domingo, 24 de março de 2013

Desabafo de um pastor da Assembleia de Deus - Por Pr Dr Gesiel Oliveira

 


Pr Dr Gesiel Oliveira é vice presidente da ADZona Norte

      Quero me reportar primeiramente ao Sr Jean Wyllys (PSOL/RJ), Deputado Federal, eleito com 13 mil votos, e que só chegou à Câmara dos Deputados porque foi “puxado” pelos votos de outro deputado do seu partido. Esse senhor que em suas aparições pública, e com seu discurso jactoso e verborreico, considera-se “acima” do conhecimento, e que com menosprezo, desonra a família cristã em seus malfadados comentários, que agridem frontalmente a fé cristã, os bons costumes e os alicerces da família brasileira, ao chamar a Bíblia de “mito” em vídeo que circula na internet (assista nesse Link 1) . Os 13 mil votos de Jean Wyllys valem mais do que os 212 mil de Feliciano? Teria o Deputado Wyllys maior poder de representatividade a ponto de ignorar, sob alegações fúteis, o devido processo legal em que foi conduzido o Pr Marco Feliciano à presidência da CDHM?  



             É este mesmo deputado que propõe projetos para que as igrejas passem a pagar impostos, visto que hoje são isentas pelos grande trabalhos sociais que representam, é o mesmo que abertamente é a favor da descriminalização do aborto, e segundo ele mesmo, defende em um vídeo (assista o Link 2) a descriminalização da Maconha, ‘afirma que já fumou maconha’, diz ainda “já fumei maconha, como tudo mundo... (aos 01m:12s)”, e diz que isso vai "combater o narcotráfico" (acredite se quiser! aos 01m:02s) e que isso é uma forma de "defender o futuro de nossa crianças" (aos 1m:03s). É esse tipo de Deputado que quer tirar um pastor evangélico da presidência da Comissão de Direitos Humanos na marra, na força da pressão, alegando ser o “paladino da tolerância”. Há poucos dias fomos atacados por falas oriundas desse deputado, que chegou ao ponto de chamar nossa Bíblia de “mito” com “textos alegóricos” (aos 01m:32s desse vídeo AQUI), bem como durante a realização do 9º Congresso LGBT no Congresso Nacional, em um vídeo que foi amplamente mostrado na internet, estava sentado numa bancada e aplaudiu a fala intolerante de um ativista do Movimento LGBT, chamado de Marcio Retamero, que se autointitula “pastor”, e que chamou de “desgraçados” e de “fundamentalistas religiosos” para os evangélicos quem defendem a família e a fé cristã, fazendo alusão também aos pastores. E em outro texto diz que “70% dos pedófilos são parentes das vítimas”, para se defender do estereótipo da pedofilia, e sugere que “os outros 30%, estão nos púlpitos das igrejas” (aos 01m e 02s desse vídeo AQUI). Em outro vídeo a Deputada Erika Kokay (PT/DF), que é declaradamente a favor desse movimento, é aplaudida calorosamente pelo grupo LGBT, por comemorar o “aumento de beijos na boca de homossexuais em praça pública em todo o Brasil” (a cena acontece aos 02m:13s  assista ao vídeo AQUI). E acredite tudo isso foi dito dentro das dependências do Congresso Nacional.





                               Eles se autoproclamam “tolerantes”, mas isso é uma máscara que caiu com as recentes manifestações mostrando um ativista gay que agride um repórter (vídeo AQUI) que tentava filmar um grupo de ativistas que faziam uma manifestação intolerante na porta da igreja do Pr Marco Feliciano, a ponto de impedir que o pastor e sua filhas tivessem segurança suficiente. Interromperam um culto, rasgaram a Constituição Federal em seu art. 5º,VI da CF que assim dispõe "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias". Eles não permitiram que o Pastor e sua família permanecessem ali, e tiveram que fugir sob escolta. E a pergunta que fazemos: o que tem a ver o culto em sua igreja com as suas atividades com presidente da CDHM? Por que cometer o crime de 'Ultraje a Culto e Impedimento ou Perturbação de Ato a Ele Relativo'? (assista ao vídeo da agressão no Link 4). Por que não se aplica à eles o crime do Art. 208 do Código Penal  Brasileiro, que assim determina: 

Ultraje a Culto e Impedimento ou Perturbação de Ato a Ele Relativo

Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
                                    Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.




