sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tempestade volta provocar estragos nas cidades do noroeste paulista

Uma das cidades mais atingidas foi Bálsamo (SP), com casas destelhadas.
Aeroporto de Rio Preto (SP) ficou com a pista fechada por 30 minutos.

Com as fortes chuvas que atingiram o noroeste paulista nesta sexta-feira (21), o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil tiveram bastante trabalho na remoção das árvores que caíram em várias cidades.
O terceiro dia consecutivo de chuva na região foi marcado por uma forte tempestade, com nuvens tão carregadas que o dia ficou escuro. A visibilidade dos motoristas na estrada ficou prejudicada e até a temperatura caiu.
Em Bálsamo (SP), a tempestade assustou os moradores. Segundo a polícia, 20 casas foram destelhadas e mais de 10 árvores foram derrubadas. Muitas delas caíram em cima de fios de energia e por isso há pontos na cidade que estão sem energia. Até a rodoviária da cidade teve parte do telhado arrancado pela força do vento. Ninguém ficou ferido. Na estrada que liga o município a Mirassolândia (SP), o vento derrubou uma placa.
Em São José do Rio Preto (SP), a chuva também veio com ventos fortes que chegaram a 70 km/h. A pista do aeroporto ficou fechada por 30 minutos. Em frente à UBS Central uma árvore foi arrancada pela raiz e caiu perto da porta. Quem aguardava para ser atendido levou um susto. Na avenida Philadelfo Gouveia Neto uma árvore também caiu no meio da rua.
Já a avenida Fernando Costa ficou alagada. Os motoristas tiveram dificuldades para passar. O trânsito ficou complicado em várias avenidas.
Ruas em Rio Preto ficaram alagadas durante a tempestade (Foto: Reprodução/TV Tem)Ruas em Rio Preto ficaram alagadas durante a tempestade (Foto: Reprodução/TV Tem)
 
G1/GRITOS DE ALERTA

ATUALIZADO:Número de mortos em protestos anti-EUA sobe a 17 no Paquistão

Protestos nas principais cidades deixaram mais de 200 feridos.
Outros países muçulmanos tiveram protestos pacíficos nesta sexta (21).

Orem por cada americano e evangélicos que habitam naquela região pois a situação é muito perigosa por lá.


O Paquistão foi, nesta sexta-feira (21), o principal palco de protestos contra o filme americano anti-islã e a mobilização, extremamente fragmentada, de milhares de pessoas resultou em 15 mortos e mais de 200 feridos. Balanço anterior das autoridades falava em 13 mortes.
Em outros países muçulmanos, protestos antiamericanos ou antifranceses, após a publicação de novas charges de Maomé na França, foram limitados e sem violência depois da oração.
As autoridades paquistanesas tinham decretado esta sexta dia feriado, chamado de "Dia do amor do profeta", para permitir que as pessoas protestassem em defesa do Islã e de Maomé, ridicularizados no filme americano "A Inocência dos Muçulmanos", a causa principal da onda de protestos nos últimos dias no mundo muçulmano.
O saldo no início da noite era de 15 mortes - 10 em Karachi, a metrópole do sul do Paquistão, e cinco em Peshawar, a maior cidade do noroeste - e cerca de 200 feridos, contando com os registrados na capital Islamabad, onde os manifestantes foram mantidos longe das embaixadas ocidentais.
Essas mortes elevam para 17 o número de mortes registradas no total no Paquistão, desde o início dos protestos contra o filme na semana passada.
Enquanto o comércio permaneceu fechado, os protestos se multiplicaram e se intensificaram à tarde, depois da oração, liderados por influentes partidos islâmicos e alguns grupos extremistas.
Os primeiros incidentes graves aconteceram pela manhã em Peshawar, região muito conservadora e fronteira com o Afeganistão, onde milhares de pessoas se reuniram.


