segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A invasão islâmica no Brasil e América Latina

O ISLÃ NO BRASIL E AMÉRICA LATINA


Este documento foi preparado pelo Ibn Al Malik consultor para várias agências missionárias, e ao colocarmos este material em nosso site, é porque, juntamente com o autor, estamos desejosos que o povo evangélico esteja ciente de que, necessitamos trabalhar mais na CONQUISTA DA PÁTRIA PARA CRISTO.
Estamos reproduzindo o texto exatamente como nos foi encaminhado e autorizado publicar. Não deixe de ler o material.

Geremias Bento

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A invasão islâmica no Brasil e América Latina

Por Ibn Al Malik

Mulheres se convertendo..... islâmicos assumindo poder no governo local.......mesquitas se espalhando no país.......não somente são coisas escritas nos livros da história de tempo passado, mas nos jornais de hoje.

Hoje existem aproximadamente 20 milhões dos árabes e descendentes no América Latina – e 13 milhões deles no Brasil.

A conquista que começou logo depois a “revelação” que Maomé recebeu numa caverna chamada Hira, perto de Meccah, em 610 DC quando ele escreveu as palavras do livro que ele nomeou o Alcorão, ainda está em andamento

Este livro, que pode ser visto como uma construção escrita contra o Cristianismo e a Judaísmo, unificou politicamente e militarmente tribos nômades fracas do tempo, em uma força lutadora, motivada por uma religião monoteísta nova, conduzida por Maomé, o autor e líder, e seus seguidores ainda hoje está promovendo a causa dele – especialmente no Brasil e América Latina.

Sobre a religião
O Alcorão, que usa uma variedade de versos do Velho Testamento e do Novo Testamento da Bíblia que geralmente é torcida um pouco da forma original, foi construído por Maomé. Também, pelas opiniões pessoais de Maomé relativo a mulheres como subordinadas opiniões dele sobre as convicções dos judeus e cristãos, anjos, Alá, e o próprio papel pessoal dele como líder dos árabes. O tema predominante é que se você não acredita em um deus monoteísta nomeado Alá, e em Maomé como o profeta dele, então você é um mentiroso e Deus o castigará. Temas secundários são que os judeus e cristãos estão errados, como a Bíblia. Cristo só é visto como profeta. Os seis pilares ou as crenças centrais de religião podem ser vistas:
Shahada – a declaração – a credo que Deus é único e Maomé é o profeta dele
Salat – orações, 5 vezes por dia: Alvorada (Fajr), Nascimento do Sol (Churuk), Meio-dia (Zuhr), Tarde (>Asr), Crepúsculo (Magrib), Noite (Ichá) – precisa se prostrar, fazer corretamente.
Zakat – doação para os pobres, viúvas ou causas religiosas, no mínimo de 2,5 por cento de renda.
Sawn – jejum durante o mês de Ramadan.
Hajj -- peregrinação a Meca e Medina
Jihad – batalha para Deus, lutando pela causa do Islã.
É importante perceber que a única versão aceitável do Alcorão, supostamente sem erros, está em árabe. Ao contrário da Bíblia, não há nenhum textus receptus existente

Muçulmanos ignoram o fato histórico que debaixo de vários califas, lá existiu várias versões do Alcorão, e alguns califas tiraram centenas de versos


O Alcorão é redundante e incoerente, e busca atrair à cultura existente. Em resumo, o Alcorão é um livro que busca se provar negando a validez do Cristianismo, e encoraja que seus seguidores aceitem seus ensinamentos com autoridade porque um homem reivindicou que ele teve uma revelação exclusivamente de Deus revelada em árabe.

Árabes no Brasil – quanto tempo!

Árabes chegaram no Brasil desde sua exploração. Os pilotos na embarcação Pedro Alves Cabral eram árabes.

Existem seis períodos distintos e maiores de imigração árabe: 1860-1900; 1900-1914; 1918-1938; 1945-1955; 1956-1970; 1971-1984


Brasil recebeu bem os imigrantes árabes e também discriminou contra eles durante períodos diferentes na sua história. Durante o terceiro período de imigração, muitos árabes mudaram seus nomes de Jabarra para Gabeira, Haddad para Ferreira, Ghanem para Carneiro, etc.


