Marco Feliciano reuniu cerca de 350 pessoas, metade dos assentos existentes do templo, e cerca de 30 pastores. O público foi chegando aos poucos ao local e ultrapassou, por volta das 20h, os cerca de 200 manifestantes reunidos do lado de fora da igreja. O culto começou às 19h. Ele havia convocado simpatizantes para um ato hoje na cidade, contra uma suposta perseguição religiosa da parte de "ativistas gays".
Marco Feliciano declarou que é perseguido e cerceado no seu direito de se manifestar. Também relatou que ele e sua família recebe ameaças de morte. “Estou passando por um teatro de horrores. Hoje isso se passa comigo, amanhã serão outras pessoas. Mas eu não vou desistir. Já nasci campeão”, afirmou.
Feliciano afirmou que, caso a homofobia se torne crime no país, mediante a aprovação do projeto de lei 122/2006, que está no Senado, haverá a volta da “Inquisição ao contrário, vão jogar nossas vidas na lama”.
"Aleluia"
“Não posso concordar que uma criança toque no órgão genital da outra e não se fale nada. Se ensinamos o caminho que [as crianças] devem andar, elas não se desviarão dele.” As falas de Feliciano foram respondidas com gritos de “aleluia” da plateia.O deputado declarou que recebeu o apoio da igreja católica e de pastores evangélicos com relação às manifestações de repúdio a sua pessoa. Entre os pastores está Silas Malafaia, da Assembleia de Deus.
Feliciano disse que, na próxima segunda-feira (18), voltará a celebrar culto na igreja em Ribeirão Preto e pediu que cada um dos presentes levasse mais alguém junto.
Feliciano discursou por cerca de 30 minutos. No final, deixou o local por uma saída que evitou que ele e os manifestantes do lado de fora se encontrassem.
O culto durou cerca de 90 minutos, durante os quais pastores discursaram, sem mencionar diretamente a situação do deputado, e cantaram. Feliciano também cantou em três das sete canções entoadas.
FONTE . BOL
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