sábado, 20 de novembro de 2010

Esquisitices Neopentecostais



Por: Pr. Elder Cunha

Com a invasão da doutrina Neopentecostal, muitos evangélicos deixaram de lado a verdadeira doutrina de Cristo e passaram a se alimentar de alimentos indigestos. Qualquer ser humano que tenha o mínimo de raciocinio, consegue discernir das "babaquices e loucuras" desenvolvidas pelos lideres Neopentecas.

Pastores e demais líderes evangélicos começam a demonstrar preocupação diante das extravagâncias que estão surgindo nos púlpitos brasileiros. A cada dia que passa surgem novas práticas anti e extrabíblicas.

As críticas que antes corriam apenas à boca pequena, agora tomam corpo e são divulgadas em sites de expressão. A Igreja Evangélica já não pode calar diante de tamanha irracionalidade. Não desejamos ser julgados pelo pecado de omissão. O povo brasileiro precisa saber que tais tolices, como a seguir exemplificamos, estão à margem do Evangelho que nos foi ensinado por Jesus. Na verdade, se trata de um outro evangelho, gostaria, então, de semear mais um pouco a verdadeira Doutrina de Cristo

Em detrimento da Palavra, multiplicam-se os púlpitos festivos. Luzes, coreografias, encenações inusitadas, objetos ungidos e mágicos, entrevistas com demônios, amuletos, e outras mercadorias, tudo é válido no desvario em que se envolvem pregadores e ouvintes.

A impressão que se tem é que o evangelho, da forma que foi anunciado pelos apóstolos nos primeiros tempos, já não serve para os dias atuais, afinal Deus tem uma "Nova Unção" (que tragédia esse comentário). Falar de pecado, arrependimento, perdão e santidade se tornou antiquado, obsoleto, repreensível. É preciso entreter os ouvintes, apresentar uma nova atração ou unção, a cada semana, tudo semelhante ao que vemos na sociedade consumista. Mas o que é preciso mesmo, e com urgência, é botarmos a boca no trombone, tocar a trombeta e denunciar o que estão fazendo com o evangelho.

Ovelhas que já perderam a noção do que é ser cristão. Não sabem sequer por que Jesus morreu. Têm o dízimo como meio de obter bênçãos espirituais e materiais. Não conhecem o evangelho da renúncia, da resignação, do sofrimento, do carregar a cruz, do contentar-se com o pouco. Certa vez um jovem neopentecostal, disse: “Se sirvo a Jesus, quero ser rico, ter uma boa casa e carro importado”. Os anos se passaram e nada disso aconteceu. Ele e seus pais pararam de ofertar e estão com a fé em declínio. É o que está acontecendo: gazofilácios cheios, pessoas vazias.

É difícil de acreditar que um grupo de cristãos, liderados pelo pastor, alugue um helicóptero e, com dezenas de litros de óleo, passe a ungir a cidade do Rio de Janeiro, derramando uma caneca de óleo aqui, outra ali. Fico a meditar como um líder conseguiu envolver irmãos de boa fé nesse projeto inusitado. O óleo da “unção” deve ter caído em lugares pouco recomendáveis para o mister, tais como animais mortos, fezes e valas fétidas.

Mais incrível é o uso de urina para demarcar território. Essa você não vai acreditar. Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos. Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a urinar. Foram horas e horas urinando. O comboio de veículos parava em pontos preestabelecidos, e ali, a um sinal, um deles aliviava a bexiga. Ora, esse tipo de lógica poderá levar irmãos a situações mais degradantes ainda. Degradantes, patéticas e irracionais. Algum irmão desse grupo poderá descobrir que determinada espécie animal demarca seu território com suas próprias fezes. Certamente não atentaram para o contido no Art. 233 do Código Penal que trata da prática de “ato obsceno em lugar público”, e estipula a pena de detenção de três meses a um ano, ou multa. A jurisprudência indica que a micção em lugar público configura o crime previsto no referido Artigo, ainda que não haja intenção de vulnerar o pudor público.

Pelas perguntas e respostas a seguir é possível comparar o evangelho de ontem com o de hoje. Após ouvirem a pregação de Pedro, muitos, compungidos, perguntaram: “Que faremos?” Pedro respondeu: “Arrependei-vos”, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo” (At 2.37-38). A resposta, hoje, seria: “Participe das campanhas, faça o sacrifício do dar tudo, e seja próspero”.

Atendendo à curiosidade de Nicodemos, Jesus disse: “Quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). A resposta no outro evangelho: “Seja dizimista fiel”.

Se alguém perguntasse a Tiago o que deveria fazer para livrar-se dos encostos, ele prontamente diria: “Sujeitai-vos a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7). A resposta do evangelho festivo seria: “Use sal grosso, sabonete de descarrego, vassouras, fitas, colares, cajados, pedras, e seja dizimista fiel”.

Se o pecado do rei Davi – adultério e co-autoria num homicídio - fosse nos dias de hoje, a culpa seria do encosto que estaria nele. Uma série de exorcismos, cinqüenta quilos de sal grosso, uma dúzia de sabonetes seriam necessários para pôr o encosto em retirada.

Às indagações sobre como ter o necessário à vida, Jesus respondeu: “Não pergunteis que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Lc 12.29,31). A resposta noevangelho da prosperidade: “Toque no lençol mágico”.

O Apóstolo Paulo confessa que “orou três vezes ao Senhor” para que o livrasse de um espinho na carne. Mas o Senhor, em vez de atendê-lo, respondeu: “A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Reconhecendo a vontade soberana de Deus, Paulo se conforma e continua com seu espinho. E declara: “Portanto, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas”, pelo que “sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co 12.7-10). A orientação para esses casos, nos púlpitos festivos, é a seguinte: “Exija de Deus seus direitos”. Sofredores como o Apóstolo, o servo Jó e muitos outros desconheciam esse caminho “legal” para exigir direitos assegurados.

Pedir, do grego aiteõ, sugere a atitude de um suplicante que se encontra em posição inferior àquele a quem pede. É esse o verbo usado em João 14.13 – “E tudo quanto pedirdes em meu nome...” – e 14.14 – “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. “Pedir”, do grego erõtaõ, indica com mais freqüência que o suplicante está em pé de igualdade ou familiaridade com a pessoa a quem ele pede, como, por exemplo, um rei fazendo pedido a outro rei. “Sob este aspecto, é significativo destacar que o Senhor Jesus NUNCA usou o verbo aiteõ na questão de fazer um pedido ao Pai”, por ter dignidade igual Àquele a quem pedia. (Jo 14.16; 17.9,15,20 – Fonte: Dic. VINE). Por essas e outras, há muita gente confundindo alhos com bugalhos.

Repassa-se a idéia de que crente não deve chorar nem passar por qualquer tipo de sofrimento. Crente deve ser próspero. A verdade, por muitos desconhecida, é que a fidelidade a Deus não nos garante uma vida livre de dores, aflições e sofrimento. Dizer que aos crentes e fiéis dizimistas está garantia uma vida de flores, sem lágrimas, sem luta espiritual, sem aperto financeiro, é conversa para boi dormir. Jesus disse que seus seguidores deveriam carregar sua própria cruz, caminhar por um caminho apertado e passar por uma porta estreita “No mundo tereis aflições; na verdade todos os que desejam viver piamente em Cristo padecerão perseguições” (Jo 16.33; 2 Tm 3.12). Era da vontade de Deus que Paulo pregasse o evangelho em Roma. Apesar de sua fidelidade a Deus, os caminhos lhe foram difíceis. Enfrentou provações várias, naufrágio, tempestade, prisões.

Não podemos nos fazer de surdos à zombaria e piadas em torno desse “outro evangelho”. As pessoas tendem a nivelar todas as Igrejas Evangélicas pelo que vê na televisão, ou pelo que vê num ou outro culto. Eu pensaria da mesma forma se não fosse evangélico. É preciso esclarecer a opinião pública sobre o que diz a Bíblia a respeito de cada nova idéia extravagante. Que se façam ouvir as vozes e o protesto dos líderes que defendem a pregação de um evangelho livre de heresias e irracionalidade.

Sem conhecer a verdade bíblica se torna difícil detectar as heresias. Ouça este conselho: não coma pela mão dos outros, mas examine você mesmo se o que o seu pastor prega está de acordo com a Palavra. Se você não estiver devidamente preparado para esse exame, consulte outros irmãos. Faça como os bereanos fizeram em Atos 17.11


Autor: Pr. Elder Cunha.Bibliografia: Evangélicos em Crise, Paulo Romeiro
Fonte: [ Semeando a verdadeira doutrina de Cristo ]

PARA RELEMBRAR - Preso traficante que se passava por pastor evangélico

Cleber Souza Rocha, traficante preso em Guarapari. Foragido da JustiçaCleber Souza Rocha, traficante preso em Guarapari. Foragido da Justiça

