV. “Sou um oferecido”, diz, numa declaração de desprendimento que não corresponde ao seu comportamento.
Renê Terra Nova tem um estilo personalista. No encontro em São Paulo, os pastores sob sua influência o esperaram por mais de duas horas até que ele chegasse num Toyota CR-Z, ano 2010, cercado por assessores. No local, o estande da Semente de Vida, editora que publica alguns de seus mais de 100 títulos, exibia um grande banner com a foto do líder.
Na reunião política, Renê Terra Nova ensinou diversos truques para driblar a legislação eleitoral e enviar mensagens subliminares de apoio a José Serra durante as pregações nos cultos (leia abaixo). O apóstolo ressaltou muito a importância da internet como uma “ferramenta poderosa” de persuasão fora do púlpito.
“Correio eletrônico, You Tube, Facebook, Twitter, e-mails, MSN, se vire nos 30. Começe a mandar informações”, ordenou a seus pastores, depois de se vangloriar de ter 14 mil seguidores no Twitter, mas não seguir ninguém.
Terra Nova abriu a reunião estratégica – que não escapou ao formato de culto, entremeada por orações e cânticos – dizendo que havia apenas 11 dias para fazer algo “grande”, ou seja, uma virada de José Serra sobre Dilma Rousseff (PT).
Momentos antes, em entrevista ao Valor, ele reclamava dos institutos de pesquisas. Justamente na véspera, levantamento do Vox Populi apontava que Dilma abrira vantagem de 12 pontos. O pastor lembrava que Marina Silva havia sido vítima dos institutos no primeiro turno e que o mesmo estaria acontecendo com Serra. “É imoral, é estuprar a realidade”, vociferava.
O prognóstico poderia provocar um anticlímax no encontro. Mas Renê Terra Nova não fez por menos. Minutos depois, no discurso aos pastores, afirmaria que duas pesquisas, pela manhã, já haviam sido divulgadas e apontavam empate técnico entre Serra e Dilma. Não citou a fonte.
Com o poder da palavra e uma alta dose de marketing, Terra Nova multiplicou fiéis, aumentou seu poder econômico e, agora, afirma, pretende conquistar poder político, a partir do rebanho sob seu controle.
Sua base é Manaus, onde ergueu um templo capaz de abrigar 7.500 pessoas e que custou US$ 17 milhões. É a matriz de sua denominação, o Ministério Internacional da Restauração (MIR), que tem igrejas no Rio, Natal, Porto Velho e Roraima. Ao todo, o MIR congrega pouco mais de 100 mil adeptos.
Seu poder de influência, contudo, não reside aí. Terra Nova cresceu no meio evangélico ao introduzir no Brasil uma nova forma, uma metodologia, de arrebatar fiéis. O modelo tem inspiração clara no mercado. “É marketing de rede”, assume.
A estratégia piramidal é muito semelhante à utilizada pela marca Amway, que esteve em voga nos anos 90. Cada pessoa que entra num grupo ou “célula” de 12 discípulos tem a missão de ser um pastor/líder e formar seu próprio grupo de 12. O resultado esperado é um avanço em progressão geométrica. A primeira geração de 12 é seguida por uma segunda, de 144, que forma uma terceira, de 1.728, uma quarta de 20.736, e assim por diante. É o Modelo dos 12, ou M-12, que se inspira no número de apóstolos que seguiram Jesus e que dá origem à chamada Visão Celular, em referência ao grupo de células que se multiplicam.
Renê Terra Nova está no topo da cadeia no Brasil. Ele trouxe o modelo – que surgiu na Coreia, nos anos 50 – depois de importá-lo da Colômbia em 1998. Viajou, à época, acompanhado de outra pastora, Valnice Milhomens, tida como a maior responsável pela difusão da candidatura Marina Silva no eleitorado evangélico. Valnice, porém, preferiu a neutralidade no segundo turno.
Terra Nova diz ter 30 mil pastores sob sua influência, os quais, por sua vez, teriam sob sua cobertura 325 mil líderes de células, abrangendo ao todo 6 milhões de fiéis. É um rebanho gigantesco – próximo da maior igreja protestante no Brasil, a Assembleia de Deus, que fez 19 deputados federais entre os 64 da bancada evangélica eleita no primeiro turno. Em Manaus, porém, Renê Terra Nova não elegeu os dois candidatos a deputado que apoiava, um estadual e outro federal.
Questionado sobre a confiabilidade da estimativa de 6 milhões de fiéis que estariam sob sua influência, ele é evasivo. “Nós também temos nossos institutos de pesquisa…”, diz, sem esconder o sorriso de ironia.
