domingo, 6 de maio de 2012

ANANIAS DE DAMASCO

 

Esse Ananias só aparece duas vezes na Bíblia, nos capítulos 9 e 22 de Atos, onde é relatada a tarefa importante que lhe foi designada imediatamente após a conversão de Saulo, ou Paulo.
Ananias nos é apresentado como sendo “um certo discípulo” em Damasco. A palavra “discípulo” só é usada nos Evangelhos e no livro de Atos, sendo 28 vezes ao todo. Sempre se refere ao aluno de alguém, em contraste com o mestre ou professor. Em todos os casos entende-se que a pessoa assim denominada não só aceita a opinião do professor, mas também pratica o que ele ensina.
Nos evangelhos lemos sobre os discípulos de João Batista (Mateus 9:14; Lucas 7:18; João 3:25), como também os dos fariseus (Mateus 22:16; Marcos 2:18; Lucas 5:33 ) e os de Moisés (João 9:28).
Mas o uso mais comum dessa palavra é para designar os seguidores de Jesus:
  • No sentido mais amplo (Mateus 10:42, Lucas 6:17, João 6:66, etc.), sendo o único nome dado nos Evangelhos aos que seguiam Cristo;
  • Num sentido mais restrito foi dado especialmente aos doze apóstolos, que eram frequentemente chamados simplesmente de discípulos (Mateus 10:1, 11:1, 12:1 etc.),

  • Em Atos, após a morte e a ascensão do Senhor Jesus, os discípulos se identificam como aqueles que declaram ser Ele o Messias,ou seja, os cristãos (Atos 6:1,2,7;9:36;11:26). Mesmoos cristãos que foram batizados apenas com o batismo de João são também chamados discípulos (Atos 19:1-4).
Ananias era portanto cristão, e seria daqueles que Saulo, respirando ainda ameaças e mortes, desejava conduzir presos a Jerusalém. A qualificação “um certo” parece indicar que não era pessoa de destaque na igreja, mas Paulo fez menção honrosa a ele em seu relato da sua conversão diante do povo em Jerusalém: disse que Ananias era um “varão piedoso conforme a lei” e que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam. Isso nos assegura que, mesmo que fosse apenas “um certo discípulo”, ele evidentemente glorificava a Deus com uma vida de obediência aos Seus preceitos.
Se não fosse a parte que lhe foi dada com relação a Paulo, talvez nunca teríamos ouvido a respeito dele, pois era “apenas um discípulo”. Mas Deus conhecia tudo a respeito dele, e o escolheu para uma tarefa especial. Quantas vezes também pensamos que somos “apenas um discípulo” de pouca relevância entre os irmãos, e nos acomodamos à nossa relativa obscuridade. Mas Deus nos conhece perfeitamente, observa a nossa conduta, e somos chamados para usar os nossos dons espirituais especiais na Sua obra.
O Senhor apareceu a Ananias em visão: quando o Senhor tem algo a nos dizer pessoalmente, Ele o faz de maneira que não nos deixa em dúvidas! E a ordem que Ele deu a Ananias nessa ocasião foi, inegavelmente, surpreendente e assustadora: ele devia sair, ir até a casa de um homem chamado Judas (provavelmente uma hospedaria) e ali procurar “um homem de Tarso chamado Saulo”. O Senhor continuou, tranquilizando-o um pouco ao esclarecer que ao orar Saulo havia visto “um homem chamado Ananias entrar e impor-lhe as mãos para que recuperasse a vista”.
Que coisa extraordinária. Não sabemos se Ananias já tivera experiência anterior em operar milagres, mas o Senhor estava instruindo que ele fosse entrevistar Saulo, o notório fariseu que ferozmente perseguia os cristãos, e o curasse da cegueira. No lugar de Ananias iríamos temer que não desse certo, e as consequências poderiam ser muito sérias. Afinal, para que recuperar a vista desse malfeitor?
Por isso, Ananias respondeu que sabia o que Saulo fazia, e o poder que tinha dos principais sacerdotes para prender todos os cristãos. O Senhor então lhe assegurou que Saulo era um vaso escolhido por Ele especialmente para evangelizar os gentios, os reis e os israelitas, e que lhe mostraria quanto lhe cumpria padecer pelo Seu nome.
Ananias então não duvidou mais: fez exatamente o que o Senhor mandou. Estava disposto a ir quando e aonde o Senhor instruísse, e a confiar na fidelidade do Senhor quanto ao resultado. Em nossa vida cristã, por menos importantes que nos consideremos na obra do Senhor, devemos aprender com Ananias a cumprir com a nossa parte obedientemente, confiados na Sua fidelidade em levar a nossa tarefa a bom termo.
A obediência de Ananias nos dá plena evidência do seu amor cristão, da sua lealdade, e da sua humildade e mansidão.
O seu amor cristão se revelou na sua atitude para com Saulo. Ao entrar no aposento onde o terrível perseguidor se achava, agora cego e indefeso, Ananias poderia aproveitar primeiro para recriminá-lo e exaltar o favor não merecido que iria lhe prestar. Mas surpreendentemente, especialmente para o próprio Saulo, Ananias o chamou carinhosamente de “irmão” e ainda colocou as suas mãos sobre ele num gesto de amizade, sem sombra de ressentimento ou amargura.
A sua lealdade ao seu Senhor salta aos olhos quando disse “O Senhor Jesus... enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo”. Assim Ananias declarou o senhorio do Senhor Jesus àquele perseguidor sanguinário.
A sua humildade e mansidão foram manifestadas também quando deu ao Senhor todo o crédito pela visita que fez a fim de que Saulo recuperasse a visão e recebesse o Espírito Santo. Não houve qualquer promoção de si próprio, nem sequer disse uma palavra para se apresentar e dizer quem ou o que era, mas contentou-se em ser um mensageiro anônimo do seu Mestre, como bom discípulo que era.
Assim era este servo fiel de Deus: preparado, disposto, fiel, amoroso, leal, e mesmo assim humilde e manso, que entrou nos anais dos Atos e voltou para a obscuridade, sem outra menção qualquer. Como o significado do seu nome, ele é quem foi “dado por Deus” para a importante missão de reconciliar e dar visão a Saulo, para que fosse batizado e fosse cheio do Espírito Santo.
Mediante a sua obediência, recebemos a bênção incalculável para a igreja de Cristo, através dos séculos, que foi o apóstolo Paulo.

