segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Novo debate sobre as leis de blasfêmia no Paquistão




Novo debate sobre as leis de blasfêmia no Paquistão "Há várias brechas que precisam ser corrigidas para que inocentes não sejam vitimizados e a lei não seja abusiva", disse Shireen Mazari, um membro do Parlamento no comando do partido Pakistan Tehreek-e-Insaf (Movimento Paquistanês para Justiça), ou PTI.
Pouco antes dos atentados que mataram pelo menos 89 membros de uma igreja anglicana, o Conselho de Ideologia Islâmica, um órgão oficial que preserva a Assembleia Nacional do Paquistão de leis que ofendam o Islã, parecia concordar com Mazari. 
"Todos os estudiosos religiosos concordaram em pôr fim ao uso indevido de leis sobre blasfêmia", disse o membro do conselho Allama Tahir Ashrafi, em 19 de setembro. O conselho, aparentemente, mudou de ideia dias depois, em 23 de setembro, quando o seu presidente, Maulana Sherani, declarou que não havia necessidade de se alterar a lei. "O Código Penal do Paquistão já possui seções que preveem sentenças àqueles que abusam de qualquer lei", disse. 
14º colocado na Classificação de países por perseguição, o Paquistão, por meio de sua Constituição, estabelece o islamismo como a religião do Estado. Apesar de declarar que minorias religiosas devem ter condições para professar e praticar sua religião em segurança, o governo limita a liberdade religiosa. Uma forma de restrição é, justamente, a lei de blasfêmia paquistanesa; que sentencia à morte quem deprecia o Islã ou seus profetas; à prisão perpétua quem deprecia, danifica ou profana o Alcorão; e a dez anos de prisão quem insulta os sentimentos religiosos de outra pessoa. Saiba mais sobre a perseguição religiosa no Paquistão. 
Fonte: Portas Abertas

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