Cleber Souza Rocha, braço direito do traficante internacional de drogas Ivanildo "Tigrão"
Mais um traficante da quadrilha que movimentava aproximadamente R$5 milhões em drogas somente no Espírito Santo foi preso pela Polícia Civil durante operação que contou com apoio de 20 investigadores da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (Deten) e do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Guarapari. A detenção de Cleber Souza Rocha, de 30 anos, aconteceu na noite desta quinta-feira (15) no bairro Kubitschek.
O delegado Lorenzo Pazolini, esclareceu que a polícia já investigava o bandido há cerca de seis meses e recebeu a informação de que ele estaria no município. Os investigadores cercaram as principais ruas do bairro até que prenderam o acusado. Ele saía de uma residência em uma moto quando foi surpreendido pela equipe da Deten e recebeu voz de prisão.
Em um primeiro momento, Cleber negou ser traficante e disse aos policiais que era pastor de uma Igreja Evangélica. Para tornar a versão ainda mais real, ele chegou a mostrar uma Bíblia aos policiais.
"Ele tentou se passar por pastor, mostrou uma Bíblia e afirmou que tinha acabado de sair de um culto religioso. Só que ele foi reconhecido e depois acabou confessando que usava a Igreja como forma de evitar a polícia".
Segundo as investigações policiais, Cleber era braço direito do bandido Ivanildo Macedo dos Santos, o "Tigrão", preso no mês de agosto no Estado de Goiás. O criminoso é apontado com um dos maiores traficantes do Brasil e chefe de uma quadrilha que tem ramificações em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, e Espírito Santo.
Conforme explicou o delegado Lorenzo Pazolini, Ivanildo tinha vários gerentes do tráfico no Estado e, em Guarapari, o homem de confiança dele era justamente o comparsa Cleber.
"Era o Cleber que gerenciava a venda de drogas em Guarapari. Ele era o responsável por receber a droga e vendê-la em bocas de fumo do município".
De acordo com a polícia, o bando que o traficante fazia parte chegava a movimentar mais de R$5 milhões com a venda de entorpecentes por mês. Desse total, aproximadamente R$800 mil era arrecadado em Guarapari.
A quadrilha comercializava principalmente cocaína e maconha. A primeira droga vinha da Bolívia e a segunda, chegava ao Brasil após ser comprada no Paraguai. Cleber está preso e aguarda vaga em alguma penitenciária do Estado.

Gazeta 0nline/Notícias Cristãs

Evangélicos com suas postura mostram que não é Cristão? Postado por Pastor Roberto Torrecilhas

Muitos evangélicos mostram com suas atitudes uma falta do verdadeiro Cristo e do ensinamentos de Jesus,pois muitos carregam em seus corações vaidade e egoísmo.
Vaidade quando se colocam povo escolhidos e que estão salvos,muitos dizem que o Espírito Santos estão em suas igrejas e recusam a presença em outras religiões,isso é um ato de vaidade, pois se sente superiores e vivem mostrando seus pontos positivos e esquecendo seu lado negativo.
Egoísta,pois os mesmo se acham conhecedores da palavra e não aceitam e muitas vezes fecham os ouvidos para ouvir outras denominações,colocando como única verdade suas compreensão e defendendo seus interesses sem pesquisar ou ouvir pessoas para ter uma base melhor,podemos notar em muitos evangélicos que dizem que outras religiões são guiadas pelo demônio,mesmo nem sabendo o que é a religião e as pessoas que estão nelas.
Nesses dois pontos podemos perceber que essa forma de agir está totalmente fora dos padrões de um cristão,que busca principalmente a humildade,mansidade e pacifidade e não encontramos essas características nos evangélicos,peço desculpas aos evangélicos,mas avaliando a postura de muitos vemos muita falta do verdadeiro ensinamento de Jesus em suas posturas e a postura é a principal forma de sentirmos o coração das pessoas e através das posturas dos evangélicos e suas arrogâncias percebemos que vive uma crença falsa de seguidores de Jesus, e mostram que não são conhecedores da bíblia,pois o livro é para estudar e melhorar condutas pessoais e muitos usam a bíblia para corrigir as pessoas e assim faltando com respeito e tirando a liberdade dessas mesmo decidirem sobre suas vidas,levando assim uma falta de respeito com Deus que deu livre arbítrio as pessoas e os evangélicos não respeitam esse direito perante a sociedade e a Deus e atacam condenando e dizendo que as pessoas andam no caminho errados como donos da verdade.
A bíblia é a verdade,mas quando é usada corretamente,mas uma arma em muitas mãos despreparadas,por isso Jesus nos orientou a examinar bem as escrituras e não ler e gravar e se achar donos da verdade,pois o diabo usa a palavra para enganar os escolhidos.
Com tudo isso peço novamente desculpa,mas em meu ver estão longe da postura de Cristão e deverão reviver suas fé e buscar realmente os ensinamentos de Jesus com conhecimento e amor a verdade de cristo que muitos evangélicos não vivem.

Advogado paranaense pode assumir caso Bruno - “Cheguei ao fundo do poço”, disse Quaresma, ontem, em entrevista por telefone ao Paraná Online.

Mara Cornelsen
O advogado Cláudio Dalledone Júnior, criminalista paranaense, deverá ser o novo defensor do ex-goleiro Bruno Fernandes, caso se confirme o afastamento temporário de Ércio Quaresma, 46 anos, o polêmico advogado que, depois de ser filmado fumando crack com outros viciados, em um bar de Belo Horizonte (MG), confirmou sua dependência química e afirmou que há um ano e meio faz tratamento com psiquiatra para se livrar do vício. “Cheguei ao fundo do poço”, disse Quaresma, ontem, em entrevista por telefone ao Paraná Online.

Sem demonstrar abatimento pela repercussão negativa do caso, Quaresma declarou que sua dependência é “um ato de covardia, uma escravidão”, que começou com o consumo de pequenas quantidades de cocaína até chegar ao crack.
Porém, considera “ato de coragem” enfrentar a exposição pública do problema, que abala inclusive sua vida familiar. Ele e o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, PhD em dependência química na Inglaterra e um dos maiores especialistas do País, estão escrevendo o livro chamado “Bico na lata”, que vai contar como é a luta contra o vício em crack.

Suspensão


Quanto à posição do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG), Luís Cláudio Chaves, que determinou a abertura de um processo disciplinar contra ele, pedindo a suspensão preventiva do exercício da profissão, Quaresma diz que a entidade está certa e não poderia ficar omissa diante de tal situação.
E, quando afastado, passará o caso para Cláudio Dalledone, que já conhece o processo e atua na defesa de Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”, amigo de Bruno.

Ontem, Quaresma e Dalledone estavam em Maceió (AL), para acompanhar o depoimento do legista George Sanguinetti, contratado pela defesa para periciar o sítio de Bruno, na Grande Belo Horizonte, onde Eliza teria ficado em cativeiro. Ele afirmou que o homicídio de Eliza Samudio foi “virtual”.
“Não há crime sem o cadáver, sem indícios”, disse o perito à reportagem do jornal mineiro O Tempo. Ele também orientou Quaresma a entrar com pedido de anulação do processo. Esta é a última fase de depoimentos no processo.
Também deverá ser ouvido por precatória o delegado Wagner Pinto. Depois, a defesa e a acusação apresentarão as alegações finais e a juíza Marixa Rodrigues, do 1.º Tribunal do Júri de Contagem, decidirá quais dos nove réus serão levados a julgamento.

Guarda


Sônia Fátima Moura (mãe de Eliza Samudio, a ex-amante do goleiro que está desaparecida e que teria sido assassinada a mando dele) comemora a vitória que obteve junto à 11.ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça, que deferiu anteontem, em Curitiba, liminar permitindo que ela permaneça com a guarda de Bruno Samudio, filho de Eliza supostamente com ex-goleiro.
O menino mora com a avó em Campo Grande (MS). O processo tramita na Justiça de Foz do Iguaçu. Só o julgamento definitivo do processo definirá quem terá a guarda permanente do garoto.

Chute no preconceito- Estudantes judias e não judias conectadas pela rede

Vivian E. (à esquerda), Vivian J., Sarah, Vicky, Wanessa e Camila: conectadas pela rede e derrubando estereótipos. Fotos: Fábio Guimarães/Extra

Praia de Ipanema, cinema em Botafogo ou balada. As três opções estão nos planos das novas amigas Vivian Engelender, Vivian Joory, Sarah Disitzer, Vicky Melgar, Wanessa Sabino e Camila Ferreira. Conectadas por e-mail, Orkut e Msn desde o primeiro encontro, elas estão conseguindo quebrar o estereótipo que tinham umas das outras.

— Elas nos achavam fechadas e queriam saber sobre o Judaísmo — conta Vicky.

Para Wanessa, foi surpresa saber que uma aluna do Eliezer andava de ônibus:

— Ela não é patricinha.

Belezas diferentes

Os alunos enxergaram ainda beleza na diversidade.

— No Eliezer é uma beleza única. Lá no José de Alencar, não. Tem uma beleza que as meninas daqui não têm — diz Fábio Schechtr.
— No José de Alencar, há mais cores —  define Francisco Ferreira.

Alunas do Eliezer Max e do José de Alencar posam para foto após uma partida de handball.

Entre as meninas, a percepção foi parecida:

— Os meninos do Eliezer são lindos, mas as meninas de lá os acham feios. E acham os do José de Alencar lindos e maravilhosos  — diz Wanessa.


Alunos de colégio judaico e escola municipal se conhecem pelo esporte

Da esquerda para a direita: Francisco, Gustavo e Gabriel, do José de Alencar, e Fábio e Martin, do Eliezer Max. Fotos: Fábio Guimarães/Extra

Do toque de bola entre meninos como Fábio Diamante Schechtr, de 15 anos, e Francisco Ferreira, de 14, derrubou-se uma barreira imaginária, que alimentava o preconceito — social, racial e religioso. Estudantes do 9 ano do ensino fundamental do Colégio Eliezer Max e da Escola Municipal José de Alencar, eles começaram a descobrir, recentemente, que há gostos comuns dos dois lados do muro que os separa em Laranjeiras. No segundo jogo do torneio de futebol criado para promover o diálogo entre as diferenças, no último dia 28, sequer houve “lados”: ambos defenderam a mesma equipe.

— O objetivo era integrar as escolas pelo esporte. Não adiantava pôr uma contra a outra. Misturamos os alunos. No fim do jogo, eles se abraçam. A diferença, ali, não aparece. É uma vitória social — diz Felipe Wrencher, coordenador de educação física do Eliezer.

