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Vítima das chuvas que assolaram a Região Serrana do Rio em janeiro deste ano, o motorista de ônibus Joilson Chagas se deparou com uma provação. Depois de perder a casa da tragédia, após uma viagem de trabalho, entre Nova Friburgo e a capital fluminense, ele encontrou R$ 74 mil e devolveu ao dono.
Era a primeira viagem do dia e na chegada, depois da vistoria de rotina no veículo, feita após a saída dos passageiros uma surpresa: encontrou um celular e um pacote com documentos e o dinheiro perto da janela da poltrona de número 13. “Cheguei e vi um pacote enrolado com um papel e um celular. Tirei, botei em cima da poltrona e verifiquei que era dinheiro. Muito dinheiro. Peguei, desci do carro e falei: ‘meu Deus, o que é que eu faço?’. É tentador”, admitiu o motorista.
Na volta ao terminal, viu um homem chorando e, sem saber que era o verdadeiro dono do dinheiro, foi perguntar o que tinha acontecido. “Ele disse que tinha perdido um documento no Centro do Rio. Eu perguntei o que era e vi que tudo o que ele tinha perdido estava comigo, dentro do ônibus. Eu perguntei se o celular dele era o que estava comigo e ele entrou em desespero. Acho que imaginou que eu estava com o dinheiro dele. Chamei ele num canto, conferi identidade, a passagem, tudo foi confirmado e fiz a devolução”, lembra Joilson.
O dono do pacote, que pediu para não ser identificado, era um agricultor que mora na Zona Rural de Friburgo. Segundo ele, o dinheiro era fruto da venda de um veículo que ele usava para escoar a produção e seria usado para pagar o tratamento de saúde de uma filha adolescente. Quando recuperou o pacote, chegou a oferecer uma recompensa de R$ 2 mil ao motorista, que recusou a oferta.
“Dê a César, o que é de César. Dê a Deus o que é de Deus. É bom a gente usufruir do que é nosso. O que não é nosso tem que ser devolvido. Fiz o que era certo. A melhor coisa que tem é você deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo”, resumiu Joilson.
Um delegado havia comentado que cartas deixadas por Wellington Souza, o assassino da escola do Rio, fazia referências ao islamismo. Um dos textos divulgados logo depois da tragédia aludia a alguma seita cristã. Segundo o homicida-suicida, membros de sua família e ele próprio eram testemunhas de Jeová. E não se falou mais em islamismo. Reportagem exibida no Fantástico de ontem — não tinha visto, mas leitores chamaram a minha atenção —, no entanto, recolocam a questão. O vídeo segue abaixo. Transcrevo o trecho mais importante. Comento depois:
Transcrição de um trecho
(…) Em nota, a liderança das Testemunhas de Jeová no Rio de Janeiro diz que “o homem que cometeu os crimes bárbaros na Escola Municipal Tasso da Silveira não era membro da religião das Testemunhas de Jeová.” E expressa “solidariedade às famílias das vítimas”.
Nos últimos anos, Wellington parece se interessar também por outra religião: o islamismo. Uma das irmãs do atirador disse à polícia, em depoimento, que Wellington passou a freqüentar uma mesquita no Centro do Rio. Na carta, ele relata um conflito:
“Já errei com minha família, mas eu mudei com o alcorão e eles não confiam em mim…”
Wellington faz referência ao que seria um grupo. E relata dividir o próprio tempo entre orações e reflexões sobre o terrorismo. “Estou fora do grupo, mas faço todos os dias a minha oração do meio-dia, que é a do reconhecimento a Deus, e as outras cinco, que são da dedicação a Deus e umas quatro horas do dia passo lendo o alcorão. Não o livro, porque ficou com o grupo, mas partes que eu copiei para mim. E o resto do tempo eu fico meditando no lido e algumas vezes meditando no 11 de setembro”.
Para o professor de Teologia, a mudança é um sinal claro da confusão mental de Wellington: “Acharia muito difícil um Testemunha de Jeová realmente trocar Jesus por Maomé. Não é que seja contraditório, que seja um contra o outro, mas acho meio complicado um fanático por Jesus ser fanático por Maomé, acho difícil acontecer”.
O sheik Jihad Hassan diz que Wellington não era muçulmano e afirma categoricamente:
“A religião islâmica proíbe esses atos. A religião islâmica não dá amparo, não ensina, a religião islâmica não dá esses ensinamentos, ela não acolhe esse tipo de pessoa, esse tipo de pensamento, a religião islâmica ensina o bem. Ensina a preservar a vida, e não a tirar a vida”.
Apesar de viver em aparente isolamento, Wellington Menezes de Oliveira deixou muitas pistas que precisam ser seguidas para entender qual foi o caminho que o levou a praticar tal barbaridade. Seguir essas pistas não é um trabalho fácil, porque é preciso separar o que é fato, realidade, do que é pura ficção.
