quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Jornalista alerta evangélicos sobre candidatos “trapaceiros”

Jornalista alerta evangélicos sobre candidatos “trapaceiros” Jornalista alerta evangélicos sobre candidatos “trapaceiros”
As notícias sobre a aproximação dos candidatos à prefeitura de São Paulo do público evangélico fizeram com que o jornalista Reinaldo Azevedo da Revista Veja escrevesse um artigo pedindo muita atenção desse eleitorado, pois ao contrário das eleições de 2010, a campanha da capital paulista não está sendo baseada em temas importantes ligados aos valores defendidos pelos religiosos.
Nas eleições presidenciais o tema aborto teve grande importância mudando completamente a campanha do segundo turno. Já as eleições municipais estão sendo levadas através de negociações entre candidatos e líderes religiosos.
“Os fiéis são tratados como mera massa de manobra de seus respectivos e eventuais chefes religiosos, como se fossem nada mais do que negociantes em busca de vantagens”, escreve Azevedo que mostra desconforto com as notícias de que o candidato do PT, Fernando Haddad, estaria pensando em algo para se aproximar dos evangélicos.
O jornalista questiona os valores não só do candidato, mas do partido que defende o aborto e a criminalização da homofobia, assuntos fortemente criticados pelos líderes religiosos.
Diante das possíveis conversas entre a coordenação do PT e ministros do evangelho para atrair esse público, Azevedo faz um alerta para os eleitores evangélicos: “Evangélicos de São Paulo (e do Brasil), não se deixem enganar por trapaceiros! Procurem saber quais são os valores dos candidatos que pedem o seu voto. Já que eles estão organizados para conquistar os crentes, nada mais justo que saber se suas ações valorizam ou depreciam a crença”.
Leia na íntegra aqui.

Israel não vai esperar consentimento para agir contra o Irã, diz premiê

Israel não vai esperar consentimento para agir contra o Irã, diz premiê Israel não vai esperar consentimento para agir contra o Irã, diz premiê
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira (11) que a comunidade internacional que não impõe limites ao Irã não pode pedir para que Israel espere mais um pouco antes de atacar Teerã.
O ministro estava em entrevista com o premiê búlgaro Boiko Borissov em Jerusalém quando comentou sobre os outros países que não estão interessados em usar a força para impedir que o governo de Mahmoud Almadinejad continue com seu programa nuclear.
“O mundo diz a Israel que ainda há tempo. Eu respondo: tempo para quê, tempo até quando?”, questionou Netanyahu que advertiu a comunidade internacional. “Aqueles da comunidade internacional que se recusam a fixar limites ao Irã não tem o direito moral de impô-los a Israel”.
Um dia antes Israel fez um pedido para que os Estados Unidos estabeleça “linhas vermelhas clara” a Teerã para impedir a produção de armamento nuclear, mas o governo americano negou o pedido.
“O fato é que a cada dia que passa, o Irã está cada vez mais perto da bomba nuclear. Se o Irã sabe que não há limites ou prazo máximo, o que fará? Exatamente o que está fazendo: continuar sem qualquer interferência para obter capacidades nucleares e, a partir daí, bombas atômicas”, disse o primeiro-ministro israelense.
Com informações G1

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tradicionalista cai de cavalo em rio no RS; bombeiros fazem buscas

Segundo a polícia, chuva aumentou o nível do Rio Pardinho, em Sinimbu.
Acidente ocorreu na manhã desta terça-feira (11).


Cavalariano (Foto: Bruna Ostermann/RBS TV )Bombeiros fazem buscas na rio onde homem caiu do cavalo (Foto: Bruna Ostermann/RBS TV )
Um tradicionalista caiu do cavalo durante a travessia que um grupo de cavalarianos fazia no Rio Pardinho, em Sinimbu, na Região Central do Rio Grande do Sul, na manhã desta terça-feira (11). Segundo a Brigada Militar, o animal se perdeu com a correnteza e derrubou o homem na água.
Desde a manhã, os bombeiros fazem buscas na região. Elevado pelas chuvas dos últimos dias, o nível alto do rio, a correnteza e o matagal em volta dificultam as buscas, dizem os bombeiros.
O homem de 55 anos e outros 11 colegas do grupo Cavaleiros da Integração seguiam para o município de Vale do Sol, com uma centelha da Chama Crioula. O grupo estava acampado em um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) que fica próximo ao rio.
O acidente ocorreu pela manhã, quando o grupo atravessava um trecho onde o nível do rio não passa de 80 centímetros. Nesse momento, o cavalo tropeçou e caiu, derrubando o homem. O cavaleiro chegou a se levantar, mas foi levado pela correnteza. O animal conseguiu se salvar. “Choveu, a água subiu, e o cavalo se perdeu. Ele acabou caindo”, contou ao G1 o sargento Cleomar Moreira.
O trajeto feito pelos cavalarianos faz parte dos festejos da Semana Farroupilha, comemorada no Rio Grande do Sul neste mês de setembro.
G1/GRITOS DE ALERTA

