terça-feira, 8 de setembro de 2015

Pesquisa revela por que pastores abandonam o ministério



Embora a maioria dos pastores reclamem de estresse, muita cobrança e salários baixos, apenas 1% abandona o púlpito cada ano. O estudo da LifeWay Research é o primeiro a fazer esse levantamento.
Foram entrevistados 1.500 pastores de igrejas evangélicas. Os números indicam que 13% dos que eram pastores em 2005 abandonaram o pastorado 10 anos mais tarde por outros motivos além de morte ou aposentadoria.
Apesar de muito se falar sobre a diminuição dos vocacionados, “Os pastores não estão deixando o ministério em massa”, garantiu o vice-presidente da Lifeway, Scott McConnell.
Entre os dados que merecem destaque estão:
84% dizem que estão de plantão 24 horas por dia.
80% esperam conflitos em sua igreja.
54% acreditam que ser pastor frequentemente os sobrecarrega.
53% preocupam-se seguidamente com a saúde financeira de sua família.
48% sentem frequentemente que as exigências do ministério são maiores do que eles conseguem lidar.
21% dizem que sua igreja tem expectativas irrealistas sobre eles.
“Este é um trabalho brutal”, disse McConnell. “O problema não é que os pastores estão parando. O problema é que os pastores enfrentam um ambiente de trabalho desafiador. As igrejas deveriam se preocupar com isso”.
O pesquisador estima que um total de 29.000 pastores evangélicos deixaram o pastorado na última década, uma média de menos de 250 por mês.
A pesquisa também examinou os motivos pelos quais os pastores deixam o ministério e o que pode ser feito para apoiá-los.
Pouco menos da metade (45%) dos pastores ocupa o mesmo cargo que tinha há 10 anos. Outro 12% dizem que o pastor que liderava sua igreja em 2005, agora lidera outra igreja. Cerca de 10% dos pastores que estavam trabalhando em 2005 se aposentaram e 3% morreram.
Questionados sobre seus motivos para sair do pastorado, o conflito na igreja foi a resposta de 23% dos entrevistados. Questões éticas ou morais (13%), problemas de saúde (13%), problemas financeiros (8%), e doenças graves (5%). Falta de preparação para o trabalho foi citada em 3% dos casos.
Sobre os conflitos citados como motivo na maioria dos casos, isso inclui:
38% saíram por que as mudanças que eles propuseram não foram aceitas
34% dos pastores sofreram ataques pessoais
27% rejeição do seu estilo de liderança
25% expectativas irreais sobre o papel do pastor
13% diferenças doutrinárias
Michael Lewis, do ministério NAMB, que trabalha com pastoreio de pastores afirma que o as exigências do ministério exigem que os pastores se protejam.
Questionados sobre o assunto, os pastores responderam que:
71% das igrejas não tem projeto de conceder uma licença sabática periódica para o pastor.
66% não oferecem um grupo de apoio para a família do pastor.
66% não possuem qualquer ministério leigo de aconselhamento.
30% não possuem nenhum documento que indique claramente o que a Igreja espera de seu pastor.
16% não possui um processo detalhado de disciplina na igreja.


GP

CURSO DE FORMAÇÃO DE OBREIROS .

Amados , nesses anos de caminhada , notamos a grande dificuldade que as igrejas e ministérios enfrentam .
A falta de obreiros capacitados .

Esse curso que levamos as igrejas  pode ajudar muito .



MATÉRIAS .


SEXTA FEIRA . UNÇÃO QUE FAZ A DIFERENÇA .

SÁBADO DE MANHÃ -  PREPARAÇÃO DO ESBOÇO  ( HOMILÉTICA E HERMENÊUTICA  BÁSICA ) 

SÁBADO A TARDE . CONTINUAÇÃO .


SÁBADO A NOITE . MINISTRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS NA IGREJA .


DOMINGO DE MANHÃ - PLANOS E  METAS .

DOMINGO A TARDE . IGREJA NAS RUAS . EVANGELISMO PESSOAL LIVRE.

DOMINGO A NOITE . TÉRMINO .


CUSTO . PASSAGENS IDA E VOLTA .
HOSPEDAGEM E REFEIÇÃO.
OFERTA DE AMOR , SEM VALOR ESTIPULADO .


Roberto Torrecilhas

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

BEM FEITO ?