                               Você sabia que no Código Penal Militar (Decreto-Lei nº 1001/69) o homossexualismo é crime e está previsto no art.235, e é chamado de "pederastia" com pena de detenção, de 6 meses a 1 ano? Podendo ainda gerar expulsão do militar. A lei, que está em pleno vigor, assim dispõe:

Art. 235. Praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar:

Pena - detenção, de seis meses a um ano.

Aumento de pena

Art. 237. Nos crimes previstos neste capítulo, a pena é agravada, se o fato é praticado: 

I - com o concurso de duas ou mais pessoas;

II - por oficial, ou por militar em serviço. 



                               Quero saber por que eles não chamam os militares de homofóbicos? Por que eles não usam toda a sua "liberdade de expressão" contra essa lei? Por que não se manifestam contra a grande quantidade de expulsões de homossexuais das corporações militares por conta do art. 235? (Veja algumas decisões nesse sentido AQUI).  Não consigo compreender (compreendendo) o porquê de uma pressão dessa monta para tirar na “marra” um pastor da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias por causa de um “teewt”. Enquanto isso, nenhuma pressão se faz para retirar os dois petistas e réus condenados pelo mensalão que tomavam posse concomitantemente na principal comissão do congresso nacional , a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A estratagema malfadada foi descoberta. A ideia seria, concomitantemente, focar nos protestos na CDHM, e garantir o acesso livre à CCJ. Creio na análise mediana, melhor seria um pastor que não mediu as palavras em um texto de 140 caracteres do Twitter, e que nunca cometeu nenhum ato nesse sentido, a mensaleiros que cometeram locupletamento ilícito e foram condenados pelo STF, e agora assumem a direção da maior comissão do congresso.



                               Os ativistas gays acusam os evangélicos de violentos e intolerantes, mas os registros mostram que nunca houve uma única vez onde um cristão, praticante e evangélico, atacou ou foi violento contra um gay ou contra um afro-descendente. Não há registro, e isso é fato! E falando em registros basta compararmos os movimentos. Em São Paulo a “Marcha para Jesus” que reuniu em 2012 mais de 5 milhões de evangélicos, não houve registro de nenhuma agressão, morte e até a própria polícia mobilizou um número de viaturas pequeno para esse evento, por historicamente ser pacífico. Agora vejamos a “Parada Gay”, só em São Paulo, que reuniu 270 mil pessoas, houveram inúmeras ocorrências de violência, agressões, atentado ao pudor, uso de drogas, lesões corporais, desacatos, furtos, roubos, atos obscenos e até um homicídio em 2009, dentre outros tantos ilícitos (veja os crimes cometidos na parada gay AQUI), mobilizando uma grande aparato policial e agentes da segurança pública, sem falar que ativistas gays inflavam os números para pressionarem a sociedade por privilégios (Leia a matéria que mostra os crimes cometidos durante a parada gay AQUI). O instituto de pesquisa Datafolha, que realizou a medição dos participantes do evento, divulgou que a Parada Gay atraiu apenas 270 mil pessoas, aproximadamente 7% do número que a organização divulgou 3,5 milhões de pessoas (leia a matéria com os verdadeiros dados no Link 5)



                            É tremendo o plano satânico e imoral apoiado em leis, sendo que muitas dessas leis já existem e a maioria ainda estão sendo desenvolvidas em forma de projetos de lei que tramitam no congresso nacional, e que estão sendo preparadas contra a igreja, família, Bíblia e cristãos. É a égide do imperialismo legalista e uranista xiita hodierno insuflado pela grande mídia tencionada à impudicícia. Esse é o discurso deles de intolerância para dirigir com "tolerância" a comissão de direitos humanos. Nós (os evangélicos comprometidos com a família) somos um grande “elefante” preso à um fiozinho, ainda não percebemos a força que temos. Há momentos em que igreja tem de orar e outros momentos em que a igreja tem de agir, e esse é o momento de fazer os dois. Paulo nos recomenda em Romanos 12:2 “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. É o momento de tomarmos posicionamento, de sairmos dessa letargia e entendermos que o Pastor Marco Feliciano assumiu o nicho do grupo mais intolerante hodierno, e que toda essa manifestação não é pessoal. Assista aos vídeos nos links abaixo e tire as suas próprias conclusões, acerca do que aqui foi tratado:



Pr Dr Gesiel de Souza Oliveira

Vice Presidente da Assembleia de Deus Zona Norte de Macapá – www.adzonanorte.blogspot.com - com 82 congregações no Amapá, Pará e França.

Professor de Direito Penal e Processo Penal, Teólogo, Geógrafo e Escritor

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