O motivo principal para imigração ao Brasil era a instabilidade crônica diante o Oriente Médio. Imigração de Oriente Médio incluiu algerianos, armênios, egípcios, iraquianos, libaneses, marroquinos, palestinos, iranianos, sírios e turcos


Preconceitos eram observados quando os grupos dos árabes chegaram e permanecem até hoje. Quando um brasileiro perguntasse, “Que é um árabe?” a resposta é que, quando ele chegou no Brasil, é um turco; quando ele conseguiu comprar uma loja, é sírio; quando ele se tornou rico, é libanês; e quando ele é intelectual, é considerado um árabe


Hoje árabes são tão importantes que, como um embaixador brasileiro mencionou, que 20 por cento do Senado e Casa são de origem libanesa e que um presidente anterior era um imigrante do Líbano

Um selo emitido pelo Correio em 2003 fala tudo – as palavras do Brasil e Líbano escritos num fundo dum cedro de Líbano.

Espalha das mesquitas
Há uma grande divergência nas opiniões sobre o número exato dos muçulmanos – entre 2 até 6 milhões dos muçulmanos

Aqui podemos ver claramente o número das mesquitas, que está subindo cada ano

BAHIA
Salvador

MATO GROSSO DO SUL
Campo Grande
Corumbá
Dourados

RIO GRANDE DO SUL
Chuí
Livramento
Porto Alegre
Uruguaiana

DISTRITO FEDERAL
Brasília

MINAS GERAIS
Belo Horizonte

SANTA CATARINA
Lages

GOIÁS
Anápolis
Goiânia
Jataí

PARANÁ
Curitiba
Foz do Iguaçu
Guarapuava
Londrina
Maringá
Paranaguá
Ponta Grossa
São José dos Pinhais

SÃO PAULO Barretos
Campinas
Colina
Guarulhos
Jardim Vera
Jardim Maria Helena
Jundiaí
Mogi das Cruzes
Santos
São Bernardo do Campo Riacho Grande
São Paulo
Bairro Santo Amaro
Bairro Jabaquara
Vila Rica
Bairro Brás
São Miguel Paulista
Belém
Santa Cecília
Taubaté
Jardim do Sol

MATO GROSSO
Cuiabá

RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro

PERNAMBUCO
Recife
Boa Vista

Religião de paz e amor?

Enquanto muitos muçulmanos declaram que islã é uma religião da paz, podemos também ver que alguns dos radicais islâmicas colocavam raízes dentro de continente de América Latina. No Venezuela, o presidente tem relacionamentos com os países de Líbia, Síria, Egito, Paquistão e Líbano e possivelmente ofereceu assistência aos grupos radicais dentro de seu país

No ano de 1995, Osama Bin Laden fez uma visita de três dias na mesquita em Foz do Iguaçu

O mesmo ano de 11 de setembro, um deputado libanês de partido de Hezbollah foi recebido pela comunidade árabe e o prefeito de Foz. Ele tentava convencer os lideres de cidade que Hezbollah é somente um partido político e não um grupo terrorista

Pareça que a visita foi bem planejada, como também foi a lançamento de novela O Clone já depois os eventos de 11 de setembro, que mostrou islamismo numa luz romântico e gerou muito interesse e compras das coisas árabes dentro do Brasil


Influência subindo

A conquista dos muçulmanos continua, através dos casamentos entre homens muçulmanos e mulheres latinas que precisam se converter, e até aqueles que são marginalizados de sociedade brasileiro