"Assim diz o Senhor Deus: Disse o inimigo contra vós (Israel): Bem-feito! bem-feito!” (Ezequiel 36.2).

Apenas para entendermos o texto acima, vejamos o contexto bíblico: A nação de Israel fora destruída por outra nação, e o seu inimigo passou a se alegrar a respeito daquela fatalidade, daquela desgraça que atingiu a Nação israelita, houve alegria entre os inimigos e passaram todos a dizer: Bem-feito! Bem-feito! Você mereceu isso! Tome! 

Isso parece muito familiar entre nós, na nossa sociedade, na roda de amigos, na escola, no trabalho. Ouvimos expressões como essas e falamos coisas como essas! 

Ora, quem nunca foi prejudicado por uma pessoa, levou dela uma rasteira, foi traído, foi apunhalada pelas costas, foi posto para trás, levou a pior, teve prejuízo, se endividou, perdeu coisas irreparáveis, perdeu amizades, enfim, ficou no fundo do poço.


 Isso ou aquilo por causa de alguém que veio a se tornar um seu inimigo. Ai o tempo passa, o mundo continua girando, as coisas se movimentam, a terra começa a produzir aquilo que nela foi lançada e, inesperadamente se ouviu daquele que era seu amigo e hoje é seu inimigo, aquele que fez com você o que ninguém deveria fazer, deixando você no fundo do poço, na pior. Você toma conhecimento que ele começou a colher os frutos da semeadura, ele começa a passar pelo pior processo da vida: “o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção” (Gálatas 6.8) e, “quem semeia vento, colhe tempestade” (Oséias 8.7). Esse é o processo natural para qualquer pessoa que prejudica outra: colhe o que planta.

Ai você tem vontade de dizer e de fato diz: Bem-feito! Bem-feito! Tome! Beba do próprio veneno! Se esborrache! Morra!

Será que você nunca disse isso? Se disse ou está com uma vontade imensa de dizer, preste atenção: 
O alegrar-se com a desgraça alheia é perigoso demais. É pecado grave. É falta de prudência. É covardia. É desrespeito. É chamar a desgraça para a sua própria vida. 

Não diga Bem-feito! Nem bata palmas com o fracasso de qualquer pessoa. Deus não suporta tamanha mesquinhez. 


Ele pune com severidade quem age assim. Veja o que Deus fez com a Nação de Amon porque disseram Bem-feito! “acerca do meu santuário, quando foi profanado; acerca da terra de Israel, quando foi assolada, e da casa de Judá, quando foi para o cativeiro”. O Senhor Deus acabou, destruiu a Nação de Amon (Ezequiel 25.1-7). Veja ainda o que Deus fez com Tiro porque disse Bem-feito! No tocante a Jerusalém (Ezequiel 26.1-21). 

Olha, quem gosta de repetir Bem-feito! a todo e qualquer pecado ou desgraça ou miséria alheia revela uma dose altíssima de soberba, esquece-se de que está rodeado de fraquezas, desvaloriza a humildades e o respeito alheio e acaba caindo em desgraça. Tome todo o cuidado!

Se aquela pessoa está hoje passando por uma desgraça porque no passado prejudicou alguém, ele de fato está colhendo o que semeou, mas isso não autoriza a você empurrá-lo ainda mais para o precipício, aumentar ainda mais sua desgraça. Se puder, a
jude ele, ore por ele, motive ele, dê a mão a ele, oriente. Mas em hipótese alguma, bata palma, sorria dele. Não diga Bem-feito! 


GRITOS DE  ALERTA  MALTANET

Obreiros Malditos . A SAGA DOS TESTEMUNHAS DOS INFERNOS .


Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente” (Jeremias 48:10). Quando passei por este versículo na minha leitura diária, parei para refletir. Pesquisei um pouco mais e vi que outras versões falam de fazer a obra com negligência ou de maneira fraudulenta. O sentido é de não ser honesto e diligente no trabalho do Senhor. O Senhor condena o engano, a hipocrisia, a preguiça e a falta de zelo no serviço a ele.
Vamos considerar este versículo e outras passagens que comunicam o mesmo princípio.