Terra Nova é um nome de peso no competitivo mercado religioso. A Visão Celular lhe proporciou expandir seu projeto, ao amealhar fiéis que não precisam abandonar as igrejas as quais costumam frequentar. As reuniões dos grupos de 12 discípulos são realizadas em residências, duram no máximo uma hora e têm como apelo a proximidade entre seus integrantes. Numa igreja grande, com 3 ou 4 mil frequentadores, por exemplo, dificilmente um pastor tem condições de saber ou tempo para confortar alguém, individualmente, caso esteja passando por um grave problema, como a morte de um parente.
A Visão Celular de Renê Terra Nova tenta se aproveitar desse dilema entre quantidade e qualidade. E fornece a uma gama difusa de pastores independentes – que abriram suas próprias igrejas – um corpo de ideias coeso e uma metodologia para expansão. Tal qual uma franquia.
A comparação com empresas não é descabida. Para que a multiplicação das células se dê, os fiéis são incentivados a ser pró-ativos. Por nove meses, frequentam uma “escola de líderes”. Em um ano e meio, estão autorizados a empreender e abrir seu próprio grupo. Por experiência, a melhor forma de a célula ir adiante é que seja formada metade por homens e metade por mulheres.
O modelo é uma radicalização da teologia da prosperidade, que move a maioria das denominações evangélicas neopentecostais. Incentiva que o fiel seja ele mesmo um empresário da fé e não só um beneficiário de práticas aprendidas na igreja e voltadas para sua ascensão social.
A ideia de prosperidade está tão entranhada que, em discurso que antecedeu ao de Renê Terra Nova, uma de suas discípulas, Nídia Sá, precisou ressaltar a importância da política não como meio para se ganhar dinheiro, mas por se tratar de uma questão ideológica, para preservar uma sociedade com princípios cristãos. Nídia, ao falar do púlpito, era o símbolo de como a política e religião se casaram nesta eleição. À frente dos mais de 100 pastores, seu notebook trazia um adesivo escrito “Serra 45″.
O projeto de poder político é visto como uma consequência inevitável da autonomia econômica. “Queremos governar. Cansamos de ser cauda”, diz Renê Terra Nova, ao afirmar que o resultado surpreendente de Marina Silva mostrou a força do segmento evangélico. A onda verde, para ele, foi, essencialmente, uma onda cristã, de apoio à candidata do PV, embora Marina não tenha enfatizado o fato de ser evangélica.
Terra Nova conta que, no início, era muito crítico do mundo da política, mas que chegou à conclusão de que não é possível ficar à margem. Tanto que criou o chamado Governo dos Justos, que admite ser o braço político de sua organização. A intensa participação na campanha de José Serra é um sinal dos novos tempos. Outro é a expansão midiática.
“Decidi agora ir para a TV. Vou dar as caras daqui para frente. Preciso aparecer mais”, diz o pastor, em referência a negociações para ter um programa na televisão e à entrevista que concedia, que chamou de “milagre”, pois recusara pedidos de vários jornais e revistas nacionais de grande circulação. O que não deixa de ser outra estratégia de marketing.
Nos cultos, vale até trocar monte por serra
“Explique porque Serra, mas explique também porque não o outro lado (…) ‘Ah, pastor, eu não sei como fazer’. Sabe sim, porque sabe tirar dízimos e ofertas”.
A frase do apóstolo Renê Terra Nova mostra até que ponto vai seu empenho em conquistar votos para o tucano José Serra.
Diante de mais de 100 pastores, Terra Nova ensinou como fazer campanha do púlpito, sem ser enquadrado na legislação eleitoral.
“É proibido na hora do culto. Você sabia disso. Pode ser enquadrado em crime eleitoral pelo TRE. Mas você pode fazer o que eu faço na igreja”, disse, ao iniciar a reunião estratégica em que deu dicas de como transmitir mensagens subliminares aos fiéis.
Terra Nova explicou que eles poderiam, por exemplo, mencionar uma passagem da Bíblia que remetesse ao número de José Serra. “Eu digo, olha, irmãos, eu vou ler Isaías [capítulo] 45 e eu descobri um versículo que fala sobre serra”, orientava.
Sem problema se a passagem em questão não se referir a uma serra propriamente dita.
“Deus diz que gosta que seus filhos estejam num lugar alto e subam a sua serra. O nome lá é monte. Mas eu ponho o nome que eu quero (risos na plateia). A tradução é minha. A hermenêutica é da Bíblia, mas a exegese é minha”, disse.