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Acontecimentos que Precederão a Tribulação

 

A) Seguindo uma Seqüência

O período da Tribulação, é referido na Bíblia por diversos nomes, dos quais predominam O Dia do Senhor e O Dia da Ira, durante a segunda metade do qual haverá a Grande Tribulação dos Judeus.
Cronologicamente é o último período dos tempos dos gentios, o último sete dos setenta setes (traduzidos como semanas) anunciados por Gabriel a Daniel em sua visão (Daniel 9:27). Vem depois das coisas que são de acordo com a visão de João no Apocalipse, que é o período das sete igrejas (Apocalipse 1:19, 2, 3), a última sendo Laodicéia (povo reinante), identificada como a maioria das igrejas dos tempos atuais; a tribulação é o que deve acontecer depois destas cousas (Apocalipse 4:1).
Encontramos na Bíblia profecias sobre uma série de acontecimentos que deverão acontecer antes do início do período da Tribulação. Alguns deles parecem seguir uma certa seqüência, enquanto outros poderão acontecer a qualquer momento (como a vinda de Cristo para buscar a sua igreja).
Os seguintes eventos parecem vir em seqüência:

1. Guerras de âmbito mundial:
Mateus 24:4.

O princípio das dores, o ponto inicial dos acontecimentos é quando nação se erguerá contra nação, e reino contra reino, e haverá fome e terremotos em vários lugares. A primeira e a segunda grande guerra (consideradas por muitos historiadores como um evento em dois estágios), a fome devastadora que temos visto ultimamente em várias partes do mundo, e o grande número de terremotos que agora ocorrem em intervalos curtos, às vezes com grande número de mortos, parecem indicar que já passamos este estágio.

2. A nação de Israel:
Ezequiel 20:33-38.

"...tirar-vos-ei dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados..." - depois de mais de dezenove séculos, tendo sido espalhados pelo mundo todo, sem terra nem governo próprio, os descendentes de Israel estão de volta na terra prometida, formando sua própria nação.
Nesta passagem, é usada a saída do povo de Israel do Egito como exemplo de como o SENHOR agirá com eles: tendo sido livrados do cativeiro do Egito, os israelitas foram submetidos a juízo pelo SENHOR, por causa da sua incredulidade, murmurações e rebelião, e foram castigados; semelhantemente eles serão tirados dentre os povos com braço estendido e derramado furor, após o que Ele entrará em juízo com eles, e os rebeldes serão afastados do seu meio para que não entrem na terra de Israel.
O furor de Deus é encontrado no Holocausto nazista, e os judeus serão submetidos a juízo e purificados dos transgressores durante a Grande Tribulação (veja também Ezequiel 22:17-22, Sofonias 2:1-2), e depois disto entrarão na terra de Israel pela segunda vez, agora uma nação regenerada, para gozar as bênçãos do milênio (Isaías 11:11-12). Israel conquistou Jerusalém durante a Guerra dos Seis Dias, e o próximo evento para preparar para o anunciado em Daniel 9:27 será a construção do seu templo.