O Contexto de Jeremias 48
Este capítulo está no meio de uma série de profecias contra as nações pagãs. Deus explica seus motivos e planos para castigar nações como Egito, Filístia, Amom, Edom, Babilônia e outras. No capítulo 48, o país condenado é Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló e, por isso, parentes dos israelitas. Mas a sua longa história de desrespeito para com Deus levou este povo a receber a condenação do Senhor. Como Deus tem feito muitas vezes com outros povos e nações, ele decidiu usar mãos humanas para punir os moabitas. Os homens usados para executar a sentença seriam instrumentos de Deus, vingadores escolhidos pelo Senhor. Assim, entendemos o versículo 10 inteiro: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua espada do sangue!” Deus chamou homens para castigar os moabitas, e falou que seriam malditos se não cumprissem sua tarefa com diligência.

A Missão dos Servos Atuais
Hoje, a missão dos servos de Deus não é aniquilar os rebeldes: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Romanos 12:18-19).
Deus tem dado aos servos dele, nos dias de hoje, uma missão de misericórdia e amor. Nós devemos anunciar as boas novas que oferecem a salvação aos homens perdidos, para que possam evitar a condenação eterna e participar do privilégio da comunhão eterna com Deus.
Se Deus condenou os servos negligentes na missão de vingança, quanto mais ele vai cobrar a falta de zelo na missão de misericórdia! Os obreiros hoje devem ser diligentes no trabalho do Senhor.

Os Obreiros no Novo Testamento
É interessante e triste observar como as descrições mais simples e humildes podem ser distorcidas pelos homens para criar cargas de importância nas igrejas. Algumas palavras são tão simples que seria difícil compreendê-las de forma errada, mas muitos religiosos conseguem!
Considere alguns exemplos do Novo Testamento, em contraste com os abusos dos dias atuais. 
A palavra ministro significa servo, e ministério significa serviço. Mas muitas igrejas usam tais palavras como títulos para engrandecer pessoas (colocando servos acima dos irmãos que devem ser servidos) e trabalhos (a palavra ministério assumiu, no entendimento de muitos, a idéia de alguma obra ou até organização de destaque). Precisamos aprender que ministrar quer dizer servir. Ao invés de pensar em subir para uma carga de liderança e domínio sobre outros, deve lembrar-se do exemplo de Jesus quando ele pegou uma toalha e uma bacia de água e lavou os pés dos apóstolos.
 Do mesmo modo, as palavras traduzidas obreiro no Novo Testamento significam trabalhador, às vezes destacando a idéia do trabalho árduo e cansativo. Evangelistas são obreiros (2 Timóteo 2:15), não no sentido de serem líderes ou dominadores de igrejas, mas no sentido de trabalharem para pregar o evangelho de Jesus.
No Antigo Testamento e nas religiões pagãs, existiam classes de sacerdotes especiais. Mas no Novo Testamento, todos os cristãos são sacerdotes (1 Pedro 2:5,9). No contexto de uma congregação local, alguns serão escolhidos como pastores (chamados, também, de presbíteros ou bispos – Atos 20:17,28). Estes homens especialmente qualificados (cf. 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9) guiarão, mas não deverão dominar o rebanho (1 Pedro 5:1-3). Cada discípulo – cada sacerdote – mantém a comunhão com Deus e não depende de mediador humano para servir ao Senhor.

Nas tentativas persistentes de implantar ou manter um sacerdócio especial nas igrejas hoje, até a simples palavra obreiro tem sido abusada. Em algumas igrejas, “obreiro” se tornou um título oficial para destacar alguns irmãos acima dos outros. Ao invés de reconhecer que todos nós devemos ser obreiros e cooperadores, algumas igrejas já chegaram ao ponto de nomear “O Obreiro” ou “Nosso Obreiro”, assim destacando uma pessoa como líder da congregação. Neste conceito errado de liderança, alguns discípulos acreditam que “O Obreiro” ocupe uma posição abaixo de Jesus mas acima do rebanho, exercendo autoridade para governar e tomar decisões pela congregação.
Para defender tal autoridade de pregadores ou evangelistas, alguns buscam alguma base no Novo Testamento. Vamos examinar alguns versículos que são usados para justificar este sistema anti-bíblico de liderança de igrejas:

Tito 2:15 – Paulo disse ao evangelista Tito: “Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” O trabalho de qualquer evangelista é pregar a palavra, que ele faz com a autoridade da própria palavra (cf. 2 Timóteo 4:1-5). Usando a palavra de Deus, que tem a autoridade divina, um evangelista ensina, edifica, repreende e põe em ordem as coisas que faltam nas igrejas onde ele prega (Efésios 4:11-14; Tito 1:5). A autoridade está na palavra que ele prega, não numa posição de domínio sobre a congregação.

