sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Estudo revela que 8 em cada 10 cristãos ex-muçulmanos retornam à antiga fé por falta de acompanhamento


Milhares de muçulmanos têm se rendido aos pés Jesus em diversas partes do mundo. Apenas na Alemanha, país que mais tem abrigado os refugiados dos conflitos no Oriente Médio, 3.500 se voltaram para Cristo e foram batizados nos últimos dois anos.

Segundo o estudo feito pela organização alemã evangélica Idea, a maioria dos batizados são ex-muçulmanos do Irã, Iraque e Síria. Muitos deles haviam se convertido em seus países de origem, mas tinham medo de serem assassinados por revelar sua nova fé.
Imagem redimensionadaMesmo sendo classificado como o 9º país que mais sofre de perseguição religiosa no mundo, o Irã tem a população evangélica que cresce mais rápido no mundo, de acordo com Emily Fuentes, porta-voz da organização Portas Abertas.

A República Islâmica do Irã é baseada em uma teocracia muçulmana xiita, mas abriga cerca de um milhão de novos convertidos ao cristianismo em igrejas subterrâneas.

Embora o trabalho missionário tenha obtido efeitos, muitas pessoas que são novas na fé deixam de receber o suporte necessário para permanecer firmes na caminhada cristã.

De acordo com a Portas Abertas, especialistas e missiólogos afirmam que nos países de maioria muçulmana, 8 em cada 10 cristãos ex-muçulmanos retornam à antiga fé por falta de acompanhamento, solidão e isolamento.

A organização ainda aponta que menos de 10% dos líderes cristãos que integram a comunidade de cristãos que sofrem perseguição por causa da fé em Jesus, receberam algum tipo de treinamento teológico.

Um dos casos mais recentes de abandono da fé cristã foi divulgado pela organização em agosto de 2016. Depois de sofrer abuso extremo nas mãos do governo de seu país, o egípcio Mohamed Hegazy não resistiu à pressão e deixou de ser cristão para voltar ao islamismo.

Hegazy se converteu ao cristianismo em 2007 e chegou a mudar o seu nome por isso. No entanto, sua decisão de seguir a Cristo também lhe expôs a anos de perseguição religiosa em seu país, incluindo a tortura brutal na prisão.

Em 2013, Hegazy foi preso, mas seria libertado em junho deste ano pelo fato das acusações contra ele serem falsas ou já terem expirado. No entanto, o processo garantiu que ele ainda não era realmente um homem livre e em julho, Hegazy declarou publicamente o seu retorno ao islamismo.

Fonte: Guia-me

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