A conquista das mulheres é enganosa, pois no início de relacionamento, é comum ouvir que os homens declaram que não será necessário para a mulher se convertam. Mas na cerimônia de casamento, o xeique pede que a mulher repete uma frase em árabe – algumas mulheres não percebem que este frase é o credo – que ela se declarou muçulmana. Também, alguns homens dizem que a mulher não precisa usar o véu ou se vestir diferente, mas na primeira gravidez, as sogras sempre pressionam a mulher de ser um bom exemplo para suas crianças, pois elas sejam muçulmanos, igual seu pai. O autor já testemunhou até uma filha do pastor evangélico sendo conquistada até ela negou a fé cristã.
Além da influência dos governantes e donos de mídia dentro do Brasil, há um plano bem organizado forte sistema de treinar os lideres islâmicas na parte dos xeiques. No São Bernardo do Campo, o Centro de Centro de Divulgação do Islã para a América Latina prepara toda a propaganda para o continente. Em São Paulo, pode achar CEDI – O Centro de Estudos e Divulgação do Islã, a Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil e Assembléia Mundial da Juventude Islâmica (WAMY). Alguns missionários islâmicos visitando Bahia recentemente diziam que seu plano é para alcançar todo o Brasil acerca de ano 2012. Construção recente das novas mesquitas é uma evidência que apoio este alvo. Um líder de missões numa igreja evangélica recentemente afirma também que, para pesquisar uma web site de comercio árabe, precisava cadastrar seus dados – e logo chegou pelo correio na sua residência uma cópia bonita de Alcorão – em português e árabe – e um cupom que lhe deu dois anos das aulas de língua árabe grátis – mais um comprovante que a campanha para conquistar Brasil está acrescentando.
A resposta da igreja evangélica
Na verdade, parece que existe uma miopia espiritual com respeito dos árabes e muçulmanos dentro do Brasil. Parece que os evangélicos consigam ver os árabes no Oriente Médio, mas não na cidade de São Bernardo do Campo, Guarulhos, ou até Brás na cidade de São Paulo. Poucas igrejas e agências missionárias existem que estão engajando estes povos com algum nível de seriedade – dedicando tempo, recursos e treinamento para o alcança dos muçulmanos. Estratégias usadas no exterior precisam ser utilizadas -- estratégias missionárias em vez que evangelismo tradicional. Perseguição existe dentro da comunidade islâmica dentro do Brasil (várias pessoas, inclusive o autor, já podem testemunhar). Deus já está chamando muçulmanos no mundo através dos sonhos e visões (existem muitos testemunhos e até um vídeo sobre isto) mais alguém precisa explicar ao eles como aceitar Jesus

Entretanto, é necessário a ser discreto e procurar oportunidades de mostrar verdadeiro amor, amizade e ajuda aos muçulmanos – e ensinar usando as narrativas bíblicas naturalmente para lhes expor à Palavra de Deus verdadeiro e gradativamente entender que Jesus é o Filho de Deus -- o Único Caminho para salvação.

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?
E como crerão naquele de quem não ouviram falar?
E como ouvirão, se não houver quem pregue?
E como pregarão, se não formam enviados

Não tem tempo mais para complacência. Os muçulmanos estão entre nós e estão trabalhando ativamente para ganhar as vidas e as almas para Islã. A igreja evangélica precisa acordar, pregar, evangelizar e plantar igrejas multiplicadoras no poder e força do Espírito Santo aos muçulmanos entre nós.

Mãos a obra!


Sobre o autor

Ibn Al Malik é um consultor para vários agencias missionárias.