1 Coríntios 16:15-16 – Depois de comentar sobre a fidelidade da família de Estéfanas no serviço dos santos, Paulo disse aos coríntios: “que também vos sujeiteis a esses tais, como também a todo aquele que é cooperador e obreiro”. Se tivesse alguma passagem que usasse as palavras “cooperador” ou “obreiro” como títulos de distinção, daria para entender uma certa autoridade aqui. Mas a realidade é que todos os cristãos devem trabalhar, e todos devem ser sujeitos uns aos outros (Efésios 5:21; Romanos 12:10,16). Devemos ajudar e apoiar aqueles que servem ao Senhor, sejam evangelistas ou outros servos e servas (3 João 5-8; Romanos 16:1-2).

Hebreus 13:17 – O autor já falou de guias do passado (13:7), e agora fala sobre guias vivos: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma...”. Este versículo tem sido muito mal aplicado para justificar muitos abusos em igrejas. Conforme o Novo Testamento, os homens autorizados por Deus para guiar o rebanho são os bispos, homens escolhidos na base de qualificações rigorosas (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). Não temos direito de usar este versículo para justificar autoridade de evangelistas, “discipuladores”, etc. Mesmo quando se trata de bispos, este versículo não lhes dá autoridade absoluta (cf. 1 Pedro 5:3). A palavra traduzida “obedecei” em Hebreus 13:17 significa “sejam persuadidos”. Como ovelhas submissas, devemos permitir que os bispos nos mostrem os motivos, segundo a vontade de Deus, para fazer o que eles indicam.

Quem São os Obreiros Hoje?

Depois de considerar vários trechos do Novo Testamento e o significado da palavra “obreiro”, fica fácil entender a aplicação hoje. Todos os cristãos fiéis devem trabalhar incansavelmente. Todos os discípulos de Cristo são obreiros, cooperadores no trabalho dele. Uma vez que compreendemos o sacerdócio de todos os cidadãos do reino de Cristo, entendemos que todos são obreiros.

Obreiros Malditos ou Abençoados?

A gora vamos voltar ao tema deste estudo. O perigo de ser obreiros malditos não é apenas um problema de pastores e evangelistas. É um perigo que todos os cristãos enfrentam! Se formos negligentes, desonestos ou preguiçosos no nosso serviço a Deus, seremos condenados por ele.

O que, então, Deus quer dos servos dele hoje? Seria fácil fazer uma lista de obrigações principais, no mesmo estilo dos fariseus da época de Jesus, para identificar os servos diligentes e fiéis. Mas a verdadeira resposta não é tão fácil.
Jesus orientou os apóstolos a ensinarem os discípulos a “guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:19-10). Em outra ocasião, ele disse: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). O verdadeiro discípulo é conhecido pela sua obediência. O apóstolo João disse que sabemos que temos conhecido Cristo por isto: “se guardamos os seus mandamentos” (1 João 2:3).
Certamente seria mais fácil se tivéssemos uma lista de cinco ou dez itens essenciais, alguns atos externos e visíveis que garantiriam a nossa fidelidade como servos. Muitos homens têm feito tais listas, ou oficial ou informalmente. Freqüentemente frisam questões como ofertas, freqüência nas reuniões da igreja, cotas e metas para a evangelização pessoal e a abstinência de determinados vícios e hábitos. Podem acrescentar exigências em termos de roupas, saudações especiais, etc.
Nosso comportamento, vestimenta e participação ativa da igreja do Senhor certamente devem refletir a determinação de ser obreiros aprovados. Mas, Jesus não abordou a questão com uma simples lista de coisas que se deve ou não se deve fazer. A abordagem dele é mais exigente. Ele quer um coração voltado a ele, e sabe que a pessoa assim dedicada ao Senhor buscará muito mais do que meras regras e normas de comportamento. O verdadeiro obreiro buscará compreender e absorver a mente do Senhor, deixando até seus pensamentos mais íntimos serem guiados pela vontade de Deus.
E esta busca não será fácil. Teremos que conhecer bem a palavra de Deus, dando prioridade ao estudo cuidadoso das Escrituras. E com o conhecimento vem a responsabilidade de aplicar o que aprendemos: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1:22). Os servos fiéis não apenas seguem listas de regras, procuram andar como imitadores de Deus (Efésios 5:1). Como Jesus reflete a plena perfeição do Pai, os discípulos devem refletir a plenitude de Cristo (Colossenses 1:19; 2:9; Efésios 1:23; 3:19; 4:13).
Escolhemos entre dois caminhos. 

