segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Igreja Mundial gasta cerca de R$220 milhões por mês apenas em aluguéis de horários na TV, segundo a Veja

A Igreja Mundial do Poder de Deus é hoje a denominação evangélica com mais aparições na TV por dia, em certos estados os cultos da igreja neopentecostal estão sendo exibidos 24 horas por dia, não importa quando o telespectador vai trocar de canal ou qual irá escolher, tem sempre uma emissora em qualquer horário exibindo um programa da igreja do apóstolo que usa chapéu de cowboy.
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Famoso por conseguir alugar diversos horários em várias emissoras de TV diferentes pagando as vezes valores bem acima dos anteriormente negociados, o Apóstolo Valdemiro Santiago ganhou fama como um dos mais famosos televangelistas do Brasil, mas isso tem uma preço: cerca de R$220 milhões por mês atualmente.
A informação é do jornalista Lauro Jardim na coluna Radar Online da Revista Veja que noticia também que, embora não tenha comprado a emissora em si, o Canal 8 de Cuiabá é agora todo da Igreja Mundial que comprou 24 horas de sua programação diária e irá pagar R$480 mil por mês para usufruir como quiser dele.
Além disso Valdemiro Santiago tem horários em algumas das principais emissoras de tv aberta do Brasil como a Band, Rede TV! e CNT/Gazeta, e continua negociando e procurando em diversas emissoras e retransmissoras alguns novos horários para arrendar. Recentemente fez propostas para ter espaços na Record, do desafeto e ex aliadoEdir Macedo, e em uma emissora nos Estados Unidos.
Devido a sua forma feroz de conseguir horários na TV recentemente ele teve uma discussão com o Pastor Silas Malafaia ao pagar mais que o dobro do valor pago pelo líder da Igreja Vitória em Cristo e tira-lo do ar nas madrugadas da Band.
Valdemiro, que já perdeu horários para o Missionário R.R. Soares, hoje supera o líder da Igreja Internacional da Graça de Deus como sendo o televangelista com o maior número de horários no Brasil.

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ALERTA - PLC 122 volta às discussões no Senado após tempo para sair da mídia

Muitos já haviam esquecido dela, mas depois de muita polêmica e alguns meses de “hibernação” a PLC 122, conhecida como Lei Anti-homofobia ou “Mordaça Gay”, voltou a ser assunto no Senado. As discussões sobre a aprovação do projeto retornarão na próxima terça-feira, 29, em uma audiência pública em Brasília.
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O debate foi requisitado pelo Senador evangélico Magno Malta (PR-ES) que convidou para os discursos o líder católico Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil); do presidente da Frente Nacional Cristã de Ação Social e Política (Fenasp), Wilton Costa representando os evangélicos; e Ophir Cavalcante, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A audiência pública sobre a PLC 122 será realizada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado e terá como objetivo “retomar os debates sobre o projeto de lei que criminaliza a homofobia”, segundo a Agência Senado. O foco principal do debate será discutir se realmente há necessidade do aumento da abrangência da lei que pune a discriminação decorrente de raça, religião e origem, incluindo assim também “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”, como visa o projeto.
A partir de agora a PLC 122 deve voltar a discussão mais vezes até que entre em pauta novamente no Senado para votação onde será decidido se tornará-se lei ou será rejeitada.
Apesar dos apoiadores da PLC 122 afirmarem que ela serve apenas para punir a violência contra homossexuais, ela gera polêmica devido a algumas de suas linhas que dependendo da interpretação podem punir qualquer pessoa que não concordarem com a prática homossexual.

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PROFISSÃO: TEÓLOGO - DIA 30 , DIA DO TEÓLOGO - NOSSOS PARABENS .