Hitti, Philip. History of the Arabs. St. Martins: Novo York, EUA, 1970. Página 112.
Ed. Ibn Warraq. “The Origins of the Koran”. http://www.shiloahbooks.com/download/Origins_Koran.pdf página 1.
Ed. Ibn Warraq. “The Origins of the Koran”. http://www.shiloahbooks.com/download/Origins_Koran.pdf página 4.
Hajjar, Claude Fahd. Imigração Árabe Cem Anos de Reflexão. São Paulo: Ícone Editora Ltda. 1985. p 21.
Hajjar, Claude Fahd. Imigração Árabe Cem Anos de Reflexão. São Paulo: Ícone Editora Ltda. 1985. p 86.
Hajjar, Claude Fahd. Imigração Árabe Cem Anos de Reflexão. São Paulo: Ícone Editora Ltda. 1985. p 107.
Lesser, Jeffery. Negotiating National Identity. Durham and London: Duke University Press. 1999. p 49.
Hajjar, Claude Fahd. Imigração Árabe Cem Anos de Reflexão. São Paulo: Ícone Editora Ltda. 1985. p 38.
Al-Jazeera 2/14/03 citou o Embaixador Brasileiro Marcos Camacho de Vincenze.
Islamismo cresce na periferia de SP http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080413/not_imp155896,0.php ; Autor; IBGE; outros fontes.
http://groups.msn.com/ISLAMBRASIL/suapginadaweb4.msnw ; IBGE; IMB; JMM.
Terror Close to Home in Venezuela, a volatile leader befriends Mideast, Colombia (FARC) and Cuba -- Venezuela, a Counterplot Posted Feb 19, 2003 By Martin Arostigui.
http://veja.abril.com.br/190303/p_058.html
Gazeta de Foz do Iguaçu, dia 29 de maio, página 25, e dia 31de maio, página 32.
O Clone foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo entre 1 de Outubro de 2001 e 15 de Junho de 2002; http://groups.msn.com/dgo7qjeckuaqejqtkvmn8j81o5/links.msnw
Islamismo cresce na periferia de SP http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080413/not_imp155896,0.php
Testemunhos das visões estão bem conhecidos pelos missionários que trabalham com muçulmanos. O vídeo Mais que Sonhos (More Than Dreams) destaca historias verdadeiras sobre estes eventos.
Bíblia Sagrada, Romanos 10: 14-15.

Governos da Arábia Saudita e Irã investem pesado para divulgar o Islamismo na América Latina

Governos da Arábia Saudita e Irã investem pesado para divulgar o Islamismo na América Latina
Um canal estatal de televisão do Irã chamado Hispan TV iniciou em dezembro de 2011 as suas transmissões em língua espanhola para o continente americano e Europa. A sede da emissora fica em Teerã e seu objetivo é popularizar o Islamismo entre os falantes da língua espanhola.
“A rede de TV iraniana abre uma janela para o país persa, berço de uma das civilizações mais antigas do planeta”, diz a nota oficial do governo. A programação inclui noticiários, filmes, séries, documentários, reportagens, entrevistas e programas de análise política, social e econômica. Sempre, claro, mostrando a perspectiva islâmica.
O canal anunciou a exibição em breve de documentários sobre o programa nuclear iraniano, o uso de latinos nas forças militares no Afeganistão, a resistência libanesa, a situação dos curdos na Turquia. Muitos deles têm uma forte orientação anti-americana. “Outros canais de língua espanhola não são independentes e apenas servem aos interesses dos Estados Unidos e de seus aliados”, enfatizou Mohammed Sarafraz, diretor do serviço de radiodifusão iraniano.
O primeiro programa transmitido pelo novo canal foi um filme retratando a vida de Maria e o nascimento de Jesus a partir do ponto de vista islâmico.
“Nosso objetivo é reforçar o conhecimento, elevar a compreensão mútua entre as diferentes culturas e convidar os povos de diversas nações, raças e religiões que se conheçam uns aos outros, sem preconceito”, explica o documento lido durante a inauguração.
O novo canal dará muita importância aos telejornais, cobrindo eventos no Irã, Oriente Médio, Espanha e América Latina, segundo seus dirigentes. Eles afirmam que já contam com uma rede de correspondentes por todo o mundo.
Stephen Johnson, que dirige o Centro das Américas de Estudos Estratégicos e Internacionais, compara os esforços do Irã em usar a mídia para melhorar sua imagem no exterior com o que o governo norte-americano fez com programas de rádio durante décadas.
O Irã tem feitos investimentos crescentes na América Latina, mas nem sempre com sucesso. A exigência de que as funcionárias usem o hijab [lenço] em um hospital financiado pelo Irã na Bolívia, atraiu críticas das autoridades locais. O Ministro das Relações Exteriores do Uruguai condenou as recentes declarações do embaixador iraniano que afirmou que os números dos judeus mortos no Holocausto (na casa dos milhões) eram falsas.
No ano passado, o Irã recebeu a classificação mais baixa fora numa pesquisa de opinião pública do Latinobarómetro. Foram entrevistas de mais de 20.000 pessoas, residentes em 18 países latinos (não incluindo Cuba). Apenas 25% dos entrevistados disseram ver o Irã como “bom” ou “muito bom”, enquanto 72% disseram que viam os Estados Unidos de forma positiva.
Mas a Arábia Saudita também decidiu usar a TV. No primeiro dia de 2012 começou a transmissão do canal Córdoba Televisión, administrada por uma fundação saudita extremista, sediada em Madri.
Agora, portanto, existem dois canais de TV via satélite em espanhol com programação 24 horas por dia divulgando o Islamismo para a Espanha, a América Latina e os latinos dos Estados Unidos.
Os transmissores do Córdoba Televisión estão instalados em dois galpões de um bairro de Madri, numa propriedade que pertence à “Fundação para a divulgação do Islã”, presidida pelo xeque Abdulaziz al Fawzan e conta com o respaldo e o financiamento da família real saudita.
A programação deste canal consistirá em documentais, reportagens e conversas relacionadas a temas religiosos. A maioria de seus jornalistas são espanhóis convertidos ao islamismo. Deste modo, o canal divulgará uma visão wahabista (islã ultra-conservador de origem saudita), uma ideologia que declara seu “ódio positivo” aos cristãos e justificar a marginalização da mulher nos países árabes.
O professor de teologia islâmica da Universidade Imã Mohamed Ibn Saud, é o mentor da Córdoba TV é membro do Comitê de Supervisão da Sharia (lei islâmica) da Arábia Saudita.