Alunas dos dois colégios, numa mesma equipe, combinam as jogadas antes de uma partida de handball.



Coordenador do ensino fundamental 2 do colégio judaico, (o não judeu) Alexandre Valuzuela acredita que a iniciativa forma cidadãos melhores, com visão abrangente:

— A gente se deu conta de que eram duas escolas, com um muro no meio. Era preciso integrar. Eles têm muito que aprender uns com os outros. Quanto mais conviverem com o diferente, melhor.




Estranhamento


Na primeira partida do torneio, na quadra do José de Alencar, a ideia que cada grupo fazia do outro chegou a retardar, por alguns instantes, o contato inicial.

— Achava que era totalmente diferente deles. A gente ficou uma meia hora se estranhando, se conhecendo com os olhos. Depois, vimos que gostamos das mesmas coisas, como (a banda) Restart — explica Fábio.

Francisco, católico, gostou de conhecer amigos de outra religião:

— Eles são humanos como nós.

Madureira: igreja vazia devido à violência

Bruno Rohde

Bancos de madeira vazios na Assembleia de Deus da Avenida Ministro Edgard Romero. O pastor usa microfone, mas nem precisaria. No culto da noite desta quarta-feira, 15 pessoas ouviam a pregação do líder evangélico Izael Jacinto em sua igreja. Normalmente, segundo ele, o número é quatro vezes maior. Com a violência que vem assustando os moradores de Madureira, os fiéis se afastaram. Por enquanto, resta ao pastor orar para que esse período acabe.

— A frequência tem sido pequena. Quem vai querer correr risco? — questiona o pastor, que iniciou o culto com 40 minutos de atraso porque ainda não havia fiéis na igreja.

Moradora da parte baixa da Serrinha, uma senhora resolveu ir ao culto mesmo depois do susto que tomou no último domingo, quando precisou se esgueirar pelos muros e paredes da rua para chegar em casa com segurança, em meio ao tiroteio.

— Quando a polícia dá as costas, o tiroteio recomeça. Se a situação está muito agitada, nem venho, porque não consigo subir. De segunda para terça-feira, ninguém dormiu na comunidade. Dava para ver os traçantes (tiros) passando — contou.

Brasil se abstém em resolução contra apedrejamento e violações no Irã

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bandeira_brasilGENEBRA – A diplomacia brasileira se absteve de apoiar uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede o fim do apedrejamento no Irã e o condena como forma de punição. A resolução ainda condena Teerã por “graves violações de direitos humanos” e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores. A votação da resolução ocorreu na noite da quinta-feira, 17, em Nova York. O governo iraniano acusou a ONU de estar “politizando a questão do apedrejamento”. Veja também:Brasil se abstém de condenar abusos em MianmarAs punições da Sharia, a Lei Islâmica As origens do sistema jurídico do IslãEntenda o caso Sakineh Ashtiani Nos últimos anos, a estratégia do Itamaraty tem sido a de não usar os órgãos da ONU para condenar outros países. A ideia é de que a cooperação e o diálogo são as melhores formas de garantir que um país caminhe em direção ao respeito dos direitos humanos. A posição brasileira é criticada por ONGs, que insistem que o País, na condição de democracia, deveria pressionar demais governos para que sigam no caminho da abertura política. Na quinta-feira, porém, o Brasil voltou a demonstrar que não está disposto a criticar o Irã publicamente, nem mesmo no caso do apedrejamento. O Brasil ainda tem esperanças também de ser chamado para fazer parte do grupo que negociaria uma solução para o impasse nuclear no Irã. O País foi um dos 57 países que optaram pela abstenção na votação da resolução na Terceira Comissão da Assembleia Geral da ONU. Entre os outros países que se abstiveram estão Angola, Benin, Butão, Equador, Guatemala, Marrocos, Nigéria, África do Sul e Zâmbia. Um dos pontos principais da resolução aprovada é a condenação do apedrejamento como método de execução. O texto pede o fim da prática, assim como a discriminação contra mulheres. O documento foi apresentado pela delegação do Canadá como uma forma de mandar uma mensagem de que não se poderia tolerar atitudes como a de condenar a iraniana Sakineh Ashtiani à morte por apedrejamento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a oferecer asilo à iraniana, o que foi recusado por Teerã. Há uma semana, a presidente eleita Dilma Rousseff criticou o método iraniano. Mas na ONU o Brasil não deu seu voto a favor da resolução. Votaram ainda contra a proposta países como Venezuela, Síria, Sudão, Cuba, Bolívia e Líbia. A resolução foi aprovada com o apoio de 80 países, entre eles um dos membros do Mercosul, a Argentina, além de todos os países europeus, EUA, Canadá, Chile e Japão. ‘Politização’ Para o governo iraniano, o que está sendo feito é a “politização” do assunto como forma de pressionar Teerã. “Essa resolução não é justa e não contribui com os direitos humanos. Essa resolução é fruto da hostilidade americana em direção ao Irã. É a politização dos direitos humanos”, acusou Mohammad-Javad Larijani, representante de Teerã para a reunião. Para ele, o país tem o direito de usar a ameaça do apedrejamento e insistiu que há anos ela não é usada. Ativistas negam que haja uma moratória na prática. “O apedrejamento significa que você deve fazer alguns atos, jogando um certo número limitado de pedras, de uma forma especial, nos olhos de uma pessoa. Apedrejamento é uma punição menor que a execução porque você a chance de sobreviver. Mais de 50% das pessoas podem não morrer”, defendeu Larijani. O texto ainda condena as violações contra mulheres, assim como a perseguição contra Baha’i. A resolução ainda pede o fim da restrição de liberdade de expressão e de associação, o fim da intimidação contra ativistas, advogados, políticos da oposição, bloggers e jornalistas, além de condenar o desaparecimento de pessoas que tenham participado de demonstrações. O documento ainda pede o fim de restrições para jornalistas, como as interferências nos sinais de satélite, uma prática comum adotada por Teerã, segundo ONGs. O texto ainda exorta o governo de Mahmoud Ahmadinejad a lançar investigações “independentes e imparciais” sobre as violações de direitos humanos e que acabe com a impunidade. Larijani se defendeu, alegando que não há um silenciamento de advogados e nem jornalistas. “Todos podem falar com a imprensa estrangeira. Mas depende do que querem dizer”, disse o iraniano. “Se estão difamando o sistema legal, devem ser responsáveis por isso”, acusou. A resolução condena a alta taxa de casos de pena de morte anunciadas pelo governo iraniano, a execução de pessoas com menos de 18 anos que tenham cometido crimes e a existência de leis que permitem a pena de morte contra pessoas que sejam “inimigas de Deus”. Em uma declaração enviada à imprensa após a votação, a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, comemorou a aprovação da resolução. “O governo do Irã continua a assediar, prender de forma arbitrária e reprimir de forma violenta sua própria população”, afirmou.
Estadao

Padre se converte ao protestantismo e gera polêmica na Diocese de Cajazeiras e já esta pregando na AD

Atualmente o padre servia as paróquias de Sousa e Cajazeiras, já que tinha entregado a paróquia de Belém do Brejo do CruzO Padre Lourival Luiz de Sousa pediu na manhã deste sábado (01), o afastamento dos serviços sacerdotais da Igreja Católica. O documento foi entregue ao próprio Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José Gonzáles.
Atualmente Lourival estava servindo em paróquias de Sousa e Cajazeiras, já que tinha entregado a paróquia de Belém do Brejo do Cruz, onde tinha recentemente ganhado desta comunidade uma passagem aérea com tudo pago para a comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista. Lá Padre Lourival, segundo informações foi bem recebido e teria participado de programa da emissora católica, na volta ao sertão da Paraíba, em cada missa que o sacerdote celebrava pregava muito que os católicos deixassem de idolatria e que se apegasse mais em Jesus Cristo, fonte de tudo.
Entenda o caso
Em entrevista exclusiva ao Portal Diário do Sertão, Lourival afirmou que sua mudança de religião se dá por não aceitar algumas coisas que acontecem dentro da crença católica, mais o ponto principal seria a questão da idolatria.
“Eu deixe a igreja católica, tirei a batina como se diz, e fui ao vivo entregar a carta de renúncia ao bispo Diocesano.” Disse o ex-padre.
Perguntado pela reportagem se ele poderia voltar atrás em sua decisão, Lourival foi rápido em sua resposta.
“Não tem condição de eu voltar porque eu conheço a palavra. Deixe eu dizer uma coisa a você, 90% das pessoas que estão na igreja, porque gostam deste negócio de imagem, gosta de procissão, a gente prega sobre a idolatria e aí as pessoas não aceitam que está na palavra, então este foi um dos grandes motivos da minha saída”. Disse.
O ex-padre sabe que a sua saída da igreja católica causará uma grande polêmica no meio católico, mas ele disse que está disposto a sofrer todas as conseqüências, em nome da palavra de Deus.
Currículo
Padre Lourival recebeu a ordenação ao sacerdócio católico em 18/06/2000 e exercia o sacerdócio há quase 10 anos. Ao longo desse período ele foi o pároco das cidades de Aguiar/PB, Igaraci/PB, Diamante/PB, Boa Ventura/PB, Curral Velho/PB e Belém do Brejo do Cruz/PB, tendo visitas marcantes em igrejas de outras cidades, e, ainda era auxiliar nas igrejas de Sousa e Cajazeiras.
Diocese se pronuncia
O portal Diário do Sertão procurou o Vigário Geral da Diocese, Padre Agripino Ferreira, que confirmou o afastamento de Padre Lourival de Sousa das suas funções sacerdotais. Agripino lamentou a saída do colega e afirmou à reportagem que espera que Lourival possa rever sua decisão.