As cinco pessoas morreram em confrontos com a polícia depois que os manifestantes saquearam e queimaram dois cinemas.
Em Karachi, onde manifestantes também incendiaram três cinemas, três bancos e um restaurante da rede americana Kentucky Fried Chicken, um policial e nove manifestantes morreram, segundo a polícia.
As forças de segurança estavam em alerta principalmente na capital Islamabad, onde barreiras foram levantadas para evitar o ataque contra o reduto diplomático, onde estão instalados as embaixadas dos Estados Unidos e da Frnça.
Cerca de 20 mil pessoas marcharam aos gritos "Os americanos são cães" e "Os amigos dos americanos são traidores" perto do enclave. Alguns chegaram a jogar pedras na polícia, que respondeu disparando gás lacrimogêneo. Os manifestantes foram dispersados já durante a noite.
Na quinta-feira, os confrontos no mesmo local resultaram em 50 feridos.
O primeiro-ministro paquistanês, Raja Ashraf, pediu no início do dia ao povo que protestasse pacificamente, ao mesmo tempo em que condenou veementemente o filme americano como "um ataque inaceitável contra o profeta".
As manifestações antiamericanas são comuns no Paquistão, país de 180 milhões de habitantes, onde poderosos grupos islamitas denunciam regularmente a aliança do governo de Islamabad com os Estados Unidos.
Mas uma tal onda de manifestações simultâneas e pelas mesmas razões não tem precedentes. Mais de 4.000 pessoas também protestaram em Lahore (leste), a segunda maior cidade do país, milhares em Multan (centro), e 30.000 em Muzaffarabad (leste), a capital da Caxemira paquistanesa, informou a polícia.
Se por um lado os manifestantes expressaram sua hostilidade para com os Estados Unidos e o filme americano, eles não mencionaram as charges de Maomé publicadas na França pelo semanário satírico "Charlie Hebdo".
Os Estados Unidos reiteraram nesta sexta-feira que eles não tinham nada a ver com o filme produzido em seu território há um pouco mais de um ano.
No resto do mundo muçulmano, nenhum movimento violento foi registrado, mesmo em Cabul, onde apenas pequenas manifestações antiamericanas e antifrancesa pacíficas foram relatadas.
Centenas de manifestantes se reuniram em frente ao consulado da França em Surabaya (Java), aos gritos de "Morte à América, morte à França!", no Iêmen e em Marrocos. Eles eram cerca de mil na capital dos Comores Moroni, milhares em Basra (Iraque) e no Líbano, e até 10.000 pessoas, que queimaram uma efígie do presidente Obama e uma bandeira francesa, em Bangladesh.
Cinquenta pessoas também manifestaram em frente à embaixada da França no Cairo para protestar contra "ataques ao Islã".
Outras dezenas protestaram diante da embaixada da França em Londres exibindo cartazes do tipo "Os muçulmanos vão conquistar a França" e "Maldita democracia! Ao inferno com a liberdade!".
Manifestantes protestam contra o filme anti-Islã nesta sexta-feira (21) na cidade paquistanesa de Rawalpindi (Foto: AP)Manifestantes protestam contra o filme anti-Islã nesta sexta-feira (21) na cidade paquistanesa de Rawalpindi (Foto: AP)
 
França
A publicação das charges do profeta Maomé na revista Charlie Hebdo aumentou a tensão e provocou um amplo debate na França sobre a liberdade de expressão.

A polícia francesa proibiu uma manifestação convocada para sábado diante da Grande Mesquita de Paris sob o lema "Não toque no meu Profeta".
A principal agência representante dos muçulmanos pediu calma nesta sexta-feira, quando uma nova edição das charges que representam o profeta Maomé nu chegou às bancas do país, renovando preocupações sobre mais protestos no dia reservado a orações no mundo islâmico.
As charges no semanário satírico "Charlie Hebdo" aumentaram as tensões.
Embaixadas, escolas e centros culturais franceses foram fechados em 20 países muçulmanos por ordem do governo da França após a primeira publicação das charges.
Em Paris, a polícia entrou em alerta depois que protestos programados por alguns grupos muçulmanos foram proibidos.
Mohammed Moussaoui, líder do Conselho Muçulmano Francês (CFCM), descreveu o filme e as charges como "atos de agressão", mas fez um apelo aos muçulmanos franceses para não tomarem as ruas com protestos violentos.
"Repito o pedido do CFCM para não protestarem -- qualquer protesto pode ser sequestrado e contraproducente", disse Moussaoui à rádio francesa RFI.
O semanário "Charlie Hebdo", cujo escritório em Paris está sob proteção policial, desafiou os críticos das charges ao lançar uma nova edição da publicação que causou furor e esgotou em poucos minutos na quarta-feira. A publicação disse que as charges têm o objetivo de fazer piada com toda a confusão envolvendo o filme.
Houve poucos protestos nas ruas da França contra as charges, mas autoridades francesas estão preocupadas que elas possam alimentar a fúria em outras partes do mundo iniciada com o filme, feito na Califórnia, que representa o profeta Maomé como um devasso.

