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quarta-feira, 26 de outubro de 2016
terça-feira, 25 de outubro de 2016
IPDA - Deus é amor realiza palestra ensinando a diferença entre doutrina e costume
Em ação inédita, a IPDA (Igreja Pentecostal Deus é Amor), promoveu palestra para explicar as diferenças entre doutrina e costume. A palestra fez parte do “XXVIII dia consagrado à Palavra de Deus”, promovido pelo CBDA (Curso Bíblico Deus é Amor).
Essa palestra já é vista como um sinal claro de mudança da postura da IPDA com relação às suas normas extremamente fechadas e o modo como a igreja vai se relacionar com outros ministérios no futuro. “Há 2 anos atrás era impensável que um assunto como esse fosse abordado de forma tão explicita na “Deus é Amor”, isto porque não havia qualquer distinção entre doutrina e costume entre os deusamorenses, comenta Saulo Souza da Cruz, administrador da Rede Pentecostal.
Cursos como esse devem ainda ajudar a minimizar um comportamento comum entre muitos deusamorenses: Comparar de forma negativa a doutrina de outras denominações evangélicas com a da IPDA. “É muito comum ver até hoje por exemplo, membros e até obreiros da IPDA condenarem irmãos de outros ministério por coisas banais como usar terno “rachado”, usar shorts ou fazer chapinha no cabelo”, comenta Saulo.
“Quem conhece a IPDA a fundo como eu, sabe que essa igreja sempre valorizou muitos seus costumes, equiparando muito desses costumes a doutrinas bíblicas e consequentemente requisito obrigatório para salvação”, afirma Saulo. “Passando a explicar com maior frequência a diferença de doutrina e costume haverá mais coerência nas pregações e nos discursos do ministério em geral, isso porque vai ficar claro na cabeça do deusamorenses quais os costumes exclusivos do seu ministério e quais são doutrinas gerais que devem ser seguidas por todas as igrejas,” completa.
Cruz ainda acredita que o ministério vai aos poucos passar a eliminar costumes que não agregam valor bíblico à vida de santidade cristã. “Muita coisa deve mudar pra melhor”, opina.
O evento foi realizado no dia de hoje, 22/10 (sábado) das 09h às 17h30 na Sede Mundial da IPDA na avenida do Estado, 4568 em São Paulo.
Com informações: Rede Pentecostal
sábado, 22 de outubro de 2016
O General voltou para casa* Peter Wagner
Um grande general, reformador, pai e discípulo de Jesus, cujo legado já era maior que ele mesmo! Deixou os fundamentos da próxima grande reforma da Igreja e que sua partida para a Glória marque o avanço do futuro que ele viu e sobre o qual escreveu, mas que não poderá ver!
Faleceu hoje (21/10/2016) o Apostolo e Profeta Charles Peter Wagner (1930 -2016), teólogo estadunidense, nascido de uma família anglicana. Foi ele que criou o termo "Terceira Onda" para se referir às igrejas neopentecostais.
Durante os anos de 1956 até 1971, ele e sua esposa, Doris foram missionários na Bolívia. Após isso, ele se tornou professor de Crescimento da Igreja no Seminário Teológico Fuller, influenciado por Donald McGravan. Também lecionou os cursos sobre dons espirituais e o conhecido curso MC510, chamado "Sinais, Maravilhas e Crescimento da Igreja", em 1982 junto com John Wimber, da Igreja Videira.
Após isso, começou a se identificar cada vez mais com os pentecostais, apesar de ter afirmado não ser pentecostal. Pregou doutrinas como batalha espiritual, outros conceitos sobre demônios, quebra de maldições, ministério de libertação, mapeamento espiritual. É também um dos principais defensores dos apóstolos modernos nas Igrejas Apostólicas, a chamada Nova Reforma Apostólica.