Mãe da menina símbolo da tragédia com o césio-137 diz se sentir culpada

Pela primeira vez, Lourdes das Neves fala sobre sentimento de culpa.
Criança ingeriu partículas de pó de césio, acidentalmente, e foi a 1ª vítima.


Leide das Neves, 6 anos, foi a primeira vítima do césio-137 (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)Leide das Neves, 6 anos, foi a primeira vítima do césio-137 (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
A dona de casa Lourdes das Neves Ferreira, mãe de Leide das Neves Ferreira, de 6 anos, que morreu em 23 de outubro de 1987, sofre com a falta da filha, quase 25 anos depois da sua morte. Ela conta que se sente culpada pela morte da menina, a primeira vítima do acidente com o césio-137 em Goiânia , e uma das quatro mortes oficiais, segundo os governos estadual e federal. O sofrimento da garotinha que se encantou com o brilho azul emitido pelo césio se tornou o símbolo da tragédia. “Fica passando um filme na minha cabeça. São 25 anos de sofrimento, de dor, de tristeza e de angústia. Eu me arrependo e cobro de mim mesma. Se eu não tivesse ido tomar banho, talvez ela não tivesse ingerido [partículas de pó do césio]”, afirma Lourdes.
Tudo começou com a retirada de um equipamento de radioterapia para o tratamento de câncer. O aparelho foi esquecido dentro de um prédio abandonado, onde funcionava uma clínica de radiologia, no Centro de Goiânia. Levada para um ferro-velho, a peça foi desmontada a marretadas. A cena foi reproduzida várias vezes em filmes e programas de TV.
O objetivo do dono do ferro-velho era aproveitar o metal, mas a descoberta de um pó dentro do equipamento, que brilhava à noite, chamou a atenção de muita gente, inclusive de crianças. A situação de Leide foi ainda pior porque, ao fazer um lanche depois de brincar com a novidade, acabou ingerindo, acidentalmente, partículas do pó misturadas ao alimento. Isso aconteceu longe dos olhos da mãe.

As mortes ocorreram poucas semanas depois da descoberta do que passou a ser considerado o maior acidente radiológico do mundo -- com uma substância radioativa usada em hospitais. Leide, a tia dela, Maria Gabriela, e dois funcionários do ferro-velho foram as vítimas que não suportaram os efeitos da radioatividade.
Os corpos das quatro primeiras vítimas do césio-137 estão enterrados em um cemitério municipal de Goiânia, o Cemitério Parque. Os túmulos têm mais que o dobro do tamanho dos outros. Debaixo do mármore, existem toneladas de concreto. Cada caixão pesava cerca de quinhentos quilos. Tudo isso para bloquear a emissão de material radioativo.
Os túmulos estão em um canto do cemitério, em um local bastante tranquilo, bem diferente daquele dia do enterro, quando uma multidão protestava contra a decisão de enterrá-los em um cemitério comum. “Eu estava dopada com remédios, mas vi tudo. As pessoas jogavam pedra, jogando pedaço de meio-fio”, recorda-se Lourdes.
Uma parte da minha vida se foi com ela"
Lourdes das Neves
Apesar do tumulto, prevaleceu a vontade da maioria e o enterro não mudou de lugar. Se tivesse sobrevivido, Leide estaria hoje com 31 anos de idade. “Uma parte do meu coração e da minha vida se foi com ela. A forma como tudo aconteceu foi uma coisa louca, dolorosa. Só eu mesma para saber. Não desejo que isso aconteça com ninguém”, conta a mãe. Ela diz ainda que não consegue passar um único dia sem se lembrar da filha e da tragédia vivida por sua família. “Não tem como não lembrar” (assista abaixo à entrevista na íntegra).