VIA GRITOS DE ALERTA / GOSPEL PRIME
Traduzido e adaptado de CNN e Protestante Digital

ALERTA -Pastor iraniano corre risco de ser assassinado em segredo


Pastor iraniano corre risco de ser assassinado em segredo
Pastor iraniano Yousef Nadarkhani está enfrentando uma sentença de morte por se recusar a renunciar a sua fé em Jesus, por isso ele pode passar mais um ano na prisão aguardar o resultado do seu recurso contra a decisão do tribunal.

Enquanto o veredito sobre o caso do pastor Yousef não é definido, autoridades iranianas continuam o pressionando para que se converta ao islamismo e negue sua fé cristã, segundo informações do The Christian Post.

Yousef Nadarkhani foi condenado por apostasia no ano passado e por isso foi condenado à morte por enforcamento pelas autoridades do Irã.

Agora, especialistas acham que esse atraso para a conclusão do caso é usado para tirar toda a atenção que o caso recebeu mundialmente, e mesmo assim as autoridades estão tentando todos os meios possíveis para convertê-lo ao islamismo.

Nadarkhani recebeu uma alternativa vinda das autoridades do país: se ele renunciasse sua fé e abraçasse o cristianismo, todas as acusações seriam retiradas. Mas o jovem pastor se recusou a fazer o que lhe foi proposto.

“Não existem garantias de que ele não será executado na prisão”, advertiu Jason DeMars, fundador do ministério Present Truth. “Pode acontecer a qualquer momento. Este é o caminho que o governo iraniano faz para executar pessoas. Eles não dão aviso prévio e fazem tudo em segredo.”

O caso do pastor Yousef Nadarkhani ganhou atenção internacional, tanto que autoridades de outros países como Hillary Clinton, secretária do Estado americano e outros mais se posicionaram contrários a sentença recebida pelo pastor.

VIA GRITOS DE ALERTA
INF. Portas Abertas

Cristãos da Nigéria temem que onda de ataques abra caminho para guerra civil

Desde o Natal, seis ataques contra cristãos provocaram a morte de mais de 80 pessoas, a maioria reivindicados pela seita islamita Boko Haram.

As autoridades cristãs da Nigéria temem que os ataques islamitas contra igrejas e fiéis, considerados uma "limpeza religiosa" e que deixaram dezenas de mortos nas últimas semanas, desencadeiem uma guerra civil como a dos anos 1960.