Presidente do Global Harvest Ministries, fundado em 1992, do World Prayer Center, e de outras instituições. É chanceler do Wagner Leadership Institute (WLI), fundado em 1998. Wagner é um dos membros fundadores da International Coalition of Apostles (Coalizão Apostólica Internacional - ICA), organização que reúne milhares de apóstolos em várias nações, e foi seu Apóstolo Presidente até 2010, quando passou a presidência para John P. Kelly, e se tornou Presidente Emérito da instituição.
Wagner também escreveu mais de 70 livros, todos relativos a assuntos teológicos. Ele e sua esposa viviam em Colorado Springs, Colorado, tem três filhos, nove netos e três bisnetos. Já esteve no Brasil, querido e admirado por muitos lideres evangélicos.
Lutou bravamente a guerra e em todas as batalhas deixou grandes conquistas. Formou guerreiros, treinou exércitos, ampliou o território do Reino de Deus, mas hoje, foi chamado pelo grande general a prestar relatório de suas atividades no céu.
Igreja Batista é atacada por muçulmanos e mata pelo menos 40 cristãos, na Nigéria
Pelo menos 40 pessoas foram mortas, após um massacre brutal a uma comunidade cristã Batista na Nigéria.
Homens armados (provavelmente membros de tribos Fulani) invadiram Godogodo no estado de Kaduna, Nigéria – um assentamento predominantemente cristão – no último sábado (15). O incidente ocorreu após assassinatos anteriores na mesma aldeia.
Além dos mortos e feridos neste ataque recente, centenas de pessoas foram expulsas de suas casas e igrejas também foram destruídas.
Moradores da aldeia disseram que o massacre aconteceu pouco depois de alguns jornalistas terem passado por lá para fazer uma matéria sobre um ataque com facões que havia matado oito pessoas no final de setembro, segundo relatórios da agência cristã ‘Morning Star News’.
Uma testemunha do ataque, Peter Atangi, viu seus quatro filhos sendo mortos pelos pastores Fulani [grupos de extremistas islâmicos que perseguem cristãos na Nigéria].
“Os pastores vieram à noite, no sábado [15 de outubro]. Eles invadiram nossas casas depois de atacar um posto de controle militar. Eles usavam armas sofisticadas, além de facões, facas e paus. Assim que eles chegaram, começaram a atirar indiscriminadamente e começamos a correr em direções diferentes”, disse ele.
“Eles atiraram e mataram meus quatro filhos. Enquanto corríamos para salvar nossas vidas, eles também atearam fogo em nossas casas. Muitos estão desabrigados agora”, acrescentou.
O pastor Isaac Balason, da Igreja Batista Nasara, em Godogodo, falou com a agência ‘Morning Star News’ pelo telefone durante o momento ataque.
“Agora são 20:30 e o ataque está acontecendo”, disse ele. “Não temos certeza se vamos sobreviver a isto. Por favor, estejam em oração conosco”, pediu.
Solomon Musa, advogado e presidente da União Popular do Sul de Kaduna, disse em uma conferência de imprensa na última segunda-feira (17), que os residentes locais identificaram pelo menos 40 pessoas que morreram.
Ele disse: “A comunidade Godogodo voltou a sofrer um ataque feroz, aterrador, brutal, selvagem e bárbaro por parte dos pastores Fulani sem qualquer motivo aparente, no último sábado, 15 de outubro de 2016”, disse ele. “Até agora, os moradores conseguiram identificar pelo menos 40 corpos, além de vários outros cadáveres queimados, o que dificulta o reconhecimento”.
De acordo com Solomon quase todas as casas da aldeia foram queimadas.
“A selvageria e barbárie do ataque é inacreditável”, disse ele. “No entanto, os governos federal e estadual parecem permanecer tranquilos e evasivos. Fomos abandonados e negligenciados”.
Rev Thomas Akut, da Igreja Evangélica ‘Winning All Good News’, em Godogodo disse que o ataque expulsou todos os 245 membros de sua igreja.
“A maioria das aldeias ao redor de Godogodo foram destruídas e milhares de cristãos foram expulsos de suas casas”, disse ele, observando que considera que este ataque é parte de uma guerra islâmica contra os cristãos.
