Pelo sexto ano consecutivo, Israel autorizou a exportação de maçãs criadas nos Montes Golam para os mercados da Síria. A produção deste ano - 12.000 toneladas - assinala a maior quantidade de maçãs jamais exportadas para aquele país inimigo de Israel.
As maçãs são produzidas por agricultores Drusos nos Montes Golam, muitos dos quais têm nacionalidade israelita, mas a história das maçãs tem mais a ver com o gosto do que com a política...
Os consumidores sírios consideram a maçã criada nos Golam como "especialidades", e, como resultado, foi feito um acordo entre agricultores e intermediários para se exportarem as maçãs dos Golam para a Síria. Esta é atualmente a única transação existente entre os dois vizinhos. As autoridades israelitas dão pleno acordo ao negócio, enquanto que, para satisfazer os consumidores, a Síria fecha os olhos à questão.
Comentando este negócio, uma autoridade israelita comentou: "as maçãs conseguem fazer mais do que a política". E é verdade. Os camiões da Cruz Vermelha carregam as maçãs da fronteira de Kuneitra até território sírio, não estando identificada nas caixas a origem do produto, de forma a escoar facilmente as maçãs nos mercados de Damasco. Os carregamentos iniciaram-se hoje e irão durar por umas 10 semanas.
É caso para dizer: vivam as maçãs!
Shalom, Israel!
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