3. A tentativa de invasão de Israel:
Ezequiel 38:1 a 39:16.

Esta passagem anuncia quem, onde, porque, qual, como e quando esta invasão acontecerá. Este evento e os demais ainda estão para vir. A explicação mais geralmente aceita é a seguinte, em termos gerais:
Quem serão os invasores: Gogue é o nome do líder da confederação de invasores; sua terra é chamada Magogue, composta de Rôs, Meseque e Tubal (ver também Gênesis 10:2). Magogue foi identificado pelo historiador judeu Josefo como a terra dos citas, a região a norte e nordeste do mar Negro e a leste do mar de Aral; os citas eram conhecidos como bárbaros que vagavam ao norte do mar Cáspio e do mar Negro (Cáucaso significa forte de Gogue). Rôs é a Rússia; Meseque e Tubal situavam-se na área da moderna Turquia. Os persas são o Irã, Cuxe talvez a Etiópia mas mais provavelmente o Iraque conforme descobrimentos arqueológicos recentes, Pute talvez a Líbia, mas pelo mesmo motivo mais provavelmente a Arábia Saudita. Gômer é declarada ser a Alemanha no Talmude. Togarma é a terra que conhecemos como Armênia, chegando possivelmente até à Turquia.
Onde será a invasão: nas montanhas de Israel.
Seu motivo: a fim de roubar e tomar despojo; Israel estará na posse de tesouros, sobre os quais apenas podemos especular a esta altura, talvez riquezas minerais no mar Morto. Um outro grupo de nações aparece no versículo 13 protestando contra a invasão. Pelos seus nomes e sua descrição elas poderiam até incluir o hemisfério ocidental. Mas o SENHOR nos dá a verdadeira razão no versículo 16: é para que Ele seja santificado aos olhos das nações, à luz do que Ele fará acontecer.
Seu resultado: segundo as antigas profecias, esta é a punição que sofrerão os países que perseguirem os judeus (versículos 17 e 18), de forma que muitas nações venham a saber que o Deus de Israel é o SENHOR.
Como vai terminar: uma revolta e forças naturais como terremoto (versículos 19 a 22), peste, morte, enchentes, granizo, fogo e enxofre destruirão completamente os exércitos invasores.
Quando vai acontecer: existem muitas opiniões diferentes a respeito disso entre os estudiosos, mas levando em conta as circunstâncias em que se dará a invasão, e suas conseqüências, parece-nos provável que deve ser antes da tribulação: a descrição de Israel confere com este período, tendo o seu território sido conquistado pela espada (versículo 8), seus habitantes vivem em segurança sob a proteção dos E.U.A. tendo imigrado de 80 a 90 nações (versículos 8-12), e os lugares desertos estão agora habitados e os israelitas estão reconstruindo lugares antigos e vivendo neles (versículo 12); este ponto de vista dá a melhor solução ao problema dos sete meses e sete anos para limpar os destroços resultantes da destruição dos exércitos (39:9-12).

4. A paz entre as nações:
1 Tessalonicenses 5:1-3.

É usada a expressão "dia do Senhor", esclarecendo que este período de paz e segurança virá imediatamente antes do mundo ser atingido com força devastadora pela grande tribulação.

5. O governo mundial é distribuído entre dez reinos:
Daniel 7:24.

O sistema romano de governo e religião, dividido em duas pernas - a civilização "cristã" oriental e ocidental - eventualmente se comporá de dez "reinos", ou unidades de governo, antes da tribulação.

6. A revelação do homem da iniqüidade:
2 Tessalonicenses 2:1-4.

Em seguida à composição dos dez reinos, este personagem, mais conhecido como o "anticristo", começará sua escalada ao poder supremo (Daniel 7:24), e sua identidade será revelada antes da tribulação. Ele é chamado por vários outros nomes nas Escrituras.

7. A aliança de um sete: Daniel 9:27.

A tribulação começará quando o "príncipe que há de vir" (outro nome para o "anticristo"), já tendo adquirido poder suficiente para isto, fizer uma aliança com o Estado de Israel ("muitos", pois nem todos os judeus ainda estarão lá). O sete, ou semana como é traduzido, representa sete unidades de tempo. Levando em conta o exato cumprimento dos sessenta e nove setes anteriores, a unidade de tempo é um ano. A aliança, portanto, é por sete anos - a duração da tribulação.