Desde o Natal, seis ataques contra cristãos provocaram a morte de mais de 80 pessoas, a maioria reivindicados pela seita islamita Boko Haram, que quer impor a Sharia (lei islâmica) no país, o mais povoado da África com 160 milhões de habitantes.

"Este tipo de ato nos lembra o início da guerra civil que ocorreu na Nigéria", disse neste sábado Ayo Oritsejafor, chefe da Associação Cristã da Nigéria (CAN), que agrupa católicos e protestantes, fazendo alusão à sangrenta guerra de recessão de Biafra que deixou um milhão de mortos entre 1967 e 1970.

Seguindo as medidas de segurança adotadas pelas autoridades há algumas semanas, os fiéis cristãos eram registrados e precisavam passar por um detector de metais antes de entrar nas igrejas neste domingo na capital federal, Abuja.

Em Lagos, a capital econômica do país, que até o momento não sofreu nenhum ataque contra cristãos, as autoridades davam conselhos aos fiéis para manter a prudência.

Em uma reunião de emergência convocada no sábado, as autoridades cristãs chegaram à conclusão de que "o esquema destas mortes nos faz pensar em uma limpeza étnica e religiosa", acrescentou Oritsejafor.
"Temos o direito legítimo de nos defendermos (...) custe o que custar", advertiu.

Desde quarta-feira, os confrontos se multiplicaram em vários Estados do nordeste do país deixando cerca de 30 mortos, depois que um ultimato dos islamitas que exigia a saída dos cristãos do norte da Nigéria, de maioria muçulmana, expirou.

Esta escalada mortífera traz o temor de uma guerra de religiões em um país cuja população é muçulmana e cristã em partes iguais.
No estado de Adamawa (nordeste), as autoridades impuseram no sábado um toque de recolher de 24 horas para enfrentar a violência.

Neste estado ocorreu o ataque mais sangrento dos últimos dias, que deixou 17 mortos - segundo testemunhas - em Mubi, durante uma reunião de cristãos que estavam de luto. A polícia estabeleceu um balanço de 12 falecidos.

Outro ataque perpetrado na sexta-feira à noite por homens armados em uma igreja de Yola, capital de Adamawa, provocou a morte de 10 fiéis, disse uma autoridade cristã.

Em uma igreja da cidade de Gomba, no estado vizinho com o mesmo nome, um ataque deixou seis mortos durante uma missa cristã.

E no sábado à noite três fiéis morreram quando dois homens motorizados dispararam contra um grupo de cristãos que jogava pôquer em um hotel abandonado perto de uma igreja em Biu, no estado de Borno (nordeste), onde foi ativado o estado de emergência no dia 31 de dezembro.

Os últimos ataques "são uma das consequências do fim de nosso ultimato", que pedia aos cristãos que saíssem das regiões onde são minoria, declarou na sexta-feira à imprensa Abul Qaqa, porta-voz de Boko Haram.

Fonte: AFP

Revista faz análise do tipo de influência que políticos evangélicos exercem

A Revista Viés analisou a grande influência que a pequena bancada dos evangélicos exerce em algumas questões em um Estado laico.

A edição de dezembro da Revista Viés fez uma matéria assinada pelo jornalista Felipe Severo analisando a força da bancada evangélica no governo atual. Em pauta, o fato de o Estado ser laico, mas a pequena bancada dos evangélicos exercer grande influência em algumas questões.

Segundo a Frente Parlamentar Evangélica, nas eleições de 2010, a bancada cresceu de 46 deputados (9% do total) para 68 deputados (13,2%). Isso significa um aumento de mais de 50% de uma eleição para a outra. No Senado, dos 81 senadores, apenas 3 se declaram evangélicos: Walter Pinheiro (PT-BA), Magno Malta (PR-ES) e Marcelo Crivella (PR-RJ).

Embora não sejam todos do mesmo partido, se fossem reunidos em um só, seriam a terceira maior do Congresso. Ficariam atrás de PT e PMDB, e empatados com o número de parlamentares do PSDB.

