sábado, 30 de outubro de 2010

Magno Malta, em março: cuidado com Dilma. Em outubro: apóio a Dilma

magno malta 170x250 Magno Malta, em março: cuidado com Dilma. Em outubro: apóio a Dilma
Matéria divulgada pelo site Vermelho informa: “Magno Malta lidera ato de evangélicos em apoio à Ana Júlia. Cerca de mil lideranças evangélicas receberam nesta noite (26/10), no auditório da Associação Nipo Brasileira, em Belém, o senador evangélico reeleito Magno Malta (PR-ES)… Aplaudido pela comunidade evangélica que foi levar seu apoio às candidaturas de Ana Júlia e Dilma Rousseff, Malta disse que o povo evangélico não pode aceitar as injustiças e calúnias que estão sendo levantadas sobre a candidata Dilma Roussef à presidência da República”. Ao ler esse texto, não pude deixar de ficar espantado com a mudança de opinião do senador.
Em prolixo discurso público (e tom enfático, como de costume), durante visita de cortesia ao encontro de prefeitos do Partido Social Cristão (PSC) em março deste ano, em Brasília, a opinião do senador era bem diferente. Ele disse: “há um processo de destruição da família em andamento e que vai se intensificar após a eleição”. A seguir, citou uma resolução do PT relacionada à candidatura Dilma (partido e candidatura que recebem agora seu apoio) que teria cinco pontos, entre elas a legalização da união de homossexuais. Após também criticar o outro lado da disputa presidencial mencionando o fato de Fernando Henrique Cardoso defender a legalização das drogas, voltou ao PT para falar sobre o governo: “ninguém merece um país que tem um ministro que vai às ruas defender a legalização das drogas”, provável referência ao então ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Ainda no discurso aos membros do PSC em março em Brasília, Malta declarou que Serra e Dilma precisam explicitar suas propostas relacionadas à família no seu programa de governo: “eles têm que explicar se (legalização das drogas) está no programa de governo. Tenho 30 anos que tiro drogados das ruas. Eles não conhecem a dor das mães que têm um filho viciado. A família é a base de tudo”. Falou dos vários Projetos de Lei na Câmara contrários aos valores familiares e repetiu ser “um momento difícil que vamos enfrentar após o período eleitoral”.
Pelo apoio manifestado a Dilma e ao PT nas últimas semanas, parece que esta preocupação não existe mais.
Fonte: Agência Soma

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