“Esta é uma jihad”, disse ele. “É uma guerra santa islâmica contra cristãos na parte sul do estado de Kaduna”.
A organização cristã ‘World Watch Monitor’ relatou que mais de 300 pessoas – a maioria sendo cristãs – foram mortas em ataques de pastores Fulani nos últimos cinco meses e mais de 5.000 pessoas foram expulsas de suas aldeias.
Outro pastor nigeriano, Rev Agostinho Akpen Lev, disse ao site da organização: “Este é outro jihadista, assim como o Boko Haram no nordeste do país. Os terroristas transportam armas sofisticadas, às vezes até usam armas químicas em nossas comunidades. Eles atacam muitas vezes durante a noite, quando as pessoas estão dormindo. Eles atacam pessoas indefesas e vão embora. Eles têm claramente um objetivo: Acabar com a presença do cristianismo e assumir as terras”. FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Norte-coreanos são ensinados a odiar cristãos: `Eles te matam e bebem seu sangue´
Uma mulher norte-coreana que foi forçada a trabalhar em um campo de prisioneiros acabou se convertendo e começando uma igreja cristã secreta, ganhando vidas para Jesus, apesar da imensa perseguição. Ela revelou que as pessoas que vivem sob o regime são ensinadas que os cristãos matam pessoas e bebem seu sangue depois.
"Os cristãos não foram capazes de atos revolucionários e por isso se rebelaram", explicou Hae Woo sobre como ela foi ensinada a odiar os cristãos, antes de sua conversão.
"Toda forma de religião, e sobretudo o cristianismo, era como ópio: viciante e destrutivo. Ouvi histórias sobre os cristãos que iam para hospitais, atraiam pessoas para porões, matavam essas pessoas e depois sugavam o sangue de seus corpos. Esse pensamento era horrível para mim", disse ela.
De acordo com o Ministério Portas Abertas, o cristianismo é ilegal na Coreia do Norte. A região é classificada como a pior perseguidora dos cristãos no mundo. Aqueles que exibem sua fé de forma pública são enviados para campos de prisioneiros.
"Ao oferecer uma mensagem de esperança dentro do campo de prisioneiros, ela ganhou vidas para Jesus e formou uma pequena igreja secreta. Aos domingos e feriados religiosos, os poucos fiéis se reuniam para adorar nos banheiros". O registo é relatado no livro de Hae Woo.
Ela explicou que foi Deus quem a ajudou a sobreviver no tempo em que trabalhava no campo de prisioneiros. Ela ainda afirma que Deus lhe deu o desejo de difundir a Boa Nova entre os prisioneiros. Ela acabou indo para a Coréia do Sul, onde ela pode praticar sua fé livremente. Mas milhares de outros cristãos na Coreia do Norte não tiveram a mesma sorte.
"Claro, há muitas coisas erradas aqui e algumas pessoas pensam que a Coreia do Sul é muito materialista, mas o que eles sabem sobre a liberdade? O que alguém sabe sobre a liberdade? Eu aprendi o que é liberdade no acampamento", disse.
David Curry do Portas Abertas disse ao site americano The Christian Post que é difícil saber das estatísticas precisas sobre o número de prisioneiros cristãos e o número de pessoas executadas por causa de sua fé. Mas estima-se que seja mais de 70 mil cristãos presos apenas em 2015.
Danilo Gentili é condenado a pagar R$ 20 mil a pastora
O apresentador foi condenado juntamente com a Band, devido a um quadro no “Agora É Tarde” (Reprodução)
Danilo Gentili e a Band foram condenados em segunda instância a pagarem R$ 20 mil de indenização por danos morais à pastora Yonara Amaral de Lira. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).
Yonara entrou na Justiça contra o apresentador e a emissora, após ser citada no quadro “Mesa Vermelha” do extinto “Agora É Tarde”, em 18 de outubro de 2013. Na ocasião, Gentili e outros humoristas convidados brincaram sobre um testemunho da pastora, que disse “ter ido ao céu sete vezes e ao inferno 15 vezes”. “O que ela foi procurar no inferno? Com certeza foi r…!”, disse ele na época.