G1/GRITOS DE ALERTA

Clérigo muçulmano rasga a Bíblia em protesto contra filme anti-Islã


Clérigo muçulmano rasga a Bíblia em protesto contra filme anti-IslãUm clérigo muçulmano, Abu Islam rasgou a Bíblia e queimou suas páginas em mais um ato de protesto contra o filme ofensivo ao Islã, Inocência do Muçulmanos. O filme já deflagrou a ira de muçulmanos em diversos países islâmicos e na Líbia causou a morte do embaixador norte-americano, Chris Stevens.
Segundo a MNN, o ato de Islam recebeu aprovação da população egípcia, onde o protesto foi feito.
Ele ainda teria declarado que da próxima vez iria “fazer meu neto urinar sobre a Bíblia”. E ainda citou o texto usado para justificar seu protesto: “como diz o ditado, olho por olho, dente por dente”.
O fato gerou muitas reclamações de cristãos coptas no Egito, de acordo com a MNN.
Mustafa Maraghy, professor de Direito na Universidade do Cairo e presidente da Coalizão Copta, apresentou uma queixa citando Abdullah de “desprezo da religião, perturbação da segurança pública e da paz.”
Também um advogado da Coligação Copta do Egito apresentou uma queixa contra Abdullah por danificar a Bíblia e por insultos feitos ao cristianismo por meio de livros e seu canal de TV Nação Islâmica.
Um porta-voz da União da Juventude Maspero (MYU) afirmou: “se condenamos o produtores do filme que vivem fora do Egito, também devemos condenar esse ato vergonhoso”, disse, enfatizando a necessidade de punir Abu Islam para suas ações.
A MYU é um grupo de jovens cristãos coptas que forneceram informações para o mundo sobre a manifestação de outubro de 2011. A mobilização foi atacada pelo exército e por uma multidão extremista resultando em 26 mortos e centenas de feridos.
GOSPEL+/GRITOS DE ALERTA

Montes Claros tem ano com maior número de tremores já registrados

Segundo o Observatório Sismológico da UnB, já são sete ocorrências.
'Desde março não durmo com a luz apagada', diz moradora da cidade.


Há 40 anos no mesmo bairro, Domingos Soares
teve de erguer nova casa (Foto: Michelly Oda/G1)
Há 40 anos no mesmo bairro, Domingos teve de erguer nova casa (Foto: Michelly Oda/G1) A cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, já registra sete tremores de terra neste ano. O número é o maior desde o início do monitoramento da atividade sísmica no município, em 1995, segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).
O último abalo ocorreu no dia 12 deste mês. Um tremor de 2.9 graus de magnitude na escala Richter foi medido pelo observatório. O de maior intensidade também ocorreu neste ano. Em 19 de maio, foi verificado um tremor de 4.2 graus. Desde 1995, são 26 abalos de intensidade registrados na cidade.