O presente artigo foi elaborado a partir da consulta ao site do Ministério do Trabalho sobre Classificação Brasileira de Ocupações e do projeto de lei de 2005 apresentado ao Senado Federal Brasileiro disponível no site do Senado.
1. HISTÓRICO DA CBO (Classificação Brasileira de Profissões)
A estrutura básica da CBO foi elaborada em 1977, resultado do convênio firmado entre o Brasil e a Organização das Nações Unidas - ONU, por intermédio da Organização Internacional do Trabalho - OIT, no Projeto de Planejamento de Recursos Humanos (Projeto BRA/70/550), tendo como base a Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO de 1968.
Coube a responsabilidade de elaboração e atualização da CBO ao MTE, com base legal nas Portarias nº 3.654, de 24.11.1977 e nº 1.334, de 21.12.1994. É referência obrigatória dos registros administrativos que informam os diversos programas da política de trabalho do País. É ferramenta fundamental para as estatísticas de emprego-desemprego, para o estudo das taxas de natalidade e mortalidade das ocupações, para o planejamento das reconversões e requalificações ocupacionais, na elaboração de currículos, no planejamento da educação profissional, no rastreamento de vagas, dos serviços de intermediação de mão-de-obra.
2. PARTICIPANTES DA DESCRIÇÃO
a) Especialistas: Ahamd Ali Abdo El Shafi; Antonio Ailton Pereira; Antônio Carlos Karaí Mirim de Lima; Arthur Shaker Fauzi Eid; Benedito Ferraro; Carlos Roberto Perassim; Davi Augusto Marski; Ednilson Turozi de Oliveira; Francelino Vasconcelos Ferreira; Helene Gateen; Ivan de Almeida; Ivonete Silva Gonçalves (Shakumi Jokó); Iya Sandra Medeiros Epega; Iyalorixá Sylvia de Oxalá (Sylvia Egydio); Jorge Nogueira Salvador; José Fernandes Soares Karaí Poty; José Oscar Beozzo; José Valério Lopes dos Santos; Monja Coen - Cláudia Dias Batista de Souza; Mustafa Chukri Ismail Ali; Nelson Luiz Campos Leite; Nilva Teresinha Fernandes; Paulo Fernando Carneiro de Andrade; Ricardo Mario Gonçalves (Shakuriman); Salaheddine Ahmad Sleiman; Samir El Hayek; Santa Fernandes Soares Keretxú; Sheikh Muhammad Ragip.
b) Instituições: Aldeia Guarani Pico do Jaraguá; Arquidiocese de Campinas – SP; Associação Paulista Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia; Associação Religiosa Nambei Honganji Brasil Betsuin; Centro ecumênico Serviço á Evangelização e Educação Popular; Colégio Islâmico Brasileiro; Comunidade Evangélica Apostólica; Comunidade Vida; Conselho Administrativo Ortodoxo de São Paulo; Escola Estadual Dep. Cândido Sampaio - São Paulo; Ile Leviwyato - Templo de Culto a Orixá; Instituto Axé Ilé Oba; Instituto de Desenvolvimento das Tradições Índígenas – Ideti; Instituto Metodista de Ensino Superior; Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-brasileira; Marsam Editora Jornalística; Mesquita Brasil - São Paulo; Ordem Sufi Halveti Jerrahi; PUC – Campinas; PUC - Rio de Janeiro; Secretaria Estadual de Educação - São Paulo; Sociedade Educadora São Francisco Xavier; Soto Shu (Zen Budismo com Sede no Japão); UNICAMP - Fundação de Desenvolvimento da Unicamp - Funcamp.
3. O PROFISSIONAL TEÓLOGO
A profissão de Teólogo pertence à família de profissões 2631 que é composta também por Ministros de culto, missionários e profissionais assemelhados. O código específico na CBO para a profissão é o T2631-15.
O Teólogo pode ser chamado por outros nomes, isso conforme a religião: Agbá, Álim, Bokonô, Cádi, Consagrado, Conselheiro correicional eclesiástico, Conselheiro do tribunal eclesiástico, Especialista em história da tradição, doutrina e textos sagrados, Exegeta, Imã, Juiz do tribunal eclesiástico, Leigo consagrado, Mufti, Oba, Teóloga.
Os profissionais podem desenvolver suas atividades de forma profissional ou voluntária, em templos, igrejas, sinagogas, mosteiros, casas de santo e terreiros, aldeias indígenas, casas de culto etc. Também estão presentes em universidades e escolas, centros de pesquisa, sociedades beneficentes e associações religiosas, organizações não-governamentais, instituições públicas e privadas.
Espera-se que os Teólogos tenham formação superior em Teologia; não é incomum entre eles, porém, a presença de títulos de pós-graduação ou cursos equivalentes. Ascender a níveis superiores de estudo pode facilitar também a progressão das outras duas ocupações na carreira eclesiástica. Qualquer que seja a tradição religiosa, contudo, tanto ou mais que a formação, contam a fé e o chamamento individual para o serviço do divino.