O caso foi julgado em primeira instância pela juíza Maria Eunice Torres do Nascimento, que em dezembro de 2014 deu ganho de causa à pastora argumentando que “sob o manto da liberdade de expressão não está, a imprensa, autorizada a ultrajar e denegrir à honra e dignidade da pessoa humana”.
Yonara recorreu e queria R$ 6 milhões, enquanto a Band e Gentili tentavam explicar que sua intenção não foi ofendê-la. Na última segunda-feira (17), foi a vez do desembargadorWellington José de Araújo manter a decisão, julgando que “o valor de R$ 20 mil mostra-se consentâneo com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade”.
Gentili por enquanto não se manifestou sobre a decisão, e a Band já afirmou que vai recorrer da decisão. O caso pode chegar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
https://br.vida-estilo.yahoo.com/danilo-gentili-%C3%A9-condenado-a-pagar-r-20-mil-a-143550041.html
Destroços da batalha na qual romanos tomaram Jerusalém são encontrados
Jerusalém, 20 out (EFE).- Israel anunciou nesta quinta-feira a descoberta de destroços que evidenciam a batalha na qual os romanos tomaram a cidade de Jerusalém, após atacar a conhecida como terceira muralha que rodeava a cidade santa, no ano de 70 d.C.
A Autoridade de Antiguidades de Israel apresentou hoje o que descreveu como "impressionante e fascinante evidência do campo de batalha e da queda da terceira muralha que rodeava Jerusalém", descoberta em 2015 durante escavações para realizar a construção de um prédio no que hoje é o centro da parte oeste da cidade.
A escavação arqueológica encontrou os destroços de uma torre que fazia parte da muralha durante a época denominada pelo Judaísmo do Segundo Templo (entre os anos 530 a.C. e 70 d.C.), cuja fachada ocidental mostra "marcas dos projéteis que os romanos dispararam com suas catapultas contra a guarda judia que defendia a muralha", assegura esse organização em comunicado.
"É um testemunho fascinante do bombardeio intensivo do Exército romano, liderado por Tito em seu caminho para conquistar a cidade e destruir o Segundo Templo (judeu)", explicam na nota os diretores da escavação, Rina Avner e Kfir Arbib.
"O bombardeio tinha como objetivo atacar os sentinelas que guardavam a cidade e oferecer proteção para que as forças romanas pudessem se aproximar das muralhas com aríetes para romper suas defesas", detalham os arqueólogos.
Segundo o historiador romano de origem judaica Flávio Josefo, a muralha foi projetada para proteger um novo bairro da cidade que tinha se desenvolvido fora da parte amuralhada, ao norte das duas barreiras que existiam e foi começada por Agripa I, que suspendeu sua construção para mostrar lealdade ao imperador Cláudio, o que impediu que se acabasse até duas décadas mais tarde.
A recente descoberta será apresentada na próxima semana na conferência "Novos estudos de arqueologia de Jerusalém e sua religião", na Universidade Hebraica de Jerusalém. EFE
Cristãos celebram avanço de tropas iraquianas sobre Mossul
Centenas de cristãos iraquianos que foram obrigados a fugir de Qaraqosh (ou Bajdida), ao sul da cidade de Mossul, celebraram nesta terça-feira – com dança e música – a operação do Exército para reconquistar a cidade controlada pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico.
Homens, mulheres e crianças também se reuniram para rezar na igreja Mar Shimon (São Simão) de Erbil, capital da região autônoma do Curdistão iraquiano, constatou a AFP.
As Forças Armadas iraquianas entraram nesta terça-feira em Qaraqosh, 15 km a sudeste de Mossul, cidade controlada pelo Estado Islâmico (EI) desde agosto de 2014.
