De acordo com o MPE o Aprov (Departamento de Aprovação de Edificações) da Prefeitura de São Paulo autorizou em 2008 um alvará de reforma do prédio comprado pela IURD localizado no terreno onde hoje está montado o templo.O Ministério Público Estadual (MPE) está investigando se houve irregularidades na construção do Templo de Salomão. Se a fraude for comprovada uma das medidas que podem ser tomadas contra a Igreja Universal do Reino de Deus será a demolição da mega igreja para a construção de moradias populares.
O correto seria um alvará de construção que exigiria que a igreja pagasse 5% do valor da obra aos cofres públicos, o que representaria R$ 35 milhões. Em entrevista à rádio CBN o promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, responsável pelas investigações, afirmou que demolir 40% da área total do terreno onde está localizado o Templo de Salomão, seria uma das penas aplicadas caso a fraude seja confirmada.
Esse espaço seria destinado à moradia popular se a prefeitura assim desejasse, medida esta que o promotor não acredita que será aplicada.
A IURD já se manifestou sobre a suposta fraude dizendo que nesses quatro anos a construção foi intensamente fiscalizada e tudo foi feito em “grande transparência”. Em nota a denominação cita uma nota do MPE que afirma não ter documentos suficientes que possam atestar que houve fraude.
O Templo de Salomão foi inaugurado no dia 31 de julho com uma grande cerimônia que reuniu 10.000 convidados, sendo a maioria pastores e bispos da própria igreja além de personalidades políticas, empresários e artistas da Rede Record. A obras custaram R$ 680 milhões, dinheiro arrecadado entre os fiéis da IURD de todo o mundo.
GP
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