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A maioria dos membros são oriundos da Assembleia de Deus, que durante a campanha mostraram sua força, juntamente com os membros da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), gerando debates acirrados sobre a legalização do aborto.

Segundo a matéria, os “Evangélicos preenchem buracos, suprem onde o governo falha e daí conseguem apoio fácil, a militância LGBT, assim como várias outras dos movimentos sociais, no geral, é submissa a um modelo, grande parte dela está partidarizada e com prioridades nada ligadas à causa que deveria defender”.

A conclusão é que mesmo sendo minoria, os evangélicos mandam. Recentemente, a presidente Dilma assinou a Medida Provisória que faz cadastro nacional de grávidas. Logo, quem abortar terá maior possibilidade de ser punida. Esta era uma das pautas da bancada evangélica.

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O jornalista da Revista Viés não faz elogios à bancada evangélica, pelo contrário. Ele afirma que os parlamentares evangélicos “tem feito o monitoramento de 368 projetos da Câmara e do Senado, a maioria referente a questões de direitos individuais, e agido não de acordo com o programa dos seus partidos, legalmente constituídos e pelos quais foram eleitos, mas sim pelas orientações religiosas a que professam”.

Uma das últimas vitórias da Frente evangélica foi o Projeto de Lei nº 1.763/2007, que prevê o pagamento de um salário mínimo durante 18 anos para mulheres vítimas de estupro, para que mantenham a gravidez e criem seus filhos.

Esse Projeto tem um aspecto bastante polêmico: psicólogos cristãos devem atender as mulheres vítimas de estupro, na tentativa de convencê-las sobre a importância da vida e de manter a gravidez.
Tudo, obviamente, pago pelo Estado. Representantes de várias correntes contrárias a essa opção, e favoráveis ao aborto se manifestaram contra o projeto.

Mas nem tudo é vitória para os deputados dessa bancada. Embora tenham conseguido barrar o chamado “Kit gay”, material do Ministério da Educação que seria distribuído nas escolas defendendo o homossexualismo como opção natural.

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A presidente Dilma mandou suspender o kit, chamando-o de “inadequado”. A luta contra a PL 122, que tanto tem sido pauta de discussões e movimentação por parte dos evangélicos do país, ainda não foi ganha.

Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a união homoafetiva estável. Em outubro, o Supremo Tribunal da Justiça (STJ) aprovou o primeiro casamento homoafetivo, abrindo precedentes para a prática seja adotada em todo o país.

Tudo que a Frente Parlamentar Evangélica conseguiu, pela atuação de seu presidente, o deputado João Campos (PSDB-GO), foi um pedido de inclusão na legislação brasileira de um dispositivo que impeça que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais.

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Fonte: Gospel Prime com informações Eleições Hoje e Revista O Viéis

Miss Brasil Débora Lyra diz que é 'missionária de Deus' e vai testemunhar sobre sua recuperação

A Miss Brasil 2010, Débora Lyra, que sofreu um grave acidente no litoral do Espírito Santo em 27 de dezembro, e culminou na morte de sua sogra e ferimentos graves em seu namorado, já está se recuperando. A própria miss sofreu uma fratura em sua coluna cervical , mas já está fora de perigo e está em casa, praticando fisioterapia para recuperar os movimentos.

 
 
Débora, que não se lembra de nenhum momento do acidente, nem de ter entrado no veículo, disse que está mais confiante, madura, com mais fé em Deus e ao lado da família.
“Gostaria de agradecer a todos que oraram e torceram pela minha melhora, saibam que estou renascida e mais do que nunca sou uma missionária de Deus quando estiver recuperada pretendo ajudar as pessoas com o meu testemunho”, escreveu Débora em uma carta lida no Domingo Espetacular.
A irmã de Débora contou a ela sobre as duas cirurgias que sofreu, a primeira para retirada do baço e a segunda para reparar a fratura na coluna.
"Um médico disse que eu era um milagre de Deus. Poderia ter ficado paraplégica. Ele falou que eu não tinha cicatrizes no rosto e não me importei com as que eu fiquei pelo corpo", contou ao G1.
A miss também recebeu o apoio de seus pais, familiares e amigos. A mãe, Nila Lyra, disse que orou a Deus pedindo a recuperação da filha. A família ficou sabendo pelos médicos que Débora poderia ter ficado tetraplégica.