Terra Nova recomendou aos pastores que eles poderiam fazer como ele, que citou num culto a realização de um congresso da Visão Celular na cidade de Serra, no Espírito Santo.
“Eu estou blefando? É mentira que Serra fica no Espírito Santo? E eu digo que, no próximo ano, o congresso será em Serra, e que de Vitória (olha a vitória, olha a vitória, olha a vitória…) para Serra… 45 quilômetros, 45 Serra, 45 Vitória. Eu quero ver o TRE me julgar por isso. Não julga, não”, disse.
Serra fica no Espírito Santo. Mas, pelo Google Map, a distância para Vitória é de 28 quilômetros.
Renê Terra Nova ressaltou que os pastores deveriam abusar da internet, mas sem vulgaridade, com informações verdadeiras. Em seguida, porém, apontou como fato mensagem que circulou pela internet segundo a qual Dilma Rousseff não poderia entrar nos Estados Unidos e mais 11 países.
Nos cultos, a recomendação foi de agir com inteligência. Terra Nova contou que não “é confortável” ser chamado pela Polícia Federal, como ocorreu com ele, três vezes este ano, para responder a inquérito por “problema político”.
Fonte: Valor Econômico / Gospel+

Segundo Wall Street Journal as eleições brasileiras já tem um vencedor: os evangélicos

Segundo Wall Street Journal as eleições brasileiras já tem um vencedor: os evangélicos
O jornal “The Wall Street Journal Americas”, uma versão do diário nova-iorquino voltada para a América Latina, debruçou-se sobre pesquisas eleitorais e constatou que “as eleições brasileiras já têm um vencedor: os evangélicos”.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Segundo a reportagem, publicada em espanhol, dados de levantamento Datafolha mostram que, “no dia da eleição [no primeiro turno], cerca de um milhão de eleitores abandonaram Dilma Rousseff (PT) por razões religiosas”. Ainda, outros três milhões citaram como motivo da mudança do voto acusações de corrupções envolvendo Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil, sucessor da petista no cargo.
O jornal reconhece que “muitos eleitores evangélicos, que normalmente provêm da classe operária, apoiam Dilma por motivos econômicos. Confiam em seu esquerdista Partido dos Trabalhadores por prover serviços em suas regiões há muito tempo descuidadas”.
No entanto, na medida em que as propostas de Dilma e José Serra (PSDB) para as áreas econômica e social se apresentam de forma similar, na opinião da reportagem, os eleitores passaram a se preocupar com possíveis diferenças apresentadas em relação temas de caráter moral, como o aborto e a união de homossexuais.
Outro ponto a fato dos evangélicos é o aumento do número de representantes no Congresso. “Este ano foi um ponto de inflexão: candidatos que se definem como protestantes ganharam 50% mais cadeiras, 71 de quase 600 em disputa”.
Aborto
É verdade que muitos evangélicos se posicionaram contra Dilma depois que os assuntos aborto e união entre homossexuais entrou na agenda eleitoral. Mas há outros três fatos que o “Wall Street Journal Americas” não cita.
Primeiro, o de que expoentes da Igreja Católica também criticaram a candidata petista, direta ou indiretamente. D. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo diocesano de Guarulhos (SP), disse que o PT é “o partido da morte” porque, segundo ele, “aceita o aborto até o nono mês de gravidez”. A Polícia Federal chegou a confiscar, por ordem do Tribunal Superior eleitoral, 1 milhão de folhetos ligados a essa questão, acolhendo ação do PT.
Dias depois, o Papa Bento XVI “entra na campanha no Brasil”, como disse o “Jornal da Tarde“. O pontífice divulgou carta na qual orienta bispos brasileiros a pregarem contra candidatos que são a favor do aborto.
O segundo fato não citado pelo “Journal” é o de que a discussão sobre aborto atingiu não somente Dilma, mas também Serra. A jornalista Mônica Bergamo publicou na “Folha de S.Paulo” reportagem em que ex-alunas de Mônica Serra, mulher do tucano, afirmam que a tutora contou, em aula, ter feito aborto quando vivia no Chile. A campanha do candidato nega.
Outro fato que o “Journal” ignora é o de que, mesmo entre evangélicos, há divergências eom relação a apoiar ou não Dilma por causa da questão do aborto. O bispo Edir Macedo, por exemplo, distribuiu exemplares do jornal “Folha Universal”, da Igreja Universal do Reino de Deus, com reportagens defendendo Dilma e atacando a Igreja Católica e Serra, acusando a campanha tucana de radicalizar a discussão religiosa para angariar votos.
Fonte: Radar Econômico / Gospel+

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...