Ex-padre já prega na Assembleia de Deus como evangélico em Sousa. Notícia ganha repercussão…

A cidade de Sousa viveu um reboliço com a notícia, que tomou conta das principais rádios da cidade, dando conta de que um padre havia se tornado evangélico. Trata-se do ex-padre Lourival Luiz de Sousa, ele que reside no Núcleo II, recebeu a ordenação ao sacerdócio católico (padre) em 18/06/2000 e exercia o sacerdócio há quase 10 anos, ao longo desse período ele foi o pároco das cidades de Aguiar/PB, Igaraci/PB, Diamante/PB, Boa Ventura/PB, Curral Velho/PB e Belém do Brejo do Cruz/PB, tendo visitas marcantes em igrejas de outras cidades, e, ainda era auxiliar nas igrejas de Sousa e Cajazeiras.
Ocorre que o mesmo, estudando a Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – percebeu, quando ainda exercia o sacerdócio na cidade de Diamente/PB em 2003 que estava ensinando uma doutrina que contraria a Bíblia Sagrada e, naquela cidade, começou a ensinar às pessoas que a Bíblia reprova a adoração às imagens de escultura (Sabedoria 15.15-18 – livro apócrifo; Êxodo 20.4,5; Isaías 45.20; Deuteronômio 4.15-19; ) e que o único Salvador é Jesus Cristo (João 4.23; Atos 4.12; I Timóteo 2.5) e nãos as tradições das igrejas. E prosseguiu ensinando que a Bíblia é o caminho para conduzir as pessoas a fazerem a vontade de Deus e se aproximarem de Deus (Tiago 4.8), devendo servi-lo de toda alma e de todo o coração (Marcos 12.30-33) e não apenas com obras de caridade, visto que a salvação é obtida pela graça de Deus, por meio da fé, sendo um dom de Deus e não vem das obras (caridades e coisas semelhantes) para que ninguém se glorie (Efésios 2.8,9).
Após, as reiteradas leituras da Bíblia integralmente o ex-padre Lourival passou a sentir forte desejo de ser evangélico e congregar numa igreja onde se adorasse a Deus verdadeiramente, onde os verdadeiros adoradores adoram ao Pai em espírito e em verdade (João 4.23). Baseado em João 8.32 (E conhecereis a verdade e a verdade – Jesus – vos libertará) e em João 8.36 (Se, pois, o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres).
Havia mais de um ano que o ex-padre era ouvinte cativo do Programa A Bíblia no Ar, programa radiofônico da AD-Sousa, levado ao ar pela Rádio Progresso de Sousa – AM 610, das 21 as 22 horas, de segunda a sexta-feira, e, no domingo, das 13 as 14 horas. O que chamava a atenção dele é que em tais programas nunca se falava contra a Igreja Católica, apenas se pregava a Palavra de Deus, e o genuíno e verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo e, aos poucos ele foi entendendo que Deus o queria na Assembleia de Deus, congregando com os irmãos da AD-Sousa.
E na última quarta-feira, dia 28/abril/2010, o ex-padre compareceu à Igreja Católica do Núcleo II, onde ele celebrava missas, para se despedir das pessoas e dizer em público que não mais seria celebraria missas, nem seria mais sacerdote, pois estaria assumindo Jesus como único salvador e governador de sua vida.
Na quarta-feira (2804/2010), às 19 horas, ao chegar na Igreja Católica, que estava lotada, ele pediu para abrirem a Bíblia em I Timóteo 2.5, onde diz que “há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” e disse: “Na Primeira Carta de Timóteo, capítulo 2 e versículo 5, está escrito que só há um Mediador entre Deus e os homens – Jesus Cristo, e a partir de hoje eu tomei a decisão de não mais ser católico e nem sacerdote e a partir de hoje eu sou evangélico da Igreja Assembleia de Deus”. As pessoas escandalizadas não acreditavam no que ouviam, uns choravam, outros diziam que o padre estava louco/doido, outros choravam… os parentes, pais e irmãos e irmãs tomaram um choque muito grande e estão chateados e escandalizados, inclusive uma sobrinha do mesmo disse que estava com raiva do mesmo e ele simplesmente disse que a perdoava, pois Deus é amor e nele havia agora o verdadeiro amor de Deus em seu coração.
Muito enfático, o ex-padre Lourival Luiz de Sousa disse que nem de longe passou pela cabeça de titubear, embora estivesse vendo muita gente chorando na igreja e muitos escandalizados, mas eles estava convicto da decisão de aceitar a Jesus como Salvador, pois a Bíblia diz que “quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e o quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10.37).
Já na sexta-feira, dia 30/abril/2010, o irmão Lourival participou de um grande culto na AD-Sousa, onde foi bem acolhido, com a presença do Pastor Alexandre Duarte da Costa, com a igreja superlotada, onde o mesmo adorou a Deus e testemunhou sobre a decisão de aceitar a Jesus, pedindo aos irmãos que orassem por ele, pois tem sido alvo de rejeição e de perseguição na sociedade sousense, sofrendo inclusive forte pressão da Igreja Católica para desistir da decisão de ser crente.
O Pastor Alexandre Duarte da Costa, juntamente com a Assembleia de Deus em Sousa/PB, acolheu muito bem o irmão Lourival e está prestando toda a assistência necessária ao novo irmão na fé, fornecendo apoio espiritual, social e material necessários ao fortalecimento da fé do novo irmão.
A Carta de Renúncia ao Sacerdócio Católico, preparada de próprio punho pelo ex-padre Lourival Luiz de Sousa, foi entregue, na manhã do sábado, dia 01/maio/2010, pessoalmente ao Bispo Diocesano D. José González na Diocese da Igreja Católica em Cajazeiras/PB, diocese a qual o ex-padre estava vinculado.
Jornal a Hora Online / Gazeta da Paraiba / Padom

CHAMADO OU TRABALHO ? - Pastor não consegue vínculo empregatício com Assembléia de Deus

A 9ª Câmara do TRT-15 negou o vínculo empregatício entre o pastor João Ribeiro Muniz e a Igreja Evangélica Assembléia de Deus da cidade de Santos (SP) e manteve a sentença de primeira instância, da Vara do Trabalho de Itanhaém (SP), que julgou improcedente a reclamação trabalhista.
O relator do acórdão, desembargador Gerson Lacerda Pistori, ressaltou a excepcionalidade do caso, ainda mais porque previsto excepcionalmente pela Lei Previdenciária que admite o recolhimento como autônomo para pastores e padres das religiões sem fins lucrativos.
O pastor Muniz não se conformou com a decisão de origem, que não reconheceu a existência de vínculo de emprego, na função de ministro evangélico, com as reclamadas.
Para o reclamante, não houve a correta valoração das provas, que, no seu entender, demonstraram a existência de todos os requisitos do vínculo empregatício, uma vez que, segundo ele, foi provada a existência de subordinação jurídica; exclusividade na prestação dos serviços; jornada de trabalho, com fiscalização inclusive, pelo uso de bipe inicialmente e depois de celular; imposição de metas, com exigência de arrecadação de valores acima das necessidades da igreja, o que comprova inclusive o desvirtuamento da entidade; existência de poder disciplinar da igreja; onerosidade.
O relator afirmou que o sacerdócio deve ser entendido como uma vocação e não como uma profissão, não podendo ser visto como uma relação meramente comercial, de merchandising ou de promoção de vendas de coisas espirituais, mas sim de uma opção de vida, de conceitos, de norteamentos que fazem parte de quem se dirige para o caminho do Ministério das coisas que entende divinas.
O próprio reclamante admitiu que trabalhava como ministro evangélico e realizava cultos e atendimentos aos fiéis em suas residências, hospitais e funerais.
Segundo o julgado, "tal trabalho diz respeito à assistência espiritual e divulgação da fé". Atua em nome da Igreja o advogado Fábio da Costa Vilar. (Proc. nº 173100-15.2007.5.15.0064 com informações do TRT-15 e do Espaço Vital).

O poder da fé

Em reunião realizada em Campinas (SP), bispo Romualdo ensina como vencer os problemas

Por Paula Guedes / Fotos: Moisés Nascimento



No feriado do dia 15 de Novembro, às 9 horas da manhã, o bispo Romualdo Panceiro realizou a Concentração de Fé e Milagres em Campinas (SP), onde falou sobre o poder da fé.

O bispo ensinou aos presentes que a fé não está relacionada a sentir algo, mas ela é um poder que existe dentro de cada pessoa. “Você nem imagina o poder que há dentro de você: o poder da fé. Pois, quando você tem como foco a sua fé no Senhor Jesus, você passa a vencer seus problemas”, orientou.

Ele também exortou a respeito dos dois tipos de pessoas dentro da Igreja, aquela que ouve a Palavra de Deus e pratica e aquela que ouve e não obedece. “Quem ouve e pratica está construindo a vida sobre a rocha. Quando vêm as dificuldades, a vida continua firme. Já, aquela que não pratica, é como se construísse a vida sobre a areia, sobre o nada. Por isso, acaba não resistindo aos problemas. Quando construirmos a nossa vida sobre a rocha, vencemos tudo”, ressaltou. 

Para finalizar a mensagem, o bispo fez questão de enfatizar os efeitos positivos da fé e as consequências negativas que a dúvida acarreta na vida das pessoas. “A fé traz lucro, a dúvida traz perda. Se você se entrega de corpo, alma e espírito, aí você vai arrebentar! Não há lugar que você não possa ir. A partir de hoje, nada será impossível para você!”, determinou o bispo. 

A Catedral da Fé de Campinas fica na Avenida João Jorge, número 256, Centro.