“Não há dúvidas de que nossa terra será libertada e agradecemos a Deus, a Jesus Cristo e à Virgem Maria”, declarou Hazem Djedjou Cardomi, um jornalista cristão.
Ao menos 50 mil pessoas viviam em Qaraqosh, cidade de maioria cristã situada na planície do Nínive, a leste de Mossul, antes da ofensiva do EI, em agosto de 2014.
As tropas iraquianas lançaram na noite de domingo uma vasta ofensiva para reconquistar Mossul, segunda cidade do país, dando início a uma operação que pode exigir meses de combates.
Fonte: UOL via Amigo de Cristo
Pesquisa Datafolha mostra que Crivella lidera entre evangélicos e Freixo entre os espiritualistas
Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) tem vantagem esmagadora sobre seu concorrente Marcelo Freixo (PSOL) entre os eleitores evangélicos, aponta a pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (14).
De acordo com o levantamento, Crivella tem 78% dos votos --contra apenas 8% de Freixo-- entre os eleitores evangélicos pentecostais. Já entre os evangélicos não pentecostais, a vantagem cai um pouco, mas ainda é muito alta: 72% a 9%.
Sobrinho de Edir Macedo, fundador e líder espiritual da Igreja Universal (a principal igreja neopentecostal brasileira), Crivella tem seu eleitorado historicamente associado à população evangélica do Rio.
Entre os católicos, o candidato do PRB também vence Freixo, porém com uma vantagem mais estreita: 37% a 30%.
Freixo lidera entre os espíritas kardecistas e espiritualistas
A porcentagem de eleitores que declaram voto em Freixo passa a ser maior entre aquelas que declaram não possuir nenhuma religião e entre os que se declaram espíritas kardecistas ou espiritualistas.
No primeiro grupo, o candidato do PSOL empata com o bispo licenciado em 37%, em um recorte que traz, também, 21% declarando votar nulo ou branco.
Já entre eleitores que se declaram espíritas kardecistas ou espiritualistas, o candidato socialista novamente alcança os 37%, porém, desta vez à frente de Crivella, que obtém 24%. Entre este grupo de eleitores, porém, há um alto número daqueles que pretendem votar nulo: 32%.
O espiritualismo é uma denominação comum a diversas doutrinas filosófica e religiosas que tem como fundamento a existência do espírito como elemento primordial da realidade, contrapondo-se ao materialismo, que só admite a existência da matéria.
Religião na eleição carioca
Crivella tem buscado em sua campanha desconstruir a imagem de "candidato da igreja". Durante as andanças pelas ruas do Rio e em encontros privados, procurou aparecer ao lado de lideranças religiosas como o arcebispo do Rio, cardeal dom Orani, bem como de kardecistas, espíritas, umbandistas e candomblecistas.
No último domingo (16), o tema religião voltou ao centro do debate após reportagem publicada pelo jornal "O Globo" que trouxe trechos de um livro escrito por Crivella nos anos 1990, durante o período em que atuou como missionário na África. Na publicação, entre outros trechos polêmicos, ele diz que a Igreja Católica e outras religiões cristãs "pregam doutrinas demoníacas".
Após a publicação da reportagem, Crivella, em nota, pediu "perdão" pela ofensa a católicos, espíritas, evangélicos e homossexuais, afirmando ser "imaturo" à época.
Crivella tem votos dos pobres, e Freixo, dos diplomados
Considerando o total de intenção de votos da pesquisa Datafolha do último dia 14 de outubro, Marcelo Crivella tem 48% dos votos, contra 25% de Marcelo Freixo.
O levantamento mostra que a porcentagem do candidato do PRB é ainda maior entre homens (53%), eleitores com idade entre 35 e 44 anos (52%), com apenas o ensino fundamental (57%) e com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (52%).
Freixo, por sua vez, obtém suas melhores intenções de voto entre os jovens de 16 a 24 anos (38%), eleitores com ensino superior (37%) e renda familiar mensal de 5 a 10 salários mínimos (30%). Entre homens e mulheres, o índice é o mesmo: 25%.