Documentos como os que o Fantástico apresenta levantam muitas perguntas, que precisam ser respondidas. Por exemplo: Wellington participou de algum grupo extremista, com ligações até no exterior, como diz nos papéis? Ou isso é apenas fruto de uma imaginação fértil e doentia?
No manuscrito, Wellington volta a citar o “grupo” e o nome de alguém que teria vindo do estrangeiro se repete: Abdul. “Tenho certeza que foi o meu pai quem os mandou aqui no Brasil. Ele reconheceu o Abdul e mandou que ele viesse com os outros precisamente ao Rio, porque quando eu os conheci e revelei “tudo” a eles eu fui “muito” bem recebido e houve uma grande comemoração”
No mesmo trecho, ele diz algo que pode ser uma referência ao atentado de 11 de setembro. O tal Abdul parece ter se vangloriado de quase ter participado do atentado às torres gêmeas, uma fanfarronice para impressionar Wellington, se for verdadeira essa interpretação: “E o Abdul teve uma conversa comigo e me revelou que conheceu meu pai e que chegou a comprar uma passagem para um dos voos, mas não fazia parte do plano e usou uma identidade com algum dado incorreto pensando no futuro para não reconhecerem ele”.
Mais adiante, surge um novo nome, Phillip. E sinais de desentendimento dentro do grupo. “Tive uma briga com o Abdul e descobri que o Phillip usava meu PC para ver pornografia. Com respeito ao Phillip, eu já esperava isso. Mas do Abdul eu não esperava isso. Nos dávamos bem e ele sempre foi flexível nas nossas conversas e dessa vez ele foi muito rígido.”
O motivo da briga teria sido uma menina, de uma certa igreja, que Wellington teria tentado levar ao grupo: “É que eu resolvi falar sobre a menina que me convidou a ir à igreja dela e antes de eu terminar, ele já foi cortar ela logo no início, ao invés de ouvi-la. Depois disso ele me ligou umas vezes e eu disse que estou saindo por respeito ao grupo”
Wellington também manifesta vontade em conhecer países de população islâmica: “Pretendo trabalhar pra sair desse estado ou talvez irei direto ao Egito.”
Além da carta, a polícia encontrou uma folha com anotações soltas, e uma referência à Malásia, um país de maioria islâmica, onde há alguns dos edifícios mais altos do mundo. Ele anota que é preciso verificar as condições climáticas da Malásia em setembro, mês dos ataques de 2001 em Nova York. Sinais de uma mente delirante, obcecada por atentados: “Retornar fotos e dados sobre tais condições climáticas na Malásia no mês de setembro”.
A fixação pelo terrorismo tinha sido percebida por pessoas que conviviam com Wellington, como o barbeiro que o atendia há sete anos. À polícia, ele disse que “no último ano Wellington passou a deixar a barba crescer, atingindo o comprimento até o peito”. Quando brincou com Wellington, dizendo que cortaria a barba dele, o cliente o impediu, dizendo: “Vou ser expulso”.
O barbeiro entendeu que Wellingon se referia ao grupo de islamismo, pois ele dizia que o islã era a religião mais correta, e que estava estudando o alcorão. De tudo o que veio à tona, não há dúvida de que o assassinato dos 12 alunos foi obra solitária de Wellington. Mas os manuscritos revelados pelo Fantástico podem levantar uma ação paralela: o atirador teve contato com algum grupo radical? Abdul e Phillip existem? A polícia vai investigar?
“Eu acho que é uma necessidade. Nenhuma prova pode ser excluída. Há necessidade de se buscar tudo, desde uma simples suspeita. Se a gente pensar num quebra-cabeça, e uma investigação é sempre um quebra-cabeça, uma peça pequena pode estabelecer várias ligações e pode dar a solução para a montagem de um mosaico. Tudo é importante numa investigação. Qualquer policial sabe muito bem disso”, avalia Walter Maierovitch, jurista especializado em criminologia.
Voltei Estou entre aqueles que consideram que o assassino suicida fez o que fez porque estava mentalmente perturbado — esquizofrênico, esquizóide, psicopata, sei lá… OS FATOS, NO ENTANTO, E NÃO OS PRECONCEITOS, indicam que seu eventual contato com o extremismo islâmico no Brasil tem, sim, de ser investigado — ainda que, existindo, isso eventualmente não tenha relação direta com o que aconteceu.
Note-se que essa aproximação não é apontada só pelas cartas. Uma irmã sua diz que ele tinha passado a freqüentar uma mesquita. O barbeiro informa que ele se referia ao islamismo como a religião correta. “Abdul” e “Phillip” existem? Se existirem, as mensagens que Wellington deixou indicam que não são exatamente boas companhias.