Lourdes também perdeu o marido na tragédia. Ivo Alves Ferreira morreu 16 anos depois do acidente radioativo. Ele carregava o arrependimento por ter levado para casa o pó do césio para a filha brincar. O irmão de Ivo, Devair Alves Ferreira, que era dono do ferro-velho onde a peça foi aberta, morreu sete anos depois da tragédia, em 1994. Na época, quando ainda passava pela descontaminação, ele falou sobre a tragédia provocada pela luz hipnotizante. “Eu só me sinto triste porque de uma forma ou de outra eu prejudiquei toda a minha família”, disse Devair à TV Globo, em outubro de 1987.
Um dos irmãos de Devair e Ivo e atual presidente da Associação das Vítimas do Césio (AVCésio), Odesson Alves Ferreira cita uma frase dita por Devair que marca o episódio: "Eu me apaixonei pelo brilho da morte”.
Na opinião de Odesson, os irmãos Devair e Ivo sobreviveram à tragédia, mas não conseguiram superá-la. “Os dois entraram em um processo de depressão. O Devair se sentia responsável por ter colocado toda a família naquela situação. O Devair se embrenhou pelo caminho dos vícios. O da bebida, principalmente", lamenta, em entrevista ao G1.
Já Ivo, afirma Odesson, se culpava por ter levado o pó de césio para casa e deixado a filha brincar com ele. "O Ivo fumava seis maços de cigarro por dia. É uma maneira que eles [Ivo e Devair] encontraram de se suicidar. Eles viam que estavam morrendo lentamente e continuavam fazendo. Tentamos muito tirar o vício dos dois, mas não conseguimos. Eles achavam que tinha que ser daquele jeito e acabou sendo. Eles morreram muito jovens. Devair morreu em 1994, aos 42 anos, e Ivo, em 2003, aos 54”, conta Odesson.
Odesson mostra as sequelas do contato com o
césio (Foto: Versanna Carvalho/G1)
Odesson Ferreira mostra as sequelas visíveis do contato direto com o Césio-137, em Goiânia (Foto: Versanna Carvalho/G1)Marcas
Da mesma forma que muitas das pessoas que manusearam o césio, Odesson, que só ficou com o pó do césio por cerca de dois minutos, carrega na mão sinais de contato com o material. “Além da palma da mão, que eu perdi [mostra pele mais escura, resultado de um enxerto com parte da pele da barriga], perdi parte de um dedo e outro ficou atrofiado”, mostra.
Maria Abadia Ferreira -- mãe de Odesson, Devair e Ivo -- viu a família inteira ser contaminada, inclusive ela. “Eu não gosto nem de lembrar. É tanta coisa, é muito duro. A minha família foi a mais atingida”, lamenta.
Odesson conta que até hoje a família não se refez completamente. “Uma coisa que dói muito na gente é o afastamento, principalmente da família. A nossa família era muito próxima, gostava de se reunir para fazer um almoço, um churrasco. Hoje é muito ruim. As pessoas não podem mais juntar porque o assunto fica desagradável. A gente não consegue fazer um almoço de família sem tocar no assunto. E isso dói muito”, desabafa.

G1/GRITOS DE ALERTA

Família pede ajuda após 1 mês que jovem foi a festa no ES e não voltou

Mãe, que é doméstica, chegou a alugar carro para ir atrás das pistas.
Foto da jovem foi divulgada em última semana de “Amor Eterno Amor”.


Amigos mobilizam campanha na Internet para
encontrar jovem. (Foto: Reprodução/ Internet)
Amigos mobilizam campanha na Internet para encontrar jovem. (Foto: Reprodução/ Internet) "Parece que minha filha evaporou. Ninguém a viu e ninguém sabe de nada. Estamos no escuro sem saber o que fazer". Essas são as palavras de uma mãe que aguarda reencontrar a filha que sumiu há 30 dias, completos nesta terça-feira (11). Segundo a família, Amanda Correia, de 15 anos, disse que se encontraria com uma amiga em uma casa de shows em Castelo, região Centro-Sul do Espírito Santo, e nunca mais voltou. A polícia informou que está empenhada no caso e conta com o reforço de várias delegacias para elucidar o caso. O processo do desaparecimento da jovem tramita na 2ª Vara criminal de Castelo e foi decretado segredo de Justiça.
A empregada doméstica e mãe da adolescente, Elisa Regina Correia de 41 anos, disse ao G1 em entrevista por telefone que não descarta nenhuma informação, mesmo que muitas vezes sejam trotes. Sem condições financeiras, pai e mãe alugaram um carro para ir atrás das pistas. “Está sendo muito difícil viver com essa agonia, é um sofrimento. Nós nos apegamos em qualquer coisa, mesmo que seja irreal. Certa vez, meu marido alugou um carro e andamos mais de duas horas sem parar e, quando chegamos ao local informado, não encontramos nada”, contou Elisa.