Fonte: UOL
Igreja de Valdemiro Santiago terá de devolver dinheiro pago por fiel com câncer
Para saber se a oferta feita a uma igreja se deu sob coação moral, o juiz tem de levar em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde e o temperamento do doador, bem como todas as circunstâncias que influenciaram no ato de doação. Com base nesse fundamento, expresso no artigo 152 do Código Civil, a maioria dos integrantes da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anulou doação feita por um aposentado com câncer à Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago. Com a decisão, o autor receberá de volta R$ 7 mil — valor equivalente a sete meses de pensão —, corrigidos desde junho de 2013.
O aposentado ajuizou ação anulatória de doação — feita por meio de depósito bancário —, cumulada com pedido de indenização por danos morais contra a igreja, no valor de R$ 20 mil, por ter sido iludido na sua boa-fé, já que a promessa de cura não se concretizou.
A igreja, no entanto, alegou que a doação foi feita de livre e espontânea vontade, inexistindo qualquer vício no ato de liberalidade. Também negou a prática de coação de qualquer natureza, afirmando que a doença do autor não causou redução de suas faculdade mentais.
No primeiro grau, a Vara Judicial da Comarca de Nova Petrópolis julgou os pedidos improcedentes. O juiz Franklin de Oliveira Netto disse que a prova apresentada não foi capaz de eliminar a dúvida sobre a existência de coação moral ou ardil na transferência do dinheiro para a igreja. E também porque não foram arroladas testemunhas no processo. Em suma, o julgador não viu prova de qualquer ato ou fato praticado pela ré que levasse à nulidade da doação.
‘‘Sequer é possível afirmar a existência de templo ou qualquer filial da igreja ré nesta comarca. Em nenhum momento, o acionante [autor da ação] informou onde ocorriam os cultos, tampouco quem seriam os pastores que promoveram o engodo. Referiu ter sido influenciado quando assistia a programas de televisão, cujo teor não é conhecido’’, escreveu na sentença.
Vitória da divergência
O relator da Apelação na corte, desembargador Tasso Soares Delabary, concordou com a sentença, por não identificar coação moral (grave e irresistível ameaça, física ou não, contra alguém) que impedisse o livre-arbítrio. Ou seja, não constatou violência psicológica que causasse medo no autor e influenciasse a sua vontade.
‘‘Destarte, embora seja sensível à situação pessoal do autor, portador de neoplasia maligna, bem como não desconheça de certas práticas reprováveis adotadas por alguns lideres espirituais para a captação de recursos paras os templos religiosos, não havendo um mínimo de prova de vício de consentimento e nem de abuso de direito, inviável o pleito indenizatório postulado’’, lamentou no voto.
O desembargador Carlos Eduardo Richinitti abriu a divergência e foi seguido pela maioria do colegiado. A seu ver, quando a fé se mistura com dinheiro, como na ação analisada, não se está tratando apenas de opção religiosa. O correto é examinar o assunto como negócio jurídico e, nesse sentido, analisar as circunstâncias que envolvem cada caso.
‘‘As doações, que, em verdade, não poucas vezes representam a compra de conforto mediante a promessa de uma vida terrena ou celestial melhor — ou, como no caso específico dos autos, de cura para uma doença —, devem ser encaradas como um negócio’’, complementou.
Richinitti usou como exemplo a própria Igreja Mundial do Poder de Deus, onde é possível ver promessas de milagres e pedidos de doações — que podem ser feitas on-line, em dinheiro, em cartão, à vista ou em prestações. Segundo ele, o mercado da fé é um grande negócio, e como tal deve ser visto.
Vício na manifestação da vontade
Nesse sentido, destacou, é imprescindível examinar se houve vício da manifestação da vontade do autor, para saber se é válido ou não o negócio jurídico feito entre ambos — a doação. ‘‘A pergunta que se impõe é: quem, dentro de condições normais, recebendo o que recebe o autor [aposentado, com renda mensal de R$ 1.003,68], faria uma doação, manifestando livremente sua vontade, de um valor de R$ 7.000,00, que corresponde a praticamente 7 meses de seu rendimento?’’, questionou.