4. ATIVIDADES REALIZADAS PELO TEÓLOGO
4.1 DIRIGIR E ADMINISTRAR COMUNIDADES
Orientar religiosamente a comunidade; Organizar a catequese; Organizar as pastorais; Orientar sobre a lei islâmica (charia); Participar de assembléias, conselhos, sínodos, concílios; Orientar espiritualmente a comunidade; Participar de confederações, federações, conselhos dos mais velhos; Elaborar estatutos e regimentos internos; Requerer registros de funcionamento junto aos órgãos competentes; Responder juridicamente pela entidade; Buscar recursos financeiros (dízimos, ofertas, empréstimos etc).
4.2 FORMAR PESSOAS SEGUNDO PRECEITOS RELIGIOSOS DAS DIFERENTES TRADIÇÕES
Proferir palestras; Publicar artigos em revistas, jornais, livros e afins; Orientar a formação religiosa; Avaliar os formandos no seu processo de aprendizagem; Dar aulas; Divulgar tradição; Adequar leis religiosas ao ambiente sócio-cultural; Promover retiros espirituais; Dirigir centros de formação religiosa; Dirigir estabelecimentos de ensino; Atuar como missionário dentro ou fora do país; Ensinar idioma original da tradição religiosa; Fazer ou formar discípulos; Elaborar material de ensino e difusão audiovisual, digital etc.
4.3 ORIENTAR PESSOAS
Opinar sobre assuntos polêmicos;
4.4 REALIZAR AÇÃO SOCIAL JUNTO À COMUNIDADE
Apoiar movimentos populares; Realizar ações contra discriminação e exclusão; Manter com recursos próprios publicações impressas, áudio visual etc.
4.5 PESQUISAR A DOUTRINA RELIGIOSA
Realizar estudos especializados sobre a doutrina religiosa; Consultar bibliotecas, videotecas etc; Pesquisar na tradição e nos textos sagrados; Buscar significado da tradição e textos sagrados para o contexto atual; Sistematizar informações relativas aos textos sagrados; Sistematizar informações das tradições orais e escritas; Participar de diálogos inter-religiosos; Participar de diálogos inter e trans-disciplinares; Exercer espírito crítico sobre a tradução de textos sagrados; Traduzir textos religiosos a partir dos originais; Participar de congressos, seminários especializados; Atuar em centros de pesquisa; Fazer análise e interpretação da tradição e textos religiosos; Assessorar a comunidade religiosa e seus líderes; Prestar assessoria sobre questões éticas e religiosas; Divulgar resultados da pesquisa; Atuar em universidades (docência e pesquisa); Traduzir literatura especializada; Traduzir e textualizar as tradições orais.
4.6 TRANSMITIR ENSINAMENTOS RELIGIOSOS
Atuar dentro ou fora dos templos (zona urbana ou rural); Zelar pelo ensino ortodoxo e sistemático da tradição; Transmitir ensinamentos religiosos utilizando os meios adequados e específicos de cada tradição; Proclamar os princípios bíblicos; Ensinar o alcorão; Ensinar o respeito à vida, à ecologia, à cosmologia; Promover a paz e a justiça; Ensinar os sutras budistas; Ensinar Ilahis (música mística sufi).
4.7 PRATICAR VIDA CONTEMPLATIVA E MEDITATIVA
Orar; Trabalhar e orar (leigos religiosos).
4.8 PRESERVAR A TRADIÇÃO
Registrar a memória religiosa; Adequar o ‘ethos’ religioso às condições locais.
4.9 DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Estudar a doutrina religiosa; Participar de atividades inter-religiosas; Estar aberto ao diálogo inter-religioso; Receber a revelação; Receber palavras de inspiração; Viver coerentemente com os ensinamentos; Fortalecer a fé através de atos, devoções e orações; Respeitar as tradições religiosas e seus preceitos morais; Professar a fé; Buscar equilíbrio de vida; Cultivar o amor, a justiça, a paz, a sabedoria e a compaixão; Estudar os valores humanos e princípios religiosos; Manter-se atualizado nas questões sociais polêmicas.
4.10 RECURSOS DE TRABALHO
Seiten (livro sagrado budista); Sagrado Alcorão; Bíblia; Textos (sutras, conciliares, da patrística etc.); Livros e literatura de cunho religioso; Material didático para instrução; Computadores, material de informática e aparelhos; Hadice (Tradições do profeta Muhammad - saws).
5. PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2005.
Dispõe sobre o exercício da profissão de Teólogo, e dá outras providências.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º.O exercício da profissão de Teólogo, observadas as condições de habilitação e as demais exigências legais, é assegurado:
I- aos diplomados em Teologia por estabelecimento de ensino superior, oficial ou reconhecido pelo poder público;
II- aos diplomados em curso superior similar, no exterior, após a revalidação do diploma, nos termos da legislação em vigor;