Segundo a subchefe do observatório, Mônica Von Huelsen, ainda não é possível explicar o porquê da ocorrência dos abalos em Montes Claros. "É provável que o problema esteja relacionado à movimentação de terra. Não podemos relacionar os tremores ao choque ou à movimentação de placas porque a cidade está no interior de uma única placa", diz.
Ano Número de abalos
1995 3 (o maior com 3.7 graus)
1999 2 (de 3.5 graus)
2005 1 (de 2.8 graus)
2008 3 (de 2.3)
2009 5 (o maior de 2.4 graus)
2010 2 (o maior de 2.8 graus)
2011 3 (o maior de 3.2 graus)
2012 7 (o maior de 4.2 graus)
Para que os fenômenos sejam estudados, foram instalados cinco estações sismográficas. A do Parque Lapa Grande envia dados em tempo real, via internet, para o observatório. Após o abalo de maio, foi feita uma parceria da Universidade de Brasília com a Universidade de São Paulo (USP), que instalou outras quatro estações.
Relatório elaborado pela UnB aponta a região da Vila Atlântida como uma das mais afetadas em Montes Claros. A moradora Maria Domingas de Oliveira, de 61 anos, se lembra do momento em que sentiu a terra tremer pela primeira vez, ainda em 1995. "Eu estava no sofá quando ouvi um barulho forte e senti tudo balançar. Agora tenho medo. Se pudesse, mudava daqui. Desde março não durmo com a luz apagada e não deixo meus netos aqui sozinhos."
Agora tenho medo. Se pudesse, mudava daqui. Desde março não durmo com a luz apagada e não deixo meus netos aqui sozinhos"
Maria Domingas de Oliveira, moradora do bairro Vila Atlântida
O aposentado Domingos Soares, de 65 anos, mora no bairro desde 1965. A casa em que residiu por 40 anos foi condenada e teve que ser demolida. Para que ele não ficasse desalojado, teve de fazer um empréstimo e contar com a ajuda da família. "Meus filhos, genros, netos e amigos se juntaram para que esse novo teto ficasse de pé. Alguns ajudaram com dinheiro, outros com trabalho, reaproveitamos alguns materiais também para economizar na obra", diz.
A pesquisadora da UnB afirma que os abalos são imprevisíveis. "Não há como prever um tremor e saber sua magnitude antes da sua ocorrência. Precisamos estudá-los tanto na área de sismologia quanto na de geologia."
Rachadura na antiga casa de Domingos Soares,
condenada após abalos (Foto: Michelly Oda/G1)
Rachadura na antiga casa de Domingos, condenada após abalos (Foto: Michelly Oda/G1)
Para o engenheiro civil Antônio Carlos Moreira, as edificações de Montes Claros não estão preparadas para intensidades maiores. Apesar disso, ele considera necessário um estudo sobre as causas dos tremores antes de se criar um novo modelo de construção na cidade. "Sem necessidade, haverá aumento dos custos, supervalorização dos preços e até uma influência na geração de empregos que pode sofrer uma queda."
Com o objetivo de garantir segurança e durabilidade para as obras, o inspetor-chefe do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) de Montes Claros, Melquíades Ferreira de Oliveira, diz que "a primeira atitude é verificar se o profissional está habilitado no conselho, para avaliação dos aspectos geotécnicos do solo e dimensionamento adequado da edificação". "É preciso atenção aos materiais utilizados, sem esquecer dos projetos estruturais, elétricos, de combate à incêndio, que devem ser elaborados por profissionais registrados no Sistema Confea/Crea."
Uma dica simples e que pode ser utilizada pela população é o monitoramento das rachaduras, como explica o engenheiro civil. "O morador pode usar uma régua e medir a cada duas semanas um mesmo local. Se houver um aumento de tamanho da rachadura, é preciso que o imóvel passe por uma avaliação."
Técnicos analisam área afetada por tremor e instalam sismógrafo (Foto: Divulgação/Observatório da UnB)Técnicos analisam área afetada por tremor e instalam sismógrafo (Foto: Divulgação/Observatório da UnB)

G1/GRITOS DE ALERTA

Motorista é fechado por caminhão e capota carro na rodovia em Ibaté, SP

Mulher do condutor teve ferimentos leves e foi levada ao pronto-socorro.
Acidente aconteceu nesta sexta-feira próximo à entrada da cidade.


