quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mulher morre arrastada por enxurrada em São Paulo

Uma mulher de 28 anos morreu ao ser arrastada pela água da chuva que caiu em São Paulo na terça-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros, o corpo da vítima foi encontrado por volta das 2h desta quarta-feira.
Michele foi encontrada perto de uma oficina mecânica da Viação Gatusa, na avenida Guido Caloi. O local estava alagado pelas águas do córrego da Ponte Baixa, que transbordou. O córrego fica perto da estrada de M'Boi Mirim.
Segundo os bombeiros, algumas ruas dos bairros Piraporinha, Novo Santo Amaro, Capela do Socorro e Campo Limpo ficaram alagadas.

SP: jovem suspeito de agredir homossexuais tem prisão decretada

Os quatro adolescentes que teriam se envolvido no caso de agressão
 foram liberados. Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press


Os jovens suspeitos de participar das agressões na avenida Paulista estão na Fundação Casa
Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press

A Justiça de São Paulo aceitou nesta terça-feira a denúncia do Ministério Público (MP) e decretou a prisão preventiva de Jonathan Lauton Domingues, 19 anos. Ele é suspeito de envolvimento em diversas agressões ocorridas no dia 14 de novembro na região da avenida Paulista, em São Paulo.
A promotora Solange Azevedo Beretta da Silveira denunciou Domingues por três lesões corporais, furto e tentativa de homicídio triplamente qualificada. Até hoje, quatro adolescentes suspeitos de participar das agressões estão internados na Fundação Casa. O MP pediu a internação definitiva deles pelos crimes de tentativa de homicídio e roubo na última sexta-feira.
Agressões
De acordo com a polícia, a primeira agressão teria acontecido após as 3h do dia 14 de novembro na avenida Paulista, uma das principais da cidade. Um homem de 23 anos teria levado socos no rosto. Quando estava no chão, seu celular e sua carteira teriam sido levados pelos agressores.
Na sequência, segundo o boletim de ocorrência, um fotógrafo e um estudante de 19 anos, que estavam juntos em um ponto de taxi, foram atacados. Quando o grupo de agressores se aproximou, teria dito que eles eram "um casal", os chamado de homossexuais e agredido os dois com socos na cabeça.
O fotógrafo conseguiu correr para uma estação de Metrô e permaneceu no local até que os agressores fossem embora. Já o estudante de 19 anos não conseguiu fugir e foi espancado. Uma lâmpada fluorescente foi usada no espancamento, provocando cortes graves. Ele foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, medicado e liberado.
A Polícia Civil confirmou ainda que mais uma suposta vítima prestou depoimento no 5º Distrito Policial (Aclimação) afirmando ter sido agredida pelos mesmos jovens. O estudante de 19 anos disse que foi espancado em uma danceteria. Além dele, a polícia investiga uma quinta vítima, que alegou ter sido roubada pelo grupo na mesma noite.
Redação Terra

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Milhares de cristãos fugiram do Iraque Central

A agência de Refugiados das Nações Unidas relatou que milhares de cristãos iraquianos estão fugindo do Iraque Central e buscando refúgio na região norte do país.

Cerca de 1000 famílias têm fugido de Bagdá e Mosul para a região controlada de Kurdish e Planícies de Nineveh no norte, de acordo com o Alto Comissariado para Refugiados das Nações Unidas (UNHCR, sigla em inglês). Um número crescente de cristãos iraquianos tem também cruzado a fronteira para a Síria, Jordão e Líbano.

A agência expressou preocupação com relação à Suécia ter repatriado forçosamente um grupo de 20 iraquianos, incluindo 5 cristãos de Bagdá, depois de seus pedidos de asilo serem rejeitados.

“A UNHCR reiterou fortemente o seu apelo aos países para absterem-se de deportar os iraquianos das partes mais perigosas do país,” falou Melissa Fleming, porta-voz chefe da agência, aos repórteres em Genova na sexta-feira.

Um cristão disse aos oficiais que escapou do Iraque em 2007 depois de receber ameaça de morte de milicianos. Ele viajou por todo o Oriente Médio e Europa antes de finalmente chegar à Suécia.

O homem disse que pediu asilo político três vezes em 2008 mas todos eles foram rejeitados porque não se considerou que ele estava pessoalmente visado.

Alguns foram rejeitados por causa da melhora das condições de segurança no Iraque.

Saída do país
“O êxodo lento, porém constante” dos cristãos se iniciou em 31 de outubro com o ataque mortal na Igreja Católica da capital do Iraque e ataques subsequentes. Pelo menos 58 pessoas morreram quando militantes armados, alguns vestindo coletes suicidas, invadiram a Igreja Nossa Senhora da Salvação durante a Missa de Domingo.

“Nós temos ouvido muitos testemunhos de pessoas fugindo de suas casas depois de receberem ameaças diretas. Alguns foram capazes de agarrar somente alguns de seus pertences com eles,” disse Fleming.

