Mais uma nova
evidência da presença milenar dos judeus na Terra de Israel: descoberto sinete
com o menorah (candelabro) na cidade de Acre.
Quanto mais se
escava em Israel, mais se recua no tempo bíblico. E as evidências da presença
dos israelitas na sua Terra não páram de surgir e de fascinar os arqueólogos e
todos os curiosos nesta matéria, como é o meu caso pessoal.
Apenas duas
semanas após um selo do tempo do Templo ter sido revelado ao público -
exatamente no dia de Natal - os arqueólogos "brindaram-nos" agora com outra
fascinante prova da ligação incontornável dos judeus à sua Terra. Desta vez, foi
a descoberta de um pequeno sinete (carimbo) com 1.500 anos, perto da cidade de
Acre, com a imagem do Menorah de 7 braços existente no Templo de
Jerusalem.
O sinete era
utilizado para identificar produtos alimentares cozidos e provavelmente
pertenceria a alguma padaria que fornecia pão kosher para os judeus que
viviam em Acre no período bizantino.
O sinete, ou
carimbo de cerâmica, é originário do período bizantino (6º século d.C.) e foi
descoberto durante as escavações que a Autoridade para as Antiguidades de Israel
está atualmente desenvolvendo em Horbat Uza, a leste de Acre, antes que se
inicie a construção da linha férrea entre Acre e Karmiel.
Este achado pertente a um grupo de sinetes referidos como "carimbos do pão", uma vez que eram normalmente utilizados para carimbar os produtos cozidos em padarias.
Este achado pertente a um grupo de sinetes referidos como "carimbos do pão", uma vez que eram normalmente utilizados para carimbar os produtos cozidos em padarias.
Segundo Gilad
Jaffe e o Dr. Danny Syon, directores da escavação, "Há um número de sinetes
com a imagem do menorah conhecidos em diversas colecções. O Menorah do Templo,
sendo um símbolo judaico por excelência, indica que o carimbo pertencia a
judeus, tal como havia também sinetes "cristãos" com o desenho da cruz e que
eram muito comuns no período bizantino".
Não existiam na
época muçulmanos naquela região, uma vez que o Corão ainda não tinha sido
escrito.
Segundo Syon, "Esta é a primeira vez em que um sinete destes é descoberto numa escavação arqueológica organizada, tornando assim possível determinar a proveniência e data do objecto. O sinete é importante porque prova que existia uma comunidade judaica na povoação de Uza no período cristão-bizantino. A presença de uma povoação judaica tão próxima de Acre - uma região definitivamente cristã naquela época - constitui uma inovação na pesquisa arqueológica".
Segundo Syon, "Esta é a primeira vez em que um sinete destes é descoberto numa escavação arqueológica organizada, tornando assim possível determinar a proveniência e data do objecto. O sinete é importante porque prova que existia uma comunidade judaica na povoação de Uza no período cristão-bizantino. A presença de uma povoação judaica tão próxima de Acre - uma região definitivamente cristã naquela época - constitui uma inovação na pesquisa arqueológica".
"Devido à
proximidade geográfica de Horbat Uza e Acre, podemos especular que a povoação
fornecia produtos alimentares kosher cozidos aos judeus de Acre no período
bizantino" - acrescentaram os arqueólogos.
O sinete tem a gravação de um menorah (candelabro) com 7 braços sobre uma base estreita, sendo que o cimo dos braços forma uma linha horizontal. Há algumas letras gregas gravadas à volta de um círculo e um ponto no cabo.
Horbat Uza á uma pequena povoação rural onde têm sido encontradas pistas que indicam ter ali estado uma presença judaica. Essas "pistas" incluem uma urna de barro, uma lamparina para o shabbat e vários jarros com pinturas de menorahs.
O sinete tem a gravação de um menorah (candelabro) com 7 braços sobre uma base estreita, sendo que o cimo dos braços forma uma linha horizontal. Há algumas letras gregas gravadas à volta de um círculo e um ponto no cabo.
Horbat Uza á uma pequena povoação rural onde têm sido encontradas pistas que indicam ter ali estado uma presença judaica. Essas "pistas" incluem uma urna de barro, uma lamparina para o shabbat e vários jarros com pinturas de menorahs.
O Dr. David
Amit, da Autoridade para as Antiguidades de Israel, que fez um estudo sobre os
sinetes para o pão, acrescentou: "Um padeiro gravava a imagem do menorah na
face do sinete antes de o cozer num forno. Entretanto, o nome do dono da padaria
era gravado no cabo do sinete depois da cozedura. Podemos daí concluir que uma
série de sinetes com o símbolo do menorah foram produzidos pelos padeiros
judeus, e que cada um destes padeiros gravava o seu nome no cabo, que servia
também como carimbo. Deste forma, a massa podia ser carimbada duas vezes antes
de ir ao forno: uma vez com o menorah - o símbolo genérico da identidade judaica
das padarias judaicas - e depois com o nome privado do padeiro dessa padaria, o
que garantia a qualidade da padaria". Shalom, Israel!
Nenhum comentário:
Postar um comentário