Descartar a aproximação ou uma tentativa de conversão por conta das incompatibilidades entre islamismo e cristianismo, como faz o professor de teologia, é bobagem. Conversão religiosa não pede congruência entre o que se era e o que se passa a ser — aliás, o antes e o depois são necessariamente incongruentes. Quanto ao sheik Jihad Hassan, um pouco mais de rigor não faria mal. Existem o islã pacífico e o violento, não é mesmo? Ou ele nega que os afegãos que massacraram recentemente funcionários da ONU fossem islâmicos? Podem até ser maus islâmicos, mas são.
O rapaz queimou o seu computador e ainda deixou uma mensagem para a Polícia sugerindo que era inútil tentar encontrar pistas; eles estaria protegendo seus amigos… Tudo delírio?
Terroristas no Brasil
Se não houvesse notícia sobre a atuação de extremistas no Brasil, todos poderíamos ficar mais tranqüilos. Mas a verdade é que há. Reportagem de capa da VEJA da semana passada e outra publicada nesta semana tratam das raízes que o extremismo islâmico fincou no Brasil. Isso é fato inquestionável; nada tem de delírio.
Se algum grupo pretende montar uma célula extremista no Brasil, mobiliza gente como Wellington? Depende o propósito. Se alguém estivesse em busca de um doidivanas capaz de tudo, não de um de formulador, ele parecia uma pessoa bastante “cooptável”, certo? Não pensem que os homens-bomba são mentalmente muito mais saudáveis do que o maluco daqui. Também eles são movidos pelo ódio a tudo aquilo que admiram. Sendo verdade que ele manteve esses contatos, nota-se que houve também o distanciamento. Poderia estar sendo preparado para coisa muito diferente, mas as vozes de sua mente perturbada podem ter triunfado sobre as eventuais vozes perturbadas de estranhos interlocutores. Não sei se sua narrativa é falsa. Verossímil, ao menos, e boa parte ao menos, ela é.
O terrorismo já opera em solo brasileiro, como está evidenciado. Se essa gente começar a se aproximar dos Wellingtons da vida, poderemos colher frutos bem desagradáveis. Lembrem-se que uma célula do terror iraniano cometeu dois atentados contra judeus na… Argentina! Um dos mentores do ataque, demonstrou a VEJA na semana passada, entre e sai do Brasil quando lhe dá na veneta.
Um dos malfeitores mais procurados do mundo, o iraniano Mohsen Rabbani ministra cursos de formação religiosa para brasileiros pobres aliciados no interior do país
O homem acima, de barba branca, coberto pela veste marrom e com a cabeça envolta num turbante, é o iraniano Mohsen Rabbani. Entre as dezessete pessoas que o cercam, há oito brasileiros. Rabbani é considerado por essas pessoas um professor. A sala de aula fica em Qom, cidade-do Irã que é sagrada para os muçulmanos xiitas. Convertidos ao islamismo, os jovens brasileiros viajaram com todas as despesas pagas com o objetivo oficial de aprofundar seus conhecimentos sobre a religião. O proselitismo e o arrebanhamento de adeptos são comuns a todas as crenças. Nesse caso, porém, existem distorções preocupantes. Rabbani não é um professor qualquer. VEJA revelou há duas semanas que, além de ostentar a condição de um dos terroristas mais procurados do mundo, ele também é responsável pelo recrutamento de jovens brasileiros para cursos de formação religiosa. O que esse terrorista apontado como executor de um dos mais sangrentos atentados da história e responsável pela morte de mais de uma centena de pessoas pode estar ensinando aos brasileiros é, no momento, uma das principais preocupações das autoridades. As pistas descobertas até agora para desvendar esse mistério não são nada alentadoras.
O professor Rabbani é procurado por sua participação em atos de terrorismo desde 9 de novembro de 2006. Sua captura é considerada tão vital que a Interpol o incluiu na chamada difusão vermelha, a seleta lista dos homens mais procurados do mundo. A ordem internacional de prisão contra Rabbani foi expedida pela Justiça argentina. Ele é apontado como um dos mentores dos dois atentados contra alvos judeus em Buenos Aires, que mataram nada menos que 114 pessoas em 1992 e 1994. Rabbani era funcionário da Embaixada do Irã na capital argentina e teria atuado não só na elaboração como também na execução dos atos terroristas. Com status de diplomata, hoje ele é protegido do regime do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad - e o responsável pela arregimentação de seguidores em toda a América Latina (veja documento na pág. 68), que se dá mediante promessa de influência religiosa e também de dinheiro. Chama atenção o esforço de Rabbani em amealhar seguidores em regiões pobres do Brasil sem nenhuma tradição ligada ao Islã.