“Nossos escritórios distribuíram ajuda de emergência e estão em contato com as autoridades locais para assegurar que os cristãos que se deslocaram recentemente, estejam sendo apoiados e assistidos.”

Muitos dos cristãos iraquianos que recentemente chegaram à Síria, Jordão e Líbano, disseram aos escritórios da UNHCR que partiram com medo, como resultado do ataque violento em 31 de outubro.

A agência de refugiados disse que as Igrejas e organizações não governamentais os têm alertado a esperar que mais pessoas fujam nas próximas semanas.

Na quarta-feira, o Vice-Presidente dos EUA Joe Biden disse em seu discurso antes do Conselho de Segurança, que a frequência dos ataques violentos tem alcançado seu nível mais baixo desde que o governo dos Estados Unidos entrou no Iraque em 2003.

Mas ele reconheceu que “os ataques pelos extremistas” permanecem entre desafios enfrentados pelas forças de segurança no Iraque e expressaram preocupação particular pelos ataques dirigidos às pessoas de fé, incluindo cristãos e muçulmanos.

Proteção
A UNHCR disse reconhece os esforços que o governo do Iraque está fazendo para tentar proteger todos os cidadãos, incluindo grupos de minoria vulneráveis tais como os cristãos.

“O Iraque reiterou seu compromisso de aumentar a proteção dos lugares de culto,” disse Fleming.

Apesar do número de vítimas civis ser inferior em relação ao ano passado, grupos minoritários estão cada vez mais suscetíveis a ameaças e ataques, acrescentou ela.
Fleming reiterou a posição da UNHCR de que os requerentes de asilo que vêm das províncias de Bagdá, Diyala, Nineveh e Salah-al-Din, no Iraque, bem como da província de Kirkuk, não devem retornar e devem ser “considerados cuidadosamente” dada a “violência ainda em alto nível” em todo o Iraque.

“A UNHCR considera sério que – incluindo indiscriminação – ameaças à vida, integridade física ou liberdade resultantes da violência ou eventos que seriamente perturbam a ordem pública, são razões válidas para a proteção internacional,” disse Fleming.

Fonte: Missão Portas Abertas

Islamitas atacam igrejas domésticas em Java

Em torno de 200 manifestantes de organizações islâmicas radicais de Java Ocidental invadiram o culto de várias igrejas domésticas em Bandung, distrito de Rancaekek da ilha (no domingo, 12 de dezembro), e, no caso de uma delas, empurraram para a rua com violência os mais de 100 participantes da celebração.

Membros de entidades indonésias de “defesa do islamismo” chegaram acompanhados de unidades da Polícia Civil de Rancaekek, interromperam o culto, expulsaram os membros, e lacraram o casarão que vinha sendo utilizado pela Igreja Protestante Betânia Huria Kristen Batak (HKBP), deixando outras denominações que utilizavam o imóvel para seus cultos sem local para se reunir.

Os manifestantes também invadiram o culto de outras seis igrejas domésticas no mesmo dia, incluindo a Igreja Indonésia Evangélica do Tabernáculo, a Igreja Pentecostal do Tabernáculo e a Igreja de Pentescostes Rancaekek.

Sobre o incidente da Igreja Betânia, quando mais de 100 cristãos foram retirados à força do culto e lançados na rua pela turba de manifestantes, o pastor da igreja, reverendo Badia Hutagalung, declarou que as mulheres e crianças choravam de medo ao serem retirados com violência de seu local de adoração.

Hutagalung disse que a igreja se reunia no casarão porque não tinha conseguido cumprir as severas exigências da lei indonésia para a regulamentação de igrejas cristãs.

O decreto da Junta Ministerial promulgado em 1969 e revisado em 2006, exige que as igrejas para se oficializarem precisam da aprovação de pelo menos 60 pessoas do bairro, de terem pelo menos 90 membros cadastrados, e da aprovação do mandatário da cidade ou vilarejo.

O reverendo Hutagalung afirmou que estas imposições dificultam enormemente o registro de igrejas protestantes na Indonésia.

Iluminação de árvore de Natal pode agravar tensão entre Coreias

Um grupo religioso pretende acender a árvore de Natal na Coreia do Sul que está muito próxima à fronteira com a Coreia do Norte.

Uma árvore de Natal, instalada na Coreia do Sul muito próxima à fronteira com a Coreia do Norte, pode aumentar as tensões entre os países vizinhos se um grupo religioso sul-coreano decidir acender suas luzes na noite desta terça-feira como anunciado.

Pela primeira vez em sete anos, o grupo religioso pretende acender a árvore, instalada sobre uma colina controlada pelo exército da Coreia do Sul, a três quilômetros da fronteira.

"Os soldados mantêm o mais alto grau de alerta em torno da colina", explicou à AFP um porta-voz militar.

Seul e Pyongyang concluíram em 2004 um acordo para acabar com os exercícios de propaganda oficiais perto da divisa entre os dois países, e o Sul aceitou não mais acender a imensa árvore de Natal.

