Já se passaram dois meses desde que os cristãos coptas em uma aldeia no Alto Egito sofreram uma sequência traumática de eventos que terminaram em abuso policial.
As vítimas ainda não receberam qualquer justiça por parte das autoridades de segurança do Estado que infringiram a lei e violaram os direitos humanos de seus cidadãos.
Em 16 de setembro, na aldeia de Deir al-Gabal Teir, forças de segurança egípcias emboscaram várias casas coptas no meio da noite. Eles roubaram e destruiram pertences das famílias antes de arrastar e agredir dezenas de moradores. Ações policiais como essas fazem com que os cristãos egípcios sofram perseguição não apenas da população civil local.
A ação das forças de segurança puniram coletivamente os aldeões em resposta a uma manifestação iniciada por um grupo de coptas no dia anterior. Eles protestaram do lado de fora da estação na intenção de pressionar a polícia para investigar o desaparecimento que, ocorrera quase duas semanas antes, da cristã Iman Morqos Saroufim, de 39 anos. Após duas semanas de procuras infrutíferas por parte da família e de autoridades, centenas de coptas se manifestaram em frente à delegacia, protesto se que tornou violento. A partir dessa noite, a polícia passou a atacar e perseguir
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