No seu discurso de ontem perante a audiência de
evangélicos reunidos na "Faith and Freedom Coalition", o candidato presidencial
republicano Mitt Romney prometeu aos presentes que em relação a Israel fará "o
oposto" daquilo que o presidente Obama tem andado a fazer.
Shalom, Israel!
E não poupando críticas à
governação norte-americana no que concerne a Israel, Romney disse acreditar que
o atual presidente está mais preocupado com a possibilidade de Israel atacar o
Irãn do que com a possibilidade de o Irãn obter uma arma nuclear.
"Quase
parece que ele anda mais assustado em que Israel tome uma acção militar do que
preocupado que o Irãn se torne nuclear." - continuou o candidato
republicano.
Desde que foi
nomeado para concorrer às eleições presidenciais norte-americanas, este foi o
primeiro discurso em que Romney publicamente declarou o seu apoio total a
Israel.
"É
inaceitável que o Irãn se torne uma nação nuclear e que não estejamos prontos
para tomar qualquer e toda acção necessária para impedir que tal aconteça."
- prosseguiu Romney.
Questionado
sobre a atitude de Obama em relação a Israel, o candidato republicano afirmou:
"Bem, eu acho que na generalidade podemos olhar para as coisas que o
presidente tem feito e fazer o oposto. Lembremo-nos que no seu primeiro discurso
às Nações Unidas ele castigou Israel por causa da construção dos
aldeamentos."
Romney descreveu
as fronteiras de 1967 como "indefensáveis" e notou que Obama tem
"desrespeitado o primeiro-ministro Netanyahu."
Romney salientou
que se for eleito, a sua administração construirá uma "forte relação
funcional com a liderança de Israel."
"Não vou
querer qualquer tipo de distanciamento entre nós e os nossos aliados, como é
Israel. Se temos desacordos, podemos falar acerca deles dentro de casa. Mas para
o mundo mostraremos que estamos de mãos dadas."
Romney criticou
também a Casa Branca pela sua forma de lidar com a situação na
Síria:
"Em vez de olhar para
aquilo que acontece na Síria a partir de uma distância descomprometida, eu
envolver-me-ia ao encorajar os nossos amigos, como é o caso dos turcos e dos
sauditas, a fornecerem armas aos opositores sírios."Shalom, Israel!
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