Os norte-coreanos acusavam seus vizinhos de acender estas luzes como uma forma de proselitismo direcionado a suas tropas e sua população de maneira geral.

Seul, no entanto, retomou algumas atividades de propaganda na fronteira depois do torpedeamento de um de seus navios de guerra, em março de 2010.

As tensões entre os dois países, tecnicamente em guerra desde os anos 50, aumentaram consideravelmente depois que a Coreia do Sul acusou Pyongyang pelo ataque, que provocou o naufrágio da embarcação e a morte de 46 tripulantes.

Em novembro, a situação agravou-se ainda mais com o bombardeio da ilha de Yeonpyeong pela Coreia do Norte.

Fonte: AFP

Cidadãos já podem solicitar ou renovar CNH pela internet

Com o eCNHsp, pessoas e entidades usuárias podem iniciar abertura de processos de obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação.

O e-CNHsp é um sistema online criado pelo Detran SP que pode ser acessado tanto por cidadãos que iniciam a abertura de processos de obtenção e/ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), quanto pelas entidades usuárias (Centros de Formação de Condutores - CFC) e as CIRETRANS (Circunscrições Regionais de Trânsito). Ele foi desenvolvido de acordo com premissas previstas em legislação federal e estadual referentes à Carteira Nacional de Habilitação e se tornou mais um sistema que se beneficia da certificação digital, tornando a vida dos usuários mais fácil.

Do ponto de vista tecnológico, o e-CNHsp traz uma série de modificações. Por exemplo, para identificação dos responsáveis pela transmissão de informações ao Banco de Dados do Detran-SP, o sistema foi dotado de características de segurança baseadas no uso de Certificação Digital (e-CPF), reconhecimento biométrico e transmissão de dados online e em tempo real. Sua implantação começou em janeiro de 2010 por municípios da Grande São Paulo e se completa, em todo o Estado de São Paulo, até o final de 2010.

O único certificado digital indicado para o e-CNHsp é o CPF, tipo A3, Padrão ICP-Brasil, como requisito de segurança no acesso (identifica juridicamente o usuário) e para assinar eletronicamente a documentação.

A aquisição do certificado digital pode ser feita por meio da internet pelo site Certificado Digital. A partir da aquisição, deve-se fazer o agendamento, também por meio da internet, do horário e local para a emissão do certificado, que exige a validação presencial do titular.

Fonte: Olhar Digital

Bispos destruíram arquivos sobre abusos sexuais

Os bispos holandeses destruíram informações reveladoras sobre os casos de abuso sexual na igreja católica.

A ação se relaciona de maneira direta com um informe enviado em setembro pelo historiador Eric Thelossen à comissão Deetman, constituída para investigar as denúncias sobre abuso sexual na igreja católica. O historiador de Nijmegen, que até agora não recebeu nenhum comentário por parte da comissão, realizou uma pesquisa no arquivo da diocese durante a década de noventa. O informe se encontra atualmente nas mãos da Rádio Nederland e do jornal holandês NRC Handelsblad.

Arquivos secretosDo informe de Thelossen, entende-se que o então bispo de Den Bosh, Jan Uit, já havia destruído os documentos relacionados com os abusos sexuais nos anos 70. Os documentos faziam parte de um arquivo compilado pelo antecessor de Bluyssens, monsenhor Wilhelmus Marinus Bekkers. Um arquivo similar sobre sacerdotes questionados foi conservado em sigilo durante os anos noventa em Den Bosh. Este arquivo, criado durante o mandato do bispo Jan ter Schure, também foi destruído.

Tanto monsenhor Bluyssen (84) como o então arquivista da diocese, Jan Peijnenburg (75), confirmaram ao NRC Handelsblad a destruição dos antecedentes. Por esta razão a comissão não encontrará nenhuma informação relevante sobre os sacerdotes questionados nos arquivos da igreja católica holandesa, afirma Peijnenburg. “A comissão pode vir quando queira, mas não encontrará nada. No arquivo também não há nada”.

Jogados ao lixoMonsenhor Bluyssen confirma haver jogado no lixo o expediente secreto de seu antecessor. “Tudo já havia passado, os assuntos já estavam encerrados. Não pensei então que voltaria a haver perguntas. Havia muito pouco que poderia ser de interesse, motivo pelo qual me pareceu que também poderia ser jogado fora.”

Bluyssen não quer tratar do assunto com a comissão Deetman. “Não vou me submeter a uma investigação. Até porque sei muito pouco”.

Mais arquivosPara o historiador eclesiástico Peter Nissen, da Universidade Radboud, de Nijmegen, “é chocante que se admita que sistematicamente se destruam antecedentes dessa importância”. Não restam dúvidas a Nissen de que “outros arquivos tiveram a mesma sorte”.

Reações da comissão DeetmanA comissão Deetman “lamenta” que Thelossen não havia recebido nenhuma reação sobre seu informe. Também afirma que respondeu tardiamente ao historiador e que “incluirá o informe em sua investigação”.

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