Rabbani representa um grave risco para a segurança, inclusive do Brasil. Na Argentina ele difundiu sua visão do Islã radical, extremista e violento, que resultou em dezenas de vítimas nos ataques terroristas em Buenos Aires. Agora, baseado no Irã, ele continua a desempenhar um papel significativo na propagação do extremismo na América Latina, disse a VEJA o promotor Alberto Nisman, chefe da unidade especial do Ministério Público argentino encarregada de investigar os atentados.
O aliciamento de brasileiros para os cursos de Rabbani no exterior vem sendo acompanhado há quatro anos pela Polícia Federal e pela Abin, o serviço secreto do governo. É o próprio Rabbani, com a ajuda de pessoas de sua confiança, quem escolhe os que devem embarcar. De 2007 até hoje, três grupos de brasileiros já visitaram o Irã. Há razões de sobra para tamanha vigilância. O curso tem, de fato, um forte conteúdo religioso. Mas não é isso o que preocupa. Alunos de uma das turmas de Rabbani já confidenciaram que durante as viagens visitaram instalações do grupo radical libanês Hezbollah, organização considerada terrorista por muitos países, entre eles os Estados Unidos. Relatórios aos quais VEJA teve acesso apontam os cursos do professor Rabbani como uma porra de entrada para o terrorismo. De acordo com esses documentos, as aulas são usadas para fazer pregações radicais e incluem treinamentos em campos militares.
A 180 quilômetros do Recife, no agreste pernambucano, a cidade de Belo Jardim é o mais ativo centro de recrutamento dos extremistas. Dos oito brasileiros selecionados para a primeira turma, levada ao Irã no fim de 2007, quatro eram de Belo Jardim. Um irmão de Mohsen Rabbani que morava em Curitiba cuidou pessoalmente do recrutamento. Hoje, a cidade pernambucana de 58000 habitantes merece constante atenção de agentes da Polícia Federal e da Abin. Entre os brasileiros aliciados estão um mototaxista, um professor primário, um funcionário do Banco do Brasil e um professor de inglês - todos de famílias humildes. Erlan Batista Machado, o mototaxista, nunca tinha entrado num avião até o dia em que embarcou para São Paulo, e, de lá, para o Irã, onde fez o curso a convite do iraniano Rabbani. No Irã, ganhou um novo nome: Sayd. Abordado por VEJA, Erlan disse que aceitou o convite porque queria conhecer mais sobre o Islã. Foi uma experiência maravilhosa, afirmou. Ele contou que nunca teve contato com terroristas nem com grupos radicais.
A reação do professor João Adriano Oliveira foi a mesma ao ser indagado sobre o assunto: Foi apenas um curso de religião. João Adriano, que dá aulas numa escola pública da cidade e diz dominar o idioma árabe, era um líder natural do grupo formado em Belo Jardim. Rebatizado com o nome de Abw Husayn, cabia a ele fazer os contatos com o irmão de Rabbani e com o Irã. As despesas de viagem foram pagas por uma fundação coordenada por Rabbani e patrocinada pelo governo de Ahmadinejad. João e seus colegas de curso receberam também pequenas quantias em dinheiro no período de permanência no Irã. Voltaram com a promessa do próprio Rabbani de que ele doaria 350000 dólares para a construção de uma mesquita na cidade.
Mensagens trocadas entre o grupo e interceptadas pela polícia brasileira revelam que o objetivo do recrutamento de brasileiros e de suas viagens ao Irã envolve mais do que a iluminação espiritual por meio da religião islâmica. As mensagens contêm evidências de que o grupo e seus chefes no Irã têm algo a esconder. A reportagem teve acesso a e-mails trocados por João Adriano, o Abw Husayn, com Rodrigo Jalloul, um paulista que foi para o Irã há quase quatro anos e por lá ficou hoje, segundo as investigações, ele é o braço direito de Rabbani para assuntos que dizem respeito às atividades clandestinas no Brasil. Em uma mensagem de 5 de abril do ano passado, João Adriano avisa Jalloul, que planejava vir ao Brasil para uma visita, da existência de investigações sobre o grupo: Envolveram a Polícia Federal numa investigação policial sobre lavagem de dinheiro pro Hizbullah. Um dia poderemos falar muito sobre tudo isso, mas creio que até hoje, mais de um ano somos monitorizados (sic). Se vier, o faça em segredo, de última hora e só avise estando na região.