III- aos que, à data da publicação desta Lei, embora não diplomados nos termos dos incisos anteriores, venham exercendo efetivamente, há mais de cinco anos, a atividade de Teólogo, na forma e condições que dispuser o regulamento da presente Lei.
Art. 2º. Compete ao Teólogo:
I- ministrar o ensino da Teologia, desde que cumpridas as exigências legais;
II- elaborar, supervisionar, orientar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade científica da religião;
III- assessorar e prestar consultoria a pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, relativamente à realidade científica da religião;
IV- participar dos trabalhos de elaboração, supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade científica da religião.
Art. 3º.É permitida a formação de empresas ou entidades de prestação de serviços previstos nesta Lei, desde que mantenham Teólogo como responsável técnico e não atribuam a pessoas não habilitadas o desempenho das atividades que lhe sejam privativas.
Art. 4º.O exercício da profissão de Teólogo requer prévio registro no órgão competente.
§ 1º.O Poder Executivo adotará as providências necessárias para a criação do Conselho Nacional de Teologia e as suas Seccionais.
§ 2º. O registro de que trata o caput deste artigo se fará mediante a apresentação de documento comprobatório de conclusão dos cursos previstos nos incisos I, II e III do art.1º, ou a comprovação de exercício da profissão, na forma do inciso IV do mesmo artigo.
Art. 5º. O livre exercício dos cultos religiosos não é condicionado à participação, de qualquer forma, do Teólogo.
Art. 6º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
Na Europa, a Teologia, como ciência, floresceu a partir do século XI. Naquele tempo, de fato, a Teologia já tinha incorporado um milênio de história. O desenvolvimento de uma Teologia científica, dotada de uma própria e relativa autonomia, foi impulsionado pelo nascimento das universidades como corporações jurídicas autônomas, e pela integração da Teologia à universidade. Não menos importante é a distinção entre Filosofia e Teologia como áreas de estudos com objetivos diferentes. Entre os séculos XI e XII, a Teologia aparece como ciência autônoma.
Atualmente, a Teologia não se ocupa apenas com as questões internas de uma determinada igreja. Embora o seu estudo seja exigido, tanto pelas igrejas evangélicas, quanto pelas igrejas católicas, para a formação de seus pastores e padres, a Teologia não mais representa o único critério para as questões sobre como e em que lugar ela deva ser exercida. Seu estudo, combinado com o de outras disciplinas, confere-lhe uma competência interdisciplinar que fornece ao Teólogo um campo de atuação bastante amplo em todas as atividades em que o ser humano está presente.
Ao estudar o fenômeno religioso, algo tão profundo e arraigado em todos nós, o Teólogo procura, até onde é possível e de maneira objetiva e científica, explicar o fenômeno da fé.
No Brasil, os cursos de Teologia existem há séculos mas, infelizmente, sempre foram vistos apenas como formadores de recursos humanos para as organizações religiosas, de especialização de eclesiásticos.
O reconhecimento da Teologia, em 1999, pelo Ministério da Educação, como uma área específica do conhecimento humano, recupera para o País um atraso de séculos em relação à Europa, que, há muito, dispõe de dezenas de faculdades especializadas na formação de teólogos.
Apesar de vivermos num mundo secularizado e consumista, nunca se viu tanto interesse pela religião e sua aplicação em todos os setores em que atua o homem. Em conseqüência, a regulamentação do exercício dessa profissão se faz imperiosa, a fim de afastar do meio profissional aventureiros que podem causar sérios danos à transmissão científica de conhecimentos nessa importante área das ciências humanas.
Essas são as razões que motivam a formulação do presente projeto de lei, que ora se submete à apreciação dos nobres colegas integrantes desta Casa, na expectativa de sua pronta acolhida.
Sala das Sessões,
Senador MARCELO CRIVELLA
REFERÊNCIAS
Teólogo: Classificação Brasileira de Ocupações. Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2631-15>. Acessado em 24/01/2008.
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2005. Disponível em: <http://legis.senado.gov.br/pls/prodasen/PRODASEN.LAYOUT_MATE_DETALHE.SHOW_
INTEGRAL?t=4875> Acessado em: 26/01/2008.