B) De Seqüência Indeterminada

Vimos os sete acontecimentos que, segundo a profecia bíblica, precedem, em seqüência, a tribulação. Existem outros que também precederão a tribulação, ainda futuros para nós, mas que não podemos encaixar em uma seqüência. Destacamos os seguintes:

1. Trevas

Haverá ainda trevas sobre a terra em cinco ocasiões, uma das quais, de acordo com Joel 2:31, será antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR, outra descrição dos sete anos de tribulação. Será semelhante ao que ocorreu no Egito (Êxodo 10:21-23) e a crucificação (Mateus 27:45).

2. A volta de Elias

Em Malaquias 4:5-6 lemos que o Senhor enviará o profeta Elias antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. Sua missão seráde restaurar a unidade da família de Israel, que está em vias de se desintegrar. A este respeito existe alguma confusão por causa do que se lê em Mateus 17:9-13, e Marcos 9:9-13: os discípulos àquela altura não compreendiam que o Messias deveria vir primeiro como o servo sofredor e salvador, para ser rejeitado pelos homens (como havia sido profetizado, por exemplo, em Isaías 53), e uma segunda vez para julgamento e para estabelecer o seu reino na terra (por exemplo, Isaías 62); o Senhor Jesus portanto esclareceu que Elias ainda vem para restaurar todas as coisas, no entanto João Batista veio no espírito de Elias (Lucas 1:13-17); em Mateus 11:14 Ele diz que se Israel o quisesse reconhecer, isto é, o reino, então João Batista teria cumprido a função de Elias; a nação recusou, portanto Elias ainda está para vir para executar o seu trabalho de restauração. João Batista era o precursor nas profecias (Malaquias 3:1, Isaias 40:3-5, Mateus 3:1-6, 11:7-10, João 1:19-23).

3. O arrebatamento da igreja de Cristo

Este acontecimento não se confunde com a segunda volta de Cristo ao mundo com o fim de julgá-lo e estabelecer o Seu reino. O arrebatamento é a esperança da igreja, quando o Senhor, a brilhante Estrela da Manhã (Apocalipse 22:16), descerá para encontrá-la nos ares, para que estejamos para sempre com Ele (1 Tessalonicenses 4:17), enquanto a segunda volta éa esperança de Israel, quando Ele aparecerá como o Sol da justiça, com salvação nas suas asas (Malaquias 4:2). É necessário o estudo de três passagens das escrituras para compreender o arrebatamento:
  1. João 14:1-3: esta é a promessa feita pelo Senhor de que Ele virá para receber-nos para si mesmo, para que possamos estar com Ele, depois que tiver preparado um lugar para nós.
  2. 1 Tessalonicenses 4:13-18: aqui temos o programa do arrebatamento:
    * A palavra de ordem (para que se dê início ao programa)
    * A voz de arcanjo (transmitindo a ordem aos envolvidos)
    * A trombeta de Deus ressoa (sinal para que aconteça o arrebatamento)
    * A descida do Senhor do céu para os ares, sobre a terra
    * Os mortos em Cristo ressuscitarão
    * Os vivos também pertencentes à igreja serão transformados
    * Os ressuscitados e os transformados, juntos, se reunirão para o encontro com Cristo nos ares, para estar para sempre com o Senhor.
  3. 1 Coríntios 15:50-58: contém uma descrição da mudança da natureza dos nossos corpos. O corpo físico, de ossos, carne e sangue, corruptível e mortal, instantaneamente será transformado em um corpo incorruptível, imortal, enfim, como o do Senhor ressurrecto (Filipenses 3:21, 1 João 3:2).
Tudo o que se sabe a respeito de quando ocorrerá, é que vai ser antes da tribulação (1 Tessalonicenses 1:9-10, 5:9, Apocalipse 3:10) e que está iminente, como sempre esteve (João 21:20-23, Romanos 13:11-12, Tiago 5:7-9, Apocalipse 22:20).
A verdadeira esperança do crente não está na terra, mas no céu. Esperamos o cumprimento dos desígnios de Deus na terra, mas nossa prioridade não é a nossa liberação na terra, para usufruir bênçãos terrenas, como a nação de Israel, mas sim liberação da terra, para gozarmos das inefáveis bênçãos na presença de nosso Salvador no céu. O crente não espera a conversão do mundo para Cristo, nem a sua reforma. Sua esperança imediata não é o reino de Cristo, mas a vinda de Cristo para buscá-lo.