Entre os papéis apreendidos consta um anexo do documento que ilustra esta reportagem. Eles fazem referência ao Hezbollah e reproduzem seu inflamado discurso contra Israel e os judeus. Os alunos do curso de extremismo no Irã trouxeram na bagagem fotos de instalações mantidas pelo grupo libanês em solo iraniano - o roteiro incluiu excursões a diferentes regiões do país e visitas a líderes religiosos e políticos. Não tem nada de terrorismo, o que nós aprendemos aqui é religião, e o senhor Rabbani nos diz que essas acusações contra ele são todas falsas, disse a VEJA Rodrigo Jalloul. Não é o que pensam os responsáveis pela vigilância dos movimentos do terrorista no Brasil. Nosso maior temor é que estejam recrutando soldados para futuras ações terroristas por aqui, e por essa razão devemos redobrar a atenção sobre essas viagens, especialmente porque em breve teremos no Brasil eventos de dimensão planetária, como a Olimpíada e a Copa do Mundo, que podem encorajar essas pessoas a cometer atos extremos, afirma uma das autoridades que cuidam do assunto.
Junto com os recrutados em Belo Jardim viajaram para o Irã jovens da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México. Os laços do grupo com a América do Sul vão além do aliciamento. A Polícia Federal tem informações de que Rabbani veio ao Brasil algumas vezes nos últimos anos. Numa delas, há cerca de três anos, ele se valeu de um expediente com potencial de causar uma crise diplomática. O extremista embarcou em Teerã com destino a Caracas, na Venezuela. De lá, entrou ilegalmente no Brasil. Operado pela estatal iraniana de aviação, o voo Teerã-Caracas era chamado pelos oficiais da inteligência de Aeroterror, por supostamente facilitar o acesso de suspeitos de terrorismo à América do Sul. O conivente governo venezuelano costumava negar o acesso da Interpol à lista de passageiros desse voo. A movimentação do professor Rabbani estava sendo acompanhada. A ideia era prendê-lo no Brasil. Avisada, a Polícia Federal chegou a montar uma operação mas a ordem para desencadeá-la demorou a chegar devido a uma complicada discussão sobre a conveniência política da prisão. O extremista escapou mais uma vez.
O ex-premiê britânico Tony Blair descreveu o radicalismo islâmico como a maior ameaça atual à segurança internacional.
Em entrevista à BBC, Blair afirmou que os seguidores do radicalismo islâmico acreditam que tudo o que fazem em nome de sua causa é justificável, inclusive o uso de armas químicas, biológicas e nucleares.
"Ainda acho que existe uma grande ameaça com a combinação deste movimento extremo e radical e o fato de que, se eles pudessem, usariam armas nucleares, químicas ou biológicas. Acredito que eles usariam se pudessem. E acredito que não se pode arriscar deixar algo assim acontecer", afirmou.
Blair negou, no entanto, que suas próprias ações militares, enquanto ocupou o cargo de primeiro-ministro, tenham estimulado o apoio ao radicalismo e afirmou que a organização Al-Qaeda não é um movimento de resistência a ocupação de soldados estrangeiros no Iraque e Afeganistão.
"A verdade é que os soldados estrangeiros já teriam saído do Iraque e do Afeganistão se não fosse pela campanha de terrorismo movida por estas pessoas. Portanto, quando eles dizem: estamos lutando contra a ocupação estrangeira, é bobagem."
"Por que eles ainda colocam carros-bomba em Bagdá se os soldados americanos estão se retirando? O objetivo deles não é tirar os soldados americanos de Bagdá, o objetivo deles é desestabilizar um governo eleito pelo povo do Iraque", acrescentou Blair.
O ex-premiê comparou o radicalismo religioso, que chamou de "retrógrado" e "patrocinado" pelo Irã, ao "comunismo revolucionário" e disse que "se angustia" sobre como responder a essa ameaça.
"Estas são decisões realmente difíceis, mas o extremismo é tão profundo que os radicais precisam saber que eles enfrentam uma vontade mais forte que a deles", afirmou.
Blair ganhou as manchetes recentemente pelo lançamento de seu livro de memórias, A Journey, que está entre os mais vendidos da Grã-Bretanha.
A banda Kings of Leon mostrou rececentemente que apesar de viver uma vida no estilo sexo, drogas e rock n´roll, teve um passado cristão pentecostal. A história está presente em um documentário que mostra os componentes da banda desde a sua infância chamado “Talihina Sky: The Story of Kings of Leon”.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel O filme ainda está em produção, mas sua estréia está prevista para ocorrer no Festival de Filmes de Tribeca, que ocorrerá entre os dias 20 de abril e 1º de maio deste ano.
A banda, que é formada pelos irmãos Jared Followill (baixo), Caleb Followill (guitarra e vocal), Nathan Followill (bateria) e pelo primo deles Matthew Followill (guitarra), aparece no trailer filme bebendo uísque, fumando e gritando uns com os outros. Essas cenas contrastam com outras em que é mostrado vídeos da igreja em que frequentavam onde pessoas louvam, são curadas e são tocadas das mais diversas formas pelo Espírito Santo.