Richinitti sustentou que é contra a intervenção do Judiciário nos negócios entre particulares, mas, no caso concreto, isso é necessário. A seu ver, a livre manifestação da vontade, na grande maioria das vezes, é mera ficção, pois pessoas hipossuficientes estão sendo levadas, em nome de conforto espiritual, por promessas de milagres, a entregar o pouco que têm. E essa conduta é coação moral, o que invalida as doações.
Para coibir esses abusos, segundo o desembargador, a solução está na leitura ‘‘sábia’’ do artigo 152 do Código Civil. O dispositivo autoriza o julgador, ao examinar a consistência jurídica do elemento volitivo que leva ao ato jurídico, a considerar uma série de circunstâncias que permitem concluir se há ou não liberdade plena na sua consecução. Dentre esses fatores estão a condição e a saúde.
‘‘Não tenho a menor dúvida de que sua manifestação de vontade foi viciada, feita para obter algo que é prometido, mas impossível de ser oferecido; isso porque, no campo terreno, não há qualquer condição de assegurar o resultado prometido e que foi essencial para a consecução do negócio’’, concluiu. O desembargador indeferiu, entretanto, o pedido de danos morais, pela inexistência de prova direta das circunstâncias envolvendo sua situação em face da doação.
‘‘No entanto, também atento a uma necessária vinculação com a realidade fática e suas consequências jurídicas, não se pode desconsiderar que determinar-se a revogação de doações feitas a igrejas, acrescidas de indenização de danos morais, sem um contexto probatório mais sólido a evidenciar transtornos emocionais fora de uma normalidade aceitável para quem se envolve com esse tipo de situação, poderemos estar abrindo perigoso precedente, onde as pessoas doam e vêm bater a porta da Justiça, buscando devolução e indenização por danos morais’’, advertiu. O acórdão foi lavrado na sessão de 14 de setembro.
Clique aqui para ler a sentença.
Clique aqui para ler o acórdão.
Fonte: Consultor Jurídico
Evangélico, Jô conta como Deus o ajudou a vencer o alcoolismo
"Hoje eu durmo a noite toda. Já tem dois anos que eu não bebo. Tudo melhorou 100%". A declaração do craque Jô, que iniciou sua carreira, que construiu uma história forte no Atlético-MG e na seleção brasileira, revela o que o jogador tem vivido atualmente.
Convertido ao evangelho, hoje Jô se vê como um vitorioso sobre os problemas com alcoolismo e valoriza mais o tempo que passa com sua família, além de encontrar na Bíblia, a força e inspiração para se manter limpo e construir um recomeço no futebol.
Em uma entrevista ao Globo Esporte, o jogador de 29 anos comentou o seu distanciamento de Ronaldinho Gaúcho e como lutou para se livrar da vida de farras e bebedeiras, que ele classifica como "nocivo".
Quando eram craques do Atlético-MG, Ronaldinho e Jô montaram uma parceria que foi inesquecível para os torcedores. Juntos, ambos conquistaram o maior título da história do Galo. Mas a amizade não existia somente dentro de campo. Jô também estava sempre presente nas festas que R10 dava no seu condomínio, em Lagoa Santa, regadas a muita bebida alcoólica e pagode.
Depois de tornar-se evangélico, Jô foi perdendo o contato com Ronaldinho. O estilo de vida que o novo convertido queria levar era muito diferente da vida que R10 levava. Os caminhos de ambos se separaram de vez e, enquanto Jô foi jogar no futebol do Oriente, R10 passou a rodar o mundo com contratos e aparições publicitárias.