ELISEU - MEU DEUS SALVA

ELISEU.
Seu nome vem do hebraico 'e?li^ysha^ que se traduz “meu Deus salva”.
É primeiro mencionado aqui (1 Reis 19:16), onde descobrimos que seu pai se chamava Safate e viviam em Abel-Meolá, no extremo norte do vale do Jordão e um pouco ao sul do Mar da Galiléia. Nada mais sabemos sobre a sua família, mas deduzimos que eram fazendeiros e fieis ao Senhor.
Um dia, enquanto Eliseu trabalhava para seu pai arando o campo atrás de doze juntas de bois, o profeta Elias o encontrou. Elias lançou a sua capa sobre Eliseu e seguiu adiante.
Eliseu compreendeu o significado deste ato, que simbolizava a sua adoção como filho e sucessor de Elias na função profética: era uma grande honra para Eliseu, sendo isto um chamado de Deus. Portanto deixou os bois e correu atrás do grande profeta, mas pediu licença para primeiro despedir-se de seus pais antes de segui-lo.
Elias disse a Eliseu: “Vai, volta; pois, que te fiz eu?”. Assim Elias manifestou sua compreensão dos sentimentos nobres de Eliseu, dando-lhe oportunidade de voltar e despedir-se como convinha à sua posição.
Eliseu voltou, matou os bois, fez uma fogueira com os aparelhos de aragem e preparou um churrasco, dando a carne para o povo comer. Depois ele se levantou “e seguiu a Elias, e o servia”, renunciando assim completamente aos seus laços familiares, e aos confortos e privilégios de que gozava. Voluntariamente tornou-se o servo de Elias, e temos apenas uma curta descrição do que fazia: "derramou água sobre as mãos de Elias." (2 Reis 3:11). Mas acompanhando Elias, Eliseu preparava-se para substitui-lo, seguindo a vontade de Deus a esse respeito (versículo 16).
Os dois devem ter passado vários anos juntos (1 Reis 22:1 e 2 Reis 1:17), e Eliseu se tornou bem conhecido pelas várias escolas dos profetas, com quem convivia.
Eliseu demonstrou a sua forte afeição pelo seu mestre quando, sabendo que Elias estava prestes a terminar a sua vida aqui, decidiu firmemente ficar com ele até o fim. Elias lhe perguntou o que queria que lhe deixasse, e respondeu que era uma porção dobrada do seu espírito (2 Reis 2:1-9). Um filho primogênito tinha direito a uma porção dobrada da herança e provavelmente Eliseu queria apenas ser um sucessor digno de Elias. Mas é interessante notar que enquanto no relato bíblico Elias realizou oito milagres, Eliseu realizou 16.
Impressionado com a partida extraordinária de Elias num redemoinho, sem passar pela morte, Eliseu exclamou: “meu pai, meu pai! O carro de Israel e seus cavaleiros!” Esta mesma exclamação foi feita por Jeoás, rei de Israel, quando chorava sobre Eliseu quando este se encontrava moribundo (2 Reis 13:14). O carro e cavaleiros pode ser uma referência à força de Israel, sendo outro nome para “exército”. Em seu tempo esses dois profetas representaram a força de Deus em Israel.
Eliseu então rasgou suas vestes (sinal de luto), tomou a capa de Elias que havia caído (representava sua autoridade de profeta de Deus), e refez seus passos para a beira do rio Jordão. Ali, com a capa, ele feriu as águas dizendo “Onde está o Senhor, o Deus de Elias?” Imediatamente as águas se partiram, deixando-o passar a seco. Foi o mesmo milagre que Elias havia feito na sua vinda, e os filhos dos profetas presentes reconheceram que o espírito de Elias repousava sobre Eliseu ( 2 Reis 2:12-15).
Eliseu agora começou sua carreira profética, que durou cerca de 50 anos para se estender ao longo dos reinados de Jorão, Jeú, Jeoacaz e Joás. A mudança nele foi tão evidente que passou a ser universalmente reconhecido como o “homem de Deus”, ou profeta, sucessor de Elias.
A capa de Elias não aparece mais no relato bíblico, e Eliseu se vestia como um cidadão comum. Ele carregava um bordão como era costume entre os homens, e servia-se dele para operar milagres (2 Reis 4:29). Entende-se que não residia em uma só cidade, mas ficava com os filhos dos profetas em Betel e Jericó, quando não em sua casa em Dotã ou Samaria. Passou tão freqüentemente por Suném a pé, que uma família de lá construiu um apartamento sobre o muro para o seu uso particular (2 Reis 4:8-11).
