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O surgimento de novas denominações evangélicas clandestinas cresce a olhos vistos. Em cada esquina há uma placa diferente, com líderes que muitas vezes se auto-intitulam pastores, sem nenhum critério ou preparação prévia para assumir uma congregação e cuidar de seus membros.
Para uma entidade religiosa funcionar dentro dos padrões legais, no entanto, é necessária a criação de uma legislação interna, estatuto e o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Além disso, o líder deve ter formação em Teologia, ser filiado a uma convenção de sua classe e ser aceito pela maioria dos fiéis através de assembleia pública feita durante uma das reuniões.
As exigências, entretanto, são regiamente ignoradas pela maioria das igrejas abertas em todo o Estado. Não existe, segundo informações levantadas pela reportagem do Alagoas24horas, nenhuma entidade responsável pela fiscalização do funcionamento desses templos ou da atuação dos seus pastores.
A Ordem dos Pastores de Alagoas (OPEAL) presta assistência emocional e espiritual aos pastores formados e também fiscaliza os pastores que já trabalham nas igrejas. “Buscamos informações sobre o líder, onde foi ordenado, seu credenciamento e quem o consagrou”, destacou Jorge Sutareli, diretor da ordem.
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A grande preocupação é o despreparo destes líderes “piratas”, que muitas vezes recorrem à função por motivos diversos e sequer possuem estrutura emocional para arcar com toda a responsabilidade que o cargo requer. Uma fiscalização ostensiva se faz necessária para verificar as condições legais, físicas dos locais de reunião e dos líderes de cada uma delas, dando assim a segurança necessária à sociedade.
Informações Alagoas24horas
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