Podemos ser preguiçosos e negligentes, ou podemos nos esforçar como servos diligentes e dedicados. O primeiro caminho leva à maldição eterna. O segundo leva à bênção da comunhão eterna com Deus.  

GRITOS DE ALERTA   ESTUDOSDABÍBLIA

Igreja é suspeita de lavagem de dinheiro dos donos do site de compras Pank

A Justiça solicitou que igreja evangélica frequentada pelos empresários Viviane Boffi Emílio e Michel Pierri Cintra, suspeitos de aplicar golpes de R$ 100 milhões pela internet, informe todas as doações recebidas do casal nos últimos anos.
O objetivo, segundo o promotor Aroldo Costa Filho, é investigar se a instituição religiosa estava guardando ou lavando o dinheiro ilícito das empresas dos suspeitos, que teriam feito mais de 42 mil vítimas em todo o país.

“O simples fato de uma pessoa pertencer a uma igreja e fazer doações não é crime, nunca foi. Agora, se a igreja estiver recebendo esse dinheiro sabendo que é de origem ilícita e que não pode ser depositado na conta do investigado, aí a questão muda muito. Ela passa a ser criminosa”, afirmou.

Segundo Costa Filho, ex-funcionários de Viviane e Cintra relataram em depoimento que, semanalmente, o casal fazia doações à igreja. Em uma ocasião, os empresários teriam doado, inclusive, um carro de luxo avaliado em mais de R$ 100 mil.

O veículo supostamente seria o mesmo que foi apreendido nessa quarta-feira (2), em Guararema (SP), conduzido por um agente de segurança da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Em depoimento à polícia, o funcionários disse que levava o automóvel até um sítio em Igaratá (SP), a pedido de um deputado estadual que, segundo o promotor, é pastor na mesma igreja frequentada pelos suspeitos.

“Se, confirmarem essas informações, a gente deve iniciar outra [ação civil] para apurar se houve lavagem de dinheiro por parte da igreja. Nesse inquérito não trataríamos desse caso. Ficaria muita coisa, ele iria se estender por anos e não é essa a intenção”, disse Costa Filho.

Depoimentos
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Michele é a proprietária da empresa de vendas pela internet Pank, que possui uma unidade em Ribeirão Preto (SP), onde a empresária foi presa nesta terça-feira (1º). Ela é suspeita de vender, mas não entregar produtos eletrônicos. Em algumas ocasiões, aparelhos falsificados eram entregues no lugar.

Já Cintra, que está foragido, é ex-proprietário da Stop Play, que também comercializava produtos pela internet e foi fechada há oito anos pela mesma prática de golpes em clientes. Os dois respondem por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular. 

A advogada do casal, Cláudia Seixas, afirmou ao G1 que não comentará as acusações porque o procedimento investigatório corre em sigilo.

Em depoimento à Promotoria nesta quinta-feira, a ex-funcionária do casal Tamires Spirandeli contou detalhes do esquema, que incluía sonegação fiscal. “A gente emitia notas fiscais com o valor abaixo do produto e, quando chegava na (sic) casa do cliente, a gente inventava uma desculpa”, afirmou.

Assim como outras testemunhas, Tamires disse que valores da empresa eram repassados à igreja evangélica frequentada pelo casal. “Toda semana algum pastor ou alguém da igreja ia lá receber produto ou dinheiro deles. Aí veio a doação de um carro. Foi quando eu fiquei indignada. Doar um carro para uma igreja é complicado”, disse.

Tamires contou também que os produtos vendidos pelos sites de compras como sendo originais, eram adquiridos no Paraguai por um funcionário de confiança de Michele e Cintra. “Depois, descobri que os produtos devolvidos para nós com avaria, eles consertavam dentro da empresa mesmo e mandavam o produto como sendo novo”, disse.

Agressão

Após deixar a empresa há sete anos, Tamires afirmou que entrou com uma ação trabalhista contra Michele e, ao Ministério Público, contou que foi agredida verbalmente e fisicamente pela empresária.