Enquanto isto, no mundo islâmico…

 


E a comoção com a Somália? Foto - Dai Kurokawa/Efe
Dia deste colunista ser cabotino, autocentrado. Ele (malandrão, escreve na terceira pessoa) não deveria mais se impressionar com estas coisas. No entanto… Expressões como Israel e palestinos geram frenesi entre leitores. Duas colunas na semana passada em torno do pedido de reconhecimento palestino como estado pleno nas Nações Unidas (o desfecho poderá ser um desastre ou um fiasco) foram um triunfo para o colunista. Os dois textos renderam mais de 500 comentários, um recorde na curta história de pouco mais de um ano desta coluna. E comentários foram vedados por antissemitismo ou insultos raciais contra palestinos e árabes.
O colunista já escreveu sobre assuntos palpitantes como Donald Trump e Kate Middleton, mas nada gera tanta paixão como a dobradinha Israel-palestinos (a favor e contra, com alguns mais salomônicos). Tem dia em que o colunista cheio de prosa acha que vai emplacar com uma sacada sobre algum assunto e a reação é abaixo das expectativas. Coitado, nem Barack Obama comove tanto como antigamente. Houve um tempo em que os arautos das conspirações que o havaiano-nasceu-no-Quênia se insurgiam contra a tal ingenuidade do colunista ou suposta atitude chapa branca de endossar a certidão de nascimento de Obama. Que nada, estes conspiradores se cansaram do colunista ou do presidente americano.
Um dos textos da semana passada salientou que existe uma obsessão patológica com Israel nas Nações Unidas, chega a ser hilária, até satírica. Numa reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, em 2010, o delegado sírio denunciou que as crianças israelenses aprendem canções sobre beber o sangue dos árabes. Nenhum país é alvo de tantas resolucões ou moções de repúdio como Israel (o colunista está se repetindo). Algumas merecidas. Matemática ajuda a explicar a obsessão. São quase 50 países com maioria islâmica na ONU. É verdade que Israel pode contar com o apoio de todos os estados judeus no organismo. Ao que tudo indica, existe também obsessão patológica de leitores sobre o tema.
O colunista e muitos dos seus leitores ficaram obcecados com a questão palestina nas Nações Unidas na semana passada. Por cortesia de outro colunista, Jeffrey Goldberg (ai, ai, ai, mais um judeu), aqui está uma relação do que acontecia na semana passada no mundo islâmico quando tanta gente estava enfeitiçada pelo espetáculo nas Nações Unidas. São dramas que deveriam merecer também debates exaustivos na assembléia-geral.
Na Síria, continuou a contagem de vítimas da repressão governamental. A rebelião já causou quase três mil mortes, inclusive de 100 crianças. Países no Conselho de Segurança das ONU, como o Brasil, lépidos para apoiar a resolução pró-palestina, travam moções mais duras contra a Síria, com o argumento de que irão desestabilizar a situação. E a resolução palestina?
