O
canal de TV a cabo National Geographic vai estrear em 10 de setembro um
programa diferente do que está acostumado. Uma série de programas, no
estilo reality show, mostrará como é a vida de pastores do movimento
conhecido, entre outros nomes, como “fé radical”.
A série contará
com a participação de Andrew Hamblin, da Igreja Tabernáculo de Deus em
LaFollette, Tennessee, e Jamie Coots, da Igreja Tabernáculo do Evangelho
Pleno em Nome de Jesus, de Middlesboro, Kentucky.
O diferencial
do programa Snake Salvation, é mostrar os bastidores da vida de pastores
desse ramo evangélico pentecostal que lideram igrejas onde segurar
cobras é normal e esperado. Também usará imagens dos cultos e dos
problemas cotidianos vividos por eles.
Esses pastores não estão
competindo, nem receberão um prêmio no final do programa. Apenas
permitiram que as câmeras de TV os seguissem durante praticamente 24
horas durante um período de 9 meses entre meados de 2012 até o início
deste ano. Dezesseis episódios estão prontos até o momento e o número
pode aumentar, dependendo da audiência, explica Matthew Testa,
produtor-executivo da série.
Depois do grande sucesso da série A Bíblia, da HBO, o tema “fé” parece ter contagiado outros canais pagos. O pequeno Oxygen estreou um reality chamado Pregadores de Los Angeles, onde o tema principal é a riqueza e opulência dos pregadores da chamada “teologia da prosperidade”.
Agora
o foco está nas cenas curiosas de evangélicos que vivem o que pregam,
daí o nome Fé Radical. No caso, eles praticam os chamados “sinais do
evangelho”, encontradas em Marcos 16: 17-18, “E estes sinais seguirão
aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas
línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera,
não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os
curarão”.
“A principal coisa é conseguirmos mostrar às pessoas que
não somos apenas pessoas que gostam de lidar com cobras… Entramos nessa
para salvar almas”, explica o pastor Coots. Para ele, esse tipo de
atenção da mídia lhe dá uma chance de compartilhar sua fé com um público
maior que sua pequena congregação.
Por ser algo perigoso, a
prática de usar cobras em igrejas é ilegal a prática na maioria dos
Estados americanos. Por isso o National Geographic aposta na curiosidade
do público em conhecer a vida de pessoas como Coots e Hamblin, que
vivem uma cultura religiosa singular. Com informações USA Today.GP
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