“Quando eu voltava para a empresa, eles me chamavam de louca na frente dos funcionários, falavam que eu não era uma funcionária que deveria ser seguida por ninguém. Eles me deixavam sem computador, sem trabalhar, sozinha, nenhum dos funcionários conversava comigo”, relembrou.

Sem qualidade
Segundo as investigações do MP, os sites administrados pelo casal comercializavam diversos produtos, principalmente eletroeletrônicos, que, após serem adquiridos pelos clientes, não eram entregues ou não apresentavam a qualidade anunciada, sendo, muitas vezes, artigos piratas.

“Ele [Cintra] sabia da qualidade dos produtos, porque era um canal de intermediação de oferta. Qualidade bem inferior. Sabia que ia ter problemas com esses produtos e mesmo assim ele colocava para vender”, afirmou o ex-funcionário, que preferiu não ser identificado.

A empresa em questão era registrada no nome de Viviane, funcionava no Jardim Irajá, zona sul de Ribeirão, e contava com 60 funcionários. Já Cintra respondia pelo site Stop Play, que também vendia produtos pela internet e foi fechado há oito anos pela mesma prática de golpes em clientes, segundo o MP.

De acordo com a testemunha, o site Pank vendia de 10 mil a 20 mil peças de um único produto, mesmo quando não havia estoque suficiente. “Poderia entregar um terço [do que era vendido]. Mas desse um terço mais de 50% ia dar problema. Com certeza."

Vida de luxo
Pelo menos 100 mil pessoas foram lesadas em golpes que somam, no mínimo, R$ 100 milhões, segundo a Promotoria. O valor adquirido com o esquema possibilitou que o casal levasse uma vida de luxo, que envolvia um apartamento em uma área nobre de Ribeirão Preto, a troca de carros importados a cada três meses, restaurantes caros e frequente ajuda em dinheiro à igreja - ele não revelou quantas nem quais eram.

“Funcionários sabiam que eles doavam não só dinheiro, mas ofertas também. Ele já deu muita grana na igreja. Inclusive doou carros. Três carros que eu sei. Isso dá mais ou menos R$ 700 mil, mas deve ter muita coisa que a gente nem sabe ainda”, disse o ex-funcionário.

Fonte: G1

SURURU NA CASA DO PADRE- Diocese de Lins afasta padre após churrasco em casa paroquial

A Diosese de Lins (SP) afastou nesta semana o padre de uma paróquia de Pirajuí (SP) que, segundo a Polícia Civil, foi flagrado bebendo com menores de idade no último fim de semana, dentro da casa paroquial da cidade. De acordo com as investigações do delegado responsável pelo caso, César Ricardo do Nascimento, a Polícia Militar foi chamada por vizinhos que estavam incomodados com o som alto que vinha do local.
Na casa, a polícia foi recebida pelo padre, de 57 anos, que, a princípio, disse que estava sozinho. No entanto, a PM insistiu para entrar e foi autorizada pelo sacerdote. No local, havia quatro rapazes, dois deles menores de idade, de 16 e 17 anos que, conforme a Polícia Civil, estariam bebendo junto com os outros dois jovens e o padre.
Durante a averiguação, a PM gravou um vídeo pelo celular, ainda na casa paroquial, em que o padre assume ter tomado cerveja. No entanto, na delegacia, ele afirmou que combinou de fazer um churrasco com os rapazes, que são amigos dele, depois da missa e que o grupo comprou a cerveja por conta própria. Ele também negou que ofereceu bebida aos jovens. O delegado já solicitou essa gravação, que pode auxiliar na investigação do caso.
Ainda segundo o delegado, em 2002 o padre foi flagrado dirigindo bêbado e na contramão na Rodovia Marechal Rondon. Na ocasião, ele ainda teria agredido os policiais que fizeram a abordagem e foi registrado boletim de ocorrência de embriaguez, resistência e desacato. Já a respeito dos jovens flagrados com bebidas na casa paroquial, um boletim de ocorrência foi registrado e ele vai responder pelo artigo 243 do Estatuto da CRIANÇA e do Adolescente (ECA), que diz que é crime fornecer à criança ou adolescente qualquer tipo de substância que cause dependência.
Devido à repercussão do caso, a Diocese de Lins, que responde por Pirajuí, informou que está apurando os fatos e ouvindo testemunhas. Uma reunião será realizada nesta sexta-feira (21) para que sejam definidas quais medidas serão tomadas pela igreja. A reportagem da TV TEM tentou entrar em contato com o padre, mas a diocese orientou que ele não se manifestasse sobre o assunto.