No Iêmen, as forças de segurança mataram mais de 70 pessoas nos protestos contra a ditadura de Ali Abdullah Saleh. Na Líbia, foram descobertas as valas com os restos mortais de 1.270 prisioneiros massacrados pelas tropas de Muamar Kadafi em 1996. No Afeganistão, o Talibã assassinou o ex-presidente Burhanuddin Rabbani, num atentado suicida.
No Paquistão, 26 peregrinos xiitas foram tirados de um ônibus e massacrados, em mais um lance de violência de muçulmanos contra muçulmanos. Na Indonésia, o país com a maior população muçulmana do mundo, um ataque suicida feriu mais de 20 fiéis em uma igreja. Foi mais um incidente de violência muçulmana contra cristãos, que se agravaram desde a eclosão da primavera árabe, em particular no Egito.
Na Somália, o grupo Al-Shabaab, inspirado pela Al-Qaeda, continuava a impedir que doações chegassem à zona de seca. Por estimativas de organizações humanitárias, até 300 mil crianças podem morrer caso não recebam suprimentos em breve.
E, finalmente, temos a Turquia, país hoje campeão da causa palestina. Para o primeiro-ministro Recep Erdogan, é imperdoável o que Israel faz com Gaza. Para Erdogan, o Hamas é um grupo de libertação nacional (não terrorista) e os palestinos têm direito a um estado. Enquanto isto, terroristas separatistas curdos (são terroristas, sim) mataram três pessoas e feriram mais de 30, num ataque em Ancara. Os militares turcos prosseguiam com seus bombardeios aéreos de campos de separatistas curdos dentro do Iraque. Não consideram que estas ações sejam uma tática desproporcional na luta contra o inimigo do estado.
De volta ao nosso território, de obsessão patológica. Nas duas colunas sobre o tema, o colunista recebeu a visita de muitos leitores que nunca tinham escrito e estavam indignados com os argumentos dele ou com Israel. Nunca compareceram (e não se indignaram neste espaço) quando o tema da coluna eram massacres na Síria, repressão no Irã ou violações de direitos humanos em tantos países por este mundinho afora.
Agora realmente falando na primeira pessoa, eu pessoalmente me canso de escrever sobre Israel e palestinos. As posições são, em geral, manjadas, os talking points repetidos ad nauseam e o resultado emocional deixa qualquer um exaurido, mas infelizmente não dá para fugir do tema. E infelizmente deveremos retornar em breve à barafunda.
Mas, antes disso, feliz ano novo judaico, 5772, longa história, certo? E que um dia, que parece distante, os palestinos sejam felizes no seu estado, em paz, ao lado de um seguro estado de Israel. Shalom/Salaam!
***
Colher-de-chá para o infatigável leitor Carlos Cezar, que nesta coluna empenhada quixotescamente em lamentar a obsessão com Israel e palestinos, disparou três comentários seguidos lamentando as ações de Israel ou dos EUA (dia 28, 10:29, 10:31, 10:40). É verdade que antes da construção deste muro das lamentações, o Carlos mandou um e mail apenas desejando feliz ano novo, shalom e salaam. Bacana. Nada a lamentar aqui, da parte dele ou da minha.

FONTE . VEJA ON LINE

domingo, 27 de novembro de 2011

UM GAY PODE CHUTAR A SANTA?