Vejamos alguns dos epísódios notáveis durante o seu ministério:
1. Eliseu começou o seu ministério saneando uma fonte de água perto de Jericó com um jarro de sal (2 Reis 2:19-21). (Elias começou anunciando uma grande seca).
2. Quando uns meninos zombaram dele no caminho para Betel, Eliseu os amaldiçoou em nome do Senhor. Então duas ursas sairam de um bosque e despedaçaram quarenta e dois dos meninos (2 Reis 2:23-24).
3. Os reis de Israel, Judá e de Edom se reuniram para guerrear contra o rei de Moabe, porque este havia cessado de pagar tributo ao rei de Israel que sucedera a Acabe. Atravessando o deserto para o combate, não havia água e apelaram para Eliseu; este mandou chamar um harpista, e enquanto ele tocava, veio a mensagem do Senhor a Eliseu dizendo que fizessem muitos poços naquele vale, e que viria água sem chuva para encher os poços. Assim fizeram, e puderam derrotar os moabitas (2 Reis 3).
4. Milagrosamente Eliseu proveu a viuva de um dos filhos dos profetas com azeite suficiente para que, vendendo-o, ela pagasse os seus credores e ela e os seus filhos vivessem do resto (2 Reis 4:1-7).
5. Como recompensa a uma mulher sunamita que o havia tratado com muito desvelo, Eliseu conseguiu que ela tivesse um filho, embora seu marido já fosse velho (2 Reis 4:8-17).
6. Quando já crescido, o menino morreu. A mulher foi até Eliseu no monte Carmelo para reclamar, e depois de constatar que era verdade Eliseu desceu até a casa dela e ressuscitou o seu filho (2 Reis 4:18-37).
7. Eliseu tirou veneno de uma sopa (2 Reis 4:38-41).
8.Tendo um homem dado a Eliseu, num período de fome naquela terra, uns pães e espigas verdes para seu próprio alimento, Eliseu confiou no Senhor e mandou que fossem distribuídos ao povo de uma centena de homens; tendo eles comido, ainda ouve sobra (2 Reis 4:42-44). Isso nos lembra os dois milagres de multiplicação de pães feitos séculos mais tarde pelo Senhor Jesus,
9. Eliseu curou o leproso Naamã, comandante do exército sírio, mandando que mergulhasse sete vezes no rio Jordão (2 Reis 5:1-19).
10. Eliseu castigou seu servo Geazi e a sua família com a lepra por causa das mentiras que disse a Naamã, motivadas por sua ganância (2 Reis 5:20-27).
11. Elizeu recuperou o ferro do machado de um dos filhos dos profetas que havia caído dentro do rio, fazendo-o flutuar (2 Reis 6:1-7).
12. Elizeu antecipou os movimentos do rei da Síria, em guerra contra Israel, e avisou o rei de Israel assim evitando os ataques do inimigo (2 Reis 6:8-12).
13. Mediante a oração de Eliseu, o Senhor permitiu que o servo de Eliseu visse os cavalos e carros de fogo em redor dele (2 Reis 6:13-17).
14. Certa vez o exército dos sírios desceu para prender Eliseu, mas ele orou e o Senhor concedeu que fossem feridos de cegueira (2 Reis 6:18). Eliseu guiou os sírios cegos até o meio de Samária, e ali pediu que o Senhor lhes abrisse os olhos, e isso Ele fez (2 Reis 6:19-20).
16. Os sírios estavam agora no poder do rei de Israel e este queria feri-los mas foi repreendido por Eliseu, que aconselhou que fossem alimentados e mandados embora (2 Reis 6:8-23). Impressionados com isso, os sírios cessaram de molestar Israel.
17. Em certa ocasião Samaria foi sitiada e a população sofria de fome terrível. O rei quis matar Eliseu mas este previu um livramento do Senhor durante a noite e isto aconteceu: o exército sírio foi tomado de pânico imaginando que os hititas estavam atacando, fugiram e deixaram tudo o que tinham para os samaritanos (2 Reis 6:24 - 7:20).
Eliseu continuou tendo influência benéfica sobre o reino de Israel, cujos reis eram maus e rebeldes ao Senhor. O jovem rei Joás foi visitá-lo em seu leito de morte, e nessa ocasião Eliseu profetizou que ele teria vitória sobre os sírios, mas não os feriria suficientemente e que eles voltariam à guerra. Depois da sua morte e sepultamento ocorreu um último milagre, com a ressurreição de um morto cujo corpo foi lançado na sepultura de Eliseu.
Conhecido como "o homem de Deus", Eliseu provou o seu direito ao título mediante seu zelo por Deus e pelo serviço carinhoso que prestou a muitos, sempre fazendo o bem, ensinando e ajudando os outros.