Falashas, os negros de Israel

Comunidade de etíopes que respeita leis e costumes bíblicos participou de operação da polícia secreta israelense para imigrar a Israel

Por Amanda Aron
amanda.arca@r7.com.br


Em 1984, o governo israelense, com a ajuda da polícia secreta do país, o Mossad, decidiu dar fim ao sofrimento de milhares de judeus negros que viviam na Etiópia sob o terrível regime do ditador Mengistu Haile Mariam.
Mas, antes de continuar a contar sobre o resgate, é preciso esclarecer alguns pontos. Para quem vive no Brasil, onde a comunidade judaica é composta maciçamente por judeus ashkenazim, caucasianos oriundos do Leste Europeu, é difícil imaginar judeus negros, que são, acima de tudo, reconhecidos e respeitados pelo governo de Israel como cidadãos daquele país.
Quem são eles?
Os falashas, nome dado aos judeus etíopes, foram descobertos por viajantes britânicos, em 1860, quando, em uma viagem à Etiópia, conheceram membros de uma comunidade que respeitavam o sábado e mantinham leis e rituais contidos na Torah. Acreditou-se, então, que eles eram membros de uma das doze tribos hebraicas, descendentes do rei Salomão e da rainha de Sabá.
Operação Moisés
Voltando ao resgate. Em novembro de 1984, o governo de Israel, apoiado pelo Mossad, realizou a Operação Moisés, que em 45 dias resgatou etíopes que chegavam a pé até um acampamento no Sudão, país que faz fronteira com a Etiópia. Muitos deles não aguentaram a longa jornada, estavam muito fracos e debilitados devido à miséria que enfrentavam na Etiópia. Os que conseguiram chegar ao acampamento foram transportados pela Marinha e a Força Aérea Israelense. 
Operação Salomão
Em maio de 1991, o então embaixador de Israel na Etiópia, Asher Naim, quis dar continuidade à Operação Moisés. Ele foi o idealizador da Operação Salomão, que salvou mais de 14 mil judeus etíopes da guerra civil que assolava o país. Naquela operação, um avião com capacidade para 760 passageiros, transportou 1.087, devido ao leve peso dos etíopes. O episódio entrou para o livro dos recordes, e, durante este voo, dois bebês nasceram.
Adaptação a uma cultura diferente
Israel foi o único país do mundo que retirou negros da África para transformá-los em verdadeiros cidadãos, e não para escravizá-los. Projetos pedagógicos foram especialmente desenvolvidos para facilitar a integração das crianças etíopes na comunidade israelense.
Grande parte deles nunca havia tido contato com uma civilização aos moldes ocidentais.Boa parte deles eram membros de tribos. Muitos nunca haviam sentado em uma cadeira ou sequer calçado um sapato.
Atualmente, a comunidade etíope em Israel conta com aproximadamente  100 mil habitantes, a maioria já nascida em solo israelense.
Consciência Negra
Neste dia 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra, e a história dos judeus etíopes é um bom exemplo para o País. Em Israel, o governo não mediu esforços para que todos os judeus, independentemente de diferenças sociais ou da cor da pele, possuíssem os mesmos direitos como cidadãos. É dessa forma que a igualdade deve ser praticada. Um exemplo para o Brasil chegar um dia a ser, de fato, um país de todos.

Famoso pastor fala sobre suas polêmicas e responde as acusações de “herege” e “mundano”