Apesar de terem crescido em um lar cristão onde o pai era um evangelista e a mãe líder de louvor, os irmãos Followill tiveram um momento impactante nas suas vidas com a separação de seus pais. Após anos de luta contra o álcool, Ivan Leon Followill deixou a família e a igreja em 1997.
O episódio foi tão marcante na vida dos irmãos que Nathan, o irmão mais velho, chegou a afirmar que foi neste momento que percebeu que o pai era apenas um humano e que a possibilidade de um mundo perfeito e incorruptível era apenas uma miragem.
Já Caleb Followill disse em entrevista ao The Independent que o divórcio de seus pais foi o que mostrou a ele que evangelistas eram apenas pessoas – e quando a realidade chegou diante de seus olhos, isolou-se e abandonou os estudos.
O trailer do documentário mostra os membros da banda orando juntos. Em relação à sua fé, a banda não sabe se situar. Nathan disse à Pure Music que apesar de saberem que não são santos, sabem que são boas pessoas e com corações bons. Caleb, que já havia sonhado em ser pregador, disse que uma vez nascido no pecado, ele é honesto com isso. Citou também o rei Davi, que apesar de viver segundo o coração de Deus planejou a morte de um de seus generais para casar-se com Bate-Seba – “Assim se ele era homem segundo o próprio coração de Deus, talvez, quando você está no seu momento mais áspero, isto é quando Ele está zelando por você e sorrindo”, disse. Eles ainda vão ocasionalmente a cultos evangélicos.
Managua, Nicaragua - O pastor pentecostal e ex-deputado Miguel Ángel Casco,dissidente do Partido Liberal Constitucional (PLC), denunciou, esta semana, que o ex-presidente da República, Arnoldo Aleman, novamente candidato à presidência, não quer nada com os evangélicos.
"Fui testemunha, numa ocasião, quando um grupo de pastores chegou a sua fazenda Los Chiles para solicitar-lhe audiência e orar por ele e expor temas de seu interesse. Alemão não os recebeu e isto me doeu", contou Casco em entrevista para a Rádio do Conselho de Igrejas Evangélicas Pró-Aliança Denominacional (Cepad). Casco foi assessor religioso do PLC.
Há três anos, e sugestão renovada recentemente, Casco teria proposto ao deputado Guillermo Osorno, presidente do Partido Caminho Cristão, a Daniel Ortega Reyes, do Partido Movimento de Unidade Cristã (MUC), e a Oscar Tardencilla, do Partido Alternativa Cristã, que os evangélicos fossem unidos ao pleito eleitoral, num mesmo partido, mas que não lhe deram
ouvidos. Hoje, os três partidos estão aliados com a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN).
Se for eleito para uma cadeira na Assembléia Nacional, Casco disse que proporá dois projetos de lei, um relativo à Lei de Cultos e outro introduzindo aposentadoria aos milhares de pastores que estão desamparados.
Admoestou que os partidos que esnobarem os evangélicos vão perder milhares de votos, uma vez que eles somam 35% dos 6 milhões de nicaragüenses.
A escola municipal Tasso da Silveira, no bairro Realengo, no Rio de Janeiro, reabre nesta segunda-feira (18), 11 dias depois da tragédia que resultou na morte de 12 estudantes. No final de semana, cerca de 100 pessoas, entre voluntários, funcionários, pais e alunos, pintaram a fachada do prédio de branco. Nas duas primeiras semanas, estão previstas atividades lúdicas, como pintura e música.
A instituição foi palco de uma tragédia que ocorreu na manhã de quinta-feira, dia 7 de abril, quando Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos. Ele, que era ex-aluno da escola, invadiu duas salas de aula e disparou cerca de 60 tiros.
O ataque provocou 12 mortes e deixou 13 alunos feridos. Nas investigações, os policiais descobriram mensagens deixadas por Oliveira, que alegou ter sofrido bulliyng (violência ocorrida repetidas vezes) no colégio.
A Secretaria de Educação do município do Rio programou uma cerimônia denominada reinvenção da escola, reunindo alunos e suas famílias, professores e funcionários.
As salas de aula onde ocorreram os ataques serão remodeladas. A ideia é que se transformem em espaços de leitura e para atividades complementares. As aulas teóricas deverão ser retomadas em duas semanas.
O ano de 2011 traduz um momento marcante para a IVC Comunicação. A gravadora vem ampliando sua atuação no mercado fonográfico de forma arrojada.
Dirigida pela Pra. Ester Rodrigues (que além de pastora da Igreja Vivendo em Cristo em Valinhos (SP), destaca-se como empresaria da região), a gravadora dá exemplos de ousadia e determinação no segmento.
Prova disso se deu no 29º Congresso do Gideões Missionários da Última Hora, que aconteceu entre os dias 23 de Abril à 03 de Maio. Esse é o maior evento de missões do mundo, que reúne todos os estados brasileiros e inúmeras nações de diversos continentes, onde a gravadora marcou forte presença.