http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2014/11/diocese-de-lins-afasta-padre-apos-churrasco-em-casa-paroquial.html

Padre é suspeito de furtar fios com internos de clínica de recuperação

A polícia investiga a participação de um padre no furto de cabos de postes de iluminação pública na estrada vicinal que liga o distrito de Corredeira a Pirajuí (SP). Segundo as investigações, o religioso foi flagrado junto com outros três internos de uma clínica de reabilitação para usuários de drogas. O grupo estava com cerca de três mil metros de fios por policiais militares.
De acordo com o boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Militar, uma denúncia anônima informou aos policiais que um grupo estava retirando fios de um poste da estrada e colocando em um carro. No local, os policiais flagraram os três internos e o padre com uma escada e alicates.
Grupo foi flagrado com cerca de 3 mil metros de fios de alumínio. (Foto: Thais Andrioli/TV TEM)Grupo foi flagrado com cerca de 3 mil metros de fios
de alumínio. (Foto: Thais Andrioli/TV TEM)
Após o flagrante, todos foram encaminhados para a delegacia de Pirajuí.
A reportagem tentou conversar com o padre e o frei da clínica, mas ambos não quiseram dar entrevista. A Diocese de Lins já está ciente do caso e informou que, por enquanto, não irá se pronunciar.
Padre prestou depoimento e, seguida, foi liberado. (Foto: Thaís Andrioli/TV TEM)Padre prestou depoimento e, seguida, foi liberado.
(Foto: Thaís Andrioli/TV TEM)
Já segundo o delegado responsável pelo caso, Amir Ibrahim Júnior, o padre alegou em depoimento que foi buscar os internos na estrada quando se deparou com a situação.
“Ele afirmou que não estava envolvido no furto e que tomou ciência do fato assim que chegou. Já os três internos alegaram que foram ao local para recolher os cabos a pedido de um frei da clínica. Como os cabos estavam abandonados há algum tempo, a intenção era vendê-los ou trocá-los, pois a entidade estaria passando por dificuldades financeiras”, afirma.
O padre e os três internos foram ouvidos e vão responder em liberdade. "A Polícia Civil abriu inquérito pra investigar o caso e as investigações irão prosseguir no sentido de investigar o proprietário desse material. Preliminarmente, não foi possível essa identificação. Mas, se encontramos o proprietário, os investigados serão indiciados por furto”, conclui Amir.Ainda segundo o delegado, como os cabos não eram de telefonia ou rede elétrica, e não apresentaram ter algum proprietário, a ocorrência não pode ser registrada como flagrante. “Para registrar como flagrante é necessário que o objeto pertença a alguma pessoa. Porém, as investigações indicaram que esse material estaria em sinal de abandono. Então, não havia elementos para uma prisão em flagrante. Por isso, a ocorrência foi registrada apenas como furto”, explicou.
Em 2014, a Polícia Civil de Pirajuí também registrou ocorrência envolvendo padre. (Foto: Thaís Andrioli/TV TEM)Em 2014, a Polícia Civil de Pirajuí  registrou caso
envolvendo padre. (Foto: Thaís Andrioli/TV TEM)
Segundo caso
Esta não é a primeira vez que a cidade de Pirajuí registra uma ocorrência envolvendo padre. Em novembro do ano passado, a Diosese de Lins (SP) afastou um padre de uma paróquia de Pirajuí que, segundo a Polícia Civil, foi flagrado bebendo com menores de idade dentro da casa paroquial do município.
De acordo com as investigações do delegado responsável pelo caso, César Ricardo do Nascimento, a Polícia Militar foi chamada por vizinhos que estavam incomodados com o som alto que vinha do local.
Na casa, a polícia foi recebida pelo padre, de 57 anos, que, a princípio, disse que estava sozinho. No entanto, a PM insistiu para entrar e foi autorizada pelo sacerdote. No local, havia quatro rapazes, dois deles menores de idade, de 16 e 17 anos que, conforme a Polícia Civil, estariam bebendo junto com os outros dois jovens e o padre.
*Com informações de Thaís Andrioli e Giuliano Tamura/TV TEM