Recuperação
Débora já planeja, depois que recuperar os movimentos na sua totalidade, voltar à passarelas como modelo e se tornar apresentadora de televisão.
A miss ainda pretende escrever um livro contando sua história com os acontecimentos do acidente e da surpreendente recuperação. “Quero ser um exemplo de superação, de fé e garra. Hoje, até levantar sozinha, considero uma vitória", ressaltou, segundo o G1.
Débora também mostra muita esperança e já tem um prazo para sua recuperação: seis meses. “Agradeço muito ao paramédico que me socorreu. Acredito que se não sobrevivesse ou perdesse os movimentos das pernas e braços eu também compreenderia a vontade de Deus”, comenta.
O acidente, que ocorreu em Guarapari, a 51 quilômetros da capital Vitória (ES), devido à colisão entre o veículo de Débora e um jipe Toyota Bandeirante, também causou o ferimento dos ocupantes do jipe. A sogra, que estava no banco de trás sem o cinto de segurança, morreu na hora.

VIA GRITOS DE ALERTA
INF. Cristian Post

Em tempos de aberrações teológicas, apologistas e líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários

Publicado Originalmente em Cristianismo Hoje
O crente brasileiro sabe: vez por outra, a Igreja Evangélica brasileira é agitada por uma novidade. Pode ser a chegada de um novo movimento teológico, de uma doutrina inusitada ou mesmo de uma prática heterodoxa, daquelas que causam entusiasmo em uns e estranheza em outros. Quem frequentava igrejas nos anos 1980 há de se lembrar do suposto milagre dos dentes de ouro, por exemplo. Na época, milhares de crentes começaram a testemunhar que, durante as orações, obturações douradas apareciam sobrenaturalmente em suas bocas, numa espécie de odontologia divina.
Muito se disse e se fez em nome dessa alegada ação sobrenatural de Deus, que atraiu muita gente aos cultos. Embora contestados por dentistas e nunca satisfatoriamente explicados – segundo especialistas, o amarelecimento natural de obturações ao longo do tempo poderia explicar o fenômeno, e houve quem dissesse que a bênção nada mais era que o efeito de sugestão –, os dentes de ouro marcaram época e ainda aparecem em bocas por aí, numa ou noutra congregação.
Outras manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude espiritual e chegou com força ao Brasil.
A coqueluche também passou, mas ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo era atribuído ao poder do Espírito Santo.
A chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais variadas novidades. Parece que, quanto mais espetacular a manifestação, mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento, como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da Agência de Informações Religiosas (Agir).
Pastor da Igreja Cristã da Trindade, ele é especialista em seitas e aberrações cristãs e observa que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida pelo apelo místico. “Esse tipo de abordagem introduz no cristianismo heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.
“Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no neopentecostalismo.
“Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério indispensável à saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo. Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens.
Autor do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertar à instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos como Mike Murdoch e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais – em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade. “Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”, reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.”
Crise teológica – Numa confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica: “Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à Palavra de Deus”.
Neste caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores, independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo operou foram além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas poder não salva nem transmite amor”, conclui.
“A busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto nível de sincretismo.
Acontece que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de novos fiéis.
Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico, como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades como o Rio de Janeiro.

O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe, mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras manifestações do gênero.
“Alguns desses elementos são resultado de um processo de sectarização religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair Miranda. “Ou seja, quanto mais exótica for a manifestação, mais fácil será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”.
Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas, são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado tópico teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos. Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa marcar bem sua diferença para segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”
“Propósito de Deus” – Mas quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida. Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora, cheio de fé.
Consciente, Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem, mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes, realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um espetáculo.” (Colaborou Virgínia Martin)
Sangue fajuto
A novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos representando diversos aspectos da vida (“Saúde”, “Família”, “Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois. Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com sangue puro, e não cenográfico.


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