Foram momentos inesquecíveis, onde alguns dos cantores que compõe o casting da gravadora (Caroline Nascimento, Yasmim, Kleber Ferraz, Esther Macedo, Celinha Batista, IVC Vida Nova Quarteto e Emerson Pedrosa) apresentaram canções de seus novos trabalhos em momentos especiais durante os cultos no congresso e atenderam o grande público presente com carinho e atenção, foi uma verdadeira festa de adoração.
Dias antes e durante todo evento, a IVC Comunicação criou forte expectativa em todo público do congresso, investindo em diversas estratégias para divulgar a participação de seus cantores; foram distribuídos diversos banners e outdoors em pontos estratégicos por toda a cidade de Camboriú/SC. Durante o evento o público também pôde contar com uma loja exclusiva dentro do Pavilhão Oficial além de um grande show-room ao lado do Ginásio, onde estavam disponíveis todos os produtos da gravadora.
Esse evento foi marcado pela unção e presença de Deus. E para aqueles que não participaram, temos uma ótima notícia: as participações dos cantores da IVC Comunicação foram registradas e inseridas em alguns DVDs dos preletores oficiais do congresso, e em breve estarão disponíveis no mercado.
Representantes da igreja alegaram que as fotos são antigas, mas ainda assim afirmaram que o prédio vai permanecer fechado por até 120 dias para reforma.
A Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, não atendeu ao pedido do MP-SP (Ministério Público do Estado de Paulo) para fechar imediatamente a sua sede no bairro do Brás, em São Paulo.
Em audiência realizada na quinta-feira, dia 14, diante da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública, a procuradora Mabel Tucunduva argumentou que fotos periciais comprovam irregularidades no prédio da igreja, como falta de portas corta-fogo, banheiros sem boas condições de higiene, ausência de proteção acústica e poucas vagas de estacionamento, o que tem contribuído para o congestionado no entorno do local.
Representantes da igreja alegaram que as fotos são antigas, mas ainda assim afirmaram que o prédio vai permanecer fechado por até 120 dias para reforma. Mas nos termos da audiência não fica claro quando terão início essas reformas.
Representantes de moradores do Brás saíram do encontro decepcionados, porque o problema do congestionamento vem se arrastando sem uma perspectiva de solução.
Uma morada disse que, por determinação do Contru, o templo não pode abrigar mais do que 8.000 pessoas, mas ali, segundo ela, tem se juntado nos cultos o dobro disso, no mínimo.
“Continuamos na espera de que a Justiça aplique o rigor da lei”, disse uma moradora.
O juiz Antônio Carlos Branquinho (foto), da Vara do Trabalho de Tefé (AM), encontra-se foragido da Polícia Federal desde ontem (quarta), quando o TRF (Tribunal Regional Federal) da 1º Região, em Brasília, decretou a sua prisão por suspeita dele estar envolvido com pedofilia. A informação é da Folha de S. Paulo e do Diário do Amazonas.
Tefé tem 65 mil habitantes e fica a 523 km a oeste de Manaus, a capital do Estado.
Outra pessoa, cujo nome não foi divulgado, também estaria foragida.
Agentes de Brasília da PF se deslocaram para Tefé de modo a executar mandados de prisão e busca e apreensão de provas e indícios. Um procurador do TRF acompanhou a operação.
Foram presos João Batista Coelho, chefe do setor de execuções da vara, e Alzenir da Silva, diretora da divisão. Ambos estão na penitenciária de Manaus.
O Diário do Amazonas apurou que foi encontrado na casa dos suspeitos material de pornografia infantil. Eles e o juiz seriam participantes de um esquema de corrupção e aliciamento de menores.
JUIZ SE APRESENTA - atualização em 3/6/2009
O juiz Antônio Carlos Branquinho se apresentou ontem à Polícia Federal, depois de ficar foragido por oito dias. A informação é jornal A Crítica.
Branquinho foi transferido para Brasília, onde se encontra à disposição do TRF (Tribunal Regional Federal).
Também se apresentou o oficial de Justiça Jackson Medeiros de Matos.
Os dois são suspeitos de dois crimes: pedofilia e de dano ao meio ambiente.
PRESO DE NOVO - atualização em 30/7/2010
O juiz Antônio Carlos Branquinho foi preso preventivamente de novo na quarta-feira (28/7) sob a acusação de participar e facilitar, com a ajuda de outros servidores, abusos sexuais contra menores.
A prisão se deu em circunstância de flagrante: a Polícia Federal encontrou na casa dele material pornográfico envolvendo crianças em seus computador e um rifle sem registro.