"A gente se distanciou um pouco pelo fato de eu ter saído do país e a gente ter perdido o contato. Não tive a oportunidade de sentar e conversar com ele. O Ronaldo como profissional e como amigo também, independentemente do que a gente fazia, conversava bastante comigo e me ajudou muito dentro de campo. Cada um tem a sua vida. Se ele acha que a maneira que está vivendo é correta, eu respeito. Se um dia eu tiver a oportunidade de conversar com ele, de tentar passar um pouco do que vivi e do que vivo hoje, se puder falar pessoalmente, vou falar", disse.
Problemas com o álcool
Quando questionado sobre o que acha poderoso para destruir a vida de um jogador de futebol, Jô não hesitou em citar o alcoolismo. O craque não esconde o drama que viveu com o álcool e também confessou que a bebida criava um tipo de efeito dominó, que muitas vezes, só acabava no dia seguinte.
"Coloco a bebida primeiro, porque ela te leva a outras situações. Exemplo, eu poderia começar a beber aqui em casa, com dois, três amigos, com a minha esposa. Começava a beber, aí o espírito começa a ficar inquieto. Você quer sair. Aí, se eu não tivesse jogo, começava a beber em casa e saía. [Isso] Te leva pra noite, te leva a fazer coisas que você não queria", contou.
Jô também disse que nesse efeito dominó gerado pela bebida, que geralmente envolvia festas, baladas, mulheres, o arrependimento também sempre vinha no final, mas o quadro se repetia, como uma rotina.
"Não que eu gostasse de ir para a noite, mas daqui a pouco você se pega num lugar que você não gostaria de estar. Aí eu acabava vivenciando aquilo ali intensamente. Começava a beber, beber, beber e queria beber até de manhã. Saía de manhã e queria esticar para um outro bar e ir para casa de um outro amigo. Aí, depois, quando eu parava, pensava: o que estou fazendo? Onde estou? Minha mulher está em casa... Falava que não ia fazer mais, mas dali a pouco, dois dias, fazia tudo de novo", disse.
Jô também explicou que as festas não eram o seu local preferido, mas tudo era resultado da bebida.
"As festas não eram a prioridade. Eu gostava de beber em casa, mas isso me levava a fazer outras coisas. A bebida era o ponto crucial", completou.
A virada
Em novembro de 2014, Jô foi afastado do Galo - junto com André e Emerson Conceição - por indisciplina. A delegação do time estava em Curitiba e foi noticiada, na época, que os três voltaram para o hotel em que a equipe estava hospedada, muitas horas depois do horário estipulado.
Menos de um ano depois, em outubro, quando se mudou para Dubai, Jô se converteu e viu sua vida ser fortemente transformada.
"Hoje eu durmo a noite toda. Já tem dois anos que eu não bebo. Tudo melhorou 100%", destacou.
Segundo o jogador, a sua maior alegria é poder servir como testemunho vivo, para que outras pessoas vejam o agir de Deus.
"A melhor situação para se usar de exemplo é o seu testemunho, não tem nada melhor que o testemunho vivo. Também demorei, foram muitos anos até ter esse encontro com Deus", disse.
O craque disse que quer testemunhar mais sobre sua vida, também para os jovens, alertando-os sobre o perigo que é envolver-se em uma vida de alcoolismo.
"Se tiver oportunidade de falar para os jovens que estão começando, é para não ir pela dor, porque a dor é uma situação difícil. Você se vê sem saída, então vai pelo amor. Eu sei que jovem que quer curtir, quer sair. Mas lá na frente isso não vai te levar a lugar nenhum, só vai te levar para o buraco", destacou.
Hoje, Jô mora com a esposa e com os filhos na cidade de Esmeraldas, a cerca de 44 quilômetros de Belo Horizonte (MG). O atacante tem contrato com o time 'Jiangsu Suning', da China, até o final da temporada.
Porém devido excesso de estrangeiros no clube, o jogador foi liberado para voltar ao Brasil até o fim do contrato.
O centroavante espera alinhar o seu futuro profissional até o fim do ano e não esconde que ainda sonha em voltar a jogar no Atlético-MG ou até mesmo no Corinthians.
Fonte: Guia-me
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
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