O mundo
está mais próximo do Apocalipse. O "relógio do Apocalipse" foi ontem
adiantado um minuto pelos cientistas, ficando agora a indicar que são "cinco
para a meia-noite".
O "relógio
do Apocalipse" (Doomsday Clock) é uma previsão figurativa
do tempo, uma espécie de barómetro do destino da humanidade. Ontem mesmo foi
adiantado um minuto - a primeira vez que é "acertado" desde 2007 - mostrando
agora que faltam 5 minutos para o Dia do Juízo final.
O acertar do
relógio tem sido neste últimos anos uma espécie de artifício desempenhado pelo
Boletim dos Cientistas Atómicos, um grupo estabelecido para despertar a
consciência acerca dos perigos do armamento nuclear, e visando alertar a
população para os vários perigos catastróficos.
O processo envolvido para a decisão sobre "que horas são" é bastante sério e é supervisionado por um venerável comité de cientistas, laureados com o prémio Nobel e outros, e concluiu com um simpósio em Washington. O acerto do relógio não é mais fundamentado apenas com base na proliferação de armas nucleares, mas também em ameaças como as mudanças climáticas e o armamento biológico.
O processo envolvido para a decisão sobre "que horas são" é bastante sério e é supervisionado por um venerável comité de cientistas, laureados com o prémio Nobel e outros, e concluiu com um simpósio em Washington. O acerto do relógio não é mais fundamentado apenas com base na proliferação de armas nucleares, mas também em ameaças como as mudanças climáticas e o armamento biológico.
Ao ter ontem
adiantado 1 minuto ao relógio, o BCA mencionou o fracasso dos líderes mundiais
em alcançarem progressos significativos na redução das armas nucleares e no
desenvolvimento de uma resposta compreensiva às mudanças climáticas. Há apenas
dois anos atrás, depois de conversações globais em Copenhaga sobre as alterações
climáticas e promessas internacionais para reduzir o stock de armas nucleares, o
BCA tinha atrasado o relógio em um minuto.
Segundo Lawrence
Krauss, co-director do comité de apoiadores do grupo, "diante dos perigos
claros e reais da proliferação nuclear e das mudanças climáticas, e da
necessidade de se encontrarem fontes de energia seguras e sustentáveis, os
líderes mundiais estão a fracassar na mudança desta situação".
"Tal como o
vemos" - adiantou Krauss - "o maior desafio no coração da sobrevivência
da humanidade no século 21 está em como satisfazer as necessidades de energia
para o crescimento económico nos países industrializados e em desenvolvimento,
sem prejudicar ainda mais o clima... e sem arriscar uma maior propagação de
armas nucleares - e, na verdade, estabelecer uma plataforma para as reduções
globais".
Desde que foi
"criado" em 1947, o relógio já foi acertado 20 vezes. O ponto mais próximo do
Apocalipse foi em 1953, quando o começo da corrida para as armas nucleares
arrastou o ponteiro para 2 minutos antes da meia-noite, e o ponto mais distante
foi em 1991, quando a assinatura do "START" - Tratado para a
Redução de Armas Estratégicas - pelos Estados Unidos e pela União Soviética
levou o mundo a "ficar" a 17 minutos da meia-noite.
Segundo Kennette Benedict, director executivo do BCA, apesar da passagem de vários tratados para a não-proliferação de armas, incluindo o novo tratado START sob a administração de Obama, os Estados Unidos e a Rússia permanecem como as maiores causas de preocupação quando se trata de armamento nuclear. Os EUA e outras potências ainda não ratificaram o Tratado para a abolição dos testes nucleares abrangentes. Têm havido também poucos progressos num tratado que proíba a produção de material físsil para armas nucleares.
Segundo Kennette Benedict, director executivo do BCA, apesar da passagem de vários tratados para a não-proliferação de armas, incluindo o novo tratado START sob a administração de Obama, os Estados Unidos e a Rússia permanecem como as maiores causas de preocupação quando se trata de armamento nuclear. Os EUA e outras potências ainda não ratificaram o Tratado para a abolição dos testes nucleares abrangentes. Têm havido também poucos progressos num tratado que proíba a produção de material físsil para armas nucleares.
Segundo
Benedict, "não há, na generalidade, nada de inovador".
O BCA
afirmou que no entanto nem todas as notícias foram más no ano transacto. Os
membros do grupo disseram ter ficado animados com a "primavera árabe", os
"movimentos de ocupação" e os protestos políticos na Rússia.
Segundo
Benedicto, esses desenvolvimentos "indicaram que o povo está a despertar, e
que ter uma voz no futuro".
A actual crise
provocada pelo fabrico de armas nucleares pelo Irão está certamente também a
acelerar o andamento do relógio profético, uma vez que as conclusões a que os
cientistas estão a chegar vêm apenas confirmar aquilo que o livro do Apocalipse
nos tem vindo a revelar desde há 2 mil anos...
Shalom!
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