A PF apurou que os servidores Jackson Medeiros e João Batista recrutavam as vítimas mediante promessa de pagamento e as levavam ao juiz.
Por solicitação do MP (Ministério Público) da Bahia, a Dercca (Delegacia de Repressão a Crimes contra Crianças e Adolescentes), de Salvador, está investigando as acusações de que o padre Clodoveo Piazza (foto) teria cometido abuso sexual ao longo de mais de 20 anos.
O padre sempre esteve em cargos ou em atividades de proteção à criança. Ele foi um dos signatários do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), instituído em junho de 1990, e ocupou a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza da Bahia, no governo anterior.
As acusações são de pelo menos doze pessoas na faixa de 20 a 35 anos que teriam sido abusadas na época em que eram crianças, a partir dos seis anos, no internato OAF (Organização do Auxílio Fraterno), entidade católica então presidida por Piazza.
A informação é do A Tarde, que teve acesso ao documento com o qual o MP pede a investigação da polícia. O jornal apurou que as denúncias foram apresentadas formalmente em novembro do ano passado.
Marcos Paiva Silva, que foi diretor da OAF, também é citado como abusador.
O jornal entrevistou três dos acusadores. Eles confirmaram os casos de abusos que relataram ao Ministério Público.
Até agora nenhum dos dois acusados se manifestou.
A atual diretoria da OAF informou que Piazza e Silva não têm mais nenhuma ligação com a entidade. Um assessor da organização falou que, se houver culpados, que seja feita justiça.
O TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso afastou o juiz da Infância e da Juventude de Paranatinga, Fernando Marques de Sales, por estar sendo investigado pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Federal sob a suspeita de ser pedófilo. As vítimas seriam crianças de bairros pobres de Paranatinga, que tem 22 mil habitantes e fica a 373 km de Cuiabá.
O jornal A Gazeta teve acesso aos depoimentos de crianças e adolescentes ao Ministério Público que teriam sido abusadas pelo juiz.
A menina B., 10, contou que quando tinha 9 anos o juiz lhe ofereceu um notebook e um book de fotos em troca de uma relação sexual. Disse que Sales tentou beijá-la na boca, tirar sua roupa e tocar em sua vagina.
B.S.B., 17, confirmou que o juiz procurava seduzir meninas de famílias pobres. Disse conhecer uma adolescente que arrumou para Sales quatro amigas, todas menores de idade.
A garota afirmou que foi abordada pela primeira pelo juiz quando tinha 15 anos. Ela estava saindo de um clube da cidade com a sua prima J.A.O.P., então com 12 anos. Sales lhes ofereceu carona e elas aceitaram, mas foram levadas para a casa dele. Lá, o juiz teria acariciado as nádegas de J. e os seios de B e propôs transar com as duas.
O juiz teria demonstrado mais interesse em J. por ser virgem. B.S.B. contou que naquela ocasião começou a chorar, e o juiz desistiu de sua investida. Mas ela admitiu ter se encontrado com ele em outras oportunidades.
Há outros relatos de supostos abusos praticado pelo juiz, inclusive o de que ele oferecia até R$ 200 por encontro.
Embora Sales estivesse sob suspeita desde que uma denúncia contra ele foi apresentada à CPI da Pedofilia pela mãe de uma menina, o que levou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a pedir o seu afastamento, o TJ publicou uma portaria no dia 11 de agosto transferindo-o para a cidade de Cotriguaçu, a 950 km de Cuiabá. Longe, portanto, de Paranatinga.
A transferência chamou a atenção da imprensa e do Ministério Público, e o juiz acabou sendo afastado.
A Corregedoria-Geral de Justiça informou que a transferência tinha sido decidida por causa da “carência de juiz no município”.
As investigações correm em segredo de justiça. Se o juiz for condenado, ele terá de se aposentar compulsoriamente, mas ganhando o mesmo salário, como se estivesse na ativa.
Lina Martins, 92, morreu horas depois de ter sido informada de que "algo muito ruim" tinha acontecido com a sua Laryssa Silva Martins (foto), 13, uma das 12 vítimas do atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, na escola de Realengo, Rio.
A família vinha poupando Lina da notícia desde 7 de abril, dia da matança. Como Laryssa morava com a avó, na casa da qual cresceu, a idosa foi levada para passar uns dias junto com a filha mais velha.
Lina sofria de Mal de Alzheimer e em seus momentos de lucidez perguntava sobre a neta.
No dia 14 (quinta-feira), perto da meia-noite, depois de insistir em saber de Laryssa, Lina foi informada de que a neta estava muito ruim. A idosa foi dormir angustiada e morreu na madrugada de sexta.
Gerson da Silva Guilherme, 47, padrinho da garota, disse que a família, com a morte de Lina, continua enlutada. “Parece que a nossa dor não vai ter fim.”