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sábado, 5 de maio de 2012

Justiça proíbe Igreja Renascer de reconstruir templo que caiu em 2009

Vara da Fazenda Pública invalidou alvará concedido pela Prefeitura de SP.
Nove pessoas morreram em acidente; igreja não foi localizada para falar.



A Justiça de São Paulo proibiu a Igreja Renascer em Cristo de reconstruir o templo que desabou em janeiro de 2009 na Avenida Lins de Vasconcelos, no Cambuci, zona sul de São Paulo. Naquela ocasião, nove pessoas morreram no local e mais de cem ficaram feridas. A informação é do Ministério Público do Estado de São Paulo, autor da ação contra a igreja, e foi publicada na sexta-feira (4) no site do órgão na internet. O G1 não conseguiu localizar a assessoria de imprensa da Renascer neste sábado (5) para comentar o assunto.

De acordo com o Ministério Público, a decisão é do juiz da 10ª Vara da Fazenda Pública, Valentino Aparecido de Andrade, e se refere a uma ação civil pública movida pela Promotoria Justiça da Habitação e Urbanismo. O magistrado invalidou o alvará concedido anteriormente pela Prefeitura de São Paulo para a reconstrução do prédio.

Na nota, a promotora Mabel Schiavo Tucunduva Prieto de Souza afirma que o novo empreendimento da igreja recebeu alvará sem que ele tivesse sido submetido à análise prévia da CLTU (Câmara Técnica de Legislação Urbanística). Segundo a promotora, a obra pode causar impacto ambiental e urbanístico na região

Segundo a Promotoria, o juiz escreveu na sentença que em 2000 o empreendimento já gerava impactos significativos na vizinhança, o que deveria ter sido considerado pela prefeitura ao emitir o alvará para a reconstrução. A partir da decisão, a administração pública deve retomar o trâmite administrativo para aprovação da obra. Cabe recurso. Em maio de 2011, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve liminar que proibia o início dos serviços.

G1

Eleições 2012: Serra defende manifestação de igrejas na campanha eleitoral

Pré-candidato à prefeitura de SP, Jose Serra diz ser legítimo que padres e pastores defendam seus princípios, mas sem praticar militância formal

Em processo de aproximação com líderes religiosos de São Paulo, o ex-governador José Serra (PSDB) afirmou que a manifestação das igrejas na campanha eleitoral é "legítima". O pré-candidato tucano à Prefeitura disse que padres e pastores podem defender seus princípios, mas sem praticar uma "militância" formal.

Em entrevista exibida na madrugada de quinta-feira pelo Programa Amaury Jr., da RedeTV!, Serra não citou nenhum tema presente na pauta de grupos religiosos, como aborto e homofobia, mas se disse "inteiramente aberto" a expor e dizer o que pensa.

"(Se) a pessoa tem uma religião e quer discutir princípios, é legítimo que o faça. Não são os candidatos que fazem a agenda. Quem faz a agenda são as pessoas", disse. "Nós devemos respeitar e dar a elas o direito de se manifestar. Do contrário, seria autoritarismo."

A entrada de igrejas em campanhas políticas ganhou peso após a eleição presidencial de 2010, quando grupos religiosos passaram a apoiar ou criticar candidatos. O PT acusa a equipe de Serra na época de instigar entre os evangélicos um voto contra Dilma Rousseff , eleita no 2.º turno.

O tucano afirma que sua campanha não desenvolverá "nenhuma batalha específica em relação às igrejas", mas já começou a se aproximar de grupos católicos, evangélicos e judaicos.

Em conversas recentes com representantes de diferentes religiões, a equipe de Serra confirmou a avaliação de que o tucano tem vantagem sobre seus principais adversários: Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB).

Eles afirmam que Haddad sofre uma "rejeição gigantesca" de pastores evangélicos, sob acusação de ter autorizado a elaboração de um kit didático contra a homofobia para as escolas quando era ministro da Educação.

O time do PSDB acredita também que Chalita só deve ter aceitação dentro da ala carismática da Igreja Católica - à qual pertence.

Argumento

Aos aliados, Serra justifica a abertura à manifestação de líderes religiosos como uma defesa da liberdade de expressão. "É legítimo que diferentes setores da sociedade se manifestem em defesa dos seus valores", afirmou o ex-governador na entrevista. "Não vejo como questão propriamente de militância eleitoral."