Questionada sobre o perigo de ir a algum lugar desconhecido e sem nenhuma segurança, a mãe disse que, para encontrar a filha, não vai medir nenhum esforço. Disse ainda que repassa todas as informações para a polícia da cidade, mas não obtém retorno. “Sempre estamos indo à delegacia e não temos nenhuma posição. Os policiais dizem que minha filha pode ter sido sequestrada ou pode ter fugido de casa. Hipóteses que nós descartamos, ela é uma menina ótima e nos dávamos muito bem. Não temos luxo, mas tínhamos uma família feliz. Mas por outro lado, pensamos que ela está em algum cativeiro precisando de ajuda”, disse.
Foto na novela
Na última semana, a foto de Amanda Correia foi divulgada em rede nacional, ao final dos capítulos da novela “Amor Eterno Amor” da Rede Globo. Para a mãe da adolescente, com esta exposição crescem as esperanças para que mais pessoas reconheçam a filha em qualquer canto do Brasil.
Nos apegamos em qualquer coisa, mesmo que seja irreal"
Elisa Regina, mãe de desaparecida
Ajuda da família
A cunhada do pai de Amanda, Jerusa Eugênio da Silva, deixou, no Rio de Janeiro, o marido, os filhos e os netos para dar suporte aos pais da jovem. “Esse é um momento que não desejo para ninguém, meus cunhados estão transtornados. A minha sobrinha é extremamente vaidosa, uma criatura amável, estudiosa e nunca deu problemas aos pais”, relatou a tia da adolescente.
Jerusa Eugênio contou que todas as vezes que o telefone toca, bate a esperança, que logo desaparece. O pai da adolescente trabalha em Castelo como pedreiro, já a mãe como empregada doméstica, há dez anos na mesma casa. Os dois voltaram ao trabalho há, aproximadamente, 10 dias. “Conseguimos convencê-los a ocupar a mente. O psicológico dos dois está muito abalado e por isso vou ficar aqui por mais tempo”, contou.
Investigações
O titular da Delegacia de Pessoas Desaparecidas, Sérgio Melo, informou que os trabalhos de investigação estão sendo realizados pelo Distrito Policial de Castelo, Delegacia Anti Sequestro, de Pessoas Desaparecidas e por outras delegacia com ajuda técnica. “As investigações são lentas, mas não podemos desanimar e pensar que nada está sendo feito. As instituições estão empenhadas em termos de rastreamento e questões técnicas. Nas primeiras semanas muitas pistas são dadas, apuradas e algumas descartadas. Mas com o tempo vão diminuindo, e a incidência acaba”, informou Melo.
O delegado disse ao G1 que no Espírito Santo são registrados anualmente, aproximadamente, mil casos de desaparecimento. Desses, 90% não são solucionados em menos de um ano. Os casos se repetem com mais frequência com as meninas na faixa etária de 11 a 17 anos.
De acordo com o delegado, quando se trata de adultos, 20% dos casos são de desaparecimento clássico, em que o indivíduo se envolve em algum acidente ou por problemas mentais não consegue voltar para casa. “Os outros 80% ficam por conta das evasões, fugas, endividamentos ou pessoas que se ausentam por que querem. Muitas vezes tem até mandados de prisão em aberto”.
O delegado não quis dar detalhes sobre o caso da adolescente Amanda Correia para não atrapalhar as investigações. O processo da jovem tramita na 2ª Vara criminal de Castelo e foi decretado segredo de Justiça.
Serviço
Delegacia de Pessoas Desaparecidas
Endereço: Avenida Nossa Senhora da Penha, Vitória, Chefatura de Polícia, nº 2290
Telefone: 3137 9065

G1/GRITOS DE ALERTA

Idosa tenta matar marido com duas facadas e é presa, diz polícia no AM


Segundo idosa, ela era constantemente vítima das agressões do marido.
Marido foi levado ao HPS João Lúcio mas teve alta no mesmo dia.