Veículo capotou três vezes no canteiro central da
rodovia (Foto: Pedro Santana/EPTV)
Veículo capotou três vezes no canteiro central da rodovia (Foto: Reprodução/EPTV) Um carro capotou na Rodovia Washington Luiz próximo à entrada de Ibaté (SP), na tarde desta sexta-feira (21). Uma pessoa ficou levemente ferida e foi levada para o pronto-socorro da cidade. O tráfego não chegou a ser interrompido no local.
Segundo o motorista do carro, um caminhão fechou a frente do veículo. O condutor do automóvel perdeu o controle, jogou o carro para o canteiro central e capotou três vezes.
A esposa do motorista do teve ferimentos leves. O casal é de São Carlos (SP) e viajava para Araraquara (SP).
Outros acidentes
No início da tarde, um acidente deixou um motorista gravemente ferido na mesma rodovia, em São Carlos.  Segundo a Polícia Rodoviária, após um caminhão bater contra um carro, o veículo tombou e deixou o trânsito lento, causando outros acidentes na estrada.
A Polícia Rodoviária não soube informar se os acidentes na rodovia tiveram relação com a chuva que atinge a região nesta sexta.
Motorista disse que foi fechado por caminhão e que perdeu o controle do veículo (Foto: Reprodução/EPTV)Motorista disse que foi fechado por caminhão e que perdeu o controle do veículo (Foto: Pedro Santana/EPTV)
 
G1 e EPTV/GRITOS DE ALERTA

Caminhão-tanque tomba e pega fogo na BR-262, na Grande BH

Segundo bombeiros, motorista ficou ferido.
Chamas atingiu vegetação às margens da rodovia.


Um caminhão tanque capotou na tarde desta sexta-feira (21) na altura do km 378 da BR-262, em Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Após o acidente a veículo pegou fogo.
O motorista do caminhão ficou ferido, segundo o Corpo de Bombeiros. As chamas do caminhão atingiram a vegetação às margens da rodovia.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, por causa do acidente, às 17h30 a rodovia estava interditada nos dois sentidos.

G1/GRITOS DE ALERTA

Número de mortos em protestos anti-EUA sobe a 15 no Paquistão

Protestos nas principais cidades deixaram mais de 200 feridos.
Outros países muçulmanos tiveram protestos pacíficos nesta sexta (21).


O Paquistão foi, nesta sexta-feira (21), o principal palco de protestos contra o filme americano anti-islã e a mobilização, extremamente fragmentada, de milhares de pessoas resultou em 15 mortos e mais de 200 feridos. Balanço anterior das autoridades falava em 13 mortes.
Em outros países muçulmanos, protestos antiamericanos ou antifranceses, após a publicação de novas charges de Maomé na França, foram limitados e sem violência depois da oração.
As autoridades paquistanesas tinham decretado esta sexta dia feriado, chamado de "Dia do amor do profeta", para permitir que as pessoas protestassem em defesa do Islã e de Maomé, ridicularizados no filme americano "A Inocência dos Muçulmanos", a causa principal da onda de protestos nos últimos dias no mundo muçulmano.
O saldo no início da noite era de 15 mortes - 10 em Karachi, a metrópole do sul do Paquistão, e cinco em Peshawar, a maior cidade do noroeste - e cerca de 200 feridos, contando com os registrados na capital Islamabad, onde os manifestantes foram mantidos longe das embaixadas ocidentais.
Essas mortes elevam para 17 o número de mortes registradas no total no Paquistão, desde o início dos protestos contra o filme na semana passada.
Enquanto o comércio permaneceu fechado, os protestos se multiplicaram e se intensificaram à tarde, depois da oração, liderados por influentes partidos islâmicos e alguns grupos extremistas.
Os primeiros incidentes graves aconteceram pela manhã em Peshawar, região muito conservadora e fronteira com o Afeganistão, onde milhares de pessoas se reuniram.


