Bombas contra casas cristãs em Bagdá, mataram duas pessoas e feriram mais de uma dúzia na quinta-feira à noite.- (Foto: AP Images / Khalid Mohammed)Pessoas carregam o caixão do ex-cristão Fawzi Rahim, 76, durante seu funeral na Igreja St. George Chaldean de Bagdá, no Iraque, sexta-feira, 31 de dezembro de 2010.
Enquanto muitos Cristãos iraquianos estavam indecisos em permanecer em sua terra natal ou deixar para escapar do perigo e perseguição, os últimos ataques os convenceu a fugir.
“Nós vamos amar o Iraque para sempre, mas nós temos que sair daqui imediatamente para sobreviver,” disse Noor Isam, 30, ao The New York Times. “Eu perguntaria ao governo, ‘Onde está a segurança prometida aos Cristãos?”
Durante os últimos dois meses, os Cristãos do Iraque viveram com medo e incertidão, enquanto militantes ligados à Al-Qaida efetivamente declararam guerra contra a minoria.
O Estado Islâmico do Iraque, um grupo guarda-chuva para o grupo de Islâmicos Sunitas insurgentes que inclui a Al-Qaida, assumiram responsabilidade pelo ataque de 31 de outubro na Igreja Nossa Senhora da Salvação que deixou pelo menos 58 pessoas mortas, e ameaçou mais ataques. Menos de duas semanas depois, pelo menos 11 bombas explodiram em três vizinhanças cristãs em Bagdá, matando cinco pessoas. O grupo militante também se responsabilizou pela violência de novembro.
O medo tem paralisado muitos dos Cristãos, que têm se recusado a deixar suas casas por causa da chance de serem alvos nas ruas. Mas os últimos ataques são evidências de que há pouco refúgio para Cristãos no Bagdá.
Tendo em vista o massacre da Igreja, pelo menos 1000 famílias cristãs fugiram do Bagdá para o norte do Iraque ou para países próximos ao Jordão, Síria e Turquia. A população cristã diminuiu dramaticamente desde a invasão norte-americana em 2003 quando havia estimadamente 1,4 milhões de Cristãos. Hoje, a população caiu para menos que a metade.
As autoridades iraquianas reconheceram a falha do governo em proteger a minoria decrescente.
O Major Hashim Ahmed, um investigador da polícia, admitiu, “a Falha de nossos comandantes e do governo foi clara, porque eles não tomaram medidas sérias,” como relatado pelo The New York Times.
Grupos de direitos humanos urgiram orações pelos Cristãos Iraquianos. A Portas Abertas EUA chamou a violência de nada menos que “religiocídio,” ou uma dizimação de uma comunidade histórica religiosa.
Cristian Post.
A Bíblia não tem o título de livro mais lido do mundo à toa. Segundo informações oficiais, divulgadas há 2 meses, há quase 4 bilhões de exemplares das Sagradas Escrituras espalhados pelo planeta. A efeito de comparação, o segundo colocado é O Livro Vermelho, de Mao Tsé-tung com 820 milhões de cópias. O terceiro colocado é o livro sagrado do Islã, o Alcorão com 800 milhões. Várias versões da Bíblia têm chegado às livrarias, nos mais diversos formatos e direcionadas a vários públicos. Uma das versões mais inusitadas é a Bíblia do Surfista, na qual o texto original não sofre alterações, mas há análises de trechos feitas por surfistas cristãos. Para quem quer melhorar a situação econômica, há a Bíblia Vitória Financeira, lançada recentemente. Já a Bíblia da Mulher tem visual feminino e comentários feitos por estudiosas em alguns livros. Uma das versões mais adaptadas ao público é a Bíblia das Descobertas, direcionada às crianças. O livro tem ilustrações sobre fatos e personagens bíblicos - uma delas indica "reis bons" e "reis maus" - e testes para as crianças fazerem, como análise de compreensão. Outras versões são o Novo Testamento à prova d’água - para ser lido na praia ou na piscina - e a Bíblia em braile, composta por 38 volumes. Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da Sociedade Bíblica do Brasil, uma das principais editoras do livro no País, em todas as versões, o texto é o mesmo, mas a apresentação de cada uma é focada num público específico. "Surfistas, por exemplo, fazem parte de uma tribo que tem linguagem própria", diz ele. "Crianças não compreendem linguagem formal. Por isso, trabalha-se muito a questão visual e interativa nas Bíblias para elas". Confira, a seguir, algumas versões do livro mais vendido do mundo.