Algumas coisas nunca saem de minha cabeça, e uma delas aconteceu no dia 13 de Outubro de 1995, me lembro bem, ao chegar da faculdade, cansado como sempre, liguei a televisão na TV Globo, mais especificamente no Jornal Nacional e me deparei com a notícia anunciada por Cid Moreira,que um Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), no dia anterior, 12 de Outubro, dia de Aparecida considerada pelos católicos a "padroeira do Brasil" em um programa da Rede Record, havia chutado a imagem da dita santa.
Diante do inusitado fato, como evangélico, embora vivendo a época tantos dilemas na minha fé, tive a impressão inicial que realmente era só uma imagem, contudo, a primeira impressão foi substituída pela idéia de intolerância com a fé alheia, e, fiquei me indagando: Se fosse a Bíblia sendo rasgada em pleno programa televisivo como me sentiria?
O Pastor na verdade é o bispo Sérgio von Helder, o episódio ficou conhecido como o "chute na santa", onde o referido clérigo da IURD, pregando contra a idolatria, bateu, de forma rompante, numa imagem da "santa" comprada por ele mesmo afim de provar que aquele objeto não passava de um ídolo de barro, proferindo sentenças do tipo: "não é Deus coisa nenhuma", "será que Deus, o Criador do universo, pode ser comparado a um boneco desses, tão feio, tão horrível, tão desgraçado?", "um pedaço inerte de gesso"?
A Igreja Católica, no exercício de seus direitos lastreados na Constituição Federal, considerou o fato como ofensivo, e então, seguiu-se todo um alvoroço erigido pela mídia televisiva liderada pela Rede Globo, mais um capítulo da guerra Record x Rede Globo, desta feita revestido de piedade e de devoção aos ícones católicos.
O Bispo Von Helde foi indiciado na 27ª Delegacia de Polícia de São Paulo, acusado de vilipêndio a objeto de culto religioso (art. 208 do Código Penal) e estímulo ao preconceito religioso e posteriormente foi condenado, a dois anos e dois meses de prisão, apelando em liberdade por ser réu primário.
Edir Macedo, na qualidade de líder supremo da IURD, foi obrigado a efetuar pronunciamentos oficiais sucessivas vezes nas redes de televisão e rádio, e como solução interna transferiu o Bispo Iconoclasta para fora do País.
Todo este acontecido me veio à mente no último dia 27 de Junho, segunda feira, ao chegar a meu trabalho, ao ligar o computador e verificar que uma das principais notícias veiculadas na internet, foi o uso de imagens de santos católicos em situações homoeróticas pelos integrantes da passeata gay de São Paulo, ocorrida no dia anterior.
Observo o fato com perplexidade, pois é notório, o silêncio da imprensa, a passividade da Igreja Católica, a condescendência do povo brasileiro e a desproporcionalidade entre o tratamento dado ao Bispo Von Helder e os Gays deste Brasil petista, que vive uma verdadeira inversão de valores.
O fato, além de me deixar perplexo, está me levando realmente a acreditar que a PL 122, tem razão, ser gay neste país é realmente estar acima do bem e do mal. Pois, discutir idolatria no campo religioso, deu todo aquele estardalhaço em 1995, mas, vilipendiar ícones de devoção católica zombando e os tornando afeminados, sob o pretexto de se fazer propaganda de cunho homossexual, vem sendo encarado com tanta passividade, pela maior nação católica do mundo.
Você leitor que me conhece, deve estar repetindo uma frase ditas tantas vezes por mim: dois erros jamais darão um acerto, pois finalmente, chutar a santa, e desrespeitar as opções sexuais dos santos católicos são atitudes bem próximas, e de mesma tipificação no ordenamento jurídico brasileiro, contudo se for um gay acho que pode se fazer as duas coisas.


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 INF. CAMINHANDO EM SANTIDADE


O EVANGELHO DO DIABO X O EVANGELHO DE CRISTO

 







Dando continuidade ao post anterior, que trazia uma reflexão a partir da tentação de Cristo relatada nos Evangelhos ressaltando que a linha de argumentação usada pelo Diabo é a mesma que muitos pregadores hoje vêm fazendo uso para encher as suas igrejas.
O interessante, é que se depreende dos relatos consignados nos Evangelhos, que o Diabo sempre partia na sua argumentação de um texto Bíblico, contudo, desconectado de seu sentido real. E é exatamente isso que muitos pregadores hoje vem fazendo, na tentativa de dar respaldo a uma idéia mística ou campanha de milagres, apropriam-se de um texto bíblico e fazendo uma aplicação totalmente desconectada de sua real mensagem.
O interessante é que o diálogo entre Jesus e o Diabo foi um confronto hermenêutico, o Diabo interpretava o texto de forma desconectada com sentido da revelação e Jesus sempre trazia uma nova porção das Escrituras para por as coisas em seu devido lugar.
Estou sistematizando um pouco deste dialogo logo a seguir:

Diabo
Texto Bíblico
Jesus
Texto Bíblico
Mensagem focada na necessidade periférica e transitória do homem (Pão) (Mat 4:3 e Luc 4:3)
Salmos 2:7
A necessidade do homem não é simplesmente coisa materiais o que sustenta o homem á a Palavra de Deus e seus Decretos (Mat 4:4 e Luc 4:4)
Deut 8:3
Mensagem que supervaloriza o homem, e o torna superior ao próprio Deus ao ponto de desafiar a própria soberania de Deus (Mat 4:6 e Luc 4:9 ).
Salmos 91:12
Deus sempre será soberano, logo devemos nos submeter aos seus desígnios, não passando a sua frente. (Mat. 4:7 e Luc 4:12)
Deut 6:16
Produz uma falsa adoração, na tentativa de alcançar graças, pessoas adoraram personalidades ou, placas denominacionais (Mat 4:8 e Luc 4: 6)
Gen 3
O único que deve ser alvo da nossa adoração é o Senhor Deus, Ele a causa primeira de todas as coisas. (Mat 4:10 e Luc 4:8)
Deut 6:13

O Diabo como hermeneuta e exegeta sempre vai fazer uso das Bíblia para reforçar ou respaldar uma tese espiritual falaciosa e que visa os seus próprios interesses, já Jesus sempre fará uso das Escrituras para a glória de Deus.
Esteja atento para a mensagem que você tem ouvido, mesmo que partam da Bíblia, nem sempre ela será Bíblica e conectada com a revelação e inspiração Divina.


 
 
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Pr. Jonas Silva



MEDITAÇÃO DO DIA - Ele Cumprirá Sua Promessa

Ele Cumprirá Sua Promessa

Em breve, muito em breve “Aquele que vem virá, e não demorará”. Hebreus 10:37


No início da primeira semana de janeiro de 2006, os jornais dos Estados Unidos deram a notícia de que treze mineiros haviam sido soterrados em uma mina de carvão no estado da Virgínia Ocidental. No entanto, quando os norte-americanos acordaram na quinta-feira, dia 5 de janeiro, viram estampado nas manchetes dos principais jornais: “Eles vivem”; “Vivos – Mineiros vencem a adversidade”; “Doze mineiros achados vivos quarenta e duas horas depois da explosão.”


Os sinos da igreja próxima da mina, onde os familiares dos mineiros soterrados estavam reunidos, começaram a soar pouco antes da meia-noite, quando a CNN anunciou que doze homens tinham sido encontrados vivos. Familiares e amigos das vítimas em vigília na Igreja Batista local gritaram: “É um milagre! Eles estão vivos!”


Momentos depois, a direção da empresa proprietária da mina disse que havia ocorrido um problema de comunicação e a mensagem não tinha sido enviada corretamente. Houve caos e revolta entre os familiares. “Foi um milagre que nos roubaram”, diziam eles. Anne Meredith, cujo pai morreu no acidente, disse: “Senti que fomos enganados o tempo inteiro.” Durante mais de um dia, aquelas pessoas mantiveram e alimentaram a esperança, e se decepcionaram.


Uma das definições de esperança é: “Desejo acompanhado de uma expectativa; desejo cujo cumprimento é acariciado; confiança em se conseguir o que deseja.”


Quantas esperanças alimentamos como seres humanos: passar no vestibular; que nosso time vença; passar no concurso público; a descoberta para a cura de alguma doença; ganhar medalha de ouro; que amanhã as coisas irão melhorar.


A esperança aparece acenando e trazendo ideias à mente: a semente, o botão para desabrochar, crianças, o sol nascendo. É um chamariz do futuro.


Ela também é um dos componentes mais importantes da fé cristã, e é mencionada aproximadamente 180 vezes na Bíblia. E o povo de Deus desenvolveu, através do tempo, a esperança do advento, um desejo de se encontrar com seu Deus no futuro. Paulo se refere a ela como a “bendita esperança” (Tt 2:13).

“E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou Seu amor em nossos corações” (Rm 5:5). “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois Aquele que promete é fiel” (Hb 10:23).

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...