Para ilustrar seu argumento, mostrou cenas de Cristiano Lucas Ferreira, um professor do ensino fundamental no Distrito Federal. Ele é um dos ativistas que foi ao plenário pedir a saída de Feliciano da CDHM. “É esse tipo de pessoa, com esse comportamento, que você quer nas escolas?”, questionou Bolsonaro.
Ele exibiu um vídeo em que o professor grita diante da câmara “Sou viado (sic) sim, sou viado, dou o….”.
O deputado Bolsonaro enfatizou a participação de Cristiano em uma sessão da Comissão antes de Feliciano assumir a presidência, onde o professor interrompe a continuação do discurso. “É esse tipo de professor que você quer na escola, educando o seu filho? Isto é ou não é um estímulo à pedofilia e ao homossexualismo (sic) na primeira infância?”, questionou Bolsonaro mostrando aos presentes uma cópia do Plano Nacional de Promoção e Cidadania de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos e outros ministérios.
Antes de Feliciano assumir a presidência da comissão, Bolsonaro já havia atacado dia 27 de março deste ano, o Plano Nacional de Promoção e Cidadania de Direitos Humanos de LGBT e os membros da CDH. Em seu discurso naquele dia, o deputado disse que a presidente Dilma Rousseff e o PT “não tem compromisso nenhum com a família”.
Bolsonaro criticou as medidas previstas no plano: “inclusão da população LGBT em programas de alfabetização nas escolas públicas” são “cotas para professor homossexual na escola do ensino fundamental”. Para ele, a medida fará com que os alunos, principalmente os mais pobres, tenham como exemplo “um traveco”. Parabenizou também a bancada evangélica da Câmara, por lutar contra , segundo ele, o que é um “bacanal do PT e da Dilma Rousseff”.
Finalizou lembrando que, antes de Feliciano assumir a presidência da CDHM, ela representava um “estímulo ao homossexualismo (sic) infantil” e pedofilia, além de garantir “grana no orçamento para paradas gays”. Com informações de Terra e UOL
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