11º DIP (Foto: Ana Graziela Maia/G1)Idosa foi encaminhada ao 11º DIP, onde foi
registrado caso (Foto: Ana Graziela Maia/G1)
Uma senhora de 63 anos foi presa após tentar matar o marido, de 66 anos, a facadas, na noite de segunda-feira (10), no Conjunto Santa Rita, Coroado 3, Zona Leste de Manaus. Em depoimento, ela alegou sofrer agressões do esposo.

De acordo com informações da Polícia Civil, a senhora teria desferido duas facadas, uma no peito e outra no abdômen do marido, durante uma discussão. O homem foi socorrido por vizinhos e levado ao Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, também na Zona Leste. A vítima recebeu alta no mesmo dia e passa bem.

A polícia informou que, em depoimento, a senhora disse ser constantemente vítima das agressões do marido e afirmou que o esfaqueou em defesa própria. A Polícia Civil afirmou ainda que a denúncia foi feita pelos vizinhos do casal.

Ao chegar no 11º Distrito Integrado de Polícia (DIP), para onde foi encaminhada, a idosa apresentava escoriações, além de hematomas no braço. Ela foi presa em flagrante com duas facas utilizadas no ataque ao marido.

De acordo com informações da PC, a idosa passou mal na delegacia e foi encaminhada ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Coroado, onde segue internada. A transferência para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa será realizada na quarta-feira (12).
G1./GRITOS DE ALERTA

Crise da água deve ser prioridade para ONU, dizem ex-presidentes


O planeta enfrenta uma crise crescente em relação à água, advertiram nesta segunda-feira ex-chefes de Estado em um informe, no qual consideraram que o tema deveria ser reconhecido como prioridade pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
“O impacto político da insuficiência de água poderá ser devastador no futuro”, afirmou o ex-primeiro-ministro canadense Jean Chretien, co-presidente do Conselho do InterAction, grupo formado por 40 chefes de Estado e governo, entre eles o ex-presidente americano Bill Clinton.
“Usar a água como usamos hoje não permitirá responder às necessidades da humanidade no futuro”, insistiu, em teleconferência com jornalistas.
Por causa disto, “o Conselho do InterAction faz um apelo ao Conselho de Segurança da ONU para que a água seja considerada uma das principais preocupações que a comunidade internacional enfrenta”, acrescentou Chretien.

Ahmad Masood – 5.ago.12/Reuters
Mulher carrega galão de água na cabeça na cidade de Charanka, na Índia
Mulher carrega galão de água na cabeça na cidade de Charanka, na Índia
ASSEMBLEIA GERAL DA ONU
Ministros de Relações Exteriores de vários países devem se reunir para discutir a questão da água à margem do encontro da Assembleia Geral, que acontecerá em Nova York entre 23 e 29 de setembro.
“O uso mais eficaz dos recursos hídricos permitirá à humanidade responder aos problemas de hoje e às dificuldades e surpresas que podemos esperar com o aquecimento global”, continuou Chretien.
O informe do Conselho do InterAction insiste em que na China e na Índia a maioria das pessoas poderá ter uma demanda maior de água do que a disponível em menos de 20 anos.
O risco da crise da água já é alto em muitas partes do mundo, principalmente no norte da África e na região subsaariana, onde já há escassez, alertou o documento.
Seus autores acrescentaram que o acesso à água é uma das chaves para se alcançar a paz entre israelenses e palestinos.
Também anteciparam eventuais conflitos causados por mudanças importantes devido a secas e inundações que, dependendo das circunstâncias, podem provocar graves tensões.
Segundo o informe, aproximadamente 3.800 quilômetros cúbicos de água doce são bombeados ao ano dos ecossistemas aquáticos em todo o mundo. Com 1 bilhão de habitantes a mais no planeta estimados para 2025, só a produção agrícola precisará de 1.000 km cúbicos a mais de água por ano.
Fonte: Folha/UOL/GRITOS DE ALERTA

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...