As cinco pessoas morreram em confrontos com a polícia depois que os manifestantes saquearam e queimaram dois cinemas.
Em Karachi, onde manifestantes também incendiaram três cinemas, três bancos e um restaurante da rede americana Kentucky Fried Chicken, um policial e nove manifestantes morreram, segundo a polícia.
As forças de segurança estavam em alerta principalmente na capital Islamabad, onde barreiras foram levantadas para evitar o ataque contra o reduto diplomático, onde estão instalados as embaixadas dos Estados Unidos e da Frnça.
Cerca de 20 mil pessoas marcharam aos gritos "Os americanos são cães" e "Os amigos dos americanos são traidores" perto do enclave. Alguns chegaram a jogar pedras na polícia, que respondeu disparando gás lacrimogêneo. Os manifestantes foram dispersados já durante a noite.
Na quinta-feira, os confrontos no mesmo local resultaram em 50 feridos.
O primeiro-ministro paquistanês, Raja Ashraf, pediu no início do dia ao povo que protestasse pacificamente, ao mesmo tempo em que condenou veementemente o filme americano como "um ataque inaceitável contra o profeta".
As manifestações antiamericanas são comuns no Paquistão, país de 180 milhões de habitantes, onde poderosos grupos islamitas denunciam regularmente a aliança do governo de Islamabad com os Estados Unidos.
Mas uma tal onda de manifestações simultâneas e pelas mesmas razões não tem precedentes. Mais de 4.000 pessoas também protestaram em Lahore (leste), a segunda maior cidade do país, milhares em Multan (centro), e 30.000 em Muzaffarabad (leste), a capital da Caxemira paquistanesa, informou a polícia.
Se por um lado os manifestantes expressaram sua hostilidade para com os Estados Unidos e o filme americano, eles não mencionaram as charges de Maomé publicadas na França pelo semanário satírico "Charlie Hebdo".
Os Estados Unidos reiteraram nesta sexta-feira que eles não tinham nada a ver com o filme produzido em seu território há um pouco mais de um ano.
No resto do mundo muçulmano, nenhum movimento violento foi registrado, mesmo em Cabul, onde apenas pequenas manifestações antiamericanas e antifrancesa pacíficas foram relatadas.
Centenas de manifestantes se reuniram em frente ao consulado da França em Surabaya (Java), aos gritos de "Morte à América, morte à França!", no Iêmen e em Marrocos. Eles eram cerca de mil na capital dos Comores Moroni, milhares em Basra (Iraque) e no Líbano, e até 10.000 pessoas, que queimaram uma efígie do presidente Obama e uma bandeira francesa, em Bangladesh.
Cinquenta pessoas também manifestaram em frente à embaixada da França no Cairo para protestar contra "ataques ao Islã".
Outras dezenas protestaram diante da embaixada da França em Londres exibindo cartazes do tipo "Os muçulmanos vão conquistar a França" e "Maldita democracia! Ao inferno com a liberdade!".
Manifestantes protestam contra o filme anti-Islã nesta sexta-feira (21) na cidade paquistanesa de Rawalpindi (Foto: AP)Manifestantes protestam contra o filme anti-Islã nesta sexta-feira (21) na cidade paquistanesa de Rawalpindi (Foto: AP)
 
França
A publicação das charges do profeta Maomé na revista Charlie Hebdo aumentou a tensão e provocou um amplo debate na França sobre a liberdade de expressão.

A polícia francesa proibiu uma manifestação convocada para sábado diante da Grande Mesquita de Paris sob o lema "Não toque no meu Profeta".
A principal agência representante dos muçulmanos pediu calma nesta sexta-feira, quando uma nova edição das charges que representam o profeta Maomé nu chegou às bancas do país, renovando preocupações sobre mais protestos no dia reservado a orações no mundo islâmico.
As charges no semanário satírico "Charlie Hebdo" aumentaram as tensões.
Embaixadas, escolas e centros culturais franceses foram fechados em 20 países muçulmanos por ordem do governo da França após a primeira publicação das charges.
Em Paris, a polícia entrou em alerta depois que protestos programados por alguns grupos muçulmanos foram proibidos.
Mohammed Moussaoui, líder do Conselho Muçulmano Francês (CFCM), descreveu o filme e as charges como "atos de agressão", mas fez um apelo aos muçulmanos franceses para não tomarem as ruas com protestos violentos.
"Repito o pedido do CFCM para não protestarem -- qualquer protesto pode ser sequestrado e contraproducente", disse Moussaoui à rádio francesa RFI.
O semanário "Charlie Hebdo", cujo escritório em Paris está sob proteção policial, desafiou os críticos das charges ao lançar uma nova edição da publicação que causou furor e esgotou em poucos minutos na quarta-feira. A publicação disse que as charges têm o objetivo de fazer piada com toda a confusão envolvendo o filme.
Houve poucos protestos nas ruas da França contra as charges, mas autoridades francesas estão preocupadas que elas possam alimentar a fúria em outras partes do mundo iniciada com o filme, feito na Califórnia, que representa o profeta Maomé como um devasso.

G1/GRITOS DE ALERTA

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...