Os petistas classificam a aproximação entre Serra e as igrejas como "conservadora", mas também vêm dialogando com padres e pastores. Um dos responsáveis pela interlocução entre tucanos e grupos religiosos, o deputado Walter Feldman (PSDB-SP) afirma que não tem o objetivo de repetir os temas da eleição de 2010.

"A pior eleição que o Brasil já teve foi a anterior. Os temas foram levados para o campo da emoção e não houve um debate progressista", disse.

Fonte: Último Segundo

Falecido, Robinson Cavalcanti recebe homenagem no prêmio Areté

O bispo anglicano Robinson Cavalcanti, que foi assassinado recentemente, foi homenageado no prêmio Areté, durante a Feira Literária Internacional Cristã (FLIC) 2012, que está acontecendo entre os dias 03 à 05 de maio, em São Paulo.

A Areté, que é considerado o maior prêmio literário segmentado do país, fez uma homenagem póstuma à Robinson Cavalcanti que foi assassinado em fevereiro deste ano, juntamente com sua esposa Miriam, pelo próprio filho.

O prêmio Areté é um prêmio anual promovido pela Associação de Editores Cristãos (ASEC), e segundo o Coordenador executivo da FLIC, Sinval Filho, ele está em sua 21° edição.

“São mais de 400 títulos que concorrem e mais de 200 jurados que avaliam os livros com mais de 20 critérios que são avaliados no processo de seleção”, disse ele em entrevista coletiva durante o evento.

A editora Ultimato está entre as finalistas do Prêmio, promovido pela ASEC. Entre os outros títulos indicados estão:

- O Discípulo Radical / John Stott / Categoria: Vida cristã (estrangeiro)

- Amar Outra Vez / Rinaldo Berbert / Categoria: Aconselhamento

- Porque (Sempre) Faço O Que Não Quero / Elben Magalhães L. César / Categoria: Desenvolvimento pessoal (nacional)

- Nem monge, nem executivo / Paul Freston / Categoria: Estudo bíblico (nacional)

- Refeições Diárias No Partir do Pão e na Oração / Elben Magalhães L. César / Categoria: Devocional (nacional)

- Revista Ultimato / Categoria: Veículo de Mídia

A Feira
A Feira Literária Internacional Cristã (FLIC) 2012 está ocorrendo no Espaço de Eventos São Luís, em São Paulo, reunindo mais de 40 editoras, consideradas as mais importantes do país no segmento, com maior parte da produção lida pelos evangélicos.

A Feira tem o objetivo de valorizar a literatura cristã no país, oferecendo o que tem de melhor no segmento literário cristão do país para o público leitor cristão.

“Ela surgiu a partir da necessidade da realização de uma feira 100% literária, visto a grande qualidade de publicações, de bons profissionais e excelentes preços,” disse o coordenador executivo da Flic e diretor executivo da editora Vida, Sérgio Henrique de Lima ao The Christian Post.

Fonte: The Christian Post

CQC prepara matéria especial sobre homossexualidade com Jean Wyllys, Marisa Lobo e Lanna Holder

A psicóloga clínica Marisa Lobo participará de uma matéria especial sobre homossexualidade no programa Custe o que Custar (CQC) da TV Band, na próxima segunda-feira, 07/04.

Além de Marisa Lobo, entre os entrevistados pela equipe do CQC estarão o deputado federal e ativista gay Jean Wyllys e a pastora Lanna Holder.

Open in new windowNo Twitter, Marisa Lobo afirmou que usará o espaço para falar o que pensa a respeito do tema: “O #CQC Está fazendo uma matéria sobre homossexualidade, vou participar. A Lanna Holder, vai falar de sua Igreja. E eu a verdade”, escreveu.

Marisa Lobo também afirmou que não teme possíveis armadilhas, pois segundo ela, a produção do programa teria garantido que a matéria seria imparcial: “Diz o #CQC que a matéria será imparcial e séria, vamos acreditar. Gravo amanhã minha parte, a matéria será exibida já na segunda. Deus nos ajude”.

A psicóloga também afirmou que “com sabedoria falarei a verdade: Deus pode curar, se você quiser”. A afirmação de Marisa Lobo gerou protestos por parte de alguns internautas: “Deus pode curar? Você ainda tem dúvidas porque querem casar a tua licença? Realmente, acha possível curar homossexualidade?”, questionou um de seus seguidores no Twitter.

Fonte: Gospel+

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

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