Fim de culto na Betesda. A igreja ocupa um imenso galpão na zona sul de São Paulo. Ricardo Gondim chama um dos pastores para fazer a oração final e deixa a plataforma a passos rápidos enquanto a congregação está de olhos fechados. No entanto, em vez da saída à francesa, ele opta pela “versão Ceará”, postando-se à porta do templo para cumprimentar as pessoas. Tudo como manda o mais autêntico figurino presbiteriano. Posa para fotos, autografa livros e distribui sorrisos e abraços para aos que se comprimem à sua volta.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Para desapontamento de inúmeros desafetos, o escritor e pastor parece revestido de uma espécie de couraça contra os rótulos que lhe são atirados com freqüência. “Arrogante”, “herege”, “polêmico” e “mundano” são apenas alguns, digamos, publicáveis. Após receber muitos protestos sobre as supostas heresias defendidas por seu articulista, a revista evangélica Ultimato se pronunciou no ano passado (edição 308) usando dois adjetivos sobre os textos de Gondim: “Apreciados” e “saudáveis”.
Um rápido exame nas dezenas de textos de seu visitadíssimo site já é suficiente para identificar algumas preferências pouco (ou nada) ortodoxas para um líder pentecostal. De Vinicius de Moraes a Lenine, a lista para lá de eclética inclui nomes como Almodóvar, Rubem Alves e Simone Weil. Com o fôlego de quem correu onze maratonas e dezesseis vezes a São Silvestre, Gondim revela que a corrida funciona como espécie de exorcismo para ele e para os amigos que o acompanham. “Após vários quilômetros percorridos, costumamos dizer que suamos vários demônios”, graceja.
Confira abaixo a entrevista concedida à revista Cristianismo Hoje
Agora em maio, duas grandes catástrofes – o ciclone em Mianmar e o terremoto na China – assustaram o mundo e novamente levaram os crentes a pensar sobre as razões do sofrimento humano. Como o senhor, que na época do tsunami ocorrido na mesma Ásia em 2004 causou polêmica com um artigo sobre as tragédias, analisa a questão do sofrimento humano diante da existência de um Deus que se apresenta ao homem como pleno de amor?
RICARDO GONDIM – Discordo da explicação fundamentalista de que “todas as tragédias são provocadas pelo pecado original”. É um simplismo cruel e inútil. Como escrevi inúmeras vezes, não consigo acreditar numa divindade que tudo ordena e orquestra. Em Os irmãos Karamazov, de Dostoievski, Ivan diz num certo momento: “Há uma coisa no Universo que clama: o choro de uma criança”. O Deus da Bíblia não é sádico de provocar a morte de milhares de vidas. Exatamente pelo fato de Deus ser amor, ele possibilita a felicidade e a infelicidade. Nossas escolhas, decisões e articulações sociais interferem nos resultados. Ao mesmo tempo, a vida é trágica e feliz. Deus é sempre parceiro do homem nessa busca de tornar a vida mais intensa e prazerosa. Como afirma André Comte-Sponville, “somos os únicos seres do Universo que podem humanizar ou desumanizar”.
Na época do tsunami, teólogos se insurgiram contra alguns de seus textos, desfiando uma série de argumentos. Hoje, o senhor é mestrando em ciências da religião na Universidade Metodista. É importante estudar teologia?
Depende de como você entende a teologia. Deus não pode ser dissecado. Como disse Paul Tillich, “Deus está além de Deus”. Entendo teologia como o estudo e a maneira como organizamos nossa vida a partir da compreensão que temos de Deus, ou, lembrando Rudolf Otto, do nosso “encontro com o sagrado”.
Mesmo entre as pessoas que não professam nenhuma religião, a sucessão de fatos trágicos e de episódios de crueldade humana explícita, como o assassinato da menina Isabella Nardoni, sugerem que algo muito grave e de contornos ainda indefinidos esteja acontecendo. O atual recrudescimento da brutalidade humana aponta a proximidade dos eventos escatológicos bíblicos ou são apenas novas expressões de um quadro que sempre houve?
Todos esses fatos recentes são apenas expressões de algo que sempre aconteceu. Repare que, ao longo da história, foram comuns perseguições contra judeus, hereges, escravos… A própria Reforma Protestante foi um episódio violento. Em Casa grande & senzala,Gilberto Freyre discorre sobre o que algumas senhoras faziam por ciúme da beleza das escravas. Quebravam-lhe os dentes com chutes ou mandavam-lhes cortar os peitos. De certa maneira, creio que o que aumentou foi o nível de intolerância social à brutalidade – por isso a comoção e a revolta provocadas por esses episódios.
Quando foi a última vez que o senhor chorou?
Na semana passada, durante reportagem na TV sobre o terremoto da China. Depois de quatro dias, conseguiram resgatar uma criança com vida. Um pai tentou invadir a ambulância ao imaginar que era seu filho. Chorei ao ver o desespero daquele homem.
Quais são as principais diferenças entre o Ricardo Gondim de hoje e aquele que começou o ministério há três décadas?
Eu era um homem com um idealismo ingênuo. Não sabia diferenciar ilusão e encantamento. Ilusão é baseada em fantasias; já o encantamento nasce da observação da realidade. Continuo encantado com o Evangelho, com “E” maiúsculo.
Então, quem é Ricardo Gondim?
Um homem introspectivo e nostálgico. Gosto de ambientes intimistas e tenho profunda necessidade de estabelecer relacionamentos significativos, sem trocas ou quaisquer tipos de interesses.
Nos últimos cinco anos, o senhor tem se notabilizado como um crítico do segmento evangélico. Iniciativas como o blog Outro Deus e a maciça produção de textos nesta linha têm marcado seu ministério. Até que ponto isto se confronta ou complementa sua atuação pastoral?
Comecei a escrever pelo fascínio da própria literatura, cuja excelência intrínseca é maior que a da oralidade. Esse exercício adensa pensamentos e complementa idéias que surgiram nas mensagens. Todas as semanas posto textos inéditos e meu site recebe cerca de 1.400 visitantes por dia e mais de 1,5 mil e-mails por mês.
Em seus pronunciamentos recentes, o senhor revela a vontade de afastar-se de tudo e chega a sugerir que as pessoas não compareçam sequer aos eventos que promove. No entanto, o senhor continua participando e promovendo eventos destinados ao público evangélico e permanece na direção da Betesda – uma igreja com corte social de classe média urbana, presença na mídia e atuação institucionalizada, como tantas outras denominações cuja existência legitimam suas críticas. Não é um paradoxo?
É preciso definir os acampamentos. Há um movimento evangélico que mostra ter exaurido as forças. Alguns sinais dessa exaustão são a falência ética e as campanhas constantes para trazer pessoas à igreja. Para mim, agenda cheia demonstra fraqueza. Para fidelizar o público, há gente buscando atrações cada vez mais fantásticas. No caso da Betesda, é explícita a posição de não repetir modelos falidos e teologias engessadas da década de quarenta. O que faço hoje são eventos voltados para a própria igreja. Recentemente, decidi suspender o Congresso de Reflexão e Espiritualidade, voltado basicamente para pastores, que acontece há vários anos. E não compactuo com nenhum messianismo do tipo “impactar a nação por meio de eventos”.
Falar de gigantismo e inchaço da Igreja brasileira tornou-se atitude recorrente nos últimos 20 anos, período no qual a população evangélica do país quase triplicou. Quais são, na sua opinião, os efeitos de tal avanço? Existem premissas equivocadas na tradição evangélica e na práxis desta Igreja?
Alguns efeitos são perigosíssimos. A Igreja passou a ser vista como outra força, entrando na disputa de poder. O crescimento acentuado enfraqueceu o zelo pelo conteúdo da mensagem. Isso promoveu sentimentos de ufanismo e triunfalismo desmedidos. Mas não ocorreu avivamento. O que aconteceu foi uma confluência de fatores sociológicos que explicam o crescimento do rebanho. Não é necessário enfatizar princípios espirituais para explicar o aumento do número de evangélicos.
O movimento da Igreja emergente, que tem ganhado força nos EUA, começa a influenciar lideranças no Brasil. Qual é o seu posicionamento acerca dele?
Depois de muitos anos de crescimento do fundamentalismo, nomes como Brian McLaren, Rob Bell e o próprio Phillip Yancey representam um certo ar fresco na ambiência evangélica dos Estados Unidos. Ainda assim, vejo o movimento como algo norte-americano, sem diálogo com outras tradições cristãs ao redor do mundo.
A dinâmica dos grupos pequenos cresce no contexto do Evangelho urbano. Eles vão representar necessariamente a extinção das grandes igrejas?
O futuro mais lúcido da Igreja Evangélica está nos pequenos grupos. As instituições não vão acabar; porém, não serão solo fértil para as grandes inovações. Enquanto as grandes igrejas repetem clichês, pessoas reunidas em grupos menores vão experimentar o enriquecimento da alma.
Quais foram os motivos da recente divisão ocorrida na Igreja Betesda, cujo núcleo em Fortaleza, no Ceará, desligou-se da sede em São Paulo?
Não houve desligamento de São Paulo. O que aconteceu foi uma divisão dentro da Betesda de Fortaleza. Um grupo alegou que minhas propostas teológicas eram “incompatíveis”. No entanto, na realidade tratava-se apenas de disputa interna de poder. Na época, a igreja perdeu alguns líderes e cerca de 40% dos membros.
Igrejas pentecostais como a Assembléia de Deus, à qual o senhor foi ligado, foram durante muito tempo estigmatizadas devido ao perfil de sua membresia, prioritariamente formada por pessoas dos estratos sociais mais populares. De acordo com sua observação, essa visão ainda persiste?
Um dos fenômenos comprovados em relação aos pentecostais foi a ascensão social do segmento. Obviamente, isso trouxe benefícios e problemas. A produção teológica e literária é um fator positivo. Por outro lado, muitas pessoas passaram a se comportar como os demais estratos da população, supervalorizando o status e outros sinais de riqueza. Daí para a teologia da prosperidade pregada pelos neopentecostais a distância foi curta.
“Ao tentar transformar-se em ciência, a teologia só conseguiu produzir uma caricatura do discurso racional, porque essas verdades não se prestam à demonstração científica.” As palavras são de Karen Armstrong, autora do livro Em nome de Deus – O fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. Qual a face mais aguda do fundamentalismo no Cristianismo de hoje?
O fundamentalismo confunde fé com aceitação de conceitos doutrinários. Seus defensores acreditam numa verdade que pode ser totalmente abraçada a partir de certas lógicas. Crêem chegar a uma verdade plena, fechando-se ao diálogo.
Quem são, hoje, as lideranças e pensadores que influenciam sua atuação ministerial?
Além da ala “emergente” (Bell, McLaren), tenho lido autores católicos latino-americanos, como Juan Luis Segundo. Gosto bastante também das obras do espanhol Andrés Torres Queiruga, além de teólogos judeus como Jonathan Sacks e Abraham Heschel.
Ideologicamente, como o senhor se define?
Sou um pensador independente, de esquerda. Não acredito no neoliberalismo capitalista. Ele produz os excluídos. O Evangelho defende os pobres e os marginalizados.
O senhor é um autor bastante apreciado pelos crentes brasileiros. Qual sua opinião sobre a literatura evangélica em nosso país?
A produção literária evangélica é deficiente. A razão é o freio dogmático que gera pessoas mais preocupadas com a defesa da fé do que em produzir literatura.
Quais os autores que mais o influenciam?
Entre vários escritores que fazem parte da minha vida, posso citar José Lins do Rego, Machado de Assis, Thomas Mann e Victor Hugo. O clássico Os miseráveis é uma das minhas obras favoritas.
Lançado em 1998, É proibido é um de seus livros mais vendidos. Dez anos depois dele, o que a Bíblia permite e a Igreja ainda proíbe?
A Igreja brasileira ainda não soube, por exemplo, lidar com a questão do álcool. Os conceitos lembrados remetem à Lei Seca dos Estados Unidos. Portugal já resolveu essa questão de forma equilibrada há muito tempo e ninguém fica escandalizado ao ver um cristão tomar vinho.
E a relação do povo evangélico com a arte, por exemplo?
É esquizofrênica e mal-resolvida. Dicotomizaram as manifestações artísticas em “sacra” e “profana” – mas não fazemos essa mesma distinção na hora de ler um texto. Em resultado disso, os cristãos sofrem empobrecimento generalizado na hora de saborear e desfrutar da vida. As expressões mais belas de uma geração estão em sua produção artística.
No ano passado, a Editora Ultimato publicou Eu creio, mas tenho dúvidas, obra que traz vários de seus artigos. Quais são suas principais dúvidas e inquietações?
Reflito com freqüência sobre a banalidade da vida. Basicamente, essas reflexões são ressonâncias do livro de Eclesiastes: nem sempre o justo prevalece, nem sempre o forte vence, nem sempre a vida faz sentido…
Em mensagem pregada recentemente, o senhor afirmou que às vezes lhe vêm à mente pessoas que o machucaram, e confessou ter mágoa de algumas delas. Como é esse sentimento?
Tenho mágoa de pessoas que lidaram comigo a partir de rótulos e preconceitos. Tenho mágoa de pessoas que foram intelectualmente desonestas comigo, tentando desconstruir meus textos sem sequer ler as referências. Tenho mágoa de pessoas que me chamaram de “herege” e “apóstata”, uma verdadeira perversidade de gente que não conhecia toda a extensão das questões em debate.
Fonte: Cristianismo Hoje

Como se sentem as Pessoas perto de mim?

 
Então pôs-se Jacó a caminho e foi à terra do povo do oriente;(Genesis 29:1)
2         E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas que estavam deitados junto a ele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia uma grande pedra sobre a boca do poço.
A bíblia diz, que quando Jacó chegou a uma certa cidade,viu um poço e ovelhas deitadas junto ele.
Temos todos em nós um poço ou uma cisterna que podem conter muita água ! Nosso espírito foi criado por Deus para reter essa água mediante uma porção  que o Espírito Santo  colocou em nós .Essa água que veio do Céu ,continuará a se derramar , se o buscamos mais e mais.
Para que sua água seja potável, um poço tem que estar, em média, a pelo menos 20 metros de qualquer fossa, e ter profundidade superior a 40 metros, para poder atingir o lençol freático.
Para atingir esse deposito de água situado a uma certa profundidade, precisa cavar até chegar lá.
Uma das responsabilidade que todos nós devemos ter com Deus é o esforço de alcançar esses lençóis freáticos ! Sua obrigação é que seu poço esteja sempre com água !
Um poço que não tem água ,não é poço ! As ovelhas não tem nenhuma razão de deitar perto dele ,se não tiver água disponível para elas !
A bíblia diz que o poço tinha uma pedra que cobria o buraco!
3         E ajuntavam ali todos os rebanhos, e removiam a pedra de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas; e tornavam a pôr a pedra sobre a boca do poço, no seu lugar.
Um poço em funcionamento e bem conservado deve ser cuidado !
A pedra tem sua importância nas nossas vidas.
Ela permite que a água não venha a  evaporar !
O maior desperdiço de um Cristão é a sua falta de diligencia em descuidar do seu espírito !
Vai recebendo água na igreja, mas a pedra ( a palavra de Deus) que guarda e preserva as águas do Espírito não esta cobrindo o seu poço espiritual !
Se a palavra não estiver permanentemente em você apos ter alimentado pessoas ou ter sido usado para liberar unção sobre os outros,então as águas correrão o risco de se evaporar com o tempo ou mesmo contaminar –la devido a “possíveis  lixos lançados “ pelo inimigo da nossa almas ,satanás, que esta de olho na nossa vida espiritual !
A palavra de Deus e as águas do Espírito são um só e trabalham em conjunto !
-      A pedra tem que tampar o poço para PROTEGER !
A palavra de Deus é seu amparo e luz !
(Salmos 119:105) Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Cada vez que o poço era usado na extração da água para saciar as ovelhas , este devia ser tampado após seu funcionamento .Cubra sua vida com a palavra de Deus!
A água é para ovelha ! Não venha desperdiçar água inutilmente ,com aqueles que se recuem em deitar perto do poço !
Sabia, que as ovelhas evitam beber águas correntes !?
Não é que elas não bebam água corrente. É que as ovelhas tem um sentido auditivo muito apurado.
E não suportam barulhos intensos, principalmente quando estão comendo ou bebendo. O barulho de uma corredeira para elas é muito forte, e então elas optam por algum lugar perto de um rio onde se formou uma lagoa e bebem lá.
Se esta lagoa não se formar, com certeza as ovelhas bebem água de correnteza sim
Veja que as ovelhas DEITAVAM perto do poço!
Estar perto do poço e beber, traz descanso e bem estar.
Por isso que nosso dever é estar perto de pessoas que sabem cuidar bem do seus poços ! Você ira querer estar bem perto delas por essa razão !
E você , quer que as pessoas se sentem bem (relaxadas e alegre) quando elas estão em sua presença ?
Então sabe o que fazer né !?
UM CUIDADO PARA HOJE:
Senhor,tenho percebido que poucas são as pessoas que gostam de estar perto de mim. Se é porque não estou cuidando devidamente da minha vida espiritual,lhe peço perdão ! Entendo que tenho que cavar para alcançar os lençóis freáticos do teu Espírito e tampar o meu poço com a tua palavra para que ela venha estar sempre sobre mim.Amem
Pr Chris Duran

Vídeos de Moyses Macedo mostram Mensagens Subliminares e imagens maçônicas

 



Moyses Macedo, o filho mais novo do fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, postou no You Tube vídeos com palavrões, masturbação e ofensas a todos.
A Igreja universal confirmou ao portal Gospel Mais que realmente é Moyses que aparece no vídeo.

Segundo pessoas ligadas a Edir Macedo e funcionários, o líder mundial da Igreja Universal já tinha conhecimento dos vídeos a cerca de 10 dias após ser alertado por pastores da denominação. Nos próximos dias Macedo deve publicar uma retratação sobre o caso em seu blog

Moyses, que foi adotado quando ainda era criança, possui um canal no You Tube. Criado em novembro de 2006, o canal tem fundo preto com vários “x” em branco. O título do canal é Illuminati e há uma imagem de uma pirâmide, que, segundo o ocultismo, é a representação do céu com a terra.

O nome Illuminati tem várias significações. De acordo com historiadores essa seita está ligada ao Satanismo, pois tem a ambição de impor a “Nova Ordem Mundial”, onde aparentemente todas as pessoas são iguais perante o governo, porém são comandadas por líderes que fizeram pacto com o diabo.

Embora a página tenha 4 anos, foram postados apenas cinco vídeos, o mais antigo foi postado há um mês. Por isso é possível que Moyses tenha apagado outros vídeos anteriormente postados. Em um vídeo intitulado “Fantasy”, em preto e brando Moyses aparece sentado possivelmente em um banheiro e está sem camiseta. Com uma música onde se ouve apenas o cantor balbuciando, provavelmente o áudio está de trás para frente, Moyses olha para a câmera fazendo expressões sensuais. Em quadros de menos de 1 segundo mostram-se símbolos ligados ao Satanismo, como a estrela de cinco pontas com a cara do diabo, um triângulo com um olho dentro e outra cara de diabo.

O fato curioso é que quando o vídeo é pausado no exato momento em que aparecem os símbolos ao invés de mostras a imagem, aparece um “x” igual ao espalhado pelo canal, porém em rosa. Esses quadros de menos de 1 segundo, aproximadamente 0,33 segundos, são recursos utilizados em mensagens subliminares para indução. Pesquisas mostram que o olho humano não é capaz de perceber imagens muito rápidas, porém o cérebro consegue “absorver” imagens e sons, aparentemente imperceptíveis.

Esses recursos são feitos quando o vídeo é editado. Em programas de edição específicos o profissional pode abrir o vídeo em quadros e, assim, editá-lo da maneira que quiser, inclusive distorcendo e mudando a cor das imagens. O vídeo “Fantasy”, por exemplo, tem apenas 34 segundos e mostrou várias marcas de mensagem subliminar.

Os outros vídeos do canal também seguem nesta mesma característica. Sempre com uma música ao fundo em que não se compreende o que é falado, imagens rápidas e distorcidas. Os comentários sobre os vídeos vão desde xingamentos à Moyses, a palavras de incentivo e ofensa ao nome de Jesus e aos Cristãos.

Em outro vídeo, Moyses aparece de cuecas e sem camisa foleando a Bíblia e fazendo poses sensuais ao som de uma música densa. Em cultos satânicos o “prazer” aos símbolos satânicos é sempre explicitado, pois nessa seita o envolvimento sexual ilícito acontece para que a pessoa se encontre “vazia” para que os espíritos malignos entrem.

Moyses fez sucesso como cantor gospel nas novelas “Chama da Vida” e “Os Mutantes”, ambas com estréia em 2008 onde o cantor concedeu uma entrevista dizendo que havia escolhido a carreira gospel porque gostava e não por imposição familiar.

Caso tenha interesse em assistir os vídeos acesse:

Gospel Mais|Pátio Gospel

Dois terços dos ingleses apoiam a legalização da eutanásia

Hilary White
LONDRES, Inglaterra, 12 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Uma pesquisa de opinião pública da empresa Angus, publicado na quinta-feira, revelou que 67 por cento dos 2.015 adultos entrevistados apoiam a legalização total da eutanásia na Inglaterra.
Cinquenta e cinco por cento disseram que creem que os pais que “ajudam um filho ou filha com doença terminal a morrer não devem ser punidos”, e 58 por cento acham que “as pessoas que ajudam uma pessoa a cometer suicídio não devem sofrer ações penais”.
Oitenta e três por cento disseram que a eutanásia daria para as pessoas que estão sofrendo “uma oportunidade de aliviar sua dor” e 77 por cento acreditam que a legalização “estabeleceria normas mais claras” para os médicos lidarem com decisões de fim de vida.
Somente 30 por cento disseram que a legalização da eutanásia “transmitiria a mensagem de que a vida dos doentes ou deficientes é menos valiosa”.
Os ingleses estão divididos em partes iguais acerca da questão se a legalização da eutanásia deixaria as pessoas vulneráveis “sem suficiente proteção legal”, com 43 por cento concordando e 42 por cento discordando.
Entretanto, numa carta ao jornal inglês The Herald publicada nesta semana, Alison Davis, ativista inglesa dos direitos dos deficientes e ligada a No Less Human (Não Menos Humanos), organização que defende os direitos dos deficientes, disse que a propaganda do movimento da eutanásia desumaniza os deficientes e os doentes, focalizando apenas no sofrimento deles e ignorando-os como pessoas.
Ela frisou o perigo de tais projetos de lei para a proteção legal das pessoas deficientes. Ela escreveu uma resposta a um artigo escrito pela baronesa Mary Warnock, especialista em bioética notoriamente anti-vida. A baronesa é também uma consultora importante para as políticas do governo na área de ética médica. Em sua resposta, Davis disse que a insistência sobre a eficácia das “medidas legais de segurança” em tais projetos de lei não acerta o ponto principal.
O “problema mais básico”, Davis disse, é que as medidas de segurança em qualquer projeto de lei “são escritas pelos próprios indivíduos que querem legalmente apressar o fim da vida de algumas pessoas”.
Típicas “medidas de segurança”, disse ela, exigem que o paciente seja um doente terminal ou tenha uma deficiência incurável, seja adulto, esteja sofrendo “de forma insuportável e sem nenhuma chance de alívio” e que a “escolha” seja inteiramente do paciente.
“Está tudo muito bem, poderíamos pensar (isto é, se não fossemos membros de algumas dessas categorias de pessoas)”.
Referindo-se a seu próprio caso, Davis disse que, [sendo ela mesma] uma pessoa com deficiência física que vive as predições passadas de médicos, “descobriu que ela pode usar seus talentos para ajudar outros, ainda mais vulneráveis do que ela mesma, a viverem e terem vidas melhores do que eles normalmente não viveriam. Mais de quinze anos depois e ela está ainda viva, mais determinada do que nunca a viver de forma plena qualquer que seja a vida que lhe tenha restado”.
“As Warnocks deste mundo concordariam em acrescentar um período de espera — de 10 ou 20 anos — para qualquer projeto de lei que elaborem, em caso de uma mudança de ideia?”
“Porque os seres humanos são falíveis, porque a vida pode ser boa mesmo com muita dor, porque ninguém sabe quando os prognósticos dos médicos estarão errados”.
Ele chamou de “pura besteira” propor suicídio assistido legal para os deficientes, mas [o que se deveria fazer, segundo ela, é] gastar verbas públicas em programas de prevenção a suicídios.
“Se eu tivesse morrido 25 anos atrás, eu teria perdido os melhores anos da minha vida. O erro de Mary Warnock é que ela parece incapaz de olhar além do sofrimento para ver a pessoa, uma aflição realmente triste”.
Traduzido por Julio Severo

Jornalista holandesa ameaçada de tortura e morte depois de carta condenando aborto - Dutch journalist threatened with torture and death after letter condemning abortion

Matthew Cullinan Hoffman
DEN BOSCH, Holanda, 15 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Mariska Orbán de Haas, jornalista pró-vida, diz que recebeu centenas de ameaças de morte e mais de dez ameaças de tortura depois da publicação de uma carta aberta que ela escreveu para uma parlamentar pró-aborto pedindo-lhe que reconsiderasse a posição dela no assunto.
A carta, que foi dirigida à deputada Jeannine Hennis-Plasschaert e publicada no jornal Katholiek Nieuwsblad (Notícias Católicas), foi escrita em resposta à reação raivosa de Hennis-Plasschaert depois de receber um modelo de feto de plástico do bispo católico Everard de Jong. O bispo havia enviado modelos para Hennis-Plasschaert e todos os outros membros da Câmara dos Deputados da Holanda. Ele também incluiu uma carta em que pediu aos parlamentares que dessem um basta na matança de bebês em gestação em face de iminentes restrições de orçamento, apontando para o fato de que parar de financiar “sanguinárias clínicas de aborto” economizaria dinheiro e ajudaria a preservar as futuras gerações que poderiam cuidar dos idosos.
Depois que Hennis-Plasschaert chamou a carta do bispo de “repulsiva”, Orbán escreveu para ela publicamente, mencionando que tanto ela quanto Hennis-Plasschaert passaram pela experiência de sofrer abortos espontâneos, e que o modelo fetal que ela recebeu do Bispo De Jong seria semelhante aos filhos que elas perderam na época da morte deles.
“Nessa luz”, perguntou Orbán, “não é ‘repulsivo’ que nossa sociedade nos permita abortar mais de trinta mil bebês na Holanda a cada ano?” Ela comentou que os bebês que morrem por aborto deliberado são “exatamente iguais às vidinhas misteriosas que levamos dentro de nossas barrigas durante a gravidez”.
A carta, publicada em 27 de outubro, provocou revolta na Holanda, que é um país em grande parte esquerdista e pró-aborto. Orbán logo ofereceu um pedido público de desculpas, mas isso não a impediu de receber uma avalanche de respostas iradas. A jornalista francesa Jeanne Smits diz, em sua reportagem, que a carta gerou 350.000 tweets no Twitter, e vários sites criaram fotos distorcidas da face dela, retratando-a como um diabo.
Orbán comenta que nunca havia recebido tal resposta de leitores, até começar a escrever como jornalista católica.
“No passado, como jornalista estiquei os limites, em vários temas, mas nunca tive esse tipo de resposta”, disse Orbán. “Se você escreve algo sobre a fé católica, então as pessoas reagem com muita força”.
“Ouço muitos esquerdistas dizerem que a liberdade de expressão é muito importante, mas se você tem opiniões católicas é obviamente diferente”, ela acrescentou.
Links relacionados:
Katholiek Nieuwsblad (Catholic Newspaper of the Netherlands)
http://www.katholieknieuwsblad.nl/nieuws
Cobertura relacionada de LifeSiteNews:
Dutch Bishop Calls Parliamentarians to Defund Abortion
http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/nov/10110401.html 
Traduzido por Julio Severo

Porco de brinquedo causa polêmica no Reino Unido


Seria cômico se não fosse uma tragédia social, os tais comportamentos econômicos de algumas empresas que, visando o lucro, impõe a “satisfação” em seus clientes.
A empresa Early Learning Centre resolveu retirar um “porquinho” de um jogo didático após reclamações de clientes religiosos.
O caso foi descoberto por uma mãe que comprou para filha, o tal brinquedo e percebeu o “chiqueirinho”  vazio. A  mulher foi à loja e descobriu que a empresa havia removido os porquinhos conforma às reclamações de judeus e muçulmanos.
Segundo as tradições judaicas e islâmicas, o porco é um animal impuro e deve ser evitado o consumo de sua carne, inclusive até o uso de qualquer parte do bicho para confecção de produtos como artigos de couro, por exemplo.
O jogo foi adquirido no Reino Unido, um país de maioria cristã e por isso não deveria agradar alguns clientes em detrimento de outros.
Após a reclamação, a loja se comprometeu a repor o brinquedo retirado e disse que vai interromper as vendas do jogo didático apenas em países onde o animal possa ser ofensivo.

Polícia explode antena de rádio evangélica pirata - Police explode evangelical pirate radio antenna

Na cidade de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, Policiais federais usaram o apoio de agentes do Comando de Operações Táticas (COT), tropa de elite da Polícia Federal de Brasília, para destruir na última quinta-feira (18) três antenas clandestinas, onde uma delas seria da rádio Céu FM – instaladas no alto de uma Favela.
A Rádio Céu FM é uma rádio evangélica pirata que estava interferindo em rádios legalizadas e nas comunicações dos pilotos de aviões, principalmente em pousos e decolagens de aeronaves no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no bairro da Ilha do Governador.
A rádio irregular pertencia a um pastor evangélico, cujo nome foi revelado, mas foi identificado e será indiciado.
Com a chegada dos policiais, traficantes de drogas que dominam a área trocaram tiros, mas ninguém ficou ferido. As antenas foram destruídas com o uso de explosivos C-4.
De acordo com vizinhos próximos à radio, o pastor Edinaldo Silva seria um dos religiosos que usavam a transmissão da emissora para veicular seus cultos religiosos.
A informação não foi confirmada e nem o pastor foi encontrado para se defender das acusações.

Homem veste batina para roubar doações da Igreja


No Estados Unidos, um homem,  de 52 anos, se disfarçou de padre para roubar as doações da igreja católica de Saint John, na cidade de jackson, Michigan.
O ladrou vestiu uma batina de religioso e levou todo o  dinheiro da paróquia, cujo o valor não foi revelado.
A prisão foi feita graças a ajuda de testemunhas que desconfiaram do “novo” padre que circulava próximo à igreja antes do furto ser realizado.
Foto acima apenas ilustrativa.

Invasão do Afeganistão foi uma “maldade norte-americana”, diz D. Januário





O Bispo das Forças Armadas espera que a cimeira da NATO resulte num novo conceito estratégico que aposte no diálogo intercultural e na paz.


D. Januário critica invasão do Afeganistão
“O Afeganistão sofre das sequelas terríficas que provieram de uma maldade norte-americana empreendida pelo presidente da altura”, afirma D. Januário Torgal Ferreira, apontando assim o dedo à administração de George W. Bush, que invadiu o país depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001.

O mundo quer a paz no Afeganistão, diz D. Januário
Neste momento, realça o Bispo das Forças Armadas, a prioridade é resolver o conflito. “O mundo gostaria que houvesse paz e que os interesses mercantilistas, o narcotráfico e os interesses de algumas nações fossem postos de lado e que se consiga uma solução para o conflito, com o restabelecimento de forças nacionais próprias, como se está a tentar fazer com o nosso apoio.”

Bispo das Forças Armadas elogia militares portugueses no Afeganistão
O Bispo das Forças Armadas elogia ainda o papel desempenhado pelos militares portugueses que se encontram no terreno.“Têm sido um exemplo de dignidade, espírito de segurança, competência, verdade, sem sangue nem mortandade."

D. Januário Torgal Ferreira revela-se muito interessado na cimeira da NATO que está a decorrer em Lisboa e afirma que aguarda um novo conceito estratégico que contribua para o entendimento entre as nações e para a paz.

“Espero que o novo conceito estratégico tenha a coragem de pôr o acento tónico em aspectos da segurança colectiva e em aspectos culturais”, afirma o Bispo das Forças Armadas.


Filipe d'Avillez

Advogado de Bruno diz que pode deixar o caso

O advogado de defesa do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, disse nesta manhã que pode deixar a defesa do cliente. Ele afirmou que não sabe se vai continuar  advogando para o goleiro porque está prejudicando o ex-atleta. “Se o preço a ser pago para que ele tenha um processo digno é que eu tenha que sair, eu saio”, completou Quaresma.
O advogado rebateu as acusações dos últimos dias e criticou o anúncio de uma notícia-crime contra ele junto à Polícia Civil. A denúncia foi protocolada pelo advogado da mãe de Eliza Samudio, José Arteiro Cavalcante Lima, com base nas afirmações de Quaresma obtidas em uma gravação exibida no último domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo.
Na gravação, Quaresma afirmou: “'Nego' está querendo pegar o Bruno e a Dayanne e esquecer o resto. A senhora sabe por que não tem, se é que existe um cadáver, um cadáver insepulto até agora? Por minha causa.”
Essa declaração, de acordo com Arteiro, é uma confissão extra-judicial de que o advogado do goleiro tem relação com o crime. O advogado pediu a quebra do sigilo telefônico de Ércio Quaresma e também entregou a notícia-crime para a juíza Marixa Fabiane Lopes, que julga o processo do desaparecimento e morte de Eliza.
Quaresma explicou o caráter das suas afirmações: “Eu disse isso porque eles estão mais preocupados em me atacar do que localizar o cadáver, se é que existe um cadáver. Estão mais preocupados em atacar a minha honra. Eu estou sendo alvo de uma campanha sórdida.”
Quanto à possibilidade de ser investigado por envolvimento com o desaparecimento e morte de Eliza, o criminalista se defendeu dizendo que não tinha nenhuma relação com o goleiro antes de ser contratado como advogado: “Podem quebrar sigilo telefônico, fiscal, tudo. Eu só conheci o Bruno no dia em que ele chegou preso ao Departamento de Investigações.”
O advogado também comentou outros dois pontos polêmicos da gravação em que diz ser o diabo, “eu falo isso há vinte anos e todo cliente meu sabe disso. Eu sou o diabo, porque os outros têm medo do diabo, eu enfrento meus adversários.” Ele ainda completou dizendo que nunca teve o intuito de atacar ninguém. “Eu trabalho com a Bíblia”, disse o criminalista.
Quanto às acusações sobre o desvio de dinheiro do goleiro, o advogado disse que só fala nesse assunto com o próprio Bruno. Ele alega que nenhum membro da família do goleiro o procurou para saber quanto custam seus honorários e quanto Bruno já teria pago.
Quaresma também se mostrou preocupado com a família: “Estão criando factóides. Minha família está sendo alvo de represálias, meu filho tem ouvido coisas na escola, minha esposa também. Tenho sido alvo de ameaças por telefones de números desconhecidos, mas não tenho medo, eu sou o